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PRÁTICA CÍVEL AULA 1 (IGOR)

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SOROCABA
AYRTON SENNA, (nacionalidade), (estado civil/união estável), (profissão), portador da cédula de identidade RG n. (número) e inscrito no CPF sob o n. (número), residente em (Rua, número, bairro, CEP), nesta comarca de Sorocaba - SP, (endereço eletrônico), vem, respeitosamente perante V. Exa., por seu advogado que esta subscreve, com escritório em (Rua, número, bairro, CEP, cidade, endereço eletrônico2), com base no art. 186 do Código Civil (CC)³ e demais dispositivos aplicáveis à espécie, propor a presente
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANO 
em face de NIKI LAUDA, (nacionalidade), (estado civil/união estável), (profissão), portador da cédula de identidade RG n. (número) e inscrito no CPF sob o n. (número), residente em (endereço), (endereço eletrônico), e JUAN MANUEL FANGIO, (nacionalidade), (estado civil/união estável), (profissão), portador da cédula de identidade RG n. (número) e inscrito no CPF sob o n. (número), residente em (endereço), (endereço eletrônico), ambos residentes na comarca de SALTO, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos
 DOS FATOS
Na data de (data), o autor dirigia seu veículo, na Rua (nome da Rua), na comarca de Itu. Por volta das (horas), o corréu Juan Manuel, em alta velocidade, acabou por atingir a traseira do veículo do autor (marca, modelo, ano), provocando um acidente que causou graves danos ao veículo.
Felizmente não houve qualquer vítima, sendo que as partes se dirigiram à delegacia para realizar o boletim de ocorrência (doc. anexo). Ao realizar o BO, o autor descobriu que o veículo na verdade é de propriedade do corréu Niki, irmão de Juan Manuel.
Logo após a batida, o autor buscou três oficinas6 nesta comarca de Sorocaba (domicílio do autor) para realizar orçamento do veículo. Na semana seguinte (data), o autor encaminhou aos réus tais orçamentos, por carta com aviso de recebimento (doc. anexo).
6. Não há previsão legal determinando ser necessária a realização de três orçamentos. Porém, a praxe é atuar nesse sentido para afastar alegações de que o valor está acima do que usualmente o mercado cobra. Logo, em casos análogos, recomendável que se faça exatamente três (ou mais) orçamentos.
Infelizmente, não houve qualquer manifestação por parte dos réus.
Como o veículo é fundamental para o deslocamento diário do autor, este procedeu ao conserto na oficina que apresentou o menor valor, a saber, R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), como se depreende dos documentos anexos. Ainda, desde logo se pleiteia prova pericial,7 de modo a comprovar que os serviços foram realizados no veículo, com alteração de inúmeras peças que fizeram com que o custo do conserto fosse elevado.
Atualmente, os réus nem sequer retornam as ligações do autor, razão pela qual não resta outra solução a não ser buscar a tutela jurisdicional.
DO DIREITO
Ocorre que o réu, ao trafegar em alta velocidade na via urbana, claramente agiu com culpa (imprudência). Em virtude disso, houve a batida (ato do agente),10 que provocou o dano. Desta feita, o autor pleiteia a presente medida, para ser reparado de todo prejuízo auferido pela conduta culposa dos réus.
Assim, cabalmente presente o dano, a conduta culposa dos agentes e o nexo causal, e por isso impõe-se o reconhecimento da responsabilização civil dos réus, senão vejamos a previsão contida nos artigos art. 186 e 927 do CC:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
As s im, c abalm ente pr es entes o dano, a c onduta c ulpos a dos agentes e o nexo c aus al ( CC, art. 186) , impõe - s e o 
rec onhec im ento da r es pons abilização c iv il dos r éus (CC, art . 927). 
Por f im, vale apontar que, nos exatos term os do art . 942, part e f inal, do CC, tendo o dano s ido c aus ado por mais de um 
agente, a r es pons abilidade é s ol idár ia. P ort anto, é de rec onhec er, no pr es ente feito, a s olidar iedad e dos r éus quanto ao 
res s arc imento dos danos. 
 
I II –DA OPÇÃO P ELA A UDI Ê NCI A DE CO NCI LIAÇÃO 
Em atenção ao art. 319, VI I , do CPC, e demais dis pos it ivos c abíveis , o autor manif es ta s eu int eres s e na reali zação de 
s es s ão de c onc il ia ção, c om o objetivo de bus c ar uma s olução c ons ens ual para o litíg io. 
Us ando a f ac uldade ind ic ada na lei pr oc ess ual, o autor s ugere que o c onc iliador s eja o Sr. Galvão Bueno ( es tado 
c ivil) , ( pr ofis s ão) , por tador da c édula de identid ade RG n. ( número) e ins c r ito no CPF s ob o n. (número) , endereço 
eletr ôn ic o (e- mail), r es idente em ( Rua, núm ero, bair r o, CEP) , integrante do c or po de c onc iliadores do T r ibunal, nos term os 
do art. 168, § 1º, do CPC/2015,
 em c as o de c onc or dânc ia dos c or réus . 
I V –DO PEDI DO, 
 DOS REQUERI MENTOS E DO VALOR DA CAUSA 
Ant e o expos to, pede e r equer o autor a V. Exa. : 
a) a condenação dos r ée for ma s olidár ia, ao r ess arc im ento dos danos c aus ados, no valor de R$ 25. 000, 00 ( vinte e 
c inc o mil reais ) , r eferente ao c ons er to do c arro do autor, c om jur os de mor a e c orr eção monetár ia 
b) a c ondenação dos r éus ao pagamento de c us tas e honor ários ; 
c ) a c itação dos réus , por c or r eio, 
 por ARMP , para que c om pareçam à audiênc ia de c onc iliação a s er des ignada e, 
querendo, apres entem c ontes tação; 
d) a pr odução de t odas as pr ovas em dir eito adm it idas. 
Dá-s e à c aus a o valor de R$ 25. 000, 00 ( vinte e c inc o m il r eais ) , 
T ermos em que 
Pede def erimento. 
Sor oc aba, data 
Ad vogado, as s inatura/OAB al

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