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Aula 14 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA novo.

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INSUFICIÊNCIA RENAL
AGUDA:
Anatomia do Sistema Renal e
Urinário
 O sistema urinário é
formado pelos rins,
ureteres, bexiga e uretra.
 Funcionando juntas,
essas estruturas removem
os detritos do organismo,
regulam o equilíbrio ácido-
base, retendo ou
excretando íons de
hidrogênio, e regulam o
equilíbrio hídrico e
eletrolítico.
Rins:
 Situam-se na parte dorsal
do abdomen, logo abaixo
do diafragma. Acima de
cada rim encontra-se a
glândula supra-renal.
OS RINS
 Rins
Ureteres
Arteria
Aorta
Abdominal
 Veia Cava
Inferior
 Localização -
retroperitoneal
Tamanho - 12 a 12,5 cm
Peso-150 g
O hilo fica na parte côncava do
rim, através do qual a Artéria
Renal penetra e a Veia Renal
sai do rim.
 Artéria Renal ⇨ Arteríolas
Aferentes ⇨ Cápsula de
Bowman ⇨ Glomérulo de
Malpighi (enovelado de
capilares)
 A unidade funcional do rim é
o néfron.
 Nos dois rins do ser humano,
existem cerca de 2 milhões de
néfrons.
Mecanismos renais de manipulação do plasma
Todo o plasma é
filtrado
60 vezes por dia
180 litros de
plasma são
filtrados por
dia
Homem normal de
70 Kg: 3 litros de
plasma
Excreção diária
(média): 1,5 litros
de urina
O que
acontece com
os
178,5 litros
filtrados por
dia?
Filtraçã
o
Sem ADH
Com ADH
Concentração
do plasma alta Urina
 mais
conce
n-
trada
 Excreção do excesso da água, urina mais
diluída
Hormônio Antidiurético (ADH) – É
produzido na hipófise de onde é
liberado em presença de
hipovolemia. É o responsável pela
reabsorção de água nos túbulos
coletores
Urina
Vitamina D
Eliminar produtos
do metabolismo
Eletrólitos
Água
Produzir
Eritropoietin
a
FUNÇÕES DOS RINS
Regular o
equilibrio
Ácido-Basico
Regulação de
eletrólitos
Estrutura óssea
Ativação
Vitamina D
Balanço
Cálcio
Formação
do
Sangue
Síntese de
ErItropoetina
Atividade
Cardíaca
Balanço de
Potássio
Regular do pH do Sangue
Regeneração de
Bicarbonato Pressão
Sangüíne
a
Balanço de
Água
Remoção
de Sal
Produtos finais
 de Metabolismo
Remoção de
 Uréia, Creatinina e outros
FUNÇÕES DO RIM
■ Conceito IRA:
É a síndrome que se caracteriza pelo
declínio relativamente abrupto da função
renal, resultando em acúmulo e/ou distúrbio
da manipulação do volume circulante, do
material nitrogenado, de íons, etc.
Manifesta-se pela elevação dos níveis
plasmáticos de uréia e creatinina, que são os
marcadores mais comuns da função renal.
No CTI, geralmente é associada à
ocorrência de outras patologias e
frequentemente resulta da queda do fluxo
sanguíneo renal ou lesão dos túbulos renais,
decorrente da ação de toxinas ou isquemia.
Classificação da
Insuficiência Renal Aguda
❖ Pré- Renal
• Depleção do volume intravascular
• Diminuição efetiva do volume sanguíneo
• Alteração da hemodinâmica intra-renal
• Vasoconstrição pré-glomerular
• Vasoconstrição pós glomerular
❖ Renal
• Necrose tubular aguda (isquêmica ou tóxica)
• Nefrite intersticial aguda
• Glomerulopatias agudas
• Síndromes vasculares agudas
❖ Pós Renal
• Causas obstrutivas
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL-
SANGUE
Creatinina:
▪ É a molécula marcadora da função
renal
▪ Acumula-se nos músculos
▪ É retirada por filtração glomerular
▪ A taxa de creatinina no sangue varia
de 0,6 a 1.4mg/dl, porém taxas
maiores que 1,0 mg/dl caracterizam
um alerta para a presença de doença
renal.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO
RENAL-
SANGUE
URÉIA
■ Indica grau do catabolismo protéico;
■ Valores de referência: 30-50 mg/dl;
TRATAMENTO:
a) Profilaxia da disfunção renal
 →manutenção dos parâmetros de hidratação
 →controle da hipertensão
 →controle do uso de drogas nefrotóxicas
 →evitar procedimentos desnecessários
b) Utilização de medicamentos
 → diuréticos
→ dopamina (1 a 3mg/kg/min)= ↑ PA e diurese.
Precursor da Noradrenalina - vasodilatação
renal, ↑ taxa de filtração glomerular e da
excreção do sódio.
→ beta-bloqueadores – bloqueiam receptores B-
Adrenérgicos ( antiarrítmicos, anti-
hipertensivo).
c) Emprego de métodos dialíticos
 MÉTODOS DIALÍTICOS:
■ A disponibilidade dos métodos dialíticos
representa o maior avanço no tratamento da
IRA. Esse modo terapêutico permite uma
substituição efetiva da função renal,
enquanto se aguarda a recuperação dos rins.
■ Objetivos da diálise:
Manter a vida e o bem estar do cliente
Remover substâncias indesejáveis do sangue,
se a função renal não corresponde
→ Índice de mortalidade por IRA em
CTI: cerca de 60%.
 → Diálise não cura o rim!
→Na IRA e principalmente na IRC
representa uma expectativa de vida!
HEMODIÁLISE
Circuito de sangue
• Linha arterial: saída de sangue do
acesso vascular para o dialisador.
Contém: saída para infusão de soro
fisiológico, monitor de pressão,
saída para infusão de heparina.
• Bomba de sangue: ordenha o
sangue para o dialisador
• Linha venosa: retorno do sangue
do dialisador para o acesso
vascular.
Contém: catabolha (remoção de ar
acumulado), monitor de pressão
venosa e passa pelo detector de ar.
■ Acesso à circulação do cliente:
→ Veias subclávias, jugulares internas e femorais;
→ FAV (fístula arteriovenosa); PTFE (prótese de
politetrafluoroetileno ); CDL (cateter duplo
lúmem).
ANTE
S
DURAN
TE
DEPO
ISFÍSTULA
ARTÉR
IA
VEI
A
FÍSTU
LA
FÍSTULA ARTÉRIO
VENOSA
Preservação de Fístula
✓ Prevenir hipotensão
✓ Orientar ao paciente para:
✓ Evitar coletas de sangue em laboratórios
✓ Não dormir sobre o braço da fístula
✓ Não carregar peso com este membro
✓ Não verificar pressão neste membro
✓ Não fazer esportes que afetem a fístula
✓ Observar sinais de infecção
✓ Observar funcionamento diário da fístula
✓ Cuidados pós diálise e exercícios
■ Diálise Peritoneal:
Utilizada em clientes incapazes de tolerar
bem outras formas de diálise.
Neste caso, a superfície do peritônio atua
como superfície de difusão.Infundem-se
cerca de 2 litros de dialisador estéril na
cavidade peritoneal pela ação da gravidade
através de um cateter de Silastic.
O líquido introduzido permanece
durante um período de tempo pré-
determinado (período de equilíbrio),
entrando em contato íntimo com os vasos
sanguíneos da cavidade que servem de
membrana.
Assim, os metabólitos tóxicos e o excesso
de líquido passam da circulação para a
cavidade peritoneal por difusão e osmose e
o líquido final é desprezado pela ação da
Situações que requerem diálise imediata:
- Sobrecarga de volume,
- hipercalemia e acidose metabólica severa
refratárias a tratamento convencional,
 - Uremia,
- pericardite,
- sangramento,
- coma,
- convulsões.
 - Necessidade de grande aporte nutricional
 - Presença de nefrotoxinas dialisáveis.
Diálise Peritoneal
Peritônio
 Solução de
 Diálise
 Peritoneal
Bolsa com solução nova
 Cateter
implantado
Bolsa de solução usada
A diálise peritoneal é
feita pela infusão de uma
solução de diálise
peritoneal especial
dentro da cavidade
abdominal.
A transferência de solutos
entre o sangue e a
solução acontece pela
difusão de solutos.
A remoção de água do
paciente ocorre por
processo osmótico.
Como a diálise peritoneal é feita?
■ Complicações:
No CTI, são comuns casos de infecção
decorrentes da exposição à diálise, instabilidades
hemodinâmicas, acidentes com o manuseio/
inserção/retirada dos cateteres, embolia gasosa e
distúrbios da coagulação.
Na IRC, a principal causa de morte de clientes
submetidos à hemodiálise crônica é a doença
cardiovascular arteriosclerótica pelo
metabolismo ineficaz de triglicerídeos.
Outras complicações comuns são: ICC, angina,
AVC, insuficiência vascular, anemia e fadiga,
desnutrição, síndrome de desequilíbrio por
alterações hidroeletrolíticas,úlceras gástricas e
distúrbios gastrintestinais, estresse fisiológico.
Diagnósticos de enfermagem
■ Risco de desequilíbrio eletrolítico
■ Proteção ineficaz
■ Risco de infecção
■ Conhecimento deficiente
■ Risco de intolerância à atividade
■ Manutenção Ineficaz da saúde
■ Disfunção sexual
■ Volume de líquidos excessivo
■ Tristeza Crônica
■ Nutrição desequilibrada: menos do que as
necessidades corporais
■ Integridade tissular prejudicada
■ Medo
■ Falta de adesão
■ Integridade da pele prejudicada
■ Padrão de sono prejudicado
■ Padrões de sexualidade ineficazes
■ Enfrentamento familiar comprometido
■ Déficit no autocuidado para banho
Cuidados de Enfermagem ao Cliente
com Insuficiência Renal e Sob
Terapia Dialítica:
■ Manter o cliente informado sobre a
evolução e resultados.
■ Assegurar a infusão e drenagem dos líquidos
da diálise.
■ Utilizar técnicas assépticas rigorosas no
manuseio de soluções e troca de curativos
■ Controle rigoroso de sinais vitais,diurese,
peso,balanço hídrico, nível de consciência
■ Monitorizar exames laboratoriais
■ Registrar todo e qualquer procedimento
realizado, bem como possíveis complicações
■ Apoio psicológico ao cliente e ao familiar
Cuidando do paciente
hospitalizado sob diálise
■ Proteger o acesso vascular contra lesão:
■ Avaliar o acesso quanto à perfusão;
■ Não verificar PA, amostras sanguíneas;
■ Não realizar curativo compressivo;
■ Avaliar o “frêmito” a cada 8 horas (sua
ausência pode indicar bloqueio ou
coagulação no dispositivo de acesso)
■ Avaliar sinais e sintomas de infecção;
■ Realizar controle da velocidade da
terapia intravenosa (paciente não
consegue excretar, risco de retenção e
edema pulmonar)
■ Registro de débito ( controle hídrico)
■ Monitorar sintomas de Uremia ( acúmulo
de produtos metabólicos) Pacientes em uso
de corticosteróides ou nutrição parenteral;
infecções ou distúrbios hemorrágicos;
submetidos a cirurgia são mais propensos
a acumular escórias.
■ Avaliação cardíaca e respiratória.
Sobrecarga hídrica, insuficiência cardíaca e
edema pulmonar (realizar ausculta nas
bases dos pulmões em busca de estertores
→ edema pulmonar
Pericardite pode progredir para derrame
pericárdio e tamponamento cardíaco.
Pode ser detectada pelo relato do paciente
■ Controle de alterações eletrolíticas.
Avaliar as soluções intravenosas e
medicamentos quanto ao seu conteúdo
eletrolítico;
Avaliar os valores laboratoriais séricos;
Realizar transfusões sanguíneas quando
necessário, junto com a hemodiálise
(para remoção do excesso de (potássio -
K+):
Monitorar a ingesta da dieta;
Avaliar hipoalbunemia. Indicativo de
desnutrição nos pacientes que submetem
à diálise por longo prazo ou de retenção.
Ou devido a cirurgias, infecções,traumas,
Monitorar a pressão arterial - Não
administrar anti-hipertensivo nos dias
de diálise;
Evitar a infecção – infecção do sítio de
acesso vascular e a pneumonia são
comuns.
Pacientes com DRC apresentam baixas
contagens de leucócitos, diminuição dos
eritrócitos (anemia) e função
plaquetária prejudicada.
Obrigado!

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