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relatorio amido fisio (1)

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1 – INTRODUÇÃO:
A atividade enzimática pode ser avaliada medindo-se a velocidade de consumo do substrato ou a velocidade de aparecimento do produto. Esta atividade depende de vários fatores, tais como o tempo de reação, a concentração da enzima, a concentração do substrato, a temperatura, o pH do meio e a presença de cofatores e/ou inibidores. Para exemplificar estes conceitos, nesta aula prática será avaliada a atividade da amilase salivar. A -amilase é encontrada nos animais (sangue, saliva e suco pancreático), plantas, fungos e bactérias. Esta enzima é um endo-amilase e hidrolisa as ligações glicosídicas do amido, glicogênio, poli e oligossacarídeos ao acaso. Como resultado da ação não ordenada da amilase salivar, obtém-se rapidamente uma mistura complexa de produtos de hidrólise que incluem: amido solúvel, maltodextrinas, maltoses, e, eventualmente, glicose. Na boca, a amilase salivar tem participação na digestão de carboidratos. A amilase pancreática é a maior responsável pela digestão glicídica no duodeno. Esta enzima é também normalmente encontrada no soro e a elevação de sua atividade enzimática sérica pode auxiliar no diagnóstico de diversas patologias pancreáticas (obstrução, tumores, pancreatite aguda, etc).
	O amido é composto pela amilose (não-ramificada) e amilopectina (ramificada). A amilose forma micelas hidratadas que adsorvem IODO, presente na solução de lugol, em suas espirais helicoidais, apresentando coloração azul-violeta.
2 – OBJETIVOS:
Avaliar a ação da amilase salivar sobre o seu substrato (amido);
Verificar o efeito do pH sobre a atividade da amilase salivar.. 
3 – EXPERIÊNCIA / MATERIAIS:
Reagentes, Materiais e Equipamentos utilizados:
Reagente lugol
2 bequeres
Estante para tubos de ensaio
2 tubos de ensaio
Espátula de madeira
Água
Amido
4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Seguindo as orientações do prof, Ricardo Rosalino,
Um aluno do grupo doa a sua saliva em um Becker.
Colocou-se 60 ml de agua no bequer e dicionou-se 2 espatulas de amido. Homogienzou-se a solução.
Foi enumerado 2 tubos de ensaio, e em cada um deles adicionado 4 espátulas da solução de amido e água.
No tubo 2 foi acrescentado 3 espátulas de saliva doado por um aluno do grupo. O tubo foi agitado.
Notou-se neste momento que os 2 tubos tinham a mesma coloração roxa bem escura e que no tubo 2 onde havia saliva, o amido ficou depositado no fundo. Após o aguardo de30 minutos o tubo 2 ( que continha a saliva) tinha uma coloração rósea clara, enquanto que no tubo 1 (que continha apenas amido e água0 a coloração permaneceu roxa escura.
CONCLUSÃO
O Lugol é uma substância de iodeto de potássio e iodo elementarem água destilada. O Lugol pode ser utilizado para identificação de amido, isso
acontece porque o aprisionamento do iodo dá-se no interior da hélice formadapela amilose. Como a amilopectina não apresenta estrutura helicoidal, devido àpresença das ramificações, a interação com o iodo será menor.
1.Caso tenha ocorrido, explique porque houve diferenciação entre os tubos.
O tubo numero 2 ficou mais claro devido a presença de amilase salivar que degradou o amido.
Explique o mecanismo nervoso do controle da deglutição.
A deglutição pode ser dividida em três estágios : Estágio voluntário (que inicia o processo de deglutição - voluntário), estágio faríngeo (correspondente à passagem de alimento pela faringe até o esôfago - involuntário) e estágio esofágico (transporte de alimento da faringe até o estômago - involuntário). O controle nervoso da deglutição ocorre nos estágios faríngeo e esofágico. No estágio faríngeo o bolo alimentar ao atingir a parte posterior da cavidade bucal e a faringe, estimula as áreas de receptores epiteliais da deglutição, ao redor da abertura da faringe, especialmente nos pilares tonsilares e seus impulsos passam para o tronco encefálico onde iniciam série de contrações musculares faríngeas automáticas. As áreas táteis da parte posterior da boca e da faringe, com maior sensibilidade nos pilares tonsilares ,transmitem os impulsos nervosos pelas porções sensoriais dos nervos trigêmeo e glossofaríngeo para o bulbo ,pelo trato solitário ou por nervos intimamente associados a ele . As áreas no bulbo e na ponte inferior que controlam a deglutição são chamadas de deglutição ou centro da deglutição. Os impulsos motores do centro da deglutição para a faringe e para a parte superior do esôfago que causam a deglutição são transmitidos pelo quinto, nono, décimo e décimo segundo nervos cranianos e mesmo por alguns dos nervos cervicais superiores. Quando o alimento chega ao esôfago ,começa o estágio esofágico. O esôfago é responsável por conduzir o alimento da faringe até o estomago e faz isso através de dois movimentos peristálticos : o peristaltismo primário e o peristaltismo secundário. O peristaltismo primário é a continuação da onda que se inicia na faringe e se prolonga para o esôfago no estagio faríngeo e o peristaltismo secundário resulta da própria distensão do esôfago pelo alimento retido e ocorre quando o primário não consegue mover todo o alimento para o estômago. As ondas peristálticas são causadas em parte por circuitos neurais intrínsecos do sistema nervoso mioentérico e , em parte, por reflexos iniciados na faringe e transmitidos por fibras vagais aferentes para o bulbo retornando ao esôfago por fibras nervosas eferentes vagais e glossofaríngeas. No terço superior do esôfago as ondas peristálticas são controladas por impulsos em fibras nervosas de músculos esqueléticos dos nervos glossofaríngeo e vago. Nos dois terços inferiores do esôfago as ondas peristálticas são controladas pelos nervos vagos, que atuam por meio de conexões com o sistema nervoso mioentérico esofágico.
Como são controladas as diferentes fases da secreção salivar.
A secreção da saliva é controlada pelos núcleos salivatórios, que estão localizados aproximadamente na junção do bulbo e a ponte. Eles são excitados por estímulos gustativos e táteis , da língua e de outras áreas da boca e da faringe. Muitos estímulos gustativos provocam copiosa secreção de saliva, como por exemplo o sabor azedo. Estímulos táteis ,como a presença de objetos de superfície lisa na boca causam salivação acentuada,enquanto objetos ásperos causam menor salivação e até mesmo a inibem. A salivação também pode ser estimulada, ou inibida, por sinais nervosos que chegam aos núcleos salivatórios, provenientes dos centros superiores do sistema nervoso central. Por exemplo,quando a pessoa sente o cheiro ou come os alimentos preferidos, a salivação é maior do que quando ela come ou cheira um alimento que ela não gosta. A área que regula parcialmente esses efeitos, se localiza na proximidade dos centros parassimpáticos do hipotálamo anterior e funciona em resposta a sinais das áreas do paladar e do olfato do córtex cerebral ou da amígdala. A salivação também ocorre em resposta a reflexos que se originam no estômago e na parte superior do intestino delgado. A saliva quando engolida ajuda a remover o fator irritativo do trato gastrointestinal ao diluir ou neutralizar as substâncias irritativas. 
Quais são os componentes da secreção pancreática? Como é controlada cada uma?
A secreção pancreática contém múltiplas enzimas para digerir todos os três principais grupos de alimentos: proteínas, carboidratos e gorduras. Contém ainda água e grande quantidade de íons bicarbonato que contribuem pra a neutralização da acidez do quimo transportado do estomago para o duodeno. Enzimas presentes na secreção pancreática: Tripsina e quimiotripsina Hidrolisam proteínas a peptídeos de tamanhos variados, sem levar a liberação de aminoácidos individuais. Carboxipolipeptidase Cliva alguns peptídeos até aminoácidos individuais,
completando assim a digestão de alguma proteinas até aminoácidos. Amilase pancreática Digestão de carboidratos. Hidrolisa amidos, glicogênio e outros carboidratos (exceto celulose), para formar, principalmente dissacarídeos e alguns trissacarídeos. Lipase pancreática Digestão das gorduras. Hidrolisa gorduras neutras a ácidos graxos e monoglicerídeos . Colesterol esterase Digestão das gorduras. Hidrolisa ésteres de colesterol. Fosfolipase Digestão das gorduras. Cliva os ácidos graxos dos fosfolipídios. A secreção pancreática é regulada por mecanismo nervoso e também hormonal. A visão, o cheiro, o paladar e também a chegada do bolo alimentar ao estômago desencadeiam impulsos parassimpáticos através do nervo vago até o pâncreas, determinando uma secreção moderada do suco pancreático. A chegada do alimento ao intestino delgado estimula a mucosa duodenal a produzir os hormônios secretina e pancreosina, que, por sua vez, estimulam o pâncreas a secretar o suco pancreático. A secretina é produzida em resposta à estimulação da acidez do bolo alimentar que chega ao intestino delgado. O suco pancreático, que chega no duodeno, é altamente rico em bicarbonato que tem por finalidade neutralizar a acidez do bolo alimentar e, assim, garantir a ação das enzimas pancreáticas que funcionam em pH ligeiramente alcalino e neutro. 
Quais são as diferentes secreções gástricas?
Ácido Clorídrico (HCl), pepsinogênio, fator intrínseco, muco, Gastrina, Histamina.
Explique o papel das enzimas na digestão dos carboidratos, das gorduras e das proteínas.
Digestão dos carboidratos Quando o alimento é mastigado, ele se mistura com a saliva, contendo a enzima digestiva amilase salivar que hidrolisa o amido no dissacarídeo maltose e em outros pequenos polímeros de glicose. No estômago a atividade da amilase salivar depois de um tempo é bloqueada pelo ácido das secreções gástricas, e a digestão dos carboidratos , continua no intestino delgado que contém grande quantidade de -amilase, quase idêntica a amilase salivar mas muitas vezes mais potente. De 15 a 30 minutos depois do quimo ser transferido do estômago para o duodeno e se misturar com o suco pancreático ,praticamente todos os carboidratos terão sido digeridos. Digestão das gorduras A digestão das gorduras ocorre quase totalmente no intestino delgado, porém, a ação preparatória ocorre nas paredes anteriores do trato gastrointestinal. No estomago apenas as gorduras emulsionadas (gordura do leite e da gema do ovo) recebem a ação da lípase gástrica, que desdobra as gorduras em ácidos graxos e glicerol.As demais gorduras primeiramente devem ser emulsionadas pela bile. Isso divide a gordura em glóbulos pequenos, aumentando a superfície para a ação das enzimas. Sob ação da lípase entérica e da lípase pancreática, as gorduras já emulsionadas, decompõem-se em ácidos graxos e glicerol, e assim podem ser absorvidas. Após a absorção, há uma recombinação desses componentes formando gorduras neutras, que são levadas ao fígado para produzir substâncias específicas ou armazenadas sob forma de tecido adiposo para ser utilizada para fins calóricos.
Digestão das proteínas A digestão de proteína começa no estômago, onde as proteínas se decompõem, e continua no intestino delgado pela ação das enzimas proteolíticas provenientes do pâncreas e da mucosa intestinal. No estômago, o pepsinogênio inativo é convertido na enzima pepsina quando ele entra em contato com o ácido hidroclorídrico e outras moléculas de pepsina por estímulo da presença do alimento. Esta enzima começa a quebra ou clivagem das proteínas dos alimentos. As proenzimas pancreáticas são ativadas pela enteroquinase do suco intestinal que transforma o tripsinogênio em tripsina por meio de uma hidrólise. Esse processo é continuado por uma ativação em cascata das outras proenzimas pancreáticas através da ação da tripsina. A tripsina, quimiotripsina e carboxipolipeptidase pancreáticas decompõem a proteína intacta e continuam a decomposição iniciada no estômago até que se formem pequenos polipeptídeos e aminoácidos. As peptidases proteolíticas também atuam sobre os polipetídeos, transformando-os em aminoácidos, dipeptídeos e tripeptídeos.Os dipeptídeos e tripeptídeos são hidrolisados em seus aminoácidos constituintes pelas hidrolases peptídicas. Os peptídeos e aminoácidos absorvidos são transportados ao fígado através da veia porta. Quase toda a proteína é absorvida no momento em que atinge o final do jejuno e apenas 1% da proteína ingerida é encontrado nas fezes.
 
Explique o papel dos sais biliares na digestão e absorção de gorduras.
Os sais biliares desempenham duas ações importantes no trato intestinal. Primeiro, eles têm ação detergente, sobre as partículas de gordura dos alimentos. Essa ação diminui a tensão superficial das gotas de gordura e permite que a agitação no trato intestinal as quebre em partículas diminutas, o que é denominado função emulsificante ou detergente dos sais biliares. Segundo, os sais biliares ajudam na absorção de ácidos graxos,monoglicerídeos,colesterol e outros lipídios pelo trato intestinal. Eles fazem isso ao formar complexos físicos bem pequenos com esses lipídios; os complexos são denominados micelas e são semissoluveis no quimo,devido as cargas elétricas dos sais biliares. Os lipídios intestinais são carregados nessa forma para a mucosa intestinal, de onde são, então, absorvidos pelo sangue. 
 
Referências Bibliográficas:
 GUYTON E HALL. Tratado de Fisiologia médica. 10ª ed.Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan. 2002.
 
GONÇALVES, Fabiana. Amido. 2002.em:<http://www.infoescola.com/nutricao/carboidrato/> Acesso em 14 março 2016 
.NEVES, Valdir e SOUZA, Karina. Experimentos de Bioquímica. Disponível em:<http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_ch/teste_amido.htm
Acesso em 13 março de 2016.
In Infopédia. Amilase Salivar. Disponível em:<http://www.infopedia.pt/$amilase-salivar > acesso em 14 março de 2016.

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