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Anestesiologia MPA

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Anestesiologia Resumo Livro
Atribuições e condutas do anestesista = para julgar a melhor opção anestésica é necessário considerar o estado do paciente, a espécie animal, a duração da intervenção, sua localização e sua extensão, a escolha do agente anestésico e o custo operacional.
Avaliação pré-anestésica = após anamnese deve ser feita a escolha do pré-anestésico, sendo essa dividida em:
Anestesio, trazendo um sono artificial, sem alteração em relação ao meio
Sedação, sono fisiológico 
Os exames solicitados de acordo com ASA são:
Estado físico I E II = Até 6 meses: hemograma, proteína, glicemia. De 6 mêses a 6 anos: hemograma, ptn e função renal. Acima de 6 anos: hemograma, ptn, função renal, ECG, urinálise.
Estado físico III = Até 6 meses: hemograma, ptn, glicemia, função renal, gases sanguíneos, urinaálise. De 6 meses a 6 anos: hemograma, ECG, glicemia, função renal e hepática, gases sanguíneos, urinálise. ACIMA DE 6 ANOS: hemograma, ECG, glicemia, função renal e hepática, eletrólitos, gases sanguíneos, urinálise.
Estado físico IV e V = hemograma, ECG, glicemia, função renal e hepática, eletrólitos, gases sanguíneos, urinálise. (QLQ IDADE)
Na prática é diferente, os exames essências quando possíveis são: Hemograma, bioquímicos (FR e FH), eletrocardiograma, raio x tórax e ultrassonografia abdominal. Quando emergência como ASA V: exame físico, hemograma e se possível raio x.
- Após anamnese, exames físicos e químicos. Sempre verificar se o animal se encontra em jejum, evitando aspiração de vomito e consequentemente diminuindo riscos. 
Bovino – jejum: 24h p/ c procedimento cirúrgico e 48h p/ abate.
Roedores – jejum: 2 a 3h
Equinos – jejum: 12 a 18h alimento, 4h jejum hidrico
Cães e gatos neonatos, somente duas horas de jejum.
 ASA (SOCIEDADE AMERICANA ANESTESIOLOGISTAS)
ASA I – em bom estado fisiológico, individuo livre de qualquer doença. Exemplo: castração.
ASA II – indivíduo com patologia localizada e não comprometedora. Exemplo: tumor de mama, sistite, piometra em sinais compensados sendo fechada.
ASA III – indivíduo com patologia comprometedora, limitação funcional. Exemplo: piometra com sinais, diabético compensado, hipovolêmicos, fraturas.
ASA IV – indivíduo sem perspectiva de vida nas próximas horas, com alteração sistêmica grave. Exemplo: edema pulmonar, atropelamento.
ASA V – emergência, com funções vitais comprometidas. Exemplo: morte cerebral, embolia, trombo ou PIC.
E1 OU E5 -> Requer intervenção rápida.
A anestesiologia propriamente dita é dividida em três partes:
Pré-operatória: Anamnese, avaliação do paciente, planejamento anestésico, MPA (minimizar dores, riscos e complicações cirúrgicas, melhorar doses de indução e efeitos colaterais, preparando o paciente para o procedimento).
MPA:
Analgesia
Sedação
Hipinose
Relaxamento muscular
Na indução deve-se notar o plano anestésico. Avaliando: globo ocular rotalizado, relaxamento de mandíbula e perca de reflexo palpebral, pouco reflexo corneal (em plano 2).
Ideal: estagio 3, plano 2 (começa rotacionar globo) a 3 (cuidado para não entrar em plano 4, não terá mais reflexo corneal).
Anestesia superficial = dor e insucesso anestésico evidente
Anestesia profunda = depressão cardiovascular
MONITORAÇÃO DO PLANO ANESTÉSICO / PROFUNDIDADE, AVALIAÇÃO EM TEMPO REAL DAS FUNÇÕES FISIOLÓGICAS.
Cardiovascular:
 Frequência cardíaca {cães grandes 60-120bpm; cães pequenos 80 a 160bpm; gatos 120 a 220 bpm; equinos 35 a 45 bpm; pequenos ruminantes 70 a 90 bpm} Ritmo (eletro);
 Pressão: sistólica {contração, sangue vai} podemos usar o doppler para avaliar a pressão sistólica 100-160 (90 a 110) mmHg. 
Pressão: Diastólica {relaxamento, sangue volta} 60-100 mmHg. 
Pressão: Média {usa-se oscilométrica, podendo ter erros} medida por invasiva sendo com cateterização é a mais precisa para pressão média 65-90;
Pressão invasiva (direta) cateterização arterial = dorsal metatársica, redial, femoral, coccigena, língual.
Pressão oscilometria, mede as três pressões no monitor.
perfusão (sangue fazendo troca gasosa em todos os órgãos); podemos avaliar por coloração da mucosa, tempo de preenchimento capilar TPC, lactato mede a perfusão tecidual, vai mensurar o lactato, ideal é não ter, máximo 7.4 (morte). Pode estar hipocorado por vasoconstrição de medo, ou mesmo hemorragia interna.
Auscutação de tórax;
Auscutação esofágica;
Palpação de pulso; 
Oxímetria de pulso; medir oxigenação pela hemoblobina
Eletrocardiograma.
Ex: animal hipotenso, usando vasocontrição, a pressão média vai estar boa, porém os outros órgãos vão estar com baixa quantidade de sangue e troca gasosa consequentemente.
Respiratório:
Frequência respiratória, 10 a 20 por minuto (na anestesia)
Padrão respiratório, Ex.: respiração abdominal, por ruptura de diafragma, acidose ou alcalose metabólica {entrar com ventilação} 
 oxímetria de pulso (reação tardia) {ideal de 98 à 100}, mede a saturação de hemoglobina
capnografia (mede concentração de co2 em ar expirado) {ideal 35 a 45} , gasometria.
Trans-operatório: indução anestésicas, intubação, manutenção e monitoração (FC,FR, SATURAÇÃO E PRESSÃO) obs: ñ existe anestesia sem analgesia.
Pós-operatório: controle de dor, recuperação e alta, um fator muito importante nesse momento é a temperatura do animal. Obs.: gatos devem ser aquecidos pós cirurgia 1ºC por hora pois mais rápido pode resultar em edemas e ascite. (é indicado lavar a bexiga com soro morno para melhores resultados).
MPA
A medicação pré-anestésica entre 15 a 45 minutos antecedente a anestesia, preparando o animal para o sono artificial, sedando-o e diminuindo a irritabilidade, a agressividade e as reações indesejáveis causada pelos anestésicos, diminui também as secreções de vias aéreas e salivação, previne vomito/ regurgitação; permitindo uma indução e recuperação anestésica suave.
MPA tem múltiplas finalidades, como:
Redução de dor e desconforto, geralmente os fármacos empregados na MPA apresentam efeitos anestésicos, como no caso das Fenotiazinas, Butirofenonas e dos Hipnoanalgésicos. Esses atuam na redução de dor mas não permite a intervenção cirúrgica, pois o animal deve ser anestesiado.
Viabilidade de indução direta por anestésicos voláteis, pela tranquilização empregada a prostação do animal é tanta que o mesmo aceita indução direta por anestésicos voláteis, como Halotano, Enfluorano, Isoflurano e Sevoflurano.
Redução de riscos de excitação pela anestesia barbitúrica, ao empregar qualquer anestesia Barbitúrica, sugere-se a aplicação da metade da dose total, de uma vez só, de maneira evitar o risco de excitação no segundo estagio. Ou seja o MPA reduz ao mínimo o risco de excitação e evitando assim desconforto ao paciente e ao profissional.
Redução de prialismo e sialorreira, o emprego de fármacos Anticolinérgicos (Atropina e Escopolamina) com MPA reduz a secreção salivar, que aumenta por determinados fármacos como, éter, cloridrato de xilazina e cloridrato de cetamina. É de suma importância pois o excesso de salivação pode ficar ser mobilizada para as vias respiratórias e causar obstrução.
Redução de bloqueio vagal na indução por barbitúricos, sabe-se que indução direta por barbitúricos, quando injetada rapidamente, metade da dose, causa bloqueio vagal liberando assim, a ação simpática e causando taquicardia, que é desconfortável para todos animais e perigosa para aqueles que portam distúrbios cardiocirculatórios. O MPA especialmente Hipnoanalgésicos, reduz essa elevação brusca.
Potenciação com outros fármacos, efeito conhecido como sinergismopor potencialização. Geralmente ocorre ao se empregar a anestesia barbitúrica em animais pré-tratados com Fenotiazínicos ou Benzodiazepínicos.
Ação termolítica, os Fenotiazínicos causam sudorese intensa em equinoa, e redução de temperatura em demais animais (hipotérmico).
O que devemos levar em consideração antes da escolha do MPA?
Temperamento e espécie do animal
Necessidade de analgesia 
Estado físico do animal (ASA)
Efeitos farmacológicos desejados (relaxamentomuscular? Bloqueio localizado? Analgesia mais potente?)
DIVISÃO DOS PRINCIPAIS GRUPOS FARMACOLOGICOS MPA
Fármacos anticolinérgicos 
Atropina / brometo de glicopirrulato ( + seletivo para aumento de freq. Cardíaca ) - Antagonista dos receptores muscarinicos, indicado para prevenir bradicardia e diminuição das secreções digestivas. Aumenta o parassimpático. Efeitos taquicardia sinusal e diminuição da motilidade gástrica. Atropina = cães: 0,02 a 0,04 mg/kg – IV, IM Gato: 0,02 – 0,04 mg/kg (IV, IM) completarrrrr
Agonista a2 – adrenérgico
Efeito sedativo e analgésico de curta duração, até 1h. Age na fenda pré sinápitica não libera noraepinefrina, adrenalina. Na fenda pós sináptica atua nos receptores e não deixa com que ninguém se ligue a ele, resultando em vasoconstrição. Causando sedação e relaxamento muscular, alteração cardiovasculares, bradicardia acentuada, bloqueio atriventricular, redução do debito cardíaco, vasocontrição periférica com aumento, é HIPERGLICEMIANTE. Cuidado nos diabéticos :/
Ex: Xilazina. Só se usa somente em animais hígidos (ASA I e II), pois causa intensa hipotensão cardiovascular, o sistema circulatório é muito concentrado em alfa2, e vasoconstrição na periferia; contraindicação em ácientes pediátricos. (Ioembina reverte a xilazina) bradcardia
Detomidina: excelente em sedação para equinos
Dexmedetomidina: seletivo e potente, ampla utilização em pequenos animais. Sintetivo puro, ação em vaso. Não causa tantos efeitos indesejáveis. (antagonista Atipamezol {antisedan}) bradcardia
Revertendo com ioembina ou atipamezol associar atropina por acontecer bradicardia.
Fenotiazinicos: tranquilização sem analgésia; tranquilização para recuperação anestésica, bloqueia receptores dopaminérgicos no SNC, bloqueio periférico a1 e a2 (causando vasodilatação) pode causar hipotensão, corrigir comefedrina, noradrenalina (nunca dopamina, pois o mesmo é antaginista dor receptores dopaminérgicos). Sempre usar neuroleptoanalgesia ( associado ao opioides). Não utilizar em animais sépticos, pois o mesmo já se encontra vasodilaado, não utilizar em idosos por sequestro explenico sendo que esses precisam de FC e pressão compensada. Indicado para convulsão.
Ex: Acepran (não em boxer)
Benzodiazepínicos, não utilizar isoladamente em MPA, potencializa efeito dos opioides, bom relaxamento muscular, ansiolítico, amnesia, ñ efeito analgésico, metabolismo hepatico
EX:Midazolam e diazepam (antagonista fllumazenil)
Dissociativos = não pode ser utilizada isoladamente, muito utilizado em cães e gatos agressivos, obrigatória combinação com tranquliantes e relaxantes musculares, associar com midazolam. Antagonista dos receptores NMDA (como metadona) analgesia 45 min. Dissociação do córtex e tálamo,catatonia (espasmo), nunca utilizar em cardiopata pois esse aumenta o tônus simpático, aumento FC, PA, PIO. (não recomendado para cirurgias oftálmicas ou cerebral). Associação comum com benzodiazepínicos ou a2.x
EX:Queatamina.
Fármacos tranquilizantes (maiores) – diazepan, midazolam,
Fármacos ansiolíticos (menores)
Hipnoanalgésicos 
 Opiáceos 
Opioides 
São drogas que atuam no sistema nervoso para aliviar dor. Ex {morfina, metadona, fentanil (mtttt potente), meperidina (mais sedativo), sulfentanil (mais usado para estudo por sua pontencialização ser perigosa)} Os opioides reduz atividade em SNC, teremos três receptores: mu, kappa, delta. Analgesia intensa, de curta ou longa duração (tramal e metadona dura menos, morfina dura mais... isso também depende da via). Os opioides tem mínima depressão cardiovascular, e depressão das funções respiratórias. Muito cuidado com dose; êmese. 
Opióides agonista (UM) = morfina, metadona, meperidina, tramadol, fentanil.
Morfina= intensa analgesia, sedação, cuidado em IV por liberação de histamina, vasodilatação e hipotensão grave e choque. Pode ser administrada em infusão continua para analgesia. Adm. em infusão continua (não usar em mastocitoma). Ação hidrofílica (em via epidural só faz efeito depois de 40 min e duração de 12h)
Metadona= opióide sintético, que não causa liberação de histamina, não induz êmese, efeitos sedativo inferior a morfina, mais efeito analgésico, aumento da resistência vascular periférica (força mais o coração para que o sangue chegue na periferia). Nunca usar em cardiopata nem séptico, tempo de duração 6h em via epidural. Usar metadina quando for uso em casa.
Meperidina (petidina) = menos potente que a morfina (1/4), deve ser combinada a outro agente para obter efeitos sedativos. 
Tramadol = atua em receptores UM, menos potente que morfina, atua na liberação dos neurotransmissores inibindo a captação de serotonina, aumenta o influxo de potássio e cálcio fazendo uma hiperpolarização da membrana celulares. Administrado IV rapidamente causa êmese
Fentanil = 100x mais forte que morfina, agonista UM extremamente potente, deprime a função ventilatória, bradcardiaca intensa. Diluida e lenta. Potente efeito sedativo na MPA (adm IM), contraindicação em qeuinos. VI dura 20 min, IM dura 3 horas. 0,1 ml/kg
Neuroleptoanalgesia (opioides + tranquilizantes).
Opióides agonista (KAPPA) e agonista (MU)
Butorfanol = é agonista kappa e antagonista UM, duração de 1 hora, pode se associar ao acepram. Só efeito sedativo e não analgésico. Não se adianta entrar com tramal, morfina ou qlq opióide Mu pois o mesmo é agonista.
Nalbufina = efeito analgésico moderada, mais recomendado como analgésico do que sedação. Antagonizando efeito dos opioides, muito utilizado em intoxicação de opioides, chumbinho. Aplicação, uma dose IM e outra SC. O mesmo faz taquicardia, hipertensão e edema pulmonar (se adm rapidamente IV)
 Derivados imidazólicos
Hipnóticos
Fármacos Anticolinérgicos (parassimpatolíticos, colinolíticos, antiparassimpáticos e atropínicos) Sua finalidade é bloquear secreções e antagonizar as ações parassimpáticas indesejáveis, como sialorreia, bradicardia (ex fármaco, cloridrato de xilazina); apesenta um mecanismo competitivo em que se verifica uma ligação reversível nos receptores muscarínicos no nível periférico. Entre fármacos anticolinérgicos os mais usados são: atropina e escopolamina.
Atropina: é destruída por hidrolise enzimática no fígado, parte é excretada intacta pelo rim. Reduz secreção mucosa no trato respiratório, tem ação broncodilatadora, relaxa a musculatura da íris (midríase/dilatação), previne laringospasmo, reduz peristaltismo e a atividade secretora no trato gastroenterico, inibe efeitos do estimulo vagal (como tosse, vomito, diminuição da frequência cardíaca, resultando em discreta taquicardia). Dose empregada de até 0,40mg/kg
Escopolamina: ação midriática, antiespasmódica e antissecretória; menor bloqueio vagal do que o da atropina; maior ação em glândulas salivares, brônquicas e sudoríparas do que atropina; taquicardia mais discreta, 10x mais potente que atropina no tremor postural; produz sonolência; doses altas causam êmese, aluciações e ataxia. NÃO aconselhável em animais idosos. 0,01 a 0,02 mg/kg pela via subcutânea, período de latência de 15 min.
Fármacos tranquilizantes são aqueles que além da tranquilização e sedação, causam acentuada depressão do SNC , agindo na substância reticular mesencefálica, assim sobre o ciclo de sono e vigília do paciente, alguns apresentam características analgésicas. Dentro dos tranquilizantes temos dois grupos: o dos derivados de Fenotiazina e dos derivados das Butirofenonas.
Derivados da Fenotiazina: utilizadas como anti-helmínticos (anti parasitas), mas suas características são, ação sedante ou psicodepressora, anti-histaminica, ansiolítica, potencializadroa... Ao administrar fenotiazina em pequenos animais observa-se apatia, sonolência, chegando a prostração e decúbito esternal, posteriormente lateral.
Derivados das butirofenonas: entre os derivados das butirofenonas os que se adaptam em MPA são o Droperidol e Azaperona, ação semelhante a ação das fenotiazinas, suas características são: boa sedação e traquilização, ampla margem de segurança,presença de tremores, em altas doses provoca hiperirritabilidade, antagonista de efeitos eméticos causado pela apomorfina, em IV causa queda da pressão arterial e vol sistólico, previne arritimias causada pela epinefrina, potencializa os barbitúricos. Dose 1 a 2 mg/kg em pequenos animais.
Fármacos ansiolíticos, entende-se por fármacos aquele capaz de causar ação ansiolítica, anticonvulsivante, miorrelaxante, hipnótica e amnésica, sem acentuada depressão do SNC. Dentro dessa classificação, existem a hidroxizina, e meprobamato e as benzodiazepinas.
Benzodiazepinas: quando associadas com tranquilizantes, causa uma prostração tal que permite ea indução direta volátil, vantagem essa evitando a aplicação de agentes barbitúricos contraindicado em pacientes de alto risco. 
Exemplo: Diazepam, age no sistema límbico, reduzindo ações emocionais, inibição dos reflexos e discreta analgesia; via de aplicação preferível e intravenossa, podendo ser adm em Via oral em caso de tranquilização para viajens; em gatos adm intravenossa pode provocar depressões respiratórias.
Midazolam, possui baixa toxicidade por ser hidrossolúvel , em nível paramétrico não altera frequência cardíaca , elevando discretamente frequência respiratória .
Hipoanalgésicos, causam descreta depressão sobre o SNC. Entretanto além de ação analgésica o mesmo é hipinótico. São esses % em OPIÁCEOS e OPIOIDES.
Opiáceos alcaloides naturais representados pela morfina e pela apomorfina. 
A morfina foi muito usada, porém causa excitações, depressões respiratórias, estimulação do vômito, nauseas, defecação e salivação. Seu uso foi sendo abandonado aos seus derivados sintéticos por serem eficientes e seguros. 
Opiodes, são fármacos morfinomiméticos ou derivados sintéticos da morfina (meperidina, metadona, fentanila, pentazocina e etorfina). Utilizados para analgesia.
Fentanila, unidade 100x mais potente que morfina, exceder rápida absorção por via intramuscular, potente ação analgésica e hipnótica; causa discreta depressão respiratória, provoca queda da atividade motora; quando aplicado por via intravenosa percebe-se o estimulo do nervo vagal, sendo facilmente evitado na aplicação de atropina 0,04mg/kg por via subcutânea; causa relaxamento dos esfíncteres. Tem como antidoto a nalorfina 0,5mg/kg.
Tramadol, é um hipnótico analgésico sob forma de cloridrato, analgésico agonista tipo opioide ação central. Causa alteração cardiovascular, rapidamente absorvido por via oral, seu antagonista é naloxona.
Metadona, apesar de apresentar o dobro da potência da morfina, pode causar excitação, naúses, vômitos, ptialismo e defecação. A dose em pequenos animais varia de 0,1 a 0,5 mg/kg.
Antagonistas dos hipnoanalgésicos e antagonistas parciais:
Naloxona, apresenta ação antagonista específica.
Lalorfina e Levalorfan, apresentam antagonista parcial ou “agonistas”.
Hipnóticos, fármacos que promovem ou induzem o sono, ação analgésica insignificante. Temos duas classes = Etomidato e Hidrato de Cloral.
Etomidato, é um fármaco de curta ação; além de sua forte ação hipnótica tem ótima ação para indução de anestesia volátil; esse fármaco causa pouca alteração em nível cardiorrespiratório e hemogasométrico, ocorre discrta redução da PIC. Pequenos animais de 0,5 a 1 mg/kg. Grandes animais 0,2 a 0,5 mg/kg (IV).
Hidrato de Cloral, é um fármaco hipnótico de fraca ação analgésica, e caiu em desuso após os barbitúricos.
------------------------------------------------------------MPA-----------------------------------------------------------
Mastectomia .. mpa = metadona
analgésico tráns = fentanil

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