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Unidade IV ÁLGEBRA Profa. Isabel Espinosa Congruência módulo m m m Congruência módulo m a, b, m Z, Os restos da divisão de a por m e da divisão de b por m são iguais m de b por m são iguais. Exemplo: 4 6 4 2 1 2 4 2 0 resto Congruência módulo m Exemplos: a) f 4 De fato, 4 divide 6 – 2 b) 5 5 divide -2 – 3, isto é, 5 divide – 5 Homomorfismo de grupos A e B conjuntos não vazios. A com a operação binária *, (A, *) é grupo B com a operação binária º, (B, º) é grupo f : A B, homomorfismo de grupos se a, b A, f(a*b) = f(a) º f(b) Homomorfismo de grupos Exemplos: 1. A função f(x) = ex é homomorfismo de grupos, de (IR, +) em (IR, .). Devemos verificar se f(a*b) = f(a)ºf(b), isto é, f(a+b) = f(a).f(b) f(a+b) = ea+b = ea . eb = f(a) . f(b) f é homomorfismo de grupos. Homomorfismo de grupos 2. A função f(x) = ex não é homomorfismo de grupos, de (IR, .) em (IR,+). Devemos verificar se f(a*b) = f(a)ºf(b), isto é, f(a.b) = f(a)+f(b) f(a. b) = ea . b ≠ f(a) + f(b) = ea + eb Logo, f não homomorfismo de grupos Homomorfismo de grupos 3. A função f(x) = Ln x é homomorfismo de grupos, de (IR, .) em (IR,+). Devemos verificar se f(a*b) = f(a)ºf(b),isto é, f(a.b) = f(a)+f(b) f(a.b) = Ln(a.b) = Ln a + Ln b = f(a) + f(b) f é homomorfismo de grupos (f leva a multiplicação na adição) Homomorfismo de grupos 4. A função f(x) = Ln x não é homomorfismo de grupos, de (IR,+) em (IR, .). Devemos verificar se f(a*b) = f(a)ºf(b),isto é, ( ) ( ) ( ), , f(a+b) = f(a).f(b) f(a+b) = Ln(a+b) ≠ ( ) ( ) f(a) . f(b) = Ln a . Ln b logo f não homomorfismo de grupos Homomorfismo de grupos 5. A função f(x) = ix é homomorfismo de grupos, de (IN, +) em (C, .). Devemos verificar se f(a+b) = f(a) . f(b) f(a + b) = ia + b = f(a) . f(b) = ia . ib logo f é homomorfismo de grupos Homomorfismo de anéis Homomorfismo de anéis – preserva as operações (leva soma em soma, produto em produto). f : A B, homomorfismo de anéis se a, b A, f(a*b) = f(a)*f(b) f(a+b) = f(a)+f(b)( ) ( ) ( ) Homomorfismo de anéis Homomorfismo de anéis Interatividade Das afirmações a seguir, a única incorreta é: 3 a) 6 b) c) 5 c) 5 d) 7 e) Endomorfismo Endomorfismo – homomorfismo do conjunto nele mesmo. Exemplos: 1 Consideremos o conjunto dos reais com1. Consideremos o conjunto dos reais com a adição, a aplicação. f: IR IR, f(x) = 3x, é um endomorfismo? A aplicação f vai de IR em IR, para ser endomorfismo falta ainda verificar se é homomorfismo. Endomorfismo f: IR IR, f(x) = 3x Para ser homomorfismo devemos verificar se: f(a+b) = f(a)+f(b)f(a+b) = f(a)+f(b) f(a+b) = 3 (a + b) = 3a + 3b = f(a)+f(b) Concluímos então que é um endomorfismo. Endomorfismo 2. Consideremos o conjunto dos reais com a multiplicação, a aplicação f: IR IR, f(x) = 2x + 1, é um endomorfismo? A aplicação f vai do conjunto nele mesmo, para ser endomorfismo falta ainda verificar se é homomorfismo. Endomorfismo f: IR IR, f(x) = 2x + 1 Para ser homomorfismo devemos verificar se: f(a . b) = f(a) . f(b)( ) ( ) ( ) f(a . b) = 2 (a . b) + 1= 2a . b + 1 f(a). f(b) = (2 a + 1) . (2 b + 1) = ≠ = 4 a.b + 2a + 2b + 1 Concluímos então que não é um homomorfismo, logo não pode ser endomorfismo. Automorfismo Automorfismo – homomorfismo bijetor. Exemplo: Consideremos o conjunto dos reais com a adição a aplicaçãoadição, a aplicação f: IR IR, f(x) = 3x, é um automorfismo? f é homomorfismo de IR em IR isto éf é homomorfismo de IR em IR, isto é, f é endomorfismo, falta verificar se é bijetor. Automorfismo f: IR IR, f(x) = 3x é bijetora? i) f(x) = 3x é injetora, pois, x1 ≠ x2 f(x1) ≠ f(x2) i) f(x) = 3x é sobrejetora, pois, Imf = IR Logo, f é bijetora: Concluímos então que f é um automorfismo. Monomorfismo Monomorfismo – homomorfismo injetor. Exemplos: 1. A função f(x) = ex é homomorfismo de grupos de (IR +) em (IR )grupos, de (IR, +) em (IR, .). Verificar se é monomorfismo. Devemos verificar se o homomorfismo é Injetor.j Monomorfismo f: IR IR f(x) = ex para f ser injetora podemos verificar x ≠ x f(x ) ≠ f(x )x1 ≠ x2 f(x1) ≠ f(x2) ou f(x1) = f(x2) x1 = x2 Assim, f( ) f(b) b bf(a) = f(b) ea = eb a = b Logo, é injetora. Portanto, é monomorfismo. Monomorfismo 2. A função f(x) = ix é homomorfismo de grupos, de (IN, +) em (C, .).Verificar se é monomorfismo. Devemos verificar se é injetora, isto é,j , , a ≠ b f(a) ≠ f(b) f: IN C, f(x) = ix Não é injetora, pois, por exemplo para a = 2 e b = 6 temos a ≠ b mas f(a) = f(b)a = 2 e b = 6 temos a ≠ b mas f(a) = f(b) f(a) = f(b) f(2) = i2 = -1 e f(6) = i6 = -1 Epimorfismo Epimorfismo – homomorfismo sobrejetor. Exemplos: 1. A função f(x) = ex é homomorfismo de grupos de (IR +) em (IR )grupos, de (IR, +) em (IR, .). Verificar se é epimorfismo, isto é, se f é sobrejetora. Epimorfismo f: IR IR f(x) = ex para f ser sobrejetora devemos verificar se fIm f = IR f(x) = ex > 0, x IR, L I f IR * ≠ IR ã é b j tLogo, Im f = IR+* ≠ IR não é sobrejetora. Logo, não é epimorfismo. Epimorfismo 2. A função f(x) = ex é homomorfismo de grupos, de (IR, +) em (IR+* , .). Verificar se é epimorfismo, isto é, se f é sobrejetora. Note que alteramos o conjunto de chegada. Epimorfismo f: IR IR+* f(x) = ex para f ser sobrejetora devemos verificar se f *Im f = IR+* f(x) = ex > 0, x IR, L I f IR * é b j tLogo, Im f = IR+ * , é sobrejetora. Logo é epimorfismo. Epimorfismo 3. A função f(x) = ix é homomorfismo de grupos, de (IN, +) em (C, .). Verificar se é epimorfismo. Devemos verificar se é sobrejetora isto éDevemos verificar se é sobrejetora, isto é, Im f = C. Epimorfismo f: IN C, f(x) = ix Não é sobrejetora, pois, Im f = {-1, 1, i, -i} ≠ C Logo, não é epimorfismo. Interatividade A afirmação correta sobre isomorfismos é: a) Todo homomorfismo é também isomorfismo. b) Homomorfismo bijetor é isomorfismo. c) Homomorfismo injetor é isomorfismoc) Homomorfismo injetor é isomorfismo. d) Homomorfismo sobrejetor é isomorfismo. e) Homomorfismo bijetor será isomorfismo somente se for de A em A. Isomorfismo Isomorfismo – homomorfismo bijetor Exemplos: f f( ) é f1. A função f(x) = 3x é homomorfismo de (IR, +) em (IR, .). Verificar se é isomorfismo, isto é, se f é bijetora. Isomorfismo f: IR IR, f(x) = 3x f injetora ? f(a) = f(b) a = b Temos: f(a) = f(b) 3 a = 3 b a = b L é i j tLogo, é injetora. Isomorfismo f: IR IR, f(x) = 3x f sobrejetora ? Temos, Im f = IR É sobrejetora. Logo, é isomorfismo. Isomorfismo 2. A função f(x) = ex é homomorfismo de grupos, de (IR, +) em (IR+* , .). Verificar se é isomorfismo, isto é, se f é bijetora. Isomorfismo f: IR IR+*, f(x) = ex f injetora ? f(a) = f(b) a = b Temos: f(a) = f(b) ea = eb a = b L é i j tLogo é injetora Isomorfismo f: IR IR+*, f(x) = ex f sobrejetora ? Temos, Im f = IR+* É sobrejetora. Logo, é isomorfismo. Isomorfismo 3) A função f(x) = ix é homomorfismo de grupos, de (IN, +) em (C, .). f: IN C, f(x) = ix, f não é injetora e não é sobrejetoraf não é injetora e não é sobrejetora. Logo, não é bijetora e não pode ser isomorfismo. Corpo ordenado K é corpo ordenado. K é corpo e tem uma relação de ordem “ ”. fReflexiva: aK, a a Antissimétrica : a,bK, a b e b a a = b T iti b K b b Transitiva: a,b,cK, a b e b c a c Corpo ordenado relação de ordem “ ”, satisfaz também Compatível com a adição: a b a + c b + c, cK Compatível com a multiplicação: a b e 0 c a . c b . c, cK Corpo ordenado K é corpo ordenado. a < b indica a b e a ≠ b Tricotomia – a,bK, a < b ou b < a ou a = b Corpo ordenado Exemplos: 1. Q – corpo ordenado dos racionais. (Q ) é(Q,+, .) é corpo Relação de ordem em Q m a = r sb = a b m.s n.r n s Corpo ordenado 2. IR – corpo ordenado dos reais. (IR,+, .) é corpo Relação de ordem em IR, “ ” Interatividade Sobre a função f(x) = 4x de (IR, +) em (IR, .), podemos afirmar que: a) Não é homomorfismo. b) Não é endomorfismo. c) Não é injetora. d) É isomorfismo. e) Não é bijetora. Grupos finitos Grupo finito – seus elementos podem ser contados. Exemplos: 1) X = {1 2 3 n} isto é o conjunto1) Xn = {1, 2, 3, . . . , n}, isto é, o conjunto dos n primeiros números naturais. Obs.: Grupo G é finito se existe f bijetora entre p j G e Xn, isto é, G é isomorfo a Xn , n 0 Grupos finitos 2. Para n = 0 temos X0 = Ø 3. Grupo com apenas 1 elemento. Como para ser grupo deve conter o elemento neutro teremos: (G *) G = {e} * e(G, ), G = {e} Tábua da operação * * e e e Grupos finitos 4. Grupo com apenas 2 elemento Como para ser grupo deve conter o elemento neutro teremos: (G,*), G = {e,a} Tábua da operação * * e a e e a a a e e: elemento neutro. Simétrico de: e é e a é a a a e Grupos finitos 5. Grupo com apenas 3 elemento. Como para ser grupo deve conter o elemento neutro teremos: (G,*), G = {e,a,b} Tábua da operação * * e a b e e a b a aa a b b Grupos finitos (G,*), G = {e,a,b} e: elemento neutro Simétrico de: e é e a é b é * e a b e e a b a a b e b bb é a Obs.: a*b = e, pois, por exemplo se a*b = a, teríamos b = e, (F) elementos distintos b b e a distintos. a*b = b, teríamos a = e, (F) elementos distintos. Grupo cíclico Grupo G é cíclico se a G talque G = (G é gerado por a). Exemplos: < >a 1. G = G grupo cíclico de ordem n < >a < >a = { 1, a, a2, . . . , an - 1 } Grupo cíclico 2. (Z, +) é um grupo cíclico. mZ, m = m . 1, logo Z = { m.1 / m Z } = < >1 Grupo cíclico 3. (Z4 , +) é um grupo cíclico e é gerado por 1 ou por 3 Z4 = {0, 1, 2, 3} < >1 < >3Z4 = =< >1 < >3 + 0 1 2 3 0 0 1 2 3 1 1 2 3 01 1 2 3 0 2 2 3 0 1 3 3 0 1 2 Grupo cíclico Z4 = = 1 + 0 = 1; 1 + 1 = 2; 1 + 2 = 3; 1 + 3 = 0 Ou < >1 < >3 Ou 3 + 0 = 3; 3 + 1 = 0; 3 + 2 = 1; 3 + 3 = 2 Assim, todos os elementos de Z4 são btid t é d l t 1 dobtidos através do elemento 1 ou do elemento 3. Obs.: 0 e 2 também são geradores de Z4 Interatividade Podemos afirmar que o grupo cíclico (Z6,*) é gerado por: a) 0. b) 2b) 2. c) 3. d) 5. e) 4. ATÉ A PRÓXIMA!
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