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PORTIFÓLIO 2º SEMESTRE 2018

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Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
 CURSO DE LETRAS
SINARA ALVES PIAU
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
Planaltina - DF
2018
Planaltina - DF
2018
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2018
SINARA ALVES PIAU
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
Portfólio apresentado à Unopar, como requisito para o aproveitamento da disciplina Atividades Interdisciplinares, do Curso de Letras.
Planaltina - DF
2018
	SUMÁRIO	
INTRODUÇÃO................................................................................................04
DESENVOLVIMENTO..................................................................................05
PROPOSTA DE OFICINAS PEDAGÓGICAS...........................................07
PRIMEIRO DIA DE OFICINAS...................................................................08
SEGUNDO DIA DE OFICINAS....................................................................10
RECURSOS UTILIZADOS............................................................................11
AVALIAÇÃO...................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................13
INTRODUÇÃO	
A construção do conhecimento humano, o desenvolvimento das artes, da ciência, da filosofia e da religião só são possíveis graças à linguagem que permeia, elabora e constrói todas as atividades do homem. Não apenas a representação do mundo, da realidade física e social, mas também a formação da consciência individual, a regulação dos pensamentos e da ação, próprios ou alheios, ocorre na e pela linguagem.
O ensino de Literatura atual enfrenta pelo menos duas crises no que tange aos seus aspectos prático e pedagógico. No primeiro, ouve-se a pergunta de alunos e professores: “para quê estudamos isso?”. No segundo, mesmo que não se tenha chegado a uma resposta satisfatória para o primeiro, ouvem-se as dúvidas dos docentes: “Como trabalhar? Por movimentos literários, com o texto? E o contexto histórico, tão necessário?”.
Mediante o avanço das tecnologias, o ensino da Literatura nas escolas vem passando por uma crise, ocasionada não só pelas formas de ensino inadequadas, mas também pela proliferação da cultura de massa. Essa crise pode apresentar dois polos antagônicos: o do perigo e o das oportunidades.
Cumpre ressaltar que este trabalho não se aprofundará nas questões apresentadas, mas buscará traçar respostas para as duas crises descritas: a prática e a pedagógica. Tais respostas perpassam a questão da tecnologia em sala de aula em cada viés apresentado: as tecnologias de informação e comunicação podem influenciar a parte prática, transformando o cotidiano dos alunos, podendo ser fortes aliadas no aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem. 
Com o mundo cada vez mais globalizado e, consequentemente, com o surgimento de novas tecnologias, o computador se tornou um forte aliado das escolas como um instrumento pedagógico que ajuda na construção do conhecimento tanto dos alunos quanto dos professores, ampliando o potencial da metodologia empregada nas aulas e fazendo da prática pedagógica algo bastante atrativo. Os novos suportes e instrumentos culturais da contemporaneidade, como o computador e a internet, têm-se tornado mediadores de alternativas de leitura e escrita. Neste sentido, há cada vez mais a preocupação em tornar dinâmico o processo de ensino e aprendizagem, com projetos interativos que usem a rede eletrônica. A internet é uma grande fonte de lazer, que possibilita fazer pesquisas, ler notícias, ver imagens, “visitar” museus e bibliotecas virtualmente, conhecer e “bater papo” com pessoas do mundo inteiro. O número de usuários que acessam a rede no Brasil aumentou 35% entre os anos 2008 e 2009. Ainda segundo ele, “não é exagero afirmar que e-mails, blogs e redes de relacionamento já deixaram sua marca na produção textual contemporânea”. Partindo deste pressuposto, é importante questionar-se a respeito de como trabalhar a produção de texto por meio das ferramentas digitais, visto que a internet vem criando novos hábitos de comunicação entre as pessoas por meio da escrita. A possibilidade e a facilidade que uma pessoa tem de escrever, editar e publicar seus próprios textos em redes sociais como o Facebook, Instagran, Twitter ou através de blogues, por exemplo, deve ser mais bem aproveitada no contexto de ensino-aprendizagem da língua materna.
DESENVOLVIMENTO
Grande parte dos professores que estão hoje em sala têm os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) como referência para seu planejamento. Com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mudanças e novidades serão implementadas em todos os componentes curriculares – e essas novidades estão cada dia mais perto de chegarem às salas de aula. 
As práticas contemporâneas ganham força, diferentes formatos e gêneros textuais ganharam destaque com a internet e passaram a fazer parte do nosso dia a dia. A exploração e a análise dessas múltiplas linguagens são uma das principais novidades trazidas pela BNCC que não eram contempladas pelos Parâmetros. 
Os gêneros vão além dos já trabalhados pela escola, até recentemente, gêneros digitais não eram sequer considerados como objeto de exploração das aulas de Língua Portuguesa (há duas décadas, eles ainda nem existiam). Nos últimos dez anos, os gêneros mais comumente usados na vida adulta, como blogs e e-mails, passaram a fazer parte do cotidiano escolar, mas sem tanto espaço para concorrer com os mais tradicionais. “Muitas vezes, os gêneros mais valorizados socialmente são tratados pela escola e os gêneros que circulam nas práticas das culturas juvenis acabam ficando de fora”. 
Antes da década de 80, a linguagem culta era a única considerada pela escola, enquanto outras, silenciadas por ela. Com a Base, isso tende a ser totalmente transformado: o documento sugere que o professor aborde produções digitais que são mais frequentes nas práticas sociais culturais dos jovens do que nas dos adultos. 
É necessário garantir vozes heterogêneas. Apesar de a internet criar um espaço de democracia de consumo e publicação de informações, ela também pode criar um efeito bolha, dado pelo constante contato entre pessoas com ideias parecidas. “A escola precisa olhar para esse efeito bolha e para a possibilidade de dar espaço a outras vozes”. E, por vozes heterogêneas, não se entende apenas posições ou crenças diferentes. Com a internet, os produtores de conteúdo se descentralizaram e há muitas publicações além das mídias tradicionais e consolidadas. Publicações voltadas à cultura periférica ou causas femininas, por exemplo, também são caminhos a serem explorados.
O mundo é multiletrado e interativo, as informações são apresentadas em diferentes formatos, mídias e linguagens, como memes, vídeos e playlists comentadas. Além disso, elas são interativas, podem ser recontextualizadas, produzidas pelo próprio autor ou a partir de outros conteúdos já existentes. “A escola não pode ficar somente com os gêneros mais próprios do letramento da letra”. 
Apesar de esse universo digital ser bastante familiar às novas gerações, com a mediação da escola, os estudantes podem ser mais bem orientados em relação ao bom uso, interpretação, função social e desenvolver criticidade para interagir online e para analisar diferentes gêneros que fazem parte da sociedade moderna.  
As habilidades pedem contextualização, há uma lista de habilidades que compõem cada componente curricular na BNCC. Elas indicam aprendizagens necessárias de serem desenvolvidas em cada ano, mas que não devem ser ensinadas por si só. “Não é a habilidade pela habilidade. A habilidade sempre deve estar ligada ao uso significativo, a uma prática de linguagem”.
 Assim, mais do que compreender e dominar conteúdos, conceitose processos descritos pelas habilidades, é necessário ter clareza de como estes se relacionam e se aplicam, por exemplo, nos diversos textos usados em diferentes campos de atuação (na vida cotidiana, na imprensa, nos espaços de debate público, e assim por diante). É o que deve acontecer no ensino das práticas de linguagem contemporâneas.
Não há gêneros fixados pela BNCC, Trailer honesto, fanfic, detonado, remix, playlists comentadas. Uma infinidade de gêneros compõe o mundo contemporâneo e eles estão sendo constantemente inventados e reinventados. É difícil acreditar que a escola dará conta de passar por todos eles de forma tão aprofundada quanto acontece com os gêneros textuais clássicos. “O documento até apresenta algumas indicações para algumas séries, mas o que é importante trabalhar é o que está em jogo nos gêneros”. “Não é preciso que todos os professores trabalhem trailer honesto, por exemplo, mas é essencial que eles consigam estabelecer a fusão do papel consumidor-autor e trabalhem outros gêneros com característica semelhante”. 
PROPOSTA DE OFICINA SOBRE O EIXO LEITURA E O USO DA TECNOLOGIA EM SALA DE AULA
ESCOLA: CENTRO EDUCACIONAL COLÉGIO MARIA AUXILIADORA
PÉRIODO REALIZAÇÃO: 22 E 23 DE OUTUBRO DE 2018
DURAÇÃO: 08 HORAS
OBJETIVO:
O objetivo principal deste trabalho é contribuir para novas formas de ensino de Literatura no Ensino Médio, aproximando o professor da leitura e inserindo-o no contexto dos recursos tecnológicos para a aprendizagem.
As oficinas pedagógicas são instrumentos poderosos para o aperfeiçoamento didático em uma escola. Trata-se de uma situação de aprendizagem aberta e dinâmica, que possibilita a inovação, a troca de experiências e a construção de conhecimentos.
Nesse momento, a instituição de ensino reserva um espaço para a aprendizagem coletiva de seu corpo docente. Nele, os educadores têm a oportunidade de interação com o grupo, o que torna a experiência ainda mais enriquecedora.
Diferentemente de um modelo mais engessado e baseado na mera transmissão de informações, o estudo de um tema em oficinas pedagógicas permite a comparação entre experiências diversificadas, o que propicia uma abordagem reflexiva dos desafios enfrentados pelos docentes.
Oferecer pressupostos teóricos sobre o uso de recursos tecnológicos em sala de aula para os docentes;
Identificar possíveis estratégias de ensino de Literatura no Ensino Médio com a utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC), com base em orientações teóricas e legais; 
Incentivar a relação entre o ensino de Literatura e os recursos tecnológicos, tornando a disciplina mais atraente e contextualizada às novas demandas dos estudantes do Ensino Médio.
1º DIA
Primeira Oficina
Essa oficina objetiva apresentar uma atividade simples acerca de como o ensino de produção textual em língua materna pode ser realizado através da utilização dos recursos das novas tecnologias da informação e comunicação. Desta maneira, pretende-se contribuir com uma aproximação do professor com os recursos tecnológicos no ensino, de modo a contribuir com o letramento digital do aluno e incentivar a escrita de gêneros textuais diversos no contexto digital.
Muitos estudantes vêm de outros estados brasileiros, pensando nisso, nessa primeira atividade a intenção foi a de resgatar a cultura por meio do regionalismo e do sotaque empregado em cada região, pois isso é muito importante para o aluno. Com isso senti um grande potencial para desenvolver e aprimorar a leitura, escrita, oralidade e interpretação de textos.
Propus ao grupo de professores que fossem feitas pesquisas na internet para entender por que, em cada região, o nome de algumas palavras que conhecemos sofrem variações linguísticas, como sarjeta e meio fio, mandioca, macaxeira e aipim e outras trazidas pelos alunos devido à diversidade cultural da sala. 
Com isso também já começamos a trabalhar com as ferramentas digitais que podemos utilizar em sala com os alunos, como o computador, notebook, tablets e aparelhos acelulares.
No começo eles acharam estranho e até se mostraram resistentes a desenvolver a atividade com o auxílio de ferramentas digitais. Após a comanda dada, foi hora de organizar os grupos contemplando região e local de nascimento e nível de facilidade no manuseio das tecnologias para estabelecer confiança e iniciar os trabalhos. Foram divididos grupos, de acordo com cada região do Brasil. Ao final todos os grupos apresentaram um relato das pesquisas feitas, e compararam a variedade linguística e os diferentes gêneros encontrados em cada região.
Segunda Oficina
A utilização de celulares em sala de aula é um tema polêmico, visto que estes aparelhos podem causar diversos incômodos nos espaços escolares, mas, por outro lado, também podem constituir um recurso complementar no processo de ensino e aprendizagem. Os aplicativos disponíveis para aparelhos celulares fascinam todas as idades, principalmente os adolescentes. Estes recursos podem sim ser úteis dependendo do momento e da utilização que se faz.
Diversas pesquisas tratam de aspectos positivos relacionando estes dispositivos com o processo pedagógico. 
Assim, nessa segunda oficina foi proposto tratar a respeito da incorporação dos celulares em sala de aula e explorar alguns recursos disponíveis nestes dispositivos a partir da análise das possibilidades pedagógicas que possuem. 
Visando atingir este objetivo, preparei três atividades para o grupo de professores que são:
 1) Consistia em assistir ao vídeo “O uso do celular em sala de aula” e analisar duas imagens que mostravam o uso (pedagógico e não pedagógico) do celular em sala de aula. 
Após o grupo professores assistirem ao vídeo (reportagem), foi pedido a eles que observassem as imagens e discutissem com seus colegas sobre os pontos positivos e negativos da presença do celular em sala de aula. Para isso lancei três questões que deveriam ser debatidas entre si e respondidas, são elas:
A) O uso do celular em sala de aula ajuda ou atrapalha a aprendizagem? Por quê?
B) A apreensão do aparelho do aluno pelo professor, conforme relatado no vídeo, está amparada por alguma legislação?
c) A maioria dos aparelhos só está presente nas escolas porque os pais ou responsáveis permitiram. Como trabalhar a questão dos limites e do uso responsável dos celulares de modo a envolver a participação da família? 
2) Nessa segunda atividade da oficina foi proposto aos professores a exploração de recursos/ aplicativos disponíveis no celular e a elaboração de uma atividade utilizando a ferramenta. 
3) A terceira atividade dessa oficina teve como objetivo delinear algumas regras que poderiam ser incluídas ou revistas no regimento da escola quanto à utilização dos celulares. Para a realização dessa atividade, foi pedido um relatório das discussões e conclusões do grupo para que fossem debatidos entre todos.
2º DIA
Terceira Oficina
Criando um blog - O Blog é um rico recurso educacional, que além de interessar os alunos, desenvolve suas capacidades de argumentação e leitura e promove uma interação necessária para que se proceda à comunicação. Com o uso do blog os eixos leitura, escrita e oralidade serão considerados possibilitando ao aluno estudar a Língua Portuguesa de forma mais interessante e motivadora. Serão realizadas atividades que desafiarão os alunos a argumentarem, colocando-se como autores do seu processo de conhecimento.
Os Blogs são espaços interativos, onde tudo pode ser publicado e dito, sem limites para o conteúdo, nem para quem pode ter um. Quaisquer pessoas ou comunidades, de qualquer idade ou região podem criar um blog e postar as informações que julgarem importantes para tal. A principal dinâmica do blog, diferente de um diário, é que as postagens recentes ficam no princípio, ou seja: o que o blogueiro escreveu por último, o usuário vê primeiro. Alguns blogs possuem um formato diferente, de acordo com as pessoas que o alimentam. Um exemplo é um blog em que as postagens são divididas em pastas ordenadas numasequência necessária aos propósitos do alimentador e aos objetivos que quer alcançar frente aos usuários. Uma grande vantagem do uso dos blogs é a gratuidade oferecida. Isso abre um leque de possibilidades, visto que poucos estão dispostos a pagar por este espaço na web.
Nessa atividade, os professores foram divididos em dois grupos de 06 integrantes cada, um grupo ficou com a pesquisa e interação de como se podia criar um blog, e o outro ficou responsável pela pesquisa das primeiras matérias que seriam colocadas no blog.
Passado o primeiro momento de pesquisa e criação do blog educacional, todo o grupo se reuniu para alimentarem juntos com as pesquisas obtidas o blog. Foram dadas sugestões por parte de todos, ajustes se fizeram necessário em um assunto ou outro.
Também foi passado de um grupo para outro de professores, o passo a passo da criação do blog, para que todos tivessem conhecimento para futuramente ensinarem aos alunos.
Quarta oficina
Trabalhar com vídeos em sala de aula pode envolver mais do que aquela velha televisão da escola. Ao fazer uma retrospectiva histórica, perceberemos que, há pouco tempo, muitos professores utilizavam os filmes e os documentários como recurso didático. Eles eram apresentados numa grande televisão que, em muitas escolas, era transportada para as salas de aulas por meio de um carrinho.
 Embora o uso da TV ainda seja válido, esse recurso não reflete as transformações tecnológicas que estão acontecendo fora da sala da aula, e que, consequentemente, interferem na vida cotidiana de nossos alunos, que estão sendo formados para a sociedade da informação e do conhecimento.
Diante desses fatos, a nossa quarta oficina, foi a de dividir o grupo de professores em três turmas de 04 componentes cada.
Cada grupo deveria escolher um movimento literário de um determinado período.
Esses grupos deveriam escolher dentro do que lhes foi proposto, um conto, uma fábula, uma poesia, crônica ou até mesmo uma notícia da época dentro de seus respectivos temas.
Feito isso, cada grupo deveria utilizar um celular para gravar um vídeo de, no máximo, dois minutos expondo o tema central de cada texto escolhido de forma criativa: eles podiam explicar através de mímicas, simular um entrevista ou atuar a cena.
Os vídeos produzidos seriam transmitidos depois para os outros grupos participantes da oficina.
 Após a exibição, cada grupo se reúne e tem três minutos para anotar um palpite sobre qual foi o período e tema representado pelos seus colegas. Um representante de cada grupo mostra para o restante dos grupos. O grupo que acertasse o tema seria o vencedor da oficina. Essa dinâmica estimula a criatividade, o raciocínio lógico e a capacidade de síntese!
RECURSOS UTILIZADOS
Foram utilizados para o desenvolvimento e elaboração das oficinas:
Computadores
Smartphones
Tablets
Notebooks
Textos impressos
Papel
Lápis, canetas, pincéis.
Folhas papel ofício
AVALIAÇÃO
A participação dos docentes nas oficinas veio enriquecer a implementação da proposta de inserção dos recursos digitais na disciplina de Língua Portuguesa e Literatura, pois os recursos disponibilizados oferecem diversas atividades que podem ser aplicadas como alternativas de aprendizagem de Língua Portuguesa.
Neste trabalho foi possível avaliar a percepção dos participantes durante as oficinas de letramento digital para o uso dos Recursos Educativos Digitais nas aulas de Língua Portuguesa. No que se refere ao letramento digital para a formação de professores, vimos que há 11 que se incluir nos programas de formação continuada para usar as novas tecnologias integradas as disciplinas do currículo. Dessa forma, além das dificuldades inerentes ao novo, representado pelos Recursos Educativos Digitais que não dominam, os docentes sentem-se inseguros pelo confrontar com seu próprio ideal docente. Os resultados obtidos evidenciam a relevância da capacitação oferecida aos docentes e apontam a eficiência da proposta de letramento digital já que favoreceu o desenvolvimento de práticas pedagógicas de multiletramentos e aprendizagem em língua materna, trazendo contribuições para tornar as aulas de Língua Portuguesa mais dinâmicas e atrativas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BETTIO, R. W. de; MARTINS, A. Objetos de aprendizado: um novo modelo direcionado ao ensino a distância 
KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: O Novo Ritmo da Informação. Campinas, SP: Papirus, 2007.
O uso Pedagógico da LD Associado a Teoria dos Estilos de Aprendizagem. Revista Estilos de Aprendizagem, nº4, Vol. 4 outubro de 2009, p.169- 178. 
CARVALHO, Aldenora Márcia C. Pinheiro; DOMINGO, Reinaldo Portal. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no ensino de Literatura: uma perspectiva pós-moderna. Revista Letras Raras (UAL/UFCG), v. 1, nº 1, 2012.
SANTOS, Zenildo; SILVA, Maria Vitória da O ensino de Literatura num espaço globalizado: a parceria das novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem. Fólio – Revista de Letras, v. 3, nº 2, p. 361-378, jul./dez. 2011.
MURRIER, Zuleika Felice (coord). Parâmetros Curriculares Nacionais: Linguagens, Códigos e suas tecnologias. Brasil, 2000. 
GUTIERREZ, S. de S. Mapeando caminhos de autoria e autonomia: a inserção das tecnologias educacionais informatizadas no trabalho de professores que cooperam em comunidades de pesquisadores. Porto Alegre-RS, 2003. P.233. Dissertação de Mestrado em Educação. UFRGS. Disponível em: http://www. Biblioteca. UFRGS.br/bibliotecadigital/2004-2/tese-edu-0432196.pdf .
GUTIERREZ, Suzana. O Fenômeno dos Weblogs: as possibilidades trazidas por uma Tecnologia de publicação na Internet. Informática na Educação: teoria & prática. Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 87-100, jan/jun, 2003.
OFICINA DA NET. Definição de Blog. Disponível em: http://www oficinadanet.com.br/artigo/1400/definição de_blog. Acesso em 14 dez. 2010

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