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Produção publicitária em TV - resumo av1 - unicarioca

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Produção publicitária em TV
Claquete
Saiba onde está o foco da cena
Lembre-se que uma claquete sem foco não tem muita utilidade e fazer o operador mudar todo o foco da cena apenas para capturar a claquete pode não ser a opção mais viável, então saiba onde está definido o foco da cena e se coloque naquela profundidade. O foco não precisa estar perfeito, mas é importante que o editor consiga ver o que está escrito nela.
Mantenha a claquete no plano antes de começar a gravar
Esta é outra dica que pode facilitar muito o fluxo de trabalho e o motivo é simples: ao manter a claquete em cena (antes de começar a gravar) os primeiros quadros do plano já terão seu conteúdo, dessa forma o editor não precisa passar por vários planos definindo a entrada de cada um.
Caso esqueça a claquete no início, execute-a ao final do plano
Sim, a claquete no início não é algo obrigatório, ela pode ocorrer ao final do plano. Caso siga o padrão mais utilizado, os equipamentos devem continuar rodando após o “corta”, a claquete entra de cabeça para baixo mostrando que se refere  ao último plano gravado e depois é girada para facilitar a leitura, caso a gravação seja menos complexa basta inserir a claquete ao final, não é obrigatório seguir o padrão da indústria.
Itens da claquete e para que servem:
Produção: Onde se escreve o título da peça.
Diretor: Onde se escreve o nome do diretor.
Estúdio:  Onde se escreve o nome da produtora.
Agora vem o ponto mais funcional desse equipamento
Câmera ou rolo: No caso da produção, é onde se indica o número da fita ou cartão que se está sendo utilizada na câmera. Se houver uma ou mais câmeras, coloque o nº dela.
Cena: é onde se indica, de acordo com o roteiro, o número da cena a ser gravada.
Plano: é onde se indica, de acordo com o roteiro, o número do plano a ser gravada.
Tomada: Este é o pulo do gato da claquete.
Até então todas as indicações descritas na claquete são de informações daquilo o que se vai gravar. Mas o espaço “tomada” da claquete é para indicar os planos das cenas que interessaram ao diretor.
Planos 
O Equilíbrio entre o sujeito principal e a área de fundo é uma das escolhas mais importantes que o diretor e o operador de câmera têm de executar. Ele determina exatamente o tamanho no qual o sujeito principal vai ser visto e quanto de informação a sua volta será mostrada. 
O Grande Plano Geral é uma tomada geográfica que mostra a locação inteira ou a locação em seu ambiente.Trata-se de uma visão geral que estabelece onde você está; ela é freqüentemente conhecida como Vista Geral ou Tomada de Referência. Neste tipo de plano o sujeito permanece dominado pela área de fundo, tendo características particulares quase que indefinidas. É bastante utilizado em cinema onde a magnitude dos cenários impressiona o público. 
Plano Geral abrange uma ação específica do local onde se passa o filme. É normalmente utilizado após o grande plano geral, por mostrar os elementos que irão compor a cena, valorizando mais a figura do sujeito e algumas características peculiares do cenário.
 O Plano Americano “Corta” o sujeito na altura do joelho. Tem esse nome pela grande popularidade entre os diretores de Hollywood na dec. De 30 e 40. Este tipo de enquadramento valoriza diálogos de atores em perfil, quando não se pretende chamar a atenção, em relação ao enquadramento, para nenhum deles. Muito utilizado também em telejornalismo, na aplicação de cenários virtuais. 
Plano Médio é basicamente o enquadramento de um corpo humano da cintura para cima. Desta forma o sujeito divide com a paisagem de fundo a importância na dimensão do vídeo. Para diálogos um plano bastante útil é o Plano Próximo, que enquadra o sujeito do tórax para cima. 
No Close up os elementos característicos do sujeito são mais valorizados em relação ao fundo. Neste tipo de enquadramento os ombros e a cabeça do sujeito chamam bastante a atenção evidenciando expressões. 
O Super Close enquadra somente o rosto do sujeito revelando características do personagem com mais intensidade dramática. Para finalizar a série de enquadramentos fechados existe também o Plano de Detalhe que enquadra somente os detalhes que vão valorizar a seqüência normal do filme, como por exemplo os olhos, um anel no dedo, uma cicatriz, a fumaça de um cigarro, etc. A dimensão diminuta da tela média é uma boa razão para filmar close-ups: se a tomada for muito aberta, as pessoas perdem o detalhe. Em seqüências captadas em close up você deve ficar atento à margem de segurança, pois como são poucos elementos que são evidenciados na tela é importante mantê-los na área útil do vídeo. O uso do tripé também é uma boa solução para evitar trepidações na imagem, uma vez que a lente em close-up está em níveis altos de zoom e consequentemente mais sensível a pequenas movimentações. Televisão é a arte de erguer a sombrancelha, por isso, trabalhe ritmos no vídeo. Planos médios, close-ups no detalhe, voltando para o médio. Filmar seqüências longas em grandes close-ups pode causar desconforto tanto quanto alguém gritando na sua cara, portanto é importante sempre ficar atento e observar se o conteúdo áudio visual exibido na tela está recebendo o seu devido valor. 
Ângulos 
Um dos grandes problemas que o diretor enfrenta em filmes publicitários e passar a sensação da realidade sem ter necessariamente alguns elementos que compõem essa realidade. Por exemplo um carro em alta velocidade, registrado por um determinado tipo de câmera pode apenas parecer um “borrão” na tela de tv. Para isso existem recursos que o diretor lança mão para simular a realidade. Um destes recursos é o posicionamento da câmera em relação ao sujeito. A profundidade pode ser registrada de diversas maneiras e causar sensações diferentes. Para ter essa noção de profundidade no vídeo o ideal é fazer a captação registrando vários planos em um único take desse mesmo objeto para dar a dimensão ideal de profundidade, como mostra a figura abaixo.
 Você pode utilizar a câmera inclinada para sugerir a sensação de movimento constante, pois este tipo de ângulo causa uma certa desorientação e emoção, mas deve ser utilizado em pequenas doses para produzir o efeito.
 O ângulo alto enquadra o elemento visto de cima, reduzindo a sua altura. É usado exatamente para diminuir a força e enfatizar a inferioridade, tornando-o mais frágil e vulnerável. Serve também para revelar, à grande distância, a topografia de uma paisagem ou mostrar uma ação que se desenvolve em um plano inferior em relação a um determinado ponto de vista. 
O ângulo baixo aumenta a estatura do indivíduo colocando em posição de superioridade e dominância. Utiliza-se muito este tipo de ângulo para valorização de objetos e produtos em um comercial publicitário. 
O ângulo plano ou linear é muito utilizado quando se quer proporcionar um contato direto com o telespectador. Em materiais informativos, onde o foco é na transmissão pura de uma mensagem este é o enquadramento mais indicado para se fazer.

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