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Analgésicos não opioides

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ANALGÉSICOSANALGÉSICOSANALGÉSICOS
NÃO OPIOIDESNÃO OPIOIDESNÃO OPIOIDES
DipironaDipirona
É um AINE com ação analgésica e
antitérmica.
Indicada para agir contra febre, dor de
cabeça, dor muscular e cólicas
VO
IM
IV
Vias de uso:
Inibição da síntese de prostaglandinas
Inibe a ciclooxigenase, síntese do
tromboxano, a agreção plaquetária
induzida pelo ácido araquidônico e a
síntese toral de prostaglandina E1 e E2
A ação da droga pode ser tanto central
como periférica
É rapidamente e totalmente absorvida 
 no TGI
Atinge a concentração máxima em 1 a 2hs
Mecanismos de ação:
Agranulocitose, leucopenia e
trombocitopenia
Queda da pressão arterial
Efeitos colaterais:
A dipirona tem efeito analgésico dose-
dependente, e é geralmente utilizada na
dose de 1,5-2g a cada 6 horas, ou até mesmo
de 4 em 4 hs pela VO ou IV
Seu início de ação é de 30-60 min,
independente da via de administração
ParacetamolParacetamol
Inibição da COX-2 ao nível central e
modulação das vias descendentes
serotoninérgicas inibitórias
É um fármaco com atividade analgésica e
antipirética, praticamente sem atividade
anti-inflamatória
Mecanismo de ação:
Tem potencial de causar toxicidade
hepática, pois seu metabolismo é
principalmente realizado pelo fígado e os
seus metabólitos mais tóxicos são
neutralizados pela glutationa hepática. 
A partir do momento em que grandes doses
são administradas (usualmente doses > 90
mg/kg) e a quantidade de glutationa é
depletada, ocorre oxidação e morte celular,
levando à necrose e insuficiência hepática
potencialmente importantes.
Sua ação tem início em 30 min mais ou menos
e atinge o pico plasmático em torno de 60
min após a administração, tendo duração de
ação de 4-6 horas. 
Dose utilizada na prática clínica é de cerca
de 500 ou no máximo 1000 mg a cada 4-6
horas, chegando a no máximo 4 g/dia.
AinesAines
É um grupo de medicações extremamente
abrangente, que incluem desde o ácido
acetilsalicílico até os modernos inibidores
seletivos da COX-2
VO
IM
IV
VR
TOP
Vias de uso:
Bloqueio da formação de prostaglandinas
inflamatórias, através do bloqueio da
enzima que catalisa a conversão do
ácido araquidônico em prostaglandinas e
tromboxano
As ciclo-oxigenases exercem diferentes
funções em nosso organismo, e hoje
sabemos que a maioria dos efeitos
colaterais relacionados ao uso dos AINEs
se deve à inibição da COX-1, enquanto os
efeitos benéficos se devem à inibição da
COX-2
Pacientes que passaram a usar AINEs
seletivos para a COX-2, passaram a ter
mais eventos tromboembólicos
coronarianos e cerebrais, especialmente
em pacientes idosos e de alto risco
cardiovascular. 
Quando o fármaco inibe a COX-2 sem a
inibição concomitante da COX-1, ele inibe 
prostaciclina sem a inibição
concomitante do tromboxano A2,
favorecendo a trombogênese e a
vasoconstrição, essenciais para a
ocorrência desses eventos
Mecanismos de ação:
Gastropatia
Pode causar ou piorar uma RI
Dispepsia, úlcera péptica e sangramento
Agravamento modesto da HTA subjacente
Hipercalcemia, hiponatremia e edema
Aumentar o risco de eventos
cardiovasculares adversos
Efeitos colaterais
Naproxeno → 250 a 500 mg a cada 12hs
Ibuprofeno → 400 mg a cada 4 a 6hs
Cetoprofeno → 50 a 100 mg a cada 6 a 12
hs
Indometacina → 25 a 50 mg a cada 8 a
12hs
Diclofenaco → 50 mg a cada 8 hs
Piroxinam → 10 a 20 mg, 1 vez ao dia
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