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Lei Estadual n. 7.889/2017 - Plano de Cargos do Poder Judiciário de Alagoas

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Legislação Específica do Estado de 
alagoas
Tj-AL
Lei Estadual n. 7.889/2017
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Lei Estadual n. 7.889/2017
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SUMÁRIO
Lei Estadual n. 7.889/2017 ..........................................................................3
1. Das Disposições Preliminares ....................................................................4
2. Da Carreira Judiciária ............................................................................10
2.1. Do Quadro de Pessoal Efetivo ..............................................................10
2.2. Do Ingresso e Investidura nos Cargos de Provimento Efetivo ...................12
2.3. Do Estágio Probatório .........................................................................22
2.4. Do Desenvolvimento na Carreira ..........................................................25
2.5. Da Remoção ......................................................................................34
2.6. Das Permutas ....................................................................................38
2.7. Do Regime de Trabalho .......................................................................39
2.8. Da Política Remuneratória ...................................................................40
3. Das Disposições Transitórias e Finais .......................................................46
Questões Inéditas .....................................................................................48
Gabarito ..................................................................................................52
Gabarito Comentado .................................................................................53
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LEI ESTADUAL N. 7.889/2017
Olá, tudo bem? Espero que sim!
Na aula de hoje, veremos todos os detalhes acerca da Lei Estadual n. 
7.889/2017, norma responsável por estabelecer o Plano de Cargos dos Servido-
res Públicos do Poder Judiciário do Estado de Alagoas.
Como estamos diante de uma norma recente e bastante específica, não conta-
mos com questões anteriores de concursos públicos.
Assim, como forma de possibilitar que todos possam treinar o conhecimento 
aprendido, elaborei algumas questões para fixação da matéria.
Grande abraço e boa aula!
Diogo.
DIOGO SURDI
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e professor de Direito 
Administrativo em concursos públicos, para vários cargos, dentre os 
quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014), 
Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Fe-
deral do Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-
-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.
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1. Das Disposições Preliminares
Por intermédio da Lei Estadual n. 7.889, de 2017, tivemos a reestruturação do 
Plano de Cargos e Carreiras dos Servidores Efetivos do Poder Judiciário do Estado 
de Alagoas.
Muito mais do que a presença de informações relacionadas com os valores a 
serem recebidos por tais agentes ao longo da carreira, a norma em questão apre-
senta inúmeros conceitos e institutos pertinentes aos servidores públicos.
O objetivo, com a reestruturação do plano de cargos dos servidores, é a valo-
rização funcional dos agentes abrangidos pela norma por meio da igualdade de 
oportunidades e do desenvolvimento profissional na carreira judiciária.
Isso será alcançado mediante a associação da ascensão funcional, materializada 
por meio de progressão e de promoção, a um sistema permanente de qualifica-
ção profissional, como forma de melhoria contínua da prestação jurisdicional.
Art. 1º Fica reformulado o Plano de Cargos e Carreiras dos Servidores Efetivos do Poder 
Judiciário do Estado de Alagoas, instituído pela Lei Estadual n. 6.797, de 8 de janeiro de 
2007, com reestruturação dada pela Lei Estadual n. 7.210, de 22 de dezembro de 2010.
Parágrafo único. A presente Lei definirá a nova política de valorização funcional dos 
servidores públicos do Poder Judiciário do Estado de Alagoas, mediante a igualdade de 
oportunidades e do desenvolvimento profissional na carreira judiciária, que associem a 
ascensão funcional, materializada por meio de progressão e de promoção, a um sistema 
permanente de qualificação profissional, como forma de melhoria contínua da prestação 
jurisdicional.
Em seus artigos iniciais, a Lei n. 7.889/2017 apresenta uma série de conceitos 
importantes para a compreensão das demais disposições da norma em estudo.
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Cargo: o lugar instituído na organização do serviço público, com denominação própria, 
atribuições, qualificação detalhada, responsabilidades específicas e vencimento corres-
pondente, para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em Lei;
Cargo de Carreira: o que se escalona em classes e padrões, para acesso privativo de 
seus titulares, até o da mais alta hierarquia profissional;
Cargos em Comissão: aqueles que compreendem atividades de direção, chefia e asses-
soramento superiores, cujo provimento é regido pelo critério de confiança, abrangendo 
planejamento, supervisão, coordenação, orientação e controle ao mais alto nível de hie-
rarquia dos Órgãos do Poder Judiciário Alagoano, com vista à formulação de programas, 
normas e critérios que deverão ser observados pelos demais escalões hierárquicos;
Os cargos públicos podem ser conceituados como o conjunto de atribui-
ções, responsabilidades, direitos e obrigações que são atribuídas aos servi-
dores públicos para o desempenho das suas atividades funcionais.
Dessa forma, quem ocupa cargo público encontra-se regido por um estatuto 
funcional, que é o documento legal onde todos os direitos e benefícios do servidor 
público encontram-se presentes.
Ressalta-se que a criação de cargos públicos deverá ser feita por intermédio de 
lei, sendo que a iniciativa para propor a norma caberá ao chefe do respectivo Poder 
onde os cargos estão sendo criados.
Os cargos públicos podem ser divididos em cargos de carreira e em cargos 
em comissão.
Os cargos em carreira são aqueles que são organizados em classes e padrões, 
de forma que os servidores ocupantes, após um intervalo de tempo e desde que 
atendidas as demais condições previstas em lei, progridem na carreira.
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Exemplo
Se tomarmos como exemplo a estrutura de cargos do Poder Judiciário do Estado 
de Alagoas, veremos que estes são organizados em três classes (A, B e C), sendo 
que cada classe é composta por diversos padrões. Representam os padrões, dessa 
forma, uma subdivisão das classes.No âmbito do Poder Judiciário de Alagoas, as Classes A, B e C possuem 5 padrões.
Assim, inicialmente, o servidor público pertence à Classe A e ao padrão 1. Após um 
intervalo de tempo, passará ele, desde que atendidos todos os requisitos legais, ao 
padrão 2, mas ainda estará dentro da mesma classe. O processo de mudança de 
padrão é chamado de progressão.
Quando o servidor chegar ao último padrão da Classe A (A5), passará ele, após o 
período de 1 ano, para o primeiro padrão de uma nova Classe (no caso, a B). Nesta 
hipótese, não ocorre a progressão, mas sim a promoção do servidor.
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Os cargos isolados são aqueles que são formados apenas por uma classe, sen-
do que o seu ocupante, com o passar do tempo, não possui o direito de progredir 
na carreira.
Os cargos em comissão são aqueles destinados às funções de direção, chefia 
e assessoramento. Em virtude desta condição, são considerados de livre nomea-
ção e exoneração por parte da autoridade competente, o que implica em dizer que 
a sua nomeação independe da realização de concurso público, requisito imprescin-
dível para a admissão dos servidores estatutários e dos empregados públicos.
De acordo com a Constituição Federal (art. 37, V), os cargos em comissão po-
dem ser providos tanto por servidores já ocupantes da carreira funcional (e 
que foram aprovados em concurso público) quanto por terceiros que ainda não 
possuam vínculo funcional com o respectivo Poder Público.
Entretanto, como forma de evitar que todo os cargos de direção, chefia e asses-
soramento fossem providos exclusivamente por pessoas alheias ao serviço público, 
a Constituição Federal estabeleceu que as leis organizadoras de cada carreira de-
verão determinar que seja observado um percentual mínimo de servidores de 
carreira para as nomeações destinadas aos cargos em comissão.
Exemplo
Caso um parlamentar resolva nomear um assessor para chefiar o respectivo gabi-
nete, poderá ele optar entre realizar a nomeação de um servidor de carreira ou de 
um terceiro que não possua vínculo com o órgão público.
No entanto, o total geral das nomeações para cargos em comissão deverá observar 
um percentual mínimo de servidores de carreira. Tal percentual deverá constar na 
lei que regulamenta a carreira dos servidores.
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Quadro: o conjunto de cargos de carreira, isolados, comissionados e das funções de 
confiança de um mesmo serviço, órgão ou Poder;
Carreira: organização estruturada em agrupamento de classes e padrões da mesma 
profissão ou atividade, escalonadas segundo a hierarquia do serviço, para acesso priva-
tivo aos servidores em atividade, titulares dos cargos que a integram;
Classe: o agrupamento de cargos da mesma profissão, com idênticas atribuições, res-
ponsabilidades e vencimentos, que constitui os degraus de acesso na carreira, determi-
nante da promoção funcional;
Padrão: graduação ascendente da carreira judiciária, determinante da progressão 
funcional;
Como já afirmado, dentro de cada classe, temos diversos padrões para o desen-
volvimento do servidor. O conjunto de todas as classes, por sua vez, forma a carreira.
O quadro, por fim, refere-se ao conjunto de todos os cargos, sejam eles iso-
lados (sem progressão), de carreira (que progridem) ou, ainda, em comissão 
(destinados às funções de direção, chefia e assessoramento).
Vencimento: valor pecuniário devido ao funcionário pelo exercício do cargo, correspon-
dente ao padrão fixado em lei, desagregado de qualquer adicional ou vantagem;
Remuneração: vencimento acrescido das verbas permanentes e transitórias pagas ao 
servidor;
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O vencimento e a remuneração são, sem dúvida alguma, duas das mais impor-
tantes vantagens concedidas aos servidores.
E como estamos no âmbito da administração pública, em plena consonância 
com o princípio da legalidade, a regra, para todos os servidores públicos, é a veda-
ção à prestação de serviços gratuitos, salvo nos casos estipulados em lei.
Devemos guardar a diferenciação existente entre vencimento e remuneração.
Vencimento é um conceito mais restrito, tratando-se da retribuição pecuni-
ária pelo exercício do cargo público, com valor fixado em lei e desagregado 
de qualquer vantagem ou adicional.
Remuneração, por outro lado, apresenta um conceito mais amplo, compre-
endendo o vencimento e as vantagens permanentes ou transitórias pagas ao 
servidor.
Vejamos, por fim, os demais conceitos apresentados pela norma, todos de fácil 
compreensão.
Atribuições: conjunto de atividades gerais, da mesma natureza, que caracterizam a 
área em que o servidor desenvolverá suas habilidades;
Função: a atribuição ou o conjunto de atribuições que a Administração confere individu-
almente a determinados servidores para a execução de serviços eventuais;
Função de Confiança: conjunto de funções e responsabilidades de chefia intermediária 
e alta qualificação técnica, definidas com base na estrutura organizacional do Poder Ju-
diciário, privativas de servidor ocupante de cargo efetivo;
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Unidade: local concernente aos órgãos inerentes às instâncias do Poder Judiciário do 
Estado de Alagoas, onde o servidor está devidamente lotado e realiza as suas atribui-
ções; e
Responsabilidades Extraordinárias: gestão e fiscalização de contratos, participação em 
comissões e grupos de trabalho instituídos pelo Poder Judiciário.
2. Da Carreira Judiciária
2.1. Do Quadro de Pessoal Efetivo
As carreiras dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Alagoas, denomi-
nadas de carreira judiciária, são constituídas por dois cargos, sendo eles o de 
Analista Judiciário e o de Técnico Judiciário.
Ambos os cargos, por sua vez, são estruturados em classes e padrões, conceitos 
que aprendemos anteriormente.
Além disso, estes cargos serão estruturados de acordo com diversas áreas de 
atividades, oportunidade em que será levada em conta a especialização exigida 
para o desempenho das atribuições.
Quatro são as diferentes áreas de atividade elencadas pela norma em questão, 
sendo elas:
a) área judiciária, compreendendo os serviços realizados por bacharéis em Di-
reito ou sob sua supervisão, abrangendo processamento de feitos, análise e 
pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência nos vários ramos do Direito, 
bem como elaboração de pareceres jurídicos;
b) área de apoio especializado, compreendendo os serviços para a execução 
dos quais se exige dos titulares o devido registro no órgão fiscalizador do 
exercício da profissão ou o domínio de habilidades específicas, a critério da 
Administração;
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c) área administrativa, compreendendo os serviços relacionados com recursos 
humanos, material e patrimônio, licitações e contratos, orçamento e finan-
ças, controle interno e auditoria, segurança e transporte e outras atividades 
complementares de apoio administrativo;
d) área oficial de justiça avaliador, compreendendo os serviços realizados por 
bacharéis em Direito, abrangendo as atribuições relacionadas com a execu-
ção de atividades externas de cumprimento de mandados judiciais, na forma 
estabelecida pela legislação processual civil, penal e demais leis especiais.
Como vimos, dois são os cargos que, em conjunto, formam a carreira dos servi-
dores do Poder Judiciário do Estado de Alagoas, sendo eles o de Analista Judiciário 
e o de Técnico Judiciário.
Vejamos agora quais as atribuições gerais previstas em lei para cada um destes 
cargos.
I – Analista Judiciário: atividades de planejamento, organização, coordenação, super-
visão técnica, assessoramento, estudo, pesquisa, elaboração de laudos, pareceres ou 
informações e execução de tarefas de elevado grau de complexidade; e
II – Técnico Judiciário: execução de tarefas de suporte técnico, judiciário, administra-
tivo em geral e de apoio especializado.
As atribuições relacionadas com a execução de atividades externas de cumpri-
mento de mandados judiciais, na forma estabelecida pela legislação processual 
civil, penal e demais leis especiais, serão exercidas, única e exclusivamente, pelos 
ocupantes do antigo cargo de Oficial de Justiça e por futuros servidores 
que galgarem êxito em concurso público de Analista Judiciário – Oficial de 
Justiça Avaliador, destinado ao preenchimento específico de tais vagas, às quais 
são conferidas a denominação de Oficial de Justiça Avaliador.
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2.2. Do Ingresso e Investidura nos Cargos de Provimento Efetivo
Quanto ao ingresso e investidura, estabelece a Lei n. 7.889/2017/2017 que 
deve ser realizado, obrigatoriamente, concurso público.
A realização de concurso público está fundamentada em uma previsão da Cons-
tituição Federal.
Dessa forma, o concurso público pode ser entendido como o procedimento ad-
ministrativo instaurado pelo Poder Público com o objetivo de selecionar os candida-
tos mais aptos para o exercício de cargos e empregos públicos.
O fundamento para a realização do concurso está na vedação às contrata-
ções pautadas em critérios subjetivos, tal como o apadrinhamento e a no-
meação de pessoas conhecidas em troca de benefícios escusos. Identifica-
-se, assim, que a realização de concurso público está pautada na observância dos 
princípios da impessoalidade, da moralidade, da isonomia e da legalidade.
A regra geral é que todas as pessoas possam participar do concurso público, que 
deverá ser amplamente divulgado como forma de encontrar interessados. Neste 
ponto, merece destaque o fato de a publicidade oficial do edital de concurso público 
ser condição imprescindível para a produção de efeitos perante terceiros.
Da mesma forma, o concurso público deve sempre ser pautado em critérios 
objetivos de escolha, ainda que algumas fases do certame, eventualmente, se-
jam constituídas por exame de títulos ou por experiência profissional comprovada. 
Consequentemente, pode-se afirmar que jamais poderemos ter um concurso 
público realizado apenas com a fase da análise de títulos, uma vez que tal 
procedimento colocaria em risco a objetividade e a lisura da seleção.
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Merecem destaque, no que se refere ao concurso público, as disposições do ar-
tigo 37, III e IV, da Constituição Federal, de seguinte teor:
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma 
vez, por igual período;
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado 
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade 
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
Da análise dos incisos, consegue-se extrair que o prazo de validade de um 
concurso público será de, no máximo, 2 anos, de forma que a administração 
pode, perfeitamente, realizar concurso público com prazo de validade inferior ao 
constitucionalmente previsto.
Trata-se a prorrogação do prazo de validade do concurso de uma faculdade 
para a administração que o realizou. Caso, no entanto, queira prorrogar, deve-
rá ser observado o mesmo prazo inicialmente previsto para a validade 
do certame.
Neste mesmo sentido, durante o prazo inicialmente previsto para a validade do 
concurso, ainda que a administração possa realizar nova seleção, os candidatos 
aprovados no primeiro processo deverão ser chamados com prioridade so-
bre novos aprovados.
Exemplo
Uma autarquia realiza concurso público para provimento de cargos vagos, estabe-
lecendo, em seu edital, prazo de validade de 2 anos e possibilidade de prorrogação 
por mais 2 anos.
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Tendo realizado o concurso, e estando dentro do prazo de validade de 2 anos, 
poderá a administração, em tese, realizar uma nova seleção, oportunidade em que 
uma nova lista de aprovados será gerada.
Não pode a administração, nesta situação, chamar os aprovados na segunda sele-
ção sem que tenha esgotado a lista do primeiro concurso realizado.
Além das regras constitucionais acerca do concurso (que são de observância 
obrigatória para todos os entes federativos), a norma estadual apresenta uma série 
de previsões.
Art. 7º Para ingresso nos Cargos de Provimento Efetivo do Poder Judiciário do Estado de 
Alagoas exigir-se-á concurso público, obedecendo ao disposto no art. 37, II, da Consti-
tuição Federal.
Art. 8º São requisitos de escolaridade para ingresso:
I – para o cargo de Analista Judiciário, formação no ensino superior, inclusive licencia-
tura plena, correlacionado com a especialidade, se for o caso; e
II – para o cargo de Técnico Judiciário, formação no ensino médio, ou curso técnico 
equivalente, correlacionado com a especialidade, se for o caso.
Parágrafo único. Além dos requisitos previstos neste artigo, poderá ser exigida formação 
especializada, experiência e registro profissional, na conformidade de Resolução a ser 
editada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
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Assim, à medida que o cargo de Analista Judiciárioexige, para ingresso, for-
mação em nível superior, o cargo de Técnico Judiciário, em sentido diverso, exige 
apenas a formação no ensino médio.
O concurso público para provimento destes cargos efetivos, de acordo com a 
norma estadual, será regido, em todas as suas fases, pelas normas estabelecidas na 
legislação que orienta os concursos públicos e ainda por seu correspondente Edital.
Importante salientar, neste sentido, que o edital, por si só, não é capaz de in-
cluir regras que limitem o acesso aos cargos públicos. Para que isso ocorra, a pre-
visão deve constar, também, em lei.
Quer um exemplo?
De acordo com a Lei n. 7.889/2017, o Poder Judiciário do Estado de Alagoas poderá 
incluir como etapa do concurso público, programa de formação, de caráter elimi-
natório, classificatório e eliminatório, ou, apenas, classificatório, bem assim teste 
de aptidão física quando a natureza ou a especialidade do cargo assim o exigir.
Tanto o programa de formação quanto o teste de aptidão física podem ser exigidos, 
uma vez que a previsão já consta em lei, e não apenas no edital do concurso.
Caso, no entanto, o Poder Judiciário de Alagoas tenha interesse em incluir, 
como etapa eliminatória do concurso, exame psicotécnico, seria isso possível?
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Durante muito tempo, tivemos diversos impasses nas decisões dos tribunais supe-
riores, até que o STF, no julgamento do AI 758.533/MG, estabeleceu que
O exame psicotécnico pode ser estabelecido para concurso público desde que por 
lei, tendo por base critérios objetivos de reconhecido caráter científico, devendo 
existir, inclusive, a possibilidade de reexame.
Posteriormente, o entendimento foi sedimentado por meio da Súmula Vinculante 
44, de seguinte teor:
“Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo 
público.”
Nota-se, desta forma, que é plenamente possível o estabelecimento de exame psi-
cotécnico como uma das fases do concurso público.
Para isso, a previsão deverá estar expressa em lei, não sendo possível a sua deter-
minação, exclusivamente, por meio da edição de ato administrativo.
Além disso, deverá a administração pautar a avaliação por critérios objetivos, bem 
como possibilitar ao particular o reexame da avaliação.
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Art. 10. O Plenário do Tribunal de Justiça, sempre que o recomendarem as necessida-
des do serviço, determinará, mediante Resolução, a instauração de certame seletivo, 
cujo ato convocatório especificará, no mínimo:
I – os cargos a serem preenchidos;
II – as áreas de atividades a serem supridas, conforme o caso, e os correspondentes 
quantitativos a serem atendidos;
III – os níveis de formação exigidos, bem como, se for o caso, as especializações fun-
cionais;
IV – os vencimentos correspondentes aos cargos a serem preenchidos;
V – as unidades de serviço em que existentes as carências a serem supridas, respeitado 
o disposto no art. 34 e seguintes desta Lei.
Art. 11. Os colegiados responsáveis pelos certames públicos terão a participação indis-
pensável de representante indicado por cada Sindicato de Servidores do Poder Judiciário 
do Estado de Alagoas, sem prejuízo da convocação de outras entidades representativas.
Após ser aprovado, o ingresso em qualquer um dos cargos de provimento efe-
tivo da carreira judiciária (Analista Judiciário ou Técnico Judiciário) será feito no 
primeiro padrão da classe “A” respectiva, respeitada a ordem de classificação no 
certame público.
Caberá ao candidato melhor classificado, para fins de lotação, escolher, nos mol-
des do correspondente edital, uma das unidades indicadas pela Presidência, dentre 
as que tiverem sido disponibilizadas.
Importante peculiaridade, com relação aos cargos de Técnico Judiciário e Ana-
lista Judiciário (ambos da Área Administrativa ou de Apoio Especializado) 
refere-se à possibilidade dos agentes que vierem a ocupar estes cargos serem lo-
tados, inicialmente, em órgãos da primeira ou da segunda instância.
Isso ocorre na medida em que tais cargos desempenham atividades-meio, ou 
seja, aquelas relacionadas com o suporte necessário para o exercício das ativi-
dades judiciárias.
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Para uma eventual questão mais avançada da banca organizadora, vejamos o 
entendimento do STF com relação ao direito de nomeação dos candidatos aprova-
dos em concurso público.
Com a aprovação dos candidatos e a homologação do respectivo concurso, os 
aprovados dentro do número inicial de vagas previstas no edital possuem, se-
gundo entendimento do STF, direito subjetivo à nomeação.
Atualmente, este entendimento encontra-se sedimentado por meio da Súmula 15:
Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem o direito à nomea-
ção, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.
Exemplo
A administração realiza concurso público para admissão de servidores. No edital, 
estabelece a administração a existência de 30 cargos vagos. Tendo sido realizadas 
as provas e homologado o resultado final, constam 35 candidatos aprovados.
Assim, antes do término do prazo de validade do concurso, deverão ser chamados, 
obrigatoriamente, 30 candidatos aprovados.
Em caso de desistência de algum candidato aprovado dentro do número de vagas, 
o direito subjetivo à nomeação passa a ser do candidato seguinte.
Ressalta-se que o STF possui entendimento de que o candidato aprovado (ain-
da que fora do número de vagas inicialmente previstas) possui direito à nomeação 
caso surjam vagas novas no decorrer no prazo de validade da seleção. Neste sen-
tido é o teor da ARE 790.897, de seguinte teor:
Jurisprudência para Concursos
O direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de va-
gas previstas no edital na hipótese em que surgirem novas vagas no prazo de validade 
do concurso.
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Merece destaque, contudo, a decisão do STF no sentido de possibilitar que, em 
situações excepcionais, a Administração Pública possa deixar de nomear os candi-
datos aprovados dentro do número de vagas incialmente previstas.
Neste sentido, por exemplo, é o entendimento do tribunal no âmbito do 
RE598099:
Jurisprudência para Concursos
Quando se afirma que a Administração Pública tem a obrigação de nomear os aprova-
dos dentro do número de vagas previsto no edital, deve-se levar em consideração a 
possibilidade de situações excepcionalíssimas que justifiquem soluções diferenciadas, 
devidamente motivadas de acordo com o interesse público. Não se pode ignorar que 
determinadas situações excepcionais podem exigir a recusa da Administração Pública 
de nomearnovos servidores.
Nestas hipóteses, que se revestem de caráter excepcionalíssimo, algumas ca-
racterísticas devem ser observadas cumulativamente:
a) superveniência: os eventuais fatos ensejadores de uma situação excepcio-
nal devem ser necessariamente posteriores à publicação do edital do certa-
me público;
b) imprevisibilidade: a situação deve ser determinada por circunstâncias ex-
traordinárias, imprevisíveis à época da publicação do edital;
c) gravidade: os acontecimentos extraordinários e imprevisíveis devem ser ex-
tremamente graves, implicando onerosidade excessiva, dificuldade ou mes-
mo impossibilidade de cumprimento efetivo das regras do edita;
d) necessidade: a solução drástica e excepcional de não cumprimento do dever 
de nomeação deve ser extremamente necessária, de forma que a Administração 
somente pode adotar tal medida quando absolutamente não existirem outros 
meios menos gravosos para lidar com a situação excepcional e imprevisível.
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Exemplo
Caso o Poder Público tenha realizado concurso público com a previsão de 15 vagas, 
os candidatos aprovados dentro deste número possuem, como já mencionado, 
direito subjetivo de nomeação.
Entretanto, caso seja editada uma lei, dentro do prazo de validade do concurso, 
prevendo a criação de mais 10 cargos, o número de candidatos com direito subje-
tivo de nomeação passa a ser de 25.
Voltando para as disposições da Lei n. 7.889/2017, deve o servidor, no momen-
to da posse, apresentar, obrigatoriamente, declaração dos bens e valores que 
compõem o seu patrimônio privado.
Assim, ao ser empossado, o agora servidor deve apresentar a declaração de 
todos os bens que constituem o seu patrimônio, incluindo imóveis, móveis, semo-
ventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patri-
moniais, localizado no país ou no exterior.
Quando for o caso, a declaração deverá abranger os bens e valores patrimo-
niais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a 
dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de 
uso doméstico.
Posteriormente, a cada ano, o agente público deve apresentar a mesma declara-
ção, até que ocorra a sua saída do respectivo cargo, mandato, emprego ou função.
A declaração de bens será anualmente apresentada no dia 15 de junho, 
bem como no momento em que o servidor deixar o cargo, mandato, emprego ou 
função até então exercidos.
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A ideia de tal medida é propiciar que a autoridade administrativa verifique a 
evolução patrimonial do agente público, uma vez que esta, quando incompatível 
com a soma das remunerações do servidor, é um dos principais indícios de impro-
bidade administrativa.
Como forma de simplificar a comprovação dos valores, o agente público pode-
rá entregar, anualmente, cópia de sua declaração do Imposto de Renda à repar-
tição pública.
Art. 13. A posse e o exercício do recém-nomeado ficam condicionados à apresentação 
de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, observadas 
as demais exigências contidas nesta Lei, resguardado o sigilo de dados.
§ 1º A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, 
e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no ex-
terior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou 
companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica 
do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.
§ 2º A declaração de bens será atualizada anualmente, até o dia 15 de junho, e na data 
em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função, a 
fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
§ 3º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens 
apresentada à Receita Federal ou autorizar a respectiva consulta na conformidade da 
legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as neces-
sárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2º deste artigo.
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2.3. Do Estágio Probatório
A partir da data em que entra em exercício, inicia-se, para o servidor ocupante de 
cargo efetivo, o estágio probatório, período de avaliação em que diversos fatores 
são levados em conta para a verificação da aptidão e da capacidade do agente público.
O instituto do estágio probatório está intimamente ligado ao princípio da eficiên-
cia, sendo um dos momentos em que a administração pode verificar se o servidor 
atende às condições por ela exigidas.
Neste sentido é o teor da Lei n. 7.889/2017, que apresenta os seguintes artigos 
relacionados com o instituto do estágio probatório:
Art. 14. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo 
do Quadro de Pessoal do Poder Judiciário cumprirá estágio probatório pelo período de 
36 (trinta e seis) meses a partir da data da posse, durante o qual sua aptidão e capa-
cidade serão objeto de avaliação anual para fins de decisão quanto a sua permanência 
no serviço público.
§ 1º Não haverá aproveitamento do período de estágio probatório cumprido anterior-
mente em outro cargo ou função.
§ 2º Antes do término do estágio probatório, é defeso ao servidor ser cedido.
Durante o exercício de suas atribuições, o servidor receberá, obrigatoriamente, 
treinamento técnico periódico necessário ao cumprimento das atribuições 
do cargo.
No âmbito do Poder Judiciário do Estado de Alagoas, este treinamento será 
promovido pela Escola Superior da Magistratura – ESMAL, ou por instituição 
autorizada pelo Poder Judiciário ou reconhecida pelo Ministério da Educa-
ção e Cultura – MEC, e terá informações sobre o programa de avaliação de de-
sempenho do estágio probatório.
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Caso o servidor esteja lotado em comarca diversa do local em que se dará a 
realização do treinamento, será a ele assegurado o recebimento de diárias, quando 
devidamente convocado e comprovada a sua participação.
A avaliação do servidor que se encontra em estágio probatório deve ser 
periódica e de acordo com a periodicidade prevista em regulamento de 
cada órgão.
De acordo com a norma em estudo, deverão ser realizadas, pelo menos, 3 ava-
liações de desempenho durante o período de estágio, sendo uma delas para cada 
ano de efetivo exercício (realizadas, no máximo, no prazo de até 2 meses após o 
término do período) e a última nos 2 meses que antecedem o término do estágio.
Art. 16. Durante o período do estágio probatório, deverão ser realizadas03 (três) ava-
liações de desempenho, uma para cada ano de efetivo exercício, efetuadas, no máximo, 
após 2 (dois) meses contados do fim de cada período de apuração, sendo a última rea-
lizada 2 (dois) meses antes do término do estágio probatório.
Art. 17. A sistemática de avaliação de desempenho do estágio probatório, incluindo a 
composição das comissões de avaliação, os fatores de avaliação, formulários padroni-
zados, critérios de pontuação e aprovação, será regulamentada por meio de Resolução 
do Tribunal de Justiça.
Exemplo
Tiago é aprovado em concurso público e entra em exercício em cargo público efe-
tivo do Poder Judiciário de Alagoas. Neste momento, Tiago deverá cumprir 3 anos 
de estágio probatório.
Considerando que a data de início das atividades de Tiago foi no dia 10/01/2018, a 
avaliação deverá ser feita da seguinte maneira.
Após o término do primeiro ano de exercício (10/01/2018), a Administração 
tem o prazo de até 2 meses (até 10/03/2018) para realizar a primeira avaliação 
de desempenho.
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Após o término do segundo ano de exercício (10/01/2019) novamente a Adminis-
tração deve realizar a avaliação no prazo de até 2 meses (até 10/03/2019).
No último ano de estágio, no entanto, a avaliação deve ser realizada 2 meses antes 
do término do período, e não, como nos demais períodos, até 2 meses depois.
Assim, última avaliação de Tiago deverá ser realizada até 10/11/2019, ou seja, até 
dois meses antes do término do estágio (10/01/2020).
Tendo sido aprovado em estágio probatório, o servidor adquirirá, automatica-
mente, a estabilidade no serviço público.
A estabilidade constitui uma das principais garantias dos servidores públicos 
estatutários. Por meio dela, objetiva-se proporcionar que o servidor desempenhe 
suas atribuições sem a coação das autoridades superiores, que, não fosse a es-
tabilidade, poderiam condicionar determinados comportamentos dos servidores à 
exoneração do cargo público.
Importante salientar que a estabilidade ocorre no âmbito do serviço público, e 
não do cargo em que o servidor se encontra investigo. Neste sentido, merece des-
taque o entendimento de José dos Santos Carvalho Filho:
A estabilidade é instituto que guarda relação com o serviço, e não com o cargo. Emana 
daí que, se o servidor já adquiriu estabilidade no serviço ocupando determinado cargo, 
não precisará de novo estágio probatório no caso de permanecer em sua carreira, cujos 
patamares são alcançados normalmente pelo sistema de promoções.
Não se trata a estabilidade, no entanto, de uma regra absoluta, uma vez que 
não existem direitos e garantias com esta qualidade.
Caso assim o fosse, estaríamos diante de um sério risco de engessamento do 
serviço público, com a possibilidade surreal de termos servidores praticando faltas 
graves contra a administração sem a possibilidade de demissão.
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Em caso de inaptidão, deverá o servidor, ainda no curso do estágio probatório, 
ser exonerado mediante processo administrativo, respeitadas as garantias do con-
traditório e da ampla defesa, formalizado o desligamento definitivo mediante ato 
normativo da Presidência do Tribunal de Justiça.
2.4. Do Desenvolvimento na Carreira
O desenvolvimento funcional do servidor ocupante de cargo de provimento efe-
tivo da carreira judiciária consiste na movimentação para padrão e classe superio-
res a que pertença.
Duas são as diferentes formas de desenvolvimento funcional do servidor público 
estadual, sendo elas a promoção e a progressão.
Em ambos os casos, os efeitos financeiros serão contados, para o servidor, a 
partir do primeiro dia útil do mês subsequente ao do preenchimento dos 
correspondentes requisitos.
Para que o servidor seja promovido ou progrida, duas são as exigências que 
devem ser atendidas, sendo elas:
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a) a participação em cursos oferecidos pelo Poder Judiciário;
b) a aprovação em avaliação periódica de desempenho;
Neste sentido, a norma é clara em afirmar que, caso os cursos não sejam ofer-
tados pelo Poder Judiciário, ou então caso a avaliação periódica não seja realizada, 
o desenvolvimento do servidor na carreira não será obstado.
Trata-se de regra que faz todo o sentido, haja vista que o servidor não pode ser 
prejudicado ante a inércia ou omissão do Poder Público.
Os cursos utilizados para fins de desenvolvimento na carreira somente serão 
reconhecidos para tal fim nos casos em que possuírem vínculo direto com 
as atribuições do cargo efetivo, com as atividades que estejam sendo 
desempenhadas pelo servidor (inclusive no exercício de cargo em comissão 
ou de função comissionada) ou, ainda, com as atribuições institucionais do 
Poder Judiciário.
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A Diretoria Adjunta de Gestão de Pessoas – DAGP, de posse das informações 
que lhe foram encaminhadas para análise e registro no ano imediatamente ante-
rior, encaminhará à Presidência do Tribunal de Justiça, até o 15º dia útil do mês 
de fevereiro de cada ano, relatório consubstanciado indicando os servidores que 
preencheram os requisitos necessários ao desenvolvimento na carreira.
Publicada a relação, o servidor que se sentir prejudicado poderá apresentar, no 
prazo de 10 dias, pedido de reconsideração à Diretoria Adjunta de Gestão de Pes-
soas – DAGP e, não sendo atendido, recurso, em igual prazo, ao Pleno do Tribunal 
de Justiça, cabendo a relatoria ao Presidente.
A carga horária utilizada para efetivação de qualquer uma das modalidades de de-
senvolvimento na carreira não poderá ser utilizada novamente em outra.
Para efeito de desenvolvimento na carreira, certas situações não serão conside-
radas como de efetivo exercício no cargo, sendo elas:
a) faltas injustificadas;
b) licença sem vencimentos;
c) licença para tratamento de interesses particulares, ressalvadas aquelas para 
tratamento da própria saúde, maternidade e paternidade;
d) afastamento para acompanhar cônjuge ou companheiro;
e) suspensão disciplinar;
f) tempo em que o servidor permanecer preso, desde que condenado por deci-
são definitiva;
g) disponibilidade;
h) licença para atividade política e para exercício de mandato político;
i) afastamento, cujo período não seja contado como de efetivo exercício.
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Além disso, a norma elencasituações que, quando caracterizadas, vedam o de-
senvolvimento funcional do servidor público do Poder Judiciário de Alagoas:
a) em estágio probatório;
b) em disponibilidade;
c) que não tenha cumprido os interstícios mínimos previstos em lei;
d) que não esteja no exercício efetivo do cargo de que é titular, ressalvados o 
exercício de cargo comissionado ou função de confiança no âmbito do Poder 
Judiciário, ou de atividade sindical;
e) que esteja cumprindo penalidade de suspensão disciplinar, ou que a tenha 
cumprido nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores;
f) afastado de exercício para o trato de interesses particulares;
g) à disposição de outra unidade não integrante do Poder Judiciário.
Das hipóteses de vedação elencadas pela norma, merece destaque a questão 
do estágio probatório.
Isso ocorre na medida em que diversas leis que regulam a carreira dos servido-
res de outros entes federativos (dentre os quais, inclusive, a União) permitem que 
o servidor público em estágio seja progredido e promovido.
No âmbito do Poder Judiciário de Alagoas, no entanto, não poderá o servidor, du-
rante o estágio, fazer uso destas duas formas de desenvolvimento na carreira.
O servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar poderá, 
assim como os demais servidores, progredir ou ser promovido.
No entanto, a eventual progressão ou promoção será tornada sem efeito caso o 
feito seja julgado procedente e aplicada pena de suspensão ou outra de maior grau 
ao servidor público.
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Outra informação importante refere-se ao fato de que o exercício de cargo de 
provimento em comissão ou de função de confiança, a convocação para o exercício 
de atividades em comissões instituídas pela Administração (desde que no âmbito do 
Poder Judiciário) e o exercício de representação sindical não suspendem o inters-
tício para o desenvolvimento funcional e não caracterizam desvio de função.
Como anteriormente afirmado, o desenvolvimento na carreira poderá ocorrer 
tanto por progressão funcional quanto por promoção.
A progressão funcional pode ser conceituada como a movimentação do ser-
vidor de um padrão para o subsequente dentro de uma mesma classe, observados 
os interstícios e critérios previstos em lei e de acordo com o resultado de avaliação 
formal de desempenho.
A promoção, por sua vez, é a movimentação do servidor do último padrão de uma 
classe para o primeiro padrão da classe seguinte, observados os interstícios e critérios 
previstos em lei e de acordo com o resultado de avaliação formal de desempenho.
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Tanto a promoção quanto a progressão funcional exigem que o servidor atenda 
a uma série de requisitos cumulativos, que podem ser mais bem visualizados por 
meio da tabela a seguir.
São requisitos 
cumulativos 
para a progressão 
funcional do 
servidor efetivo
I – haver cumprido os interstícios no padrão em que estiver enqua-
drado, na forma do disposto no Anexo I desta Lei;
II – haver frequentado e ter sido aprovado em cursos de aperfeiçoamento, 
ações ou programas de capacitação oferecidos ou reconhecidos pelo Poder 
Judiciário nos termos desta Lei, com carga horária prevista no Anexo I 
desta Lei, durante o interstício de que trata o inciso I deste artigo;
III – obter conceito, no mínimo, bom, quando do procedimento formal 
de Avaliação Periódica de Desempenho, conforme definido no Anexo VI 
desta Lei;
IV – não estar incluso em nenhuma das hipóteses previstas nos incisos 
I a VII do art. 20 desta Lei; e
V – não registrar mais de 10 (dez) faltas injustificadas no período avaliado 
de 01 (um) ano, nem anotação de haver sido penalizado por crime contra 
a Administração Pública ou por ilícito administrativo previsto em Lei.
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São requisitos 
cumulativos para a 
concessão de 
promoção ao 
servidor do Poder 
Judiciário
I – haver cumprido os interstícios no último Padrão da Classe imedia-
tamente anterior em que estiver enquadrado, na forma do disposto no 
Anexo I desta Lei;
II – para o cargo de nível médio, haver frequentado e ter sido aprovado 
em cursos de aperfeiçoamento, ações ou programas de capacitação ofe-
recidos ou reconhecidos pelo Poder Judiciário, com carga horária pre-
vista no Anexo I desta Lei, durante o tempo de permanência na classe 
antecedente;
III – para o cargo de nível superior, haver frequentado e ter sido apro-
vado em cursos de aperfeiçoamento, ações ou programas de capacita-
ção oferecidos ou reconhecidos pelo Poder Judiciário, com carga horá-
ria prevista no Anexo I desta Lei, durante o tempo de permanência na 
classe antecedente;
IV – obter conceito, no mínimo, muito bom, quando do procedimento 
formal de Avaliação Periódica de Desempenho, considerando a média 
simples de todos os critérios de avaliação definidos no Anexo VI desta Lei;
V – estar em efetivo exercício em unidade do Poder Judiciário;
VI – não registrar mais de 10 (dez) faltas injustificadas no período ava-
liado de 01 (um) ano; e
VII – não ter sofrido punição pela prática de crime contra a Administra-
ção pública ou por ilícito administrativo previsto em lei.
Uma vez que o servidor tenha atendido todos os requisitos para a progres-
são funcional, deverá a Administração Pública, de acordo com previsão da Lei n. 
7.889/2017, efetivar a imediata progressão ao padrão imediatamente sub-
sequente.
A avaliação periódica de desempenho possui um papel importante no processo 
de desenvolvimento do servidor público.
Neste sentido, o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas realizará Avaliações 
de Desempenho dos seus servidores, as quais serão encaminhadas à Direção Ad-
junta de Gestão de Pessoas, para fins de registro, atribuindo-lhes conceito que será 
considerado nas concessões de progressão funcional ou de promoção.
Estabelece a norma, ainda, que o ciclo da avaliação periódica de desem-
penho é de 12 meses para todas as áreas de atividades, inclusive para os 
ocupantes de cargo efetivo que estejam exercendo cargos em comissão ou funções 
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de confiança no Poder Judiciário ou fora dele.
Assim, a apuração e a homologação devem, se for o caso, ocorrer dentro dos 
60 dias posteriores ao término do correspondente período de atividades 
exercidas pelo servidor.
A avaliação periódica de desempenho será realizada pela autoridade a que esti-
ver vinculado o servidor que está sendo avaliado.
Onde não houver tal vinculação, a avaliação será feita pelo chefe imediato do 
servidor, assegurado a este a possibilidade de interposição de recurso à autoridade 
hierarquicamente superior.
Neste caso, o recursoterá efeito suspensivo, devendo ser interposto no prazo 
de 30 dias, que serão contados a partir da ciência da decisão.
Provido o recurso do servidor, este será submetido à nova avaliação no prazo 
máximo de 30 dias.
Nas situações de cessão, os servidores do Poder Judiciário de Alagoas serão 
avaliados pelos órgãos cessionários, ou seja, os órgãos que receberam a cessão 
dos servidores.
Ainda assim, deverão os órgãos, no processo de avaliação periódica, observar as 
disposições da Lei Estadual n. 7.889.
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Vamos entender melhor as etapas do processo de avaliação?
Vejamos os demais artigos relacionados com a avaliação periódica de desempe-
nho dos servidores estaduais.
Art. 30. A unidade do Poder Judiciário responsável pela Avaliação Periódica de Desem-
penho dos profissionais ocupantes dos cargos definidos nesta Lei deverá:
I – acompanhar e supervisionar o processo; e
II – analisar e instruir os recursos interpostos.
Art. 31. Para implantação do processo de Avaliação Periódica de Desempenho serão 
observados:
I – definição metodológica dos indicadores de avaliação;
II – definição de metas dos serviços e das equipes; e
III – adoção de modelos e instrumentos que atendam à natureza das atividades, asse-
gurados os seguintes princípios:
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a) legitimidade e transparência do processo de avaliação;
b) periodicidade;
c) contribuição do servidor para a consecução dos objetivos do órgão ou serviço;
d) adequação aos conteúdos dos cargos e às condições reais de trabalho, de forma que 
caso haja condições precárias ou adversas, não prejudiquem a avaliação;
e) conhecimento do servidor sobre todas as etapas da avaliação e do seu resultado final;
f) direito de manifestação às instâncias recursais.
Art. 32. O Sistema de Avaliação Periódica dos Servidores do Poder Judiciário poderá ser 
complementado mediante a edição de Resolução do Pleno do Tribunal de Justiça.
2.5. Da Remoção
A remoção pode ser definida como o deslocamento do servidor, a pedido ou de 
ofício, nas unidades administrativas e jurisdicionais inerentes aos órgãos do Poder 
Judiciário do Estado de Alagoas, com ou sem mudança de sede.
Do conceito legal, nota-se que a remoção (que não é uma forma de provimento 
em cargo público), pode ocorrer tanto por iniciativa do servidor quanto por 
iniciativa do Poder Público.
Neste mesmo sentido, poderá a remoção dar-se com ou sem a mudança da 
sede onde o servidor desempenha suas atribuições.
Quatro são as diferentes formas de remoção, de acordo com a norma em estu-
do, sendo elas:
a) em virtude de processo seletivo promovido pela Presidência do Tribunal de 
Justiça, por intermédio da Diretoria Adjunta de Gestão de Pessoas – DAGP ou 
outra unidade que venha a substituí-la, ouvida a Corregedoria Geral da Justiça;
b) a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da 
Administração, por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou 
dependente que viva às suas expensas e que conste do seu assentamento 
funcional, ouvida a junta médica oficial;
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c) por permuta, a critério da Administração, desde que respeitados os requisi-
tos estabelecidos em lei;
d) de ofício, mediante decisão fundamentada, pelo prazo máximo de 1 (um) 
ano, podendo ser prorrogado por mais 1 (um) ano, neste último caso, com 
a aceitação prévia e expressa do servidor removido, respeitados, em todas 
as hipóteses, o direito do servidor à nova lotação dentro da circunscrição da 
Comarca e instância em que se encontrava lotado, como também ao paga-
mento da ajuda de custo.
Na remoção de ofício, é o interesse da administração que é levado em conta, 
sem margem de opção para a análise da vontade do servidor.
Na remoção a pedido, em sentido oposto, é a vontade do servidor que é le-
vada em conta, tratando-se de um ato que, desde que atendidos os fundamentos 
alegados (motivo de saúde), deve ser concedido pela Administração Pública.
Na remoção por permuta, temos uma troca de lotação entre dois diferentes 
servidores.
Na remoção decorrente de processo seletivo, o servidor mais bem classifi-
cado, de acordo com os critérios previamente estabelecidos, é o que será removido.
Quando for aberto processo seletivo destinado ao preenchimento de vagas em 
unidades de segunda instância, o servidor deverá atender, ainda, aos seguintes 
requisitos mínimos:
a) encontrar-se apto quando da aferição de produtividade, realizada nos moldes 
estabelecidos em Resolução a ser editada pelo Tribunal de Justiça;
b) haver prestado, no mínimo, 02 anos de atividades na primeira instância do 
Poder Judiciário.
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Apenas poderá ser removido o servidor que tenha cumprido o estágio probatório e 
que conte com, pelo menos, 2 anos de efetivo exercício na última unidade em que 
fora lotado, bem como não tenha sofrido, no biênio imediatamente precedente, a 
imposição de censura ou outra sanção mais grave.
Ocorrendo empate, será removido o servidor de maior produtividade. Havendo 
novo empate, será removido o servidor que comprove maior número de horas em cur-
sos de capacitação ou de aperfeiçoamento, reconhecidos e aferidos nos moldes da lei.
Permanecendo o empate, dar-se-á preferência àquele mais antigo na carreira. 
Persistindo a situação, remover-se-á o que contar com maior tempo de serviço pú-
blico. Mantendo-se o empate, será removido o mais idoso.
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Lei Estadual n. 7.889/2017
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Importante salientar que, em nenhuma hipótese, será aberto concurso público, 
para efeito de provimento de cargo efetivo, antes de oportunizado o preenchimento 
das vagas existentes mediante remoção.
Vejamos, por fim, os demais artigos da Lei n. 7.889/2017 relacionados com o 
instituto da remoção.
Art. 36. Ordinariamente, no primeiro trimestre do segundo ano da gestão ou antes 
deste período – quando o interesse público assim o exigir – a Presidência do Tribunal de 
Justiça, ouvida a Corregedoria Geral da Justiça, determinará a publicação de edital de 
abertura para concurso interno de remoção, objetivando o preenchimento de eventuais 
claros existentes nas estruturas dos órgãos constantes do parágrafo único do art. 34 
desta Lei, decorrentes da vacância de cargos ocorridas nos 12 (doze) meses imediata-
mente anteriores ou em períodos remanescentes menores, se for o caso.
§ 1ºHavendo vacância no período estipulado no caput deste artigo, a Diretoria Adjunta 
de Gestão de Pessoas – DAGP expedirá edital convocatório, com os critérios estabele-
cidos nesta Lei, fixando o prazo de 10 (dez) dias úteis para que os servidores, em o 
querendo, manifestem interesse na mobilização.
§ 2ª Findo o prazo estabelecido no § 1º deste artigo, a Diretoria Adjunta de Gestão de 
Pessoas – DAGP publicará, nos 30 (trinta) dias úteis subsequentes, relação contendo 
a lista de servidores inscritos, as unidades dos órgãos para os quais concorreram, as 
respectivas classificações e os aptos à remoção.
§ 3º Poderá o servidor, irresignado com as informações contidas na relação mencionada 
no § 2º deste artigo, apresentar, no prazo de 03 (três) dias úteis, pedido de reconside-
ração ao Diretor-Adjunto de Gestão de Pessoas que, assim entendendo, em igual prazo 
decidirá e expedirá nova publicação.
§ 4º Em não havendo reconsideração por parte do Diretor-Adjunto de Gestão de Pes-
soas, caberá recurso, no prazo de 05 (cinco) dias, ao Presidente do Tribunal de Justiça 
que, em igual prazo, o decidirá.
§ 5º O concurso de remoção não excederá a 90 (noventa) dias contados da publicação 
do respectivo edital, cabendo ao Presidente, ao término do certame, determinar a expe-
dição dos correspondentes atos administrativos e apostilamentos.
§ 6º Vencido o prazo previsto no parágrafo anterior, poderá o candidato que pleiteou a 
remoção solicitar ao Pleno do Tribunal de Justiça a apreciação do concurso de remoção.
Art. 39. A lotação do servidor removido deverá ser compatível com as atribuições do 
seu cargo efetivo.
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Art. 40. A remoção não suspende o interstício do servidor para fins de progressão 
funcional ou de promoção, sendo de responsabilidade da chefia imediata do órgão no 
qual esteja em efetivo exercício, a avaliação de seu desempenho, complementada, caso 
necessário, por informações da unidade em que o mesmo estava anteriormente lotado.
Art. 41. O servidor em estágio probatório poderá requerer remoção, exclusivamente, 
na hipótese do inciso II do art. 35 desta Lei.
2.6. Das Permutas
A permuta trata-se da possibilidade de dois servidores ocupantes de mes-
mo cargo efetivo trocarem de lotação.
Com a permuta, o servidor A passa a desempenhar suas atividades onde até 
então o servidor B estava lotado. O servidor B, por sua vez, passa a ser lotado onde 
antes estava o servidor A.
Para que a permuta seja possível, ambas as partes interessadas devem re-
querer a medida, concluindo a Corregedoria Geral da Justiça pela conveniência 
e pela oportunidade.
No entanto, apenas poderão pleitear permuta servidores que já tenham con-
cluído o estágio probatório e que contem com, pelo menos, 02 anos na lo-
tação em que se encontram.
Além disso, os servidores interessados na permuta não podem ter sofrido, no 
biênio imediatamente precedente, a imposição de censura ou outra sanção 
mais grave.
Quando a permuta envolver servidores de instâncias diversas, deverá ser obe-
decido, além dos requisitos acima elencados, os seguintes:
a) encontrar-se apto quando da aferição de produtividade, realizada nos moldes 
estabelecidos em Resolução a ser editada pelo Tribunal de Justiça;
b) haver prestado, no mínimo, 2 anos de atividades na primeira instância do 
Poder Judiciário.
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2.7. Do Regime de Trabalho
No âmbito do Poder Judiciário do Estado de Alagoas, a jornada normal de tra-
balho dos servidores terá duração de 06 horas diárias e 30 horas semanais.
Deverá ser respeitado o intervalo de 15 minutos de descanso após as primei-
ras 4 horas de trabalho.
De acordo com a norma, os servidores ocupantes de cargos de provimento 
efetivo poderão ser convocados pela Administração fora do expediente diário de 
trabalho sempre que a necessidade do serviço o exigir, assegurada retribuição 
suplementar pelas horas extras efetivamente laboradas.
Com relação às horas extras, dispõe a lei em estudo que a jornada poderá ser 
extraordinariamente prorrogada por no máximo 02 horas. Ainda assim, o pa-
gamento, em qualquer circunstância, somente se dará após a sétima hora diária, 
respeitando-se 1 hora de descanso após a sexta hora trabalhada.
Exemplo
Assim, caso o servidor seja convocado a prestar horas extras, deverá ele, antes do 
início da atividade suplementar (se considerarmos que a jornada normal de traba-
lho é de 6 horas) ter um descanso de 1 hora.
Após o descanso, poderá ele prestar horas extras até o máximo de 2 por jornada, 
sendo remunerado, apenas, após a sétima hora diária.
Em todas as situações de horas extras, o serviço suplementar será remu-
nerado com acréscimo de, no mínimo, 50% em relação à hora normal de 
trabalho, fixado pelo Presidente do Tribunal de Justiça sobre a remuneração bruta 
do servidor.
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As demais disposições acerca do regime de trabalho podem ser visualizadas por 
meio dos artigos a seguir:
Art. 44, § 1º A prestação de horas extraordinárias de trabalho é condicionada a prévia 
e formal convocação do servidor mediante ato da Presidência do Tribunal de Justiça ou 
do Corregedor-Geral da Justiça, no âmbito de sua competência.
§ 2º Em situações excepcionais, por meio de promoção devidamente fundamentada, 
poderá o Desembargador ou Juiz, titular ou substituto de unidade judiciária, solicitar à 
Presidência a convocação de servidores para a prestação de serviços extraordinários.
§ 3º Nas hipóteses dos parágrafos antecedentes, caberá à Presidência decidir o pleito, 
e, caso deferido, imediatamente determinar as providências administrativas devidas.
§ 4º As horas extraordinárias de trabalho efetivamente prestadas poderão ser compen-
sadas, desde que assim o prefira o servidor.
§ 5º Os atos administrativos que tratem de convocação para atividades atinentes aos 
plantões judiciários da Capital e do interior do Estado, conterão, além do respectivo pe-
ríodo de duração, os nomes dos magistrados e de, no máximo, 03 (três) servidores que 
os auxiliarão no correspondente encargo.
O Tribunal de Justiça poderá disciplinar, por Resolução, o regime de teletrabalho.
2.8. Da Política Remuneratória
Os servidores do Poder Judiciário do Estado de Alagoas serão remunerados por 
vencimentos fixados em lei.
A remuneração, como anteriormente mencionado, compreende a parcela fi-
xada em lei e as vantagens permanentes ou transitórias pagas ao servidor.
Como forma de evitar a perda do poder aquisitivo dos servidores, a remunera-
ção deverá ser revista, no primeiro trimestre de cada ano, por meio de lei de 
iniciativa do Tribunal de Justiça, conforme previsão da Constituição Federal.
Art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do 
art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a inicia-
tiva privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e 
sem distinção de índices;Administrator
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Esta revisão será estendida aos inativos e pensionistas, no que couber, ob-
servados os seguintes requisitos:
I – definição do percentual de recomposição vencimental, observado o índice inflacio-
nário oficial aplicável à espécie, referente ao ano anterior ao reajuste, retroativo ao 
primeiro dia do ano vigente, podendo ser acrescido de ganho real;
II – previsão do montante da respectiva despesa, prevista no orçamento do Poder Judi-
ciário, e correspondentes fontes de custeio na Lei Orçamentária Anual; e
III – atendimento aos limites para despesa com pessoal de que tratam o art. 169 da 
Constituição Federal e a Lei Complementar Federal n. 101, de 4 de maio de 2000.
A norma elenca, ainda, nove complementos remuneratórios que podem vir a ser 
pagos aos servidores públicos.
Vejamos cada um deles, por meio da tabela adiante, com as observa-
ções pertinentes:
Remuneração
por serviços 
extraordinários
A jornada poderá ser extraordinariamente prorrogada por no máximo 02 
horas.
Ainda assim, o pagamento, em qualquer circunstância, somente se dará após 
a sétima hora diária, respeitando-se 1 hora de descanso após a sexta hora 
trabalhada.
O serviço suplementar será remunerado com acréscimo de, no mínimo, 50% 
em relação à hora normal de trabalho.
Pagamento de diárias 
de viagem
O pagamento de diárias será feito em conformidade com Resolução editada 
pelo Tribunal de Justiça.
Diferença
pecuniária
decorrente de 
substituição
Nas licenças e afastamentos temporários dos Chefes de Secretaria, o Juiz 
de Direito e o Corregedor-Geral da Justiça, quando for o caso, indicarão os 
correspondentes substitutos, os quais serão designados pela Presidência do 
Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Nas substituições de funções de confiança ou cargos comissionados de qual-
quer unidade do Poder Judiciário, o servidor designado fará jus ao pagamento 
da respectiva gratificação ou do cargo comissionado em valor proporcional ao 
período de substituição.
Como decorrência da substituição, os servidores farão jus a um adicional 
referente à diferença entre as duas remunerações.
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Ajuda de
custo
A ajuda de custo trata-se de prestação destinada a compensar as despesas 
de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício 
em nova sede.
Estão incluídas na ajuda de custo as despesas com passagens e remoções de 
bagagens e bens pessoais da família do servidor.
O valor da ajuda de custo será equivalente, independente da comprovação 
dos dispêndios praticados, ao valor correspondente a 1 vencimento mensal, 
devendo ser pago em até 30 dias da publicação da correspondente portaria, 
condicionada a remoção à efetivação do correspondente pagamento.
Caberá à administração pagar ao servidor, também a título de ajuda de custo, 
o valor equivalente a 30% (trinta por cento) do vencimento do cargo de Ana-
lista Judiciário Classe A, Padrão I, enquanto durar a remoção ex officio.
Auxílio-transporte
Será devido auxílio-transporte ao ocupante do cargo de Analista Judiciário – 
Área Oficial de Justiça Avaliador.
O valor do auxílio corresponderá a 30% do vencimento do respectivo cargo da 
Classe A, Padrão 5, não incidindo sobre ela qualquer acréscimo ou desconto, 
inclusive o de imposto de renda.
Os valores recebidos devem ser preservados durante o período de férias 
regulamentares, sendo assegurada a inclusão para efeito de cálculo da gra-
tificação natalina.
O auxílio transporte não será devido quando o servidor estiver ocupando 
cargo de provimento em comissão, função de confiança ou em situação que o 
afaste das atividades externas, específicas do seu cargo.
Em caráter de exceção, temos a hipótese de acumulação da função com a 
execução de mandados ou do exercício de mandato sindical, situação em que 
a gratificação será recebida.
Auxílio-alimentação
Os valores e critérios para recebimento do auxílio-alimentação serão estabe-
lecidos em legislação própria.
Retribuição pela gestão 
e fiscalização de con-
tratos, participação 
em comissões, grupos 
de trabalho instituídos 
pelo Poder Judiciário
Os servidores efetivos farão jus à vantagem pecuniária mensal pela partici-
pação temporária em comissões ou grupos de trabalhos instituídos pela Pre-
sidência ou Corregedoria Geral da Justiça.
A vantagem será correspondente a 5% do vencimento bruto do servidor, 
sendo devida enquanto durarem as respectivas atividades.
A vantagem não poderá exceder o valor máximo de 10% nos casos de acu-
mulação, conforme regulamentação disposta em Resolução.
Tratando-se de gestão ou fiscalização de contrato, o servidor somente fará jus 
à retribuição correspondente a 5% do seu vencimento bruto quando for res-
ponsável por, no mínimo, 5 contratos, não podendo exceder o valor máximo 
de 10% nos casos de maior acumulação.
Sendo o contrato de alta complexidade, poderá a Administração excepcionar 
a exigência do quantitativo mínimo, concedendo ao gestor ou fiscal do con-
trato um percentual entre 5% e 10%.
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Retribuição pelo 
exercício de função 
de confiança ou de 
cargo de provimento 
em comissão
As Varas, Juizados Especiais, Turmas Recursais, Centros Judiciários de Cida-
dania e Solução de Conflitos de 1º e 2º graus, Turma de Uniformização de 
Jurisprudência do Sistema dos Juizados Especiais e Núcleo de Promoção da 
Filiação e da Paternidade, ou unidades semelhantes, serão dotadas de uma 
Secretaria, dirigida por um Chefe de Secretaria designado pela Presidência 
do Tribunal de Justiça, mediante prévia indicação do respectivo Magistrado.
A escolha do Chefe de Secretaria deverá recair, obrigatoriamente, dentre os 
ocupantes dos cargos de Analista Judiciário e de Técnico Judiciário, ambos da 
Área Judiciária.
A função de Chefe de Secretaria das unidades acima elencadas não poderá 
ser desempenhada pelos ocupantes dos cargos de Oficial de Justiça ou de 
Analista e Técnico Judiciário da Área Administrativa.
As Centrais de mandados terão, assim como as unidades relacionadas, uma 
Secretaria, que será dirigida por um Analista Judiciário – Área Oficial de Jus-
tiça Avaliador – com formação superior em Direito, ou por Técnico Judiciário, 
da área judiciária, devidamente lotados na unidade onde a Central de Manda-
dos encontra-se estabelecida.
A quantidade de servidores requisitados por órgãos não pertencentes à estru-
tura do Poder Judiciário do Estado de Alagoas não excederá a 5% do total do 
respectivo quadro de servidores efetivos.
Serão destinados, no mínimo, 80% do total das funções de confiança para 
serem exercidas por servidores integrantes da Carreira Judiciária.
Para as funções restantes, poderão ser designados servidores ocupantes de 
cargos de provimento efetivo que não integrem a carreira ou que sejam titu-
lares de empregos públicos, observados os requisitos de qualificação e de 
experiência previstos em regulamento.
As funções de confiança de natureza gerencial serão exercidas preferencial-
mente

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