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Aula 7. Anestésicos gerais injetáveis - Copia

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ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
Vias de administração
 Intravenosa
 Intramuscular
 Inalatória
 Subcutânea
 Epidural
Acesso venoso e cateterização venosa
 É utilizado em anestesiologia para a administração de:
• Fármacos anestésicos
• medicamentos para o período perioperatório (antibiótico, antiinf.)
• medicamentos em caso de emergêngia (ex: parada cardíaca)
 As veias utilizadas com mais frequência são:
• a cefálica e a safena (pequenos animais)
• jugular (grandes animais)
• veia marginal da orelha (suínos)
Características dos fármacos anestésicos intravenosos
 pouco equipamento
Econômica?
Indução anestésica rápida
Procedimentos diagnósticos ou pequenas cirurgias
Ausência poluição ambiental
Características dos fármacos intravenosos
• Depende habilidade animal metabolizar e eliminar 
fármaco
Características da Anestesia Intravenosa
• Dose do agente injetável para produzir anestesia é 
reduzida em:
• Animais sedados, comprometidos, idosos, pediátricos
• Animais saudáveis: variação individual na necessidade da 
dose
A administração de toda dose calculada pode não ser 
necessária
Cálculo do volume a ser administrado
 volume do fármaco deve ser calculado:
Exemplo: um cão de 10 Kg vai ser submetido à indução anestésica com 
tiopental a 2,5% (dose: 10 mg/kg) 
Conceitos importantes:
Manutenção da anestesia
• Continuação do estado de anestesia através da administração adicional dos 
mesmos fármacos utilizados na indução ou através da transferência para outros
agentes para se manter o nível desejado de anestesia para o procedimento a ser 
realizado
Anestesia
intravenosa
Anestesia
inalatória
Modos de administração
• Bolus (administração intravenosa rápida de um determinado volume de anestésico)
• Infusão contínua
• Bolus + infusão contínua
ATUALMENTE:
Anestesia balanceada:
• Administração diversos fármacos simultaneamente (combinação de efeitos)
Administração contínua ao invés de intermitente:
• Concentração plasmática estável
Vantagens
• Pouco equipamento
• Econômico?? (depende de 
quanto será utilizado e por
quanto tempo
• Indução rápida
• Procedimentos diagnósticos
em pequenas cirurgias
• Ausência de hepatotoxicidade
e de sensibilização do 
miocárdio as catecolaminas, 
menor depressão
cardiorespiratória ?(depende
fármaco de eleição)
Desvantagens
• Recuperação depende da
habilidade do animal em
metabolizar e eliminar os
fármacos
• Contra-indicado em animais
debilitados
• Difícil avaliação plano
anestésico
• Recuperação prolongada
(depende fármaco)
• Necessita administração de 
O2
ANESTESIA INTRAVENOSA
VANTAGENS DESVANTAGENS
Instrumentação para anestesia intravenosa
Anestesia geral
 Significa perda total e reversível da consciência e ausência
do reconhecimento do estímulo doloroso ou de resposta à 
manipulação diagnóstica
Intravenosa total
propofol tiopental
Inalatória
Halotano
Isofluorano
Sevofluorano
Conceitos básicos
 Anestesia
• Depressão do SNC resultando em perda da percepção e estímulos do ambiente
 Analgesia
• percepção reduzida a um estímulo doloroso
 Sedação
• Anestesia sem perda total dos reflexos
 Anestesia geral
• Característica básica → perda de reflexos protetores (especialmente das vias
aéreas)
Introdução
 Quetamina (década de 60)
• Empregada inicialmente em humanos, vítimas de queimaduras
• ao contrário dos barbitúricos, não promovia depressão respiratória e conferia
importante analgesia
• Até dias de hoje → um dos principais anestésicos injetáveis
• Animais de pequeno e grande porte
• Animais silvestres → certamente o agente mais utilizado
Introdução
Metomidato e etomidato (década de 70)
• Empregado em larga escala em suínos (metomidato)
• etomidato nunca se tornou agente de uso rotineiro
• Contudo, pela ausência de efeitos adversos no sistema cardiovascular → agente de
eleição para animais cardiopatas
 Propofol (década de 70)
• grupo dos alquifenóis
• seu uso conquistou a popularidade
• principalmente na indução e manutenção da cirurgia, através da infusão contínua
Barbitúricos
SNC (sistema nervoso central)
• interferência na passagem dos impulsos para o córtex
cerebral
• Depressão irregular do SNC(desde sedação até coma) 
• Efeito anti-convulsivante
Barbitúricos
 Tiamina, tiopental → anestésicos gerais
 fenobarbital e barbital → uso restrito ao tratamento de epilepsia e
convulsões
Barbitúricos - Farmacocinética
 Crianças → via oral e retal
Medicina veterinária → via intravenosa
• promover anestesia ou tratar emergências convulsivas
 Injeções perivasculares → inflamação, dor e até mesmo necrose
tecidual (solução muito alcalina)
Barbitúricos - Farmacocinética
 Uma vez injetados → tempo de duração depende de fatores
hemodinâmicos e físico-químicos
 Tiobarbituratos → características
• quanto ↑ dose inicial, ↑ concentração cerebral → tolerância aguda
 Barbitúricos em geral
• administração do agente de forma rápida → recuperação também rápida →
dose maciça
• Farmacocinética dos Barbitúricos:
• Metabolização: hepática
• Eliminação: renal
Barbitúricos - Farmacocinética
 Barbitúricos em geral
• apresentam fenômeno denominado efeito cumulativo, quando são injetadas
várias doses
Efeito cumulativo → retardamento da recuperação anestésica 
envolvendo todas as características indesejáveis: hipotermia, 
bradicardia, excitação.
Quando não usar barbitúricos
• Animais portadores de:
• Patologias cardíacas, renais, hepáticas
• Fêmeas gestantes de alto risco
Lembre-se: metabolização hepática e excreção renal
Lembre-se: redução do tônus uterino e depressão fetal
Compostos Imidazólicos
 Etomidato
 animais cardiopatas
 ausência de efeitos adversos no sistema cardiovascular
 são rapidamente distribuídos para o cérebro, baço, pulmão e intestino
 Não possui efeito cumulativo
 Não se observa tolerância adquirida após doses repetidas
Alquil - fenóis
 Propofol
Alquil - fenóis
 Propofol
• elevado grau de ligação às proteínas plasmáticas : 97 – 98%
• rápida distribuição
• essas características facilitam seu uso na indução e manutenção da anestesia
• Como consequência, a recuperação anestésica é rápida
• Muito lipofílico → rápida biotransformação → não há metabólitos ativos
* Gatos → recuperação mais prolongada, principalmente após infusão
contínua → devido à deficiência em conjugar fenóis
Propofol
Outros efeitos
 tremores – equinos
Pode causar dor na injeção IV
Custo
Tempo limitado de uso após abertura do frasco – 1 semana
Em alguns animais causa movimento de pedalagem
Derivados da Fenciclidina
 Quetamina
 Tiletamina
Derivados da Fenciclidina
 Anestesia dissociativa
• estado de anestesia geral em que o animal está dissociado do ambiente
• Ocorre interrupção da neurotransmissão à nível talâmico
• Atividade à nível do córtex é mantida
• Não é indicada para animais que apresentam problemas neurológicos, alto
poder convulsivo
• Não é indicada para animais com problemas cardíacos
Anestésicos dissociativos
• Conceito: anestesia dissociativa é um estado de catalepsia,
definido por rigidez muscular, perda do tono postural e
ataxia, amnésia e analgesia somática, com manutenção
dos reflexos protetores (oculopalpebral e laringotraqueal)
Derivados da Fenciclidina
 Quetamina
• baixo pH → irritante para os tecidos
• animais mostram sinais de dor → via intramuscular
• Contudo, não promove necrose tecidual como os barbitúricos
• possui rápido início de ação (alta lipossolubilidade)
• Gatos →decúbito lateral em 90 segundos após a adm IV e 2 a 4 min IM
Considerações gerais
• Usados na:
• Contenção química  procedimentos
investigativos/diagnósticos
• Agentes de indução e manutenção anestésica  pequenos
procedimentos cirúrgicos / ambulatoriais
• Via intramuscular ou intravenosa
Efeitos no organismo
• Produzem um estado de anestesia caracterizado por:
• Catalepsia (rigidez muscular)
• Perda do tônus postural
• Analgesia somática
• Anestésicos
dissociativos + benzodiazepínicos alfa-2-agonistas
Antagonizar efeitos colaterais  hipersensibilidade à 
estímulos ambientais, rigidez muscular, excitação, 
convulsões
Derivados da Fenciclidina
 Quetamina (efeitos adversos)
• Causa depressão cardíaca
• Estimula a liberação de adrenalina e noraderenalina em poucos minutos
• Seu efeito no sistema cardiovascular é atenuado com o use prévio de
benzodiazepínico
• Não tem efeito analgésico!
Imobilidade não é sinônimo de anestesia.
Derivados da Fenciclidina
 Quetamina (efeitos adversos)
• Quetamina + xilazina = cada dia menos utilizada na clínica de pequenos
• Quetamina (analgesia visceral – leve)
• Xilazina (analgesia somática – leve)
• Não permite cirurgias extensas (ósseas, abertura de cavidade)
• Causa dor ao animal e é antiético
• Sempre deve ser associada à um relaxante muscular e um analgésico
Associações
• Benzodiazepínicos (midazolan e diazepam – 0,2 a 0,5 mg/kg/ IV ou IM)
• Podem ser associados à cetamina na mesma seringa
• Antagonizam convulsões, hipertonia muscular, excitabilidade (cetamina)
• Benzodiazepínico + cetamina associação segura indução anestésica pacientes
debilitados
Associações
• Agonistas alfa-2 adrenérgicos (xilazina – 1 mg/kg/IM):
• Efeitos miorrelaxantes e sedativos  antagonizam hipertonia
muscular e excitabilidade (quetamina)
• Controle da dor visceral (Agonistas alfa-2) 
• Cetamina  controle dor somática (músculo-esquelética)
Efeito analgésico complementar
Derivados da Fenciclidina
 Tiletamina
• associada ao Zolazepam (benzodiazepínico)
• início da anestesia → entre 5 – 12 min (IM) e 30 – 90 seg (IV)
• Cães → meia vida plasmática 1,2 horas (tiletamina) e 1 hora (zolazepam)
Portanto, dependendo da dose, via de adm e procedimento cirúrgico →
animais poderão apresentar sinais de excitação na recuperação (vocalização,
hipertonia muscular ou até mesmo convulsões)
Tiletamina
• Apresentação: pó liofilizado associado ao
benzodiazepínico (zolazepan) na proporção de 
1:1
• Após preparação solução aquosa:
• Estável temperatura ambiente  4 dias
• Sob refrigeração  14 dias
Tiletamina
• Mais potente, 
• Maior duração,
• Maior efeito analgésico
• Maior período de recuperação
Quando comparada 
a cetamina
Considerações anestésicos dissociativos
Possibilidade de associação com praticamente todos os sedativos
e anestésicos
Muito utilizados em animais silvestres
Normalmente associados a alfa2-agonistas, e/ou 
benzodiazepínicos para:
Atenuar excitação SNC, 
Hipertonia muscular e estimulação cardiovascular
Considerações anestésicos dissociativos
Deve ser evitada:
Pacientes com histórico de epilepsia
Nunca usar de forma isolada em ruminantes, equinos e suínos  excitação
SNC
Usos Terapêuticos
 Podem ser empregados para diferentes finalidades
 Normalmente utilizados:
 indução anestésica que será mantida com anestésicos inalatórios
 realização de pequenos procedimentos cirúrgicos
 Exames diagnósticos que requeiram contenção química
 Seu uso não requer aparelhos específicos
Usos Terapêuticos
 São de fácil administração → uso de mais de uma via
 Limitação do uso:
 período hábil normalmente curto
 manutenção do plano anestésico muitas vezes requer repetição de doses
 Podem promover diferentes graus de depressão do SNC : desde leve
sedação e sono até ausência total de reações do animal frente ao estímulo
doloroso
 depende da dose, do agente empregado e da via de administração
Usos Terapêuticos – IMPORTÂNCIA!
 De se conhecer cada agente anestésico
 grande diversidade usualmente empregados em anestesiologia
Veterinária
 Grande variedade de ações relacionadas à capacidade desses
agentes em promover:
 analgesia, relaxamento muscular, hipnose
 graus de depressão do sistema cardiovascular e respiratório
FIM

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