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APOSTILA QUÍMICA TECNOLÓGICA GERAL UFSCAR

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Prévia do material em texto

Apostila para Aulas Práticas 
 
Química 
Tecnológica Geral 
 
 
 
1º. Semestre/2019 
 
ATENÇÃO: Esta apostila não deve ser encadernada ou grampeada 
Faça uma cópia frente e verso e mantenha sua apostila em um saco plástico 
2 
 
 
Olá aluno da Disciplina de Química Tecnológica Geral 
 
Esta apostila foi criada com o objetivo de ajudá-lo com os experimentos propostos 
na disciplina de Química Tecnológica Geral. Não apenas contendo o procedimento 
experimental, mas também os objetivos de ensino de cada um deles e, além disso, uma 
folha para o pré-laboratório e o relatório de cada uma das praticas. 
 
Portanto, é obrigatório que você faça uma leitura do procedimento, e também que 
elabore um fluxograma de blocos do procedimento experimental, antes de vir para o 
laboratório (este fluxograma deve ser um resumo das etapas a serem realizadas no 
experimento, e não uma cópia do procedimento experimental). Este fluxograma será 
avaliado pelo professor e/ou monitor antes de você começar o experimento. 
 
Antes da realização do experimento teremos uma discussão sobre o mesmo para 
apresentar as técnicas corretas de utilização de vidrarias e equipamentos, e os cuidados 
com reagentes e soluções. 
 
No verso da página do fluxograma, contém a página do relatório onde você deverá 
fazer o seu relatório pós-experimento. 
O que contém este relatório? 
 
• Resultados 
Deve conter resultados de medidas, dos ensaios ou de testes obtidos com as técnicas 
experimentais descritas no procedimento experimental. Estes resultados devem ser 
apresentados com o auxilio de tabelas e gráficos, com as unidades e escalas claras e 
definidas e sempre levando em consideração os algarismos significativos. 
• Discussões 
Nesta seção faz se uma analise e/ou discussão objetiva e sucinta dos resultados 
experimentais, interpretando-se os dados observados, além de poder se discutir sobre 
possíveis erros experimentais ou mudança no procedimento experimental. Apesar de em 
alguns procedimentos haver questões a serem respondidas na discussão, é de sua 
responsabilidade uma analise critica do seu experimento. Não confundir discussão com 
descrição do experimento. 
• Conclusões: 
Deve ser feita uma análise crítica e sucinta comparando os resultados obtidos com: 
dados obtidos da literatura, tabelas, teoria e, apontar as dificuldades e limitações mais 
importantes do procedimento experimental, juntamente com sugestões para superá- las. 
• Referências Bibliográficas: 
É a seção final do trabalho, onde se apresenta a relação bibliográfica consultada no 
desenvolvimento do trabalho. Lembre-se que essa referencia deve seguir a norma 
ABNT. Um guia rápido sobre como fazer referencias bibliográficas se encontra no site 
da BCo. 
Apesar da página de relatório conter algumas tabelas para apresentação dos dados 
e linhas para discussões e conclusões, você pode anexar a ela uma folha para elaborar 
melhor a apresentação do seu relatório final. 
Além do procedimento experimental e da folha de relatório, também foi incluído 
nesta apostila algumas normas básicas de segurança para as aulas de laboratório, como 
também uma apresentação das principais vidrarias e equipamentos utilizados em um 
laboratório de química. 
3 
 
 
 
 
 
Experimento Índice Página 
 
Regras de segurança específicas para as 
aulas de laboratório da graduação 
 
Algumas vidrarias e equipamentos utilizados 
num laboratório de química 
 
4 
 
 
5 
 
1 
 
Introdução a procedimentos em laboratório 
– Vidrarias e preparo de soluções 
 
8 
 
 
2 
 
Reações químicas: Cálculo estequiométrico e 
balanço de massa - Determinação o teor de 
ácido em produtos comerciais (vinagre e 
líquido de bateria) 
 
 
13 
 
3 
 
Química inorgânica 
– Síntese de um sal simples 
 
17 
 
4 
 
Química orgânica 
– Síntese de um analgésico 
 
21 
 
5 
 
Corrosão e proteção 
– Corrosão do aço carbono, aspectos 
quantitativos e decapagem de aço zincado 
 
25 
 
6 
 
Eletrodeposição 
- Eletrodeposição de cobre e zinco sobre 
metal 
 
29 
 
7 
 
Combustíveis 
- Destilação e obtenção de etanol 
 
33 
 
8 
 
Lubrificantes 
- Síntese do biodiesel 
 
37 
4 
 
 
 
 
Regras específicas de segurança para as aulas de laboratório da 
graduação 
 
1. É obrigatória a leitura do roteiro ou procedimento, bem como a preparação de um 
fluxograma do experimento antes de vir para o laboratório. Caso o aluno não o 
apresente ou o fluxograma apresentado não contenha os principais passos 
para a execução do experimento, não será permitido que o aluno continue 
no laboratório. 
2. É obrigatório o uso de avental ou jaleco, confeccionado em algodão, 
preferencialmente com mangas compridas. A gola deve ser curta. Deve possuir 
bolsos, que não devem ser usados para documentos ou objetos que não tenham 
uso nas atividades de laboratório. 
3. É obrigatório o uso de calça comprida nos trabalhos realizados nos laboratórios, 
não é permitido fazer as aulas de bermuda ou saia. 
4. E obrigatório o uso de calçados fechados no laboratório. É proibido o uso de 
sandálias ou qualquer outro calçado aberto nos laboratórios. 
5. É obrigatório o uso de óculos de segurança durante o desenvolvimento de 
quaisquer atividades que apresentem riscos nos laboratórios. O uso dos óculos de 
segurança deve ser feito inclusive por pessoas que já usam óculos de grau; nesse 
caso procurar outro tipo de proteção que possa ser utilizada em conjunto com os 
óculos de grau. 
6. É obrigatória a manutenção de áreas de trabalho, passagens e dispositivos de 
segurança livres e desimpedidos. Ao término da aula, ou quando não estiverem 
em uso, as banquetas presentes nos laboratórios devem estar junto às bancadas. 
7. É obrigatório o conhecimento da localização dos extintores de incêndio, chuveiros 
de emergência, lava-olhos e saídas de emergência dos laboratórios. 
8. É obrigatória a rotulagem de recipientes contendo produtos químicos. 
9. É obrigatória a comunicação de situações anormais ao professor e ao técnico do 
laboratório, ta i s com o: mau funcionamento de equipamentos, vazamento 
de produtos, falha de iluminação, ventilação ou qualquer condição insegura. 
10. É obrigatório o uso de peras de borracha ou pipetadores na aspiração de 
quaisquer líquidos nos laboratórios e salas de preparação. 
11. É obrigatório o manuseio de produtos químicos voláteis, tóxicos e/ou corrosivos 
na capela com exaustão ligada, e o uso de luvas quando necessário. 
12. É proibido fumar nos laboratórios e salas de preparação. 
13. É proibida a ingestão de qualquer alimento ou bebida nos laboratórios. 
14. É proibido acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material que não 
estiver em uso deve ser guardado limpo, em local apropriado, inclusive o celular, 
é proibido uso do mesmo durante a aula no laboratório. 
15. Cabelos longos devem ser presos. 
16. Não se esqueça de lavar bem as mãos antes de deixar o laboratório. 
17. Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios. 
18. Nunca jogue reagente ou resíduo de reações nas canaletas e/ou 
na pia, localize os frascos apropriados para descarte. 
19. Antes de manipular qualquer reagente deve-se ter conhecimento de suas 
características com relação à toxidade, inflamabilidade e explosividade. 
5 
 
Algumas vidrarias e equipamentos utilizados num laboratório de 
química 
Balão de fundo chato e redondo, 
Geralmente utilizado nos sistemas de destilação. 
 
 
 
 
Balão volumétrico. 
Geralmente empregado na preparação de soluções 
com volume e concentrações especificas. 
 
 
 
 
Bastão de vidro. Utilizado para homogeneizar soluções 
e também ajudar na transferênciade líquidos. 
 
 
Béquer. Utilizado para preparação de soluções quando não se quer uma 
concentração especifica e para aquecimento de líquidos. 
 
Bureta. Equipamento utilizado nas titulações para determinação de 
concentração de soluções desconhecidas, composto de um tubo 
graduado com torneira na parte de inferior. 
 
 
 
 
Coluna de Vigreaux. Coluna utilizada para 
destilação fracionada. 
 
 
 
 
 
 
Condensadores. Equipamentos utilizados nas destilações 
para condensar o vapor gerado no aquecimento, na 
sequencia: condensador reto, de bola, e de espiral 
(serpentina). 
 
 
 
Erlenmeyer. Geralmente utilizado para o procedimento de titulação e 
para aquecimento de soluções que podem espirrar. 
6 
 
Funil analítico. Geralmente utilizado na filtração sob gravidade, quando o líquido 
a ser filtrado é de fácil filtração. Também é utilizado para facilitar a transferência 
de líquidos. 
 
 
Funil de Büchner. Funil de cerâmica, geralmente utilizado em conexão com o 
Kitassato para a filtração a vácuo. 
 
 
Funil de separação. Utilizado quando os líquidos a se separar são 
imiscíveis, formando duas fases. 
 
 
 
 
 
Kitassato, utilizado nas filtrações a vácuo em 
conexão com o funil de Büchner. 
 
 
 
 
Pipetas. Utilizadas para coleta de líquidos com precisão 
Pipeta graduada: quando o volume é variável. 
Pipeta volumétrica: quando o volume precisa ser exato, sem variação. 
 
 
 
 
 
 
Proveta. Utilizado para coleta e medida de volume de 
líquidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubo de ensaio. Utilizado para fazer reações em pequena escala. 
 
Vidro de relógio. Utilizado para ajuda no transporte, 
pesagem e na secagem de materiais 
7 
 
 
 
 
 
Balança analítica. Utilizada para pesagem de amostras. 
 
 
Bico de Bunsen. Juntamente com um tripé e tela de amianto, são 
utilizados para aquecimento de soluções. 
 
 
 
 
 
 Espátula. Utilizada para coletar amostras sólidas. 
Pinça. Utilizada para manipular amostras onde não se pode ter o contato 
com a mão do manipulador. 
 
 
Suporte universal. Utilizado para prender garras para auxiliar na fixação de 
vários sistemas como: titulação, separação, destilação, filtração, entre 
outros. 
8 
 
Experiência 01 
Introdução a procedimentos em laboratório: 
vidrarias, reagentes e preparo de soluções 
Objetivos a serem atingidos: 
 
Objetivo da experiência: Preparação de soluções diluída de ácidos, base e sais a partir de 
soluções estoque e de solutos sólidos. 
 
Objetivo de ensino: Efetuar cálculos visando determinar a massa necessária de um 
determinado soluto para preparar uma solução diluída desta. Utilizar balões volumétricos 
para preparar solução diluída. Noções sobre manuseio de reagentes químicos. 
 
Material e reagentes: 
 
Espátula Balança analítica 
Béquer 25, 50 e 250 mL Hidróxido de sódio 
Frasco lavador (Pisseta) Ácido clorídrico 
Bastão de vidro Ácido sulfúrico 
Funil analítico Cloreto de sódio 
Balão volumétrico 25, 50 e 250 mL 
 
Procedimento Experimental: 
 
1ª. Parte: Preparação da solução NaOH: 
 
• Com o auxílio de uma espátula, pese entre 1,000 g e 1,100 g de NaOH 
diretamente dentro de um Béquer de 25 mL. Obs.: esta pesagem deve ser rápida, 
pois o NaOH não é estável em contato com o ar atmosférico. 
• A seguir, dissolva o NaOH com aproximadamente 10 mL de água destilada, com 
o auxílio do bastão de vidro. 
• Transfira essa solução para o balão volumétrico de 250,00 mL com o auxílio do funil 
analítico. Obs.: Enxague o béquer com água destilada e transfira essa água para a 
solução no balão volumétrico. 
• Com o auxílio do frasco lavador, complete o volume até que a parte inferior do 
menisco esteja tangenciando a marca do volume nominal no pescoço do balão 
volumétrico. Obs.: Tome cuidado ao completar este volume, para que esse não 
passe da marca do balão volumétrico. 
• Tampe o balão e agite a solução para homogeneizá-la. 
• Transfira a solução para um frasco devidamente etiquetado e coloque-a em local 
determinado pelo técnico do laboratório. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e os coloque na bancada para 
escorrer. 
 
2ª. Parte: Preparação da solução NaCl: 
 
• Com o auxílio de uma espátula, pese entre 4,000 g e 5,000 g de NaCl 
diretamente dentro de um béquer de 50 mL. 
9 
 
• A seguir, dissolva o NaCl com aproximadamente 20 mL de água destilada, com o 
auxílio do bastão de vidro. 
• Transfira essa solução para o balão volumétrico de 50,00 mL com o auxílio do funil 
analítico. Obs.: Enxague o Béquer com água destilada e transfira essa água para a 
solução no balão volumétrico. 
• Com o auxílio do frasco lavador, complete o volume até que a parte inferior do 
menisco esteja tangenciando a marca do volume nominal no pescoço do balão 
volumétrico. 
Obs.: Tome cuidado ao completar este volume, para que esse não passe da marca 
do balão volumétrico. 
• Tampe o balão e agite a solução para homogeneizá-la. 
• Transfira esta solução para um frasco devidamente etiquetado e coloque-a em local 
determinado pelo técnico do laboratório. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e os coloque na bancada para 
escorrer. 
 
3ª. Parte: Preparação da solução de HCl: 
 
• Coloque aproximadamente 10mL de água destilada em um Béquer de 50 mL. 
• Com o auxílio de uma pipeta volumétrica de 10,00 mL colete o HCl e transfira para 
o Béquer com água destilada. Obs.: Essa adição deve ser feita lentamente e sob 
agitação com o auxílio do bastão de vidro. 
• Transfira essa solução para o balão volumétrico de 50 mL com o auxílio do funil 
analítico. Obs.: Enxague o Béquer com água destilada e transfira essa água para a 
solução no balão volumétrico. 
• Com o auxílio do frasco lavador, complete o volume até que a parte inferior do 
menisco esteja tangenciando a marca do volume nominal no pescoço do balão 
volumétrico. Obs.: Tome cuidado ao completar este volume, para que o volume 
não passe da marca do balão volumétrico. 
• Tampe o balão e agite a solução para homogeneizá-la. 
• Transfira esta solução para um frasco devidamente etiquetado e coloque-a 
em local determinado pelo técnico do laboratório. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e os coloque na bancada para 
escorrer. 
 
4ª. Parte: Preparação da solução de H2SO4 (1): 
 
• Coloque aproximadamente 10 mL de água destilada em um Béquer de 50 mL. 
• Com o auxílio de uma pipeta volumétrica de 5,00 mL colete o H2SO4 e transfira para 
o béquer com água destilada. Obs.: Essa adição deve ser feita lentamente e sob 
agitação com o auxílio do bastão de vidro. 
• Transfira essa solução para o balão volumétrico de 25,00 mL com o auxílio do funil 
analítico. Obs.: Enxague o Béquer com água destilada e transfira essa água para a 
solução no balão volumétrico. 
10 
 
 
• Com o auxílio do frasco lavador, complete o volume até que a parte inferior do menisco 
esteja tangenciando a marca do volume nominal no pescoço do balão volumétrico. 
Obs.: Tome cuidado ao completar este volume, para que o volume não passe da 
marca do balão volumétrico. 
• Tampe o balão e agite a solução para homogeneizá-la. 
• Com o auxilio de uma pipeta volumétrica colete e reserve 15,0mL dessa solução e transfira 
para um bequer limpo. 
• Transfira o restante desta solução para um frasco devidamente etiquetado e 
coloque-a em local determinado pelo técnico do laboratório. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e os coloque na bancada para 
escorrer. 
 
5ª. Parte: Preparação da solução de H2SO4 (2): 
 
• Coloque aproximadamente 10mL de água destilada em um Béquer de 50mL. 
• Transfira para esse béquer a solução reservada na etapa anterior, lentamentee com 
agitação com o bastão de vidro. 
• Transfira essa solução para o balão volumétrico de 50,00mL com o auxílio do funil 
analítico. 
Obs.: Enxague o Béquer com água destilada e transfira essa água para a solução no 
balão volumétrico. 
• Com o auxílio do frasco lavador, complete o volume até que a parte inferior do 
menisco esteja tangenciando a marca do volume nominal no pescoço do balão 
volumétrico. 
Obs.: Tome cuidado ao completar este volume, para que o volume não passe da marca 
do balão volumétrico. 
• Tampe o balão e agite a solução para homogeneizá-la. 
• Transfira esta solução para um frasco devidamente etiquetado e coloque-a 
em local determinado pelo técnico do laboratório. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e os coloque na bancada para 
escorrer. 
 
Referência Bibliográfica: 
 
SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R.C., MACHADO, P.F.L. Introdução à Química 
Experimental. São Carlos: EdUFSCar. 2014. p. 109-121. 
11 
 
 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET 
Departamento de Química – DQ 
Prof(a).: Data: / / 
 
Aluno: R.A.: 
Aluno: R.A.: 
 
Fluxograma do Procedimento Experimental: 
Experiência 01: Introdução a procedimentos em laboratório – Vidrarias, reagentes e 
preparo de soluções 
 
Visto do Professor 
e/ou monitor: 
12 
 
Resultados: 
 
 
 
 
 
Discussões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusões: 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
Concentração da solução de NaOH 
em mol/L: 
Concentração da solução final de HCl 
em mol/L: 
 
Concentração da solução final H2SO4 (1) 
mol/L: 
Concentração da solução final H2SO4 (2) 
mol/L: 
Concentração da solução estoque de 
H2SO4 mol/L 
Dados: 
Densidade: 1,84 g/mL 
Título: 98% 
M.M.: 98 g/mol 
Concentração da solução de NaCl 
em mol/L: 
13 
 
Experiência 02 
Reações químicas: Cálculo estequiométrico e balanço de massa. 
Determinação do teor de ácido em produtos comerciais (vinagre 
e líquido de bateria) 
 
Objetivos a serem atingidos: 
 
Objetivos da experiência: Determinar a concentração percentual em massa de 
algumas substâncias em produtos comerciais. 
 
Objetivos de ensino: Tomar volumes pré-determinados de líquidos usando pipeta 
volumétrica. Medir volumes usando uma bureta. Efetuar cálculos visando determinar a 
porcentagem em massa de um produto. Utilizar indicador ácido-base. 
 
Material e reagentes: 
 
Béquer 25mL e 100 mL Pipeta volumétrica 1 mL, 2 mL e 10mL 
Frasco lavador (Pisseta) Balão volumétrico 50mL 
Erlenmeyer 125 mL Fenolftaleína 0,1% 
Bureta 25 mL Suporte universal 
Bastão de vidro Garra para bureta 
 
Procedimento Experimental: 
 
1ª Parte: Titulação do vinagre: 
 
• Com o auxílio de uma pipeta volumétrica colete 2,00mL de vinagre comercial, e 
transfira para um Erlenmeyer. Adicione água destilada a essa solução 
(aproximadamente 20 mL), e goteje 2-3 gotas de indicador ácido-base fenolftaleína. 
Reserve esta solução. 
Obs.: Repita esses passos para os 3 Erlenmeyers disponíveis na sua bancada. 
 
Prepare a bureta com a solução de base (NaOH) padronizada disponível em sua 
bancada do seguinte modo: 
• Certifique que a torneira da bureta esteja fechada. Com o auxilio de um Béquer e de 
um funil transfira para a bureta aproximadamente 5-10 mL de solução de NaOH. 
Ambiente a bureta de modo que se molhe toda a parede interna da mesma, para isso 
incline e gire a bureta de modo que deixe a solução escorrer por todo o vidro. 
Descarte essa solução em frasco de resíduo apropriado. 
• Prenda a bureta ao suporte universal com o auxilio de uma garra, certifique-se de que 
ela esteja com a torneira fechada. Com o auxílio de um funil encha a bureta com a 
solução de NaOH padronizada. 
• Depois abra totalmente a torneira da bureta (recolhendo a solução em um Béquer) e 
deixe escorrer a solução de modo que a ponta da bureta encha-se de solução e não 
tenha nenhuma bolha de ar. 
 
• Encha novamente a bureta e acerte o menisco da solução, de modo que ele esteja 
tangenciando a marca de 0 (zero). 
14 
 
 
• Comece a titulação: 
• Agitando a solução reservada no Erlenmeyer, com movimento circular constante, 
goteje sobre ela ao mesmo tempo, lentamente, a solução de base contida na bureta. 
• Goteje até que a solução mude de cor (aparecimento do primeiro tom de rosa claro 
persistente em toda a solução). Cesse a adição da solução imediatamente e anote o 
valor do volume na escala da bureta. 
• Repita a titulação para as amostras nos outros Erlenmeyer. 
• Após a realização das titulações e feitas as devidas anotações descarte as soluções 
dos Erlenmeyers nos frascos de resíduos apropriados. 
Obs.: Não é necessário descartar a solução contida na bureta nesse momento, pois ela 
será usada na próxima titulação. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e coloque-os na bancada para 
escorrer. 
 
 
2ª Parte: Titulação do ácido de uma bateria Pb/H2SO4 
(adaptada do experimento 12 do livro texto) 
 
• Com o auxílio de uma micropipeta aferida, colete 1,00 mL do líquido de bateria, e 
transfira a amostra do ácido da bateria para um Béquer que já contenha 
aproximadamente 15 a 20 mL de água destilada. Misture com um bastão de vidro. 
Transfira a solução do Béquer para um balão volumétrico de 50,00 mL e complete o 
volume do balão com água destilada (note que, desta forma, a amostra do ácido da 
bateria foi DILUÍDA 50 vezes). 
• Transfira para um Erlenmeyer 10,00 mL da solução de ácido diluída com o auxilio 
de uma pipeta volumétrica, adicione água destilada a essa solução 
(aproximadamente 20mL) e coloque 2-3 gotas de indicador ácido-base fenolftaleína. 
• Encha novamente a bureta conforme procedimento dado na 1ª parte, com a 
solução padronizada de NaOH. 
• Comece a titulação e pare a adição do titulante ao primeiro sinal de mudança de 
cor do indicador (ROSA BEM CLARO!). Anote o volume gasto de NaOH. 
• A titulação deve ser repetida mais duas vezes com 10mL da solução de ácido 
diluída. 
• Após a realização das titulações e feitas as devidas anotações descarte as 
soluções dos Erlenmeyers nos frascos de resíduos apropriados. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e coloque-os na bancada para 
escorrer. 
 
 
Referência Bibliográfica: 
 
SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R.C. MACHADO, P.F.L. Introdução à Química 
Experimental. São Carlos: EdUFSCar. 2014. p. 145-154. 
15 
 
 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET 
Departamento de Química – DQ 
Prof(a).: Data: / / 
 
Aluno: R.A.: 
Aluno (parceiro): R.A.: 
 
Fluxograma do Procedimento Experimental: 
Experiência 02: Reações Químicas: Cálculo estequiométrico e balanço de massa 
Determinação do teor de ácido em produtos comerciais (vinagre e ácido de bateria) 
 
Visto do Professor 
e/ou monitor: 
16 
 
Resultados: 
Cálculo concentração de ácido no vinagre: 
Reação química balanceada: 
1ª. Titulação: 
Vol. gasto NaOH mL 
2ª. Titulação: 
Vol. gasto NaOH mL 
3ª. Titulação: 
Vol. gasto NaOH mL 
 
Cálculo concentração de ácido na solução de ácido da bateria: 
Reação química balanceada: 
1ª. Titulação: 
Vol. gasto NaOH mL 
2ª. Titulação: 
Vol. gasto NaOH mL 
3ª. Titulação: 
Vol. gasto NaOH mL 
 
Discussões: 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusões: 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
17 
 
Experiência 03 
Química Inorgânica 
– Síntese de um sal simples 
 
Objetivos a serem atingidos: 
 
Objetivo da experiência: Sintetizar e caracterizar um sal simples, no experimento proposto 
o sulfato de cobre pentaidratado(CuSO4·5H2O). 
 
Objetivo de ensino: Efetuar filtração a vácuo de uma mistura sólido-líquido. Calcular 
reagente limitante. Determinar o rendimento da reação. Realizar reações químicas para 
demonstrar a presença dos íons que compõem o sal simples. Expressar reações químicas 
na forma de equações químicas balanceadas. 
 
Matérias e reagentes: 
 
Erlenmeyer de 50 mL Espátula 
Proveta 10mL Bico de Bunsen 
Cuba de gelo Tripé 
Kitassato Tela de amianto 
Funil de Büchner Vidro de relógio 
Tubo de ensaio 
 
Procedimento Experimental: 
 
• Com o auxilio de uma espátula, pese entre 1,000 g e 1,100 g de óxido de cobre 
(CuO) diretamente no erlenmeyer. 
• A este erlenmeyer adicione 10,0 mL de uma solução de ácido sulfúrico (H2SO4) 
4,5 mol/L. Obs.: esta adição deve ser lenta e com agitação constante com o bastão de 
vidro. 
• Em seguida, aqueça lentamente a mistura resultante, com o bico de Bunsen, até a 
completa dissolução do óxido de cobre, e também diminua o volume pela metade. 
Obs.: Este aquecimento deve ser feito até que a solução adquira uma coloração azul 
límpida, mas a solução não deve entrar em ebulição. 
• Retire a solução do aquecimento e mantenha o erlenmeyer em absoluto repouso até 
que a solução volte a temperatura ambiente, e comece a aparecer os primeiros 
cristais. 
• Coloque então o erlenmeyer em um banho de gelo, sem agitar a solução, para 
que a cristalização termine de ocorrer. 
• Pese previamente um papel de filtro sobre o vidro relógio, para a filtração a vácuo. 
• Filtre a vácuo a mistura, lave os cristais com um pouco de etanol gelado. 
• Pese os cristais juntamente com o papel de filtro e o vidro relógio, deixe secar sobre 
a bancada em temperatura ambiente por mais 5 minutos e repese-os. Seque em 
estufa à 45 oC. Obs: Repita a pesagem/secagem até obter uma massa constante. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e coloque na bancada para escorrer. 
18 
 
 
Referência Bibliográfica: 
 
SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R.C., MACHADO, P.F.L. Introdução à Química 
Experimental. São Carlos: EdUFSCar. 2014. p. 215-221. 
19 
 
 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET 
Departamento de Química – DQ 
Prof(a).: Data: / / 
 
Aluno: R.A.: 
Aluno (parceiro): R.A.: 
 
Fluxograma do Procedimento Experimental: 
Experiência 03: Química Inorgânica – Síntese de um sal simples 
 
Visto do Professor 
e/ou monitor: 
20 
 
Resultados: 
Reação química balanceada: 
Reagente limitante: 
Massa teórica esperada: 
Massa conseguida no experimento (rendimento): 
 
Discussões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusões: 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
21 
 
Experiência 04 
Química Orgânica 
– Síntese de um analgésico 
 
Objetivos a serem atingidos: 
 
Objetivo da experiência: Sintetizar um composto orgânico, no caso proposto a 
aspirina, através de uma reação de esterificação de um fenol. 
 
Objetivo de ensino: Efetuar filtração a vácuo de uma mistura sólido-líquido. Determinar o 
rendimento da reação. Realizar uma reação de esterificação com anidridos. Aquecer um 
sistema reacional em banho-maria. 
 
Material e reagentes: 
 
Erlenmeyer 50 mL Ácido salicílico Ácido fosfórico 
Kitassato Anidrido acético 
Proveta 10 mL Suporte universal/garra 
Funil de Büchner Banho-maria 
 
 
Procedimento Experimental: 
 
• Com o auxílio de uma espátula e um papel de pesagem, pese entre 1,000 g e 
1,100g de ácido salicílico, e transfira para dentro de um Erlenmeyer. 
• Adicione a este Erlenmeyer 2,0 mL de anidrido acético e 2-3 gotas de ácido 
fosfórico. 
• Fixe o Erlenmeyer com a solução num suporte universal com ajuda de uma garra. 
• Aqueça o meio reacional, colocando o Erlenmeyer dentro de um banho-maria. 
• Continue o aquecimento durante aproximadamente 30 minutos, com ocasional 
agitação manual. 
• Retire o Erlenmeyer do banho-maria sem agitação, adicione lentamente 10 mL de 
água destilada ao Erlenmeyer, e deixe-o em absoluto repouso, enquanto se 
formam os cristais. 
• Após o aparecimento dos primeiros cristais de analgésico, coloque o Erlenmeyer num 
banho de gelo até a completa cristalização. 
• Pese previamente um papel de filtro sobre o vidro relógio, para a filtração a vácuo. 
• Filtre a vácuo a mistura, lave os cristais com um pouco de água destilada gelada. 
• Pese os cristais juntamente com o papel de filtro e o vidro relógio. Leve para a 
estufa (75 oC) e deixe secar por aproximadamente 15 minutos e repese-os. 
• Coloque novamente o material em estufa e deixe secar por aproximadamente mais 
15 minutos e repese-os. 
• Após a secagem completa e anotação da massa real do analgésico descarte no 
local apropriado. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e os coloque na bancada para 
escorrer. 
22 
 
Referência Bibliográfica: 
 
SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R.C., MACHADO, P.F.L. Introdução à Química 
Experimental. São Carlos: EdUFSCar. 2014. p. 305-312. 
23 
 
 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET 
Departamento de Química – DQ 
Prof(a).: Data: / / 
 
Aluno: R.A.: 
Aluno (parceiro): R.A.: 
 
Fluxograma do Procedimento Experimental: 
Experiência 04: Química Orgânica – Síntese de um analgésico 
 
Visto do Professor 
e/ou monitor: 
24 
 
Resultados: 
Reação química balanceada: 
Reagente limitante: 
Massa teórica esperada: 
Massa conseguida no experimento (rendimento): 
 
Discussões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusões: 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
25 
 
Experiência 05 
Corrosão e proteção 
– Corrosão do aço carbono aspectos quantitativos, e decapagem de 
aço zincado 
Objetivos a serem atingidos: 
 
Objetivo da experiência: Detectar e analisar diferentes tipos de corrosão metálica 
(determinar a taxa de corrosão do aço carbono em solução aquosa concentrada de ácido 
sulfúrico pelo método da perda de massa). 
 
Objetivo de ensino: Observar reações (mudança de cores, variação de temperatura, 
desprendimento gás, etc.) associadas ao processo de corrosão; definir quais são essas 
reações; polir e preparar superfícies metálicas; diferenciar regiões anódicas e catódicas de 
um metal sob corrosão, realizar um ensaio de corrosão na ausência e na presença de 
inibidor. Determinar a perda de massa de amostras de aço carbono submetidas a um 
ensaio de corrosão através de uma balança apropriada. Determinar a taxa de corrosão de 
amostras de aço carbono a partir de suas perdas de massa. Determinar a eficiência de um 
inibidor. 
 
 
Matérias e reagentes: 
 
Lixas d’água n. 400 e 600 Solução HCl com trietanolamina 
Paquímetro Soluções de H2SO4 
Amostras de ferro Tioureia/TEA 
Pinças para manipular as amostras 
Bastão de vidro 
 
 
Procedimento Experimental: 
 
 
1ª. Parte: Corrosão do aço: 
 
• Com o auxílio de um paquímetro, faça a medida da área da amostra que vai ser 
exposta ao meio corrosivo. 
• Lixe, sob água corrente, a amostra de aço carbono com lixas d’água: primeiro, de 
granulação 400 (mais grossa) e depois, de 600 (mais fina) até que apresentem 
aspecto brilhante. 
• Lave a amostra com água em abundância e seque com um papel absorvente. 
• Desengraxe a amostra com um solvente orgânico (acetona ou etanol), seque-a sem 
mais tocá-la. 
• Pese-a numa balança analítica de precisão. 
• Com a pinça transfira a amostra de aço para uma proveta de 50mL de modo que a 
amostra fique levemente inclinada. Então com o auxilio de um frasco com êmbolo 
coloque aproximadamente 20,0mL da solução deácido sulfúrico, para que a amostra 
fique submergida na solução. 
• Observe (e anote) se há ocorrência de alguma reação perceptível associada ao 
processo de corrosão. Após cerca de 30 minutos retire a amostra da solução ácida, 
para isso, descarte a solução em um frasco de descarte apropriado, e com o auxilio 
de um pinça retire a amostra. 
26 
 
• Lave a amostra com água destilada, removendo os produtos de corrosão com 
auxílio de uma escova de cerdas macias. 
• Seque bem a amostra, passe um solvente orgânico e pese-a novamente. Observe 
(e anote) a aparência da superfície do aço. 
• Repita novamente esse mesmo procedimento para uma outra amostra de aço (com 
uma nova solução do ácido), adicionando agora, na solução ácida, uma quantidade 
de tiouréia que resulte em uma concentração de aproximadamente 0,1% em massa. 
• Lave toda a vidraria utilizada e coloque para escorrer. 
 
1ª. Parte: Decapagem aço zincado: 
 
• Com o auxilio de um paquímetro, faça a medida da área da amostra que vai ser 
decapada. 
• Lave a amostra com água em abundância e seque com um papel absorvente. 
• Desengraxe a amostra com um solvente orgânico (acetona ou etanol), seque-a sem 
mais tocá-la. 
• Pese-a numa balança analítica de precisão. 
• Com a pinça transfira a amostra para um tubo de ensaio de modo que a amostra fique 
levemente inclinada. Então com o auxilio de um frasco com êmbolo coloque a solução 
de ácido clorídrico + trietanolamina (TEA) até que a amostra fique submergida na 
solução. 
• Observe (e anote) se há ocorrência de alguma reação perceptível associada ao 
processo de decapagem. Após cessar a liberação de bolhas de ar, retire a amostra 
da solução ácida, para isso, descarte a solução em um frasco de descarte apropriado 
e, com o auxilio de uma pinça retire a amostra. 
• Lave a amostra com água destilada, removendo os produtos da decapagem com 
auxílio de uma escova de cerdas macias. 
• Seque bem a amostra, passe um solvente orgânico e pese-a novamente. Observe 
(e anote) a aparência da superfície do metal. 
• Repita novamente esse mesmo procedimento para outras duas amostras de aço 
zincado (com uma nova solução do ácido). 
• Lave toda a vidraria utilizada e coloque para escorrer. 
 
Referências 
 
1. GENTIL, V. Corrosão. 2a. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Dois. 1982. 
2. FONTANA, M.G. Corrosion Engineering. 3a. ed. Nova Iorque: McGraw-Hill. 1986. 
3. SILVA, P. Introdução à Corrosão e Proteção das Superfícies Metálicas. Belo 
Horizonte. Imprensa Universitária da UFMG. 198.1 
27 
 
 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar 
Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia – CCET 
Departamento de Química – DQ 
Prof.(a): Data: / / 
 
Aluno: R.A.: 
Aluno (parceiro): R.A.: 
 
Fluxograma do Procedimento Experimental: 
Experiência 5: Corrosão e proteção – Corrosão do aço carbono aspectos 
quantitativos, e decapagem aço zincado 
 
Visto do Professor 
e/ou monitor: 
28 
 
Resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Calcule a espessura da camada de zinco sobre o aço. 
 
Discussões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusões: 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
Calcule a taxa de corrosão das amostras em meio ácido, na ausência e na presença de 
inibidor, expressas em duas unidades: g m-2 dia-1 (perda de massa/unidade de 
área/unidade de tempo) e mm ano-1 (diminuição da espessura/unidade de tempo). 
29 
 
Experiência 06 
Eletrodeposição 
– Eletrodeposição de cobre e zinco sobre metal 
 
Objetivos a serem atingidos: 
 
Objetivo da experiência: Realizar a eletrodeposição de uma fina camada de cobre e zinco, 
sobre um suporte de latão. 
 
Objetivo de ensino: Polir e preparar superfícies metálicas; Determinar a massa inicial e final 
do substrato; calcular a espessura da camada eletro depositada, calcular a eficiência da 
eletrodeposição. 
 
 
Matérias e reagentes: 
 
Lixas d’água n. 400 e 600 Soluções de eletrodeposição: 
Frascos de acetona ou etanol CuSO4 e ZnSO4 
Pinças para manipular as amostras 
Amostras de latão 
 
Procedimento Experimental: 
 
1ª. Parte: Eletrodeposição de Cobre 
 
• Com o auxilio de um paquímetro, faça a medida da área da amostra que vai ser 
imersa na solução de eletrodeposição. 
• Lixe, sob água corrente, a amostra de metal com o auxilio de uma lixa d’água até que 
a amostra apresente aspecto brilhante. 
• Lave a amostra com água em abundância e seque com um papel absorvente. 
• Desengraxe a amostra com um solvente orgânico (acetona ou etanol), seque-a sem 
mais tocá-la, para isso utilize uma pinça. 
• Pese-a numa balança analítica de precisão. 
• Coloque a amostra no banho de eletrodeposição de Cobre, e peça para que o técnico 
do laboratório ajuste a corrente de deposição da fonte. 
• A eletrodeposição durará aproximadamente 15 minutos. Obs.: Deve-se medir o 
tempo de deposição em segundos, para que possa utilizar a formula de Coulomb. 
• Após a eletrodeposição, lave a amostra com água destilada, removendo possíveis 
impurezas retida na superfície, com auxílio de uma escova de cerdas macias. 
• Pese novamente a amostra numa balança analítica de precisão. 
30 
 
 
 
 
2ª. Parte: Eletrodeposição de Zinco 
• Com o auxilio de um paquímetro, faça a medida da área da amostra que vai ser 
imersa na solução de eletrodeposição. 
• Lixe, sob água corrente, a amostra de metal com o auxilio de uma lixa d’água até 
que a amostra apresente aspecto brilhante. 
• Lave a amostra com água em abundância e seque com um papel absorvente. 
• Desengraxe a amostra com um solvente orgânico (acetona ou etanol), seque-a 
sem mais tocá-la, para isso utilize uma pinça. 
• Pese-a numa balança analítica de precisão. 
• Coloque a amostra no banho de eletrodeposição de zinco, e peça para que o 
técnico do laboratório ajuste a corrente de deposição da fonte. 
• A eletrodeposição durará 15 minutos. 
Obs.: Deve-se medir o tempo de deposição em segundos, para que possa utilizar a 
formula de Coulomb. 
• Após a eletrodeposição, lave a amostra com água destilada, removendo possíveis 
impurezas retida na superfície, com auxílio de uma escova de cerdas macias. 
• Pese novamente a amostra numa balança analítica de precisão. 
 
Referência Bibliográfica: 
 
SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R.C., MACHADO, P.F.L. Introdução à Química 
Experimental. São Carlos: EdUFSCar. 2014. p. 293-304. 
31 
 
 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET 
Departamento de Química – DQ 
Prof(a).: Data: / / 
 
Aluno: R.A.: 
Aluno (parceiro): R.A.: 
 
Fluxograma do Procedimento Experimental: 
Experiência 06: Eletrodeposição – Eletrodeposição de cobre e zinco sobre metal 
 Visto do Professor 
e/ou monitor: 
32 
 
Resultados: 
Calcule a massa teórica de Zinco e Cobre a ser depositada: 
 
Massa da amostra: 
Massa da Amostra + eletrodeposição: 
Massa de Cobre eletrodepositada: 
Eficiência do processo (COBRE): 
Massa da amostra: 
Massa da amostra + eletrodeposição: 
Massa de Zinco eletrodepositada: 
Eficiência do processo (ZINCO): 
 
Calcule a espessura do filme eletrodepositado de cobre e zinco em µm (1µm = 10-6 m) 
 
Discussões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusões: 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
33 
 
Experiência 07 
Combustíveis 
- destilação e obtenção de etanol 
 
Objetivos a serem atingidos: 
 
Objetivo da experiência: Obtenção de etanol após o processo de fermentação de sacarose 
com Saccharomyces cerevesae. 
 
Objetivo de ensino: Aquecimento de um sistema com manta de aquecimento. Separação de 
uma mistura por destilação fracionada, com ênfase nos conceitos de azeótropoe destilação 
azeotrópica. Determinação da pureza do produto obtido usando método da densidade. 
 
Material e reagentes: 
 
Balão de fundo chato e redondo 
Proveta de 50 mL/ 10mL Manta de aquecimento 
Béquer 25 mL Suporte universal 
Pipeta volumétrica 10 mL 
Condensador Termômetro com rolha 
Coluna de Vigreaux 
 
 
Procedimento Experimental: 
 
1ª. Parte: Destilação: 
 
Há aproximadamente 7 dias atrás o técnico do laboratório preparou 100 mL de uma solução 
contendo aproximadamente 50 g de açúcar e adicionou cerca de 5 g de fermento biológico 
(Saccharomyces cerevesae) a esta solução para a fermentação. 
• Transfira essa mistura para um balão de fundo redondo e coloque também 3 a 
4pedras de ebulição. 
Monte o sistema de destilação conforme descrito a seguir: 
• Coloque o balão de fundo redondo dentro da manta de aquecimento, prenda-o com 
um garra junto ao suporte universal. Encaixe neste balão uma coluna de Vigreaux. 
Prenda a garra no gargalo da coluna e fixe-a no suporte universal. 
• Prenda a outra garra no gargalo do balão de fundo chato, e esta em outro suporte 
universal. 
• Coloque as mangueiras de silicone de saída e entrada de água no condensador. 
• Ajuste a altura dos balões de acordo com a necessidade. 
• Encaixe o condensador na coluna de Vigreaux e no balão coletor que já estão presos 
ao suporte universal. 
• Conecte a mangueira de entrada de água na torneira, e a de saída jogue dentro da 
calha da bancada. 
• Conecte também ao sistema o termômetro, prestando atenção na altura do 
termômetro com a da saída da cabeça de destilação. 
• Usando a manta de aquecimento, aqueça suavemente o balão contendo o material 
(esse aquecimento deve ser gradativo e não brusco). Comece na potência mais alta 
do equipamento, aguarde até que o líquido entre em ebulição. Após isso 
34 
 
diminua a potência para a metade e ajuste-a conforme necessário no decorrer da 
destilação. 
• Fique atento à temperatura no termômetro durante a destilação (esta deverá ficar 
constante e inferior a 78 ºC, até que todo etanol seja destilado). 
• Terminada a destilação, desligue o aquecimento e após o resfriamento seguro do 
sistema, desmonte o sistema, tomando cuidado para que não se quebre. Reserve o 
balão coletor contendo o etanol destilado. 
• Descarte o restante da solução não destilada no frasco de descarte de resíduo. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e os coloque na bancada para 
escorrer. 
 
2ª. Parte: Densidade do etanol: 
 
• Medir, com o uma proveta de 100 mL, o volume obtido de etanol. 
• Colete uma alíquota de 10,00 mL do destilado com uma pipeta volumétrica, com o 
auxilio de um pipetador, e transfira para um Béquer de 25 mL previamente pesado e 
seco. Medir a sua massa com o auxílio de uma balança analítica. 
• Repetir esse procedimento para mais duas alíquotas. 
• Após feitas todas as medições descarte o etanol obtido no frasco de descarte. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e coloque na bancada para escorrer. 
 
Referência Bibliográfica: 
 
SILVA, R.R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R.C., MACHADO, P.F.L. Introdução à Química 
Experimental. São Carlos : EdUFSCar. 2014. p. 203-214. 
35 
 
 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET 
Departamento de Química – DQ 
Prof(a).: Data: / / 
 
Aluno: R.A.: 
Aluno (parceiro): R.A.: 
 
Fluxograma do Procedimento Experimental: 
Experiência 07: Combustíveis - destilação e obtenção de etanol 
 
Visto do Professor 
e/ou monitor: 
36 
 
Resultados: 
Massa 
(g) 
Volume 
(mL) 
Densidade 
(g/mL) 
Grau alcoólico 
(oINPM) 
1 10,00 
2 10,00 
3 10,00 
 
 
Discussões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
37 
 
Experiência 08 
Lubrificantes 
- Síntese do biodiesel 
 
Objetivos a serem atingidos: 
 
Objetivo da experiência: Para a realização bem sucedida desta experiência é importante 
que sejam lidos os artigos da revista Química Nova citados nas referências. 
 
 
Objetivo de ensino: Sintetizar o biodiesel a partir de um óleo vegetal. 
 
Matérias e reagentes: 
 
Provetas Hidróxido de potássio 
Agitador Magnético Metanol 
Funil de separação Soluções de HCl 
Óleo de fritura Solução de NaCl 
Sulfato de Sódio 
 
Procedimento Experimental: 
 
1ª. Parte: Síntese: 
 
• Em uma balança analítica pese 4-5 lentilhas de KOH diretamente dentro de um 
Erlenmeyer. Utilize uma rolha para tampar o Erlenmeyer. 
• Com auxílio de uma pipeta volumétrica colete 10,00 mL de metanol e transfira para 
o Erlenmeyer com o KOH (esta etapa deve ser feita dentro da CAPELA de 
exaustão). Coloque uma barra magnética nesta solução, tampe o Erlenmeyer com 
uma rolha (favor não retirar a vedação da rolha) e inicie a agitação com o auxilio 
do agitador magnético. 
• Deixe o meio reacional sob agitação até a total dissolução do KOH, só então 
interrompa-a e adicione 25,0 mL de óleo de fritura. Tampe novamente o Erlenmeyer 
e reinicie a agitação deixando-a por mais 30 minutos. Anote todas as mudanças 
observadas. 
• Decorridos os 30 minutos de reação, interrompa a agitação e transfira 
cuidadosamente o conteúdo do Erlenmeyer para um funil de separação. 
 
1ª. Parte: Separação de fases: 
 
• A separação total das fases levará de 5 a 7 minutos. 
• Quando as fases já estiverem separadas no funil de separação, escoe a fase inferior 
para o Erlenmeyer usado na síntese e descarte em um frasco apropriado. 
• Adicione à fase superior 25,0 mL de uma solução de HCl (0,1 mol/L) agite a 
mistura (tampe e o funil e vire de boca para baixo e volte na posição inicial) e aguarde 
até a separação das fases. Escoe a fase aquosa para o Erlenmeyer usado na
 síntese e descarte no frasco apropriado. 
38 
 
• Adicione à fase superior 25,00 mL de uma solução saturada de NaCl, agite a mistura 
(do mesmo modo da etapa anterior) e aguarde até a separação das fases. Escoe a 
fase aquosa para o Erlenmeyer usado na síntese e descarte no frasco apropriado. 
Obs.: Repita esse passo mais uma vez. 
 
• Utilizando um funil analítico com sulfato de sódio, transfira a fase superior restante 
do funil de separação para uma proveta de 25,0mL seca. 
• Anote o volume obtido de biodiesel, e descarte no frasco apropriado. 
• Lave todos os equipamentos de vidro utilizados e coloque na bancada para 
escorrer. 
 
Referência Bibliográfica: 
 
REGINA, GERIS, NÁDIA ALESSANDRA CARMO DOS SANTOS, BRUNO ANDRADE 
AMARAL, ISABELLE DE SOUZA MAIA, VINICIUS DOURADO CASTRO E JOSÉ ROQUE 
MOTA CARVALHO. Química Nova. 2007.30. 1369-1373. 
 
ROBERTO RINALDI, CAMILA GARCIA, LETÍCIA LEDO MARCINIUK, ADRIANA VITORINO 
ROSSI E ULF SCHUCHARDT. Química Nova. 2007. 30. 1374-1380. 
39 
 
 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET 
Departamento de Química – DQ 
Prof(a).: Data: / / 
 
Aluno: R.A.: 
Aluno (parceiro): R.A.: 
 
Fluxograma do Procedimento Experimental: 
Experiência 09: Lubrificantes - Síntese do biodiesel 
 
Visto do Professor 
e/ou monitor: 
40 
 
Resultados: 
Qual o rendimento (v/v) 
obtido? 
Observações na 1ª. separação 
de fase. 
Observações na separação 
das fases aquosas. 
Discussões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusões: 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
	O que contém este relatório?
	Regras específicas de segurança para as aulas de laboratório da
	Algumas vidrarias e equipamentos utilizadosnum laboratório de química
	Experiência 01
	Material e reagentes:
	Procedimento Experimental:
	Referência Bibliográfica:
	Resultados:
	Material e reagentes:
	Procedimento Experimental:
	Referência Bibliográfica:
	Resultados:
	Matérias e reagentes:
	Procedimento Experimental:
	Referência Bibliográfica:
	Resultados:
	Material e reagentes:
	Procedimento Experimental:
	Referência Bibliográfica:
	Resultados:
	Matérias e reagentes:
	Procedimento Experimental:
	Referências
	Resultados:
	Matérias e reagentes:
	Procedimento Experimental:
	Referência Bibliográfica:
	Resultados:
	Material e reagentes:
	Procedimento Experimental:
	Referência Bibliográfica:
	Resultados:
	Matérias e reagentes:
	Procedimento Experimental:
	Referência Bibliográfica:
	Resultados:

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