Resumo Atletismo

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Atletismo :
Atletismo tem provas divididas em pista e em campo .
Na pista temos as corridas rasas com , barreiras , obstáculos e revezamentos .
No campo as provas são os saltos e os lançamentos e arremessos .
Controles eletrônicos :
FOTO FINISH ; Camera que fotografa quadro a quadro a linha de chegada . Ativado já na largada através de um sensor no bloco de saída que aciona um cronometro .A posição do tronco na foto determina o vencedor . 
TRANSPONDER (CHIP):Chip colocado no numero ou no tênis do atleta que é ativado quando passa por um tape de de detecção eletrônica . controla o cronometro mostrando em um computador o tempo exato em que o atleta passa pela linha de chegada e saída . Utilizado em provas de longa distancia principalmente de rua .
ANEMOMETRO :Mede a velocidade do vento e informa se o mesmo interferiu algum competidor a ter vencido ou batido recorde sendo favorecido pelo vento.
As provas de corrida em pistas são ;
VELOCIDADE : 100M , 200M , 400M
MEIO-FUNDO: 800M , 1500M( São provas longas mas que acontecem ainda na pista e não na rua )
FUNDO : ACIMA DE 1500 M ( acontecem na rua).
REVEZAMENTO: 4X100 , 4X400 ( únicas provas com equipes)
BARREIRAS: 100(feminino),110M(masculino),400M(não são provas rasas)
OBSTÁCULOS: 1,5KM , 3KM ( TBM NÃO É RASA)
Corridas de fundo e meio-fundo ;
A SAIDA DEVE SER ALTA E EM MARCAÇÃO ESPECIFICA NA PISTA . Cronometragem eletrônica COM FOTO FINISH OU TRANSPONDER .
A PARTIR DE 5000M DEVE DISPONIBILIZAR AGUA , ESPONJA E ISOTONICOS .
Corridas rasas ( de velocidade) e revezamento;
QUANTO MAIOR VELOCIDADE MENOR ÂNGULO ENTRE O CORPO E O SOLO .
SAIDA BAIXA USANDO BLOCO DE SAIDA .
Revezamento;
REALIZADO POR 4 PESSOAS ATRAVÉS DE BASTÕES , 20m para a passagem do bastão , caso contrario são desclassificados .
PASSAGEM DE BASTÃO ´PODE SER DE BAIXO PARA CIMA OU DE CIMA PARA BAIXO
Tema 1 – Corrida de rua, cross country, corrida de montanha e aventura
As corridas fora de pista têm tido cada vez mais espaço na preferência de adultos que pretendem ter um estilo de vida ativo e mais saudável. As mais comuns são as de 5 km e 10 km, mas as maratonas e meia maratonas têm uma imagem especial pela sua tradição.
Em ambiente mais natural temos as corridas de cross country (no campo), trail (trilhas) e corridas de montanha (que devem ter diferença na altitude durante o seu percurso).
Essas provas têm regras semelhantes às das corridas de fundo em pista: a organização deve fornecer água ou suplementos durante a corrida, são necessários fiscais de prova para observar o percurso e o tempo final deve ser obtido por controle eletrônico (transponder  – chip). O percurso deve ser medido e marcado antes da prova pelo menor trajeto possível, com uma área livre (largura) de 5 m para o deslocamento.
 Os praticantes dessas modalidades formam uma tribo de consumidores do estilo de vida saudável.
CORRIDAS AO LIVRE CONSIDERADAS PELO ATLETISMO;
CROSS COWNTRY ; pequenos obstáculos no caminho como troncos , valas e pedras 
CORRIDA EM MONTANHA;necessaria a presença de uma subida 
CORRIDA EM TRILHA ; seguir trilha no mato podendo ser entre arvores .
Tema 2 – Salto em distância – Progressão pedagógica e educativos
Os saltos horizontais ou em extensão são o salto em distância e o triplo. Ambos acontecem em um corredor de 1,22 m de largura com no mínimo 40 m de comprimento, têm uma tábua para marcar o ponto de impulsão que não pode ser ultrapassado, e a queda acontece em uma caixa de areia.
A fase de voo também é semelhante em ambos, os praticantes podem realizar um voo simples, apenas agrupando as pernas; em arco, lançando primeiro o quadril e depois os braços e pernas simultaneamente; o voo mais técnico e difícil é o passadas no ar, no qual o atleta continua com cerca de três passos durante o voo. A queda é determinada pela regra, a medida dos saltos é feita do final da tábua de impulsão até o ponto mais próximo em que o corpo tocou a caixa de areia, então, uma pessoa treinada tenta impulsionar o corpo para frente, evitando cair sentado ou deitado.
 Os cegos geralmente usam chamadores para dar a direção e marcar o ritmo da corrida para o salto.
SALTOS HORIZONTAIS ; Podem ser a distancia ou triplo o que muda é a impulsão de ambos . o comprimento mínimo do corredor é de 40m , tabua de impulsão é de 3m da área de queda ( distancia) ou 11m(triplo) , largura é de 1,22m , caixa de queda (areia) .A medida do salto do atleta na areia é feita baseada no contato da ultima parte do corpo que tocou o solo .( se o atleta se desmquilibrar pra traz e se apoiar no chão , será validado esse umtimo toque ) . o atleta tem 3 tentativas para alcançar sua marca , os 8 melhores tem mais três saltos , se uma competição tiver apenas 8 atletas , todos podem realizar ate 6 saltos . A saída deve ser sempre pela frente da caixa para que não ocorra desclassificação 
Tema 3 – Salto triplo – Progressão pedagógica e educativos – Adaptações para diferentes limitações
O que marca a diferença entre o salto em distância e o triplo é a impulsão: enquanto no salto em distância a impulsão é uma batida simples, com a perna de impulsão, no triplo a pessoa deve realizar três impulsões. A primeira é na tábua de impulsão, com o cuidado de não queimar (não pode ultrapassar a área da tábua). O próximo passo deve ser com a mesma perna, e também é uma impulsão para saltar o mais longe possível; a última passada é com a perna contrária e precede o voo para a caixa de queda.
Cada uma dessas impulsões deve ter o objetivo de alcançar a maior distância possível, sem toques extras no solo e mantendo a sequência das passadas. O movimento de braços é fundamental para manter o equilíbrio do conjunto durante o salto.
A progressão de simplesmente saltar para frente até a técnica refinada do salto triplo oferece uma gama de exercícios motivantes, com variações e combinações que enriquecem o acervo motor.
NA REALIZAÇÃO DO IMPULSO NO SALTO TRIPLO , OCORRE 3 IMPULSOES DUAS COM A MESMA PERNA E OUTRA COM A OUTRA PERNA ;
AO IMPULSIONAR O ATLETA REALIZA O ‘’VOO’’ , E EXISTEM 3 TECNICAS DE VOO; 
VOO GRUPADO;é o salto simples onde se agrupa o corpo ao impulsionar ate cair na caixa esticando bem as pernas para a frente ;
VOO EM ARCO; ao impulsionar , no ar o atleta abre o corpo , abre braços e pernas lançando o quadril a frente e quando esta no final , traz os braços e pernas para frente 
VOO COM PEDALADAS NO AR; atleta faz uma corrida no ar ao impulsionar .
Tema 4 – Salto em altura – Progressão pedagógica e educativos – Adaptações para diferentes limitações
Os saltos verticais têm o objetivo de alcançar a maior altura nas suas modalidades salto em altura e salto com vara. No salto em altura a progressão dos estilos de salto que são empregados já oferece uma grande gama de exercícios para o ensino da prova e para o desenvolvimento da habilidade de saltar. A queda do salto acontece em uma área acolchoada, a meta do salto é estabelecida pelo sarrafo que fica apoiado em postes, essa meta aumenta até que mais nenhum atleta consiga ultrapassar sem derrubar o sarrafo. Todos os atletas têm direito a três tentativas em cada altura, até errarem três vezes na mesma altura, quando são desclassificados.
 A preparação básica para os saltos começa com a corrida acelerada e controlada, para transformar a velocidade gerada em deslocamento vertical, e é desde a corrida que se caracterizam os estilos de salto: tesoura, rolo ventral e Fosbory Flop.
SALTOS VERTICAIS : 
SALTO EM ALTURA; deve transpor o sarrafo que é alterado de 3 em 3 cm , com queda no colchão e a prova termina quando o atleta falha 3 vezes a mesma altura 
SALTO COM VARA;
TECNICAS DO SALTO EM ALTURA :
TESOURA ;indicada para o saldo de cegos 
ROLO VENTRAL; estilo sela por parecer que vai montar em cavalo
FOSBORY FLOP ; TECNICA COMPLEXA QUE ATLETA PULA DE COSTAS PARACOLCHÃO
Tema 5 – Salto com vara – Progressão pedagógica e educativos – Adaptações para diferentes limitações
A área do salto com vara tem um corredor centralcom 1,22 m de largura e pelo menos 40 m de comprimento, a área de queda é a mais generosa, mede 6x6 m e tem 0,8 m de altura. Além do colchão para queda, há proteção acolchoada para os postes e prolongamentos acolchoados na frente do colchão, dos dois lados da área de encaixe da vara, isso tudo para garantir a segurança do atleta em caso de haver algum problema durante o salto. A técnica do salto com vara é difícil pela necessidade de conduzir e movimentar a vara em tempo perfeito para obter a melhor coordenação entre os movimentos do atleta e o comportamento da vara.
Enquanto a evolução técnica nas outras provas é marcada pelo aprimoramento dos movimentos para conseguir melhorar as marcas, no salto com vara o propulsor para a melhoria de resultados é a tecnologia das varas, resultando em aprimoramento técnico para aproveitar o potencial nos novos equipamentos.
SALTO COM VARA ;
Tema 01 – Arremesso de peso – Progressão pedagógica e educativos
Os arremessos e lançamentos de um modo geral são um importante passo no refinamento da habilidade de manipulação das crianças, de controle de objetos; embora possa parecer que a criança está apenas “jogando” o objeto, estabelecer objetivo e depois diretrizes para o movimento estimula o desenvolvimento da coordenação motora.
O arremesso de peso é uma das provas mais antigas no atletismo, homens devem arremessar 7,260 kg e mulheres 4 kg, a área de arremesso é circular, com 2,15 m de diâmetro, após o arremesso o atleta deve sair pela metade de trás da área, caso contrário o arremesso é considerado nulo, o mesmo acontece se o peso cair fora da área de queda ou se o peso se afastar do pescoço antes do movimento do cotovelo.
A técnica inicial do arremesso é parada, sem deslocamento e com movimento característico do quadril; no estilo com deslocamento reto, ou chute para trás, esse movimento de quadril permanece.
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DIFERENÇA ENTRE ARREMESSO E LANÇAMENTO; no arremesso o implemento é é empurrado com a extensão do cotovelo a partir do pescoço . e os lançamentos ocorrem com o implemento afastado ldo corpo .
ESTILOS DE ARREMESSO;
Arremesso parado; fica posicionado de lado da área de queda , realiza a movimentação levando primeiro o quadril e depois o braço , se for necessário , realiza a reversão para não acabar caindo a frente 
Arremesso com deslocamento ; pode ser o deslocamento em linha reta com chute ou deslocamento com giro . o com chute não se utiliza em nenhum momento o salto ( parece coice de mula para atrás com uma perns e arrastando a outra ate o lançamento ) 
Tema 02 – Lançamento de disco – Progressão pedagógica – Adaptações para diferentes limitações – Regras
O lançamento de disco também é uma prova muito antiga, e está presente em gravuras e esculturas há muito tempo, o curioso sobre esta modalidade é que antigamente o movimento começava em uma plataforma e a técnica do fundamento incluía um salto.
A técnica avançada desse fundamento é uma das que mais exige coordenação motora, pois tem o deslocamento na forma de giros, e como o implemento (disco) é leve, precisa alcançar alta velocidade para um bom desempenho. O disco feminino tem 1 kg e o masculino 2 kg, mas a progressão de sua técnica pede atenção para a sutileza dos detalhes, desde a pegada do disco, que na verdade é apenas um apoio do disco sobre a polpa dos dedos. Os educativos e atividades anteriores à técnica precisam exercitar a transição de movimentos amplos (giros) para movimentos sutis (soltar o disco) sem perder o controle do movimento e sem desperdiçar energia.
Assim como o lançamento de disco, o lançamento de martelo deve ter uma gaiola de proteção em forma de U e as regras são semelhantes aos outros lançamentos. O martelo tem 4 kg para mulheres e 7,260 kg para homens, a principal característica é que o peso tem um cabo e uma manopla, o lançador deve segurar a manopla e movimentá-la com giros, com os braços para cima, a técnica avançada inclui giros de corpo para aumentar a eficiência do lançamento.
Para o processo de ensino dessa técnica devemos usar materiais alternativos mais leves e que garantam a segurança durante as aulas, pois o peso de um martelo oficial pode chegar a 32 m/s, isso faz com que o risco seja real, tanto de um acidente de impacto, como de uma lesão do lançador. Os educativos devem começar com exercícios que apresentem variações para o deslocamento, de braços e de pernas, e coordenando ambos.
Tema 04 – Lançamento de dardo – Progressão pedagógica – Adaptações para diferentes limitações – Regras
O lançamento de dardo é o único que não é realizado em uma área circular, o lançamento é feito a partir de um corredor, que tem no mínimo 30 m de comprimento e 4 m de largura, mas as regras de provas oficiais, inclusive quanto à área de lançamento, são semelhantes aos outros lançamentos. O dardo tem o formato de uma lança e pesa 600 g para mulheres e 800 g para homens; a técnica de deslocamento é peculiar, começa com uma corrida rápida e após alguns passos de transição o dardo é lançado.
A técnica de controle do dardo, por ser uma peça longa, é difícil, independente do peso, inclusive na técnica sem deslocamento; por esse motivo, embora o dardo não seja pesado, é importante fazer a iniciação com implementos pequenos e de manipulação mais fácil. Desenvolver o movimento de puxada e de soltar o dardo sem o deslocamento. O deslocamento só deve ser introduzido após o domínio completo da técnica.
Tema 05 – Aptidão física nos saltos, arremesso e lançamentos – Avaliação do movimento
As provas de campo têm atletas com características físicas diferentes, enquanto nos saltos eles são longilíneos e aparentemente leves, nos lançamentos eles têm um volume corporal maior e pensamos que para arremessar implementos pesados é necessário ser forte.
As aparências podem enganar, como profissionais do exercício físico devemos ter informações científicas para identificar quais as características mais comuns entre atletas de bom desempenho e quais as valências físicas mais exigidas no treinamento específico. Para os implementos chegarem mais longe, é importante que a trajetória destes comece ascendente, e, quanto mais alto essa parábola começar, maior será a distância percorrida; então esses atletas devem ser preferencialmente altos; os movimentos de deslocamento e lançamento exigem coordenação motora requintada e a amplitude de movimentos pede flexibilidade.
Já nos saltos, a velocidade é fundamental, aliada à força para impulsão.
Tema 01 – Regras e organização das provas combinadas no atletismo – Adaptação para diferentes idades
As provas combinadas no atletismo são o conjunto de provas de corridas, saltos e lançamentos concorrendo por uma classificação, os resultados obtidos nas provas são pontuados conforme tabela da IAAF, e a classificação é feita ao final, com a soma dos pontos obtidos em todas as provas.
As composições oficiais no atletismo são o heptatlo feminino e o decatlon masculino (o decathlon feminino ainda está em busca de visibilidade e consolidação); essas provas têm uma organização mais complexa que as demais, não só pela quantidade de eventos mas pela coordenação desses com as demais provas. As regras para a realização de cada prova passam por pequenas adaptações, mas mantêm suas características principais. Para categorias inferiores há provas com menor quantidade de provas, mas não é apropriado que crianças com até 10 anos de idade participem. Se um participante não iniciar uma prova, será desclassificado, perdendo os pontos que já tinha obtido.
PROVAS COMBINADAS: 
Heptatlo (feminino)são 7 provas concorrendo a uma medalha 
Decatlo ( masculino feminino)(10 provas)
Categorias inferiores ( pentatlon e tetratlo)
Tema 02 – Técnica e desenvolvimento das provas combinadas – Sequência de desenvolvimento técnico
Antes de participar de uma prova combinada, é necessário aprender todas as provas que a compõem, isso já é motivo para diminuir a participação de atletas jovens. Mas quando estamos na escola ou em programas de iniciação,não é necessário seguir as regras oficiais, mesmo as de categorias inferiores.
As provas combinadas são uma ótima opção de atividades para iniciação esportiva, podemos preparar aulas e até eventos esportivos no modelo de pontuação das provas combinadas, o critério de pontuação pode ser o resultado (a marca) obtido, mas também pode ser a colocação da criança na prova, ou ainda podemos pontuar características técnicas ou comportamentos durante o evento esportivo, marcando o caráter educativo e técnico sobre o resultado final.
Além de provas combinadas individuais, podemos compor as provas em equipe, nas quais cada criança desempenha a prova que preferir ou for sorteada.
Tema 03 – Escolinhas de atletismo na escola, clube e bairro
Pensando no atletismo como esporte-base, é importante visualizá-lo no ambiente não oficial – sem o cunho competitivo ou federado; o atletismo pode ser trabalhado fora do sistema federado e das aulas do sistema escolar, em escolinhas esportivas. Chamamos assim os programas que têm cunho educacional, de iniciação esportiva, mas que não estão sob a regência do sistema escolar, mesmo que aconteça no mesmo espaço físico.
A escolinha de iniciação ao atletismo apresenta a oportunidade não só de as crianças ocuparem seu tempo livre, mas, principalmente, de desenvolverem aptidão física e habilidades variadas que serão úteis para diversas situações além das esportivas. Em uma escolinha de atletismo podem ser incluídas crianças de diferentes idades, com diferentes limitações, e a técnica pode ser adaptada e destrinchada do mais simples para o mais complexo. A escolinha esportiva pode acontecer em qualquer local e os equipamentos podem ser alternativos.
Tema 04 – Iniciação esportiva – Detecção de talentos e o treinamento de atletas
Devemos ter consciência sobre a importância de estimular as crianças e promover bem-estar e oportunidades a partir da prática esportiva, mas também precisamos respeitar a indicação da IAAF e CBAt de que não sejam promovidas competições para crianças até os 10 anos de idade; ainda reforçam que a seleção de talentos só deveria acontecer a partir dos 15 anos de idade, e, mesmo assim, em programas que incluam a consolidação da aptidão física e motora antes da especificidade.
O profissional de educação física tem papel fundamental na detecção e desenvolvimento de talentos, oportunizando o pleno desenvolvimento do potencial do jovem adolescente para além da especificidade esportiva.
A especialização precoce, com a limitação de estímulos para trabalhar apenas uma habilidade específica, pode trazer resultados rápidos, mas não consolidados, e provavelmente esse jovem não alcançará todo seu potencial.
Tema 05 – Organização de eventos de atletismo, adaptações conforme diferentes contextos e objetivos
A organização de eventos esportivos é motivante, inclusive para quem os organiza, pois quebra a rotina e traz novos ares às atividades cotidianas; para aqueles que participam, também há essa aura de reconhecimento pelo esforço cotidiano, até um caráter festivo.
Mas quando o evento esportivo estiver voltado para o público de crianças e adolescentes, alguns fatores importantes devem estar em mente: a integridade e segurança das crianças deve ser prioridade em relação ao evento e resultados; as fases dos participantes devem ser respeitadas, aspectos educacionais, emocionais e psicológicos devem ser considerados, e não apenas o biológico; o evento deve celebrar o caminho percorrido e a participação, não apenas o resultado pontual. A IAAF contraindica eventos esportivos de formato tradicional para crianças com menos de 10 anos, e recomenda que a seleção de talentos, com ênfase na técnica de provas específicas, só é indicada a partir dos 15 anos.