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ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS Vias de administração Intravenosa Intramuscular Inalatória Subcutânea Epidural Acesso venoso e cateterização venosa É utilizado em anestesiologia para a administração de: • Fármacos anestésicos • medicamentos para o período perioperatório (antibiótico, antiinf.) • medicamentos em caso de emergêngia (ex: parada cardíaca) As veias utilizadas com mais frequência são: • a cefálica e a safena (pequenos animais) • jugular (grandes animais) • veia marginal da orelha (suínos) Características dos fármacos anestésicos intravenosos pouco equipamento Econômica? Indução anestésica rápida Procedimentos diagnósticos ou pequenas cirurgias Ausência poluição ambiental Características dos fármacos intravenosos • Depende habilidade animal metabolizar e eliminar fármaco Características da Anestesia Intravenosa • Dose do agente injetável para produzir anestesia é reduzida em: • Animais sedados, comprometidos, idosos, pediátricos • Animais saudáveis: variação individual na necessidade da dose A administração de toda dose calculada pode não ser necessária Cálculo do volume a ser administrado volume do fármaco deve ser calculado: Exemplo: um cão de 10 Kg vai ser submetido à indução anestésica com tiopental a 2,5% (dose: 10 mg/kg) Conceitos importantes: Manutenção da anestesia • Continuação do estado de anestesia através da administração adicional dos mesmos fármacos utilizados na indução ou através da transferência para outros agentes para se manter o nível desejado de anestesia para o procedimento a ser realizado Anestesia intravenosa Anestesia inalatória Modos de administração • Bolus (administração intravenosa rápida de um determinado volume de anestésico) • Infusão contínua • Bolus + infusão contínua ATUALMENTE: Anestesia balanceada: • Administração diversos fármacos simultaneamente (combinação de efeitos) Administração contínua ao invés de intermitente: • Concentração plasmática estável Vantagens • Pouco equipamento • Econômico?? (depende de quanto será utilizado e por quanto tempo • Indução rápida • Procedimentos diagnósticos em pequenas cirurgias • Ausência de hepatotoxicidade e de sensibilização do miocárdio as catecolaminas, menor depressão cardiorespiratória ?(depende fármaco de eleição) Desvantagens • Recuperação depende da habilidade do animal em metabolizar e eliminar os fármacos • Contra-indicado em animais debilitados • Difícil avaliação plano anestésico • Recuperação prolongada (depende fármaco) • Necessita administração de O2 ANESTESIA INTRAVENOSA VANTAGENS DESVANTAGENS Instrumentação para anestesia intravenosa Anestesia geral Significa perda total e reversível da consciência e ausência do reconhecimento do estímulo doloroso ou de resposta à manipulação diagnóstica Intravenosa total propofol tiopental Inalatória Halotano Isofluorano Sevofluorano Conceitos básicos Anestesia • Depressão do SNC resultando em perda da percepção e estímulos do ambiente Analgesia • percepção reduzida a um estímulo doloroso Sedação • Anestesia sem perda total dos reflexos Anestesia geral • Característica básica → perda de reflexos protetores (especialmente das vias aéreas) Introdução Quetamina (década de 60) • Empregada inicialmente em humanos, vítimas de queimaduras • ao contrário dos barbitúricos, não promovia depressão respiratória e conferia importante analgesia • Até dias de hoje → um dos principais anestésicos injetáveis • Animais de pequeno e grande porte • Animais silvestres → certamente o agente mais utilizado Introdução Metomidato e etomidato (década de 70) • Empregado em larga escala em suínos (metomidato) • etomidato nunca se tornou agente de uso rotineiro • Contudo, pela ausência de efeitos adversos no sistema cardiovascular → agente de eleição para animais cardiopatas Propofol (década de 70) • grupo dos alquifenóis • seu uso conquistou a popularidade • principalmente na indução e manutenção da cirurgia, através da infusão contínua Barbitúricos SNC (sistema nervoso central) • interferência na passagem dos impulsos para o córtex cerebral • Depressão irregular do SNC(desde sedação até coma) • Efeito anti-convulsivante Barbitúricos Tiamina, tiopental → anestésicos gerais fenobarbital e barbital → uso restrito ao tratamento de epilepsia e convulsões Barbitúricos - Farmacocinética Crianças → via oral e retal Medicina veterinária → via intravenosa • promover anestesia ou tratar emergências convulsivas Injeções perivasculares → inflamação, dor e até mesmo necrose tecidual (solução muito alcalina) Barbitúricos - Farmacocinética Uma vez injetados → tempo de duração depende de fatores hemodinâmicos e físico-químicos Tiobarbituratos → características • quanto ↑ dose inicial, ↑ concentração cerebral → tolerância aguda Barbitúricos em geral • administração do agente de forma rápida → recuperação também rápida → dose maciça • Farmacocinética dos Barbitúricos: • Metabolização: hepática • Eliminação: renal Barbitúricos - Farmacocinética Barbitúricos em geral • apresentam fenômeno denominado efeito cumulativo, quando são injetadas várias doses Efeito cumulativo → retardamento da recuperação anestésica envolvendo todas as características indesejáveis: hipotermia, bradicardia, excitação. Quando não usar barbitúricos • Animais portadores de: • Patologias cardíacas, renais, hepáticas • Fêmeas gestantes de alto risco Lembre-se: metabolização hepática e excreção renal Lembre-se: redução do tônus uterino e depressão fetal Compostos Imidazólicos Etomidato animais cardiopatas ausência de efeitos adversos no sistema cardiovascular são rapidamente distribuídos para o cérebro, baço, pulmão e intestino Não possui efeito cumulativo Não se observa tolerância adquirida após doses repetidas Alquil - fenóis Propofol Alquil - fenóis Propofol • elevado grau de ligação às proteínas plasmáticas : 97 – 98% • rápida distribuição • essas características facilitam seu uso na indução e manutenção da anestesia • Como consequência, a recuperação anestésica é rápida • Muito lipofílico → rápida biotransformação → não há metabólitos ativos * Gatos → recuperação mais prolongada, principalmente após infusão contínua → devido à deficiência em conjugar fenóis Propofol Outros efeitos tremores – equinos Pode causar dor na injeção IV Custo Tempo limitado de uso após abertura do frasco – 1 semana Em alguns animais causa movimento de pedalagem Derivados da Fenciclidina Quetamina Tiletamina Derivados da Fenciclidina Anestesia dissociativa • estado de anestesia geral em que o animal está dissociado do ambiente • Ocorre interrupção da neurotransmissão à nível talâmico • Atividade à nível do córtex é mantida • Não é indicada para animais que apresentam problemas neurológicos, alto poder convulsivo • Não é indicada para animais com problemas cardíacos Anestésicos dissociativos • Conceito: anestesia dissociativa é um estado de catalepsia, definido por rigidez muscular, perda do tono postural e ataxia, amnésia e analgesia somática, com manutenção dos reflexos protetores (oculopalpebral e laringotraqueal) Derivados da Fenciclidina Quetamina • baixo pH → irritante para os tecidos • animais mostram sinais de dor → via intramuscular • Contudo, não promove necrose tecidual como os barbitúricos • possui rápido início de ação (alta lipossolubilidade) • Gatos →decúbito lateral em 90 segundos após a adm IV e 2 a 4 min IM Considerações gerais • Usados na: • Contenção química procedimentos investigativos/diagnósticos • Agentes de indução e manutenção anestésica pequenos procedimentos cirúrgicos / ambulatoriais • Via intramuscular ou intravenosa Efeitos no organismo • Produzem um estado de anestesia caracterizado por: • Catalepsia (rigidez muscular) • Perda do tônus postural • Analgesia somática • Anestésicos dissociativos + benzodiazepínicos alfa-2-agonistas Antagonizar efeitos colaterais hipersensibilidade à estímulos ambientais, rigidez muscular, excitação, convulsões Derivados da Fenciclidina Quetamina (efeitos adversos) • Causa depressão cardíaca • Estimula a liberação de adrenalina e noraderenalina em poucos minutos • Seu efeito no sistema cardiovascular é atenuado com o use prévio de benzodiazepínico • Não tem efeito analgésico! Imobilidade não é sinônimo de anestesia. Derivados da Fenciclidina Quetamina (efeitos adversos) • Quetamina + xilazina = cada dia menos utilizada na clínica de pequenos • Quetamina (analgesia visceral – leve) • Xilazina (analgesia somática – leve) • Não permite cirurgias extensas (ósseas, abertura de cavidade) • Causa dor ao animal e é antiético • Sempre deve ser associada à um relaxante muscular e um analgésico Associações • Benzodiazepínicos (midazolan e diazepam – 0,2 a 0,5 mg/kg/ IV ou IM) • Podem ser associados à cetamina na mesma seringa • Antagonizam convulsões, hipertonia muscular, excitabilidade (cetamina) • Benzodiazepínico + cetamina associação segura indução anestésica pacientes debilitados Associações • Agonistas alfa-2 adrenérgicos (xilazina – 1 mg/kg/IM): • Efeitos miorrelaxantes e sedativos antagonizam hipertonia muscular e excitabilidade (quetamina) • Controle da dor visceral (Agonistas alfa-2) • Cetamina controle dor somática (músculo-esquelética) Efeito analgésico complementar Derivados da Fenciclidina Tiletamina • associada ao Zolazepam (benzodiazepínico) • início da anestesia → entre 5 – 12 min (IM) e 30 – 90 seg (IV) • Cães → meia vida plasmática 1,2 horas (tiletamina) e 1 hora (zolazepam) Portanto, dependendo da dose, via de adm e procedimento cirúrgico → animais poderão apresentar sinais de excitação na recuperação (vocalização, hipertonia muscular ou até mesmo convulsões) Tiletamina • Apresentação: pó liofilizado associado ao benzodiazepínico (zolazepan) na proporção de 1:1 • Após preparação solução aquosa: • Estável temperatura ambiente 4 dias • Sob refrigeração 14 dias Tiletamina • Mais potente, • Maior duração, • Maior efeito analgésico • Maior período de recuperação Quando comparada a cetamina Considerações anestésicos dissociativos Possibilidade de associação com praticamente todos os sedativos e anestésicos Muito utilizados em animais silvestres Normalmente associados a alfa2-agonistas, e/ou benzodiazepínicos para: Atenuar excitação SNC, Hipertonia muscular e estimulação cardiovascular Considerações anestésicos dissociativos Deve ser evitada: Pacientes com histórico de epilepsia Nunca usar de forma isolada em ruminantes, equinos e suínos excitação SNC Usos Terapêuticos Podem ser empregados para diferentes finalidades Normalmente utilizados: indução anestésica que será mantida com anestésicos inalatórios realização de pequenos procedimentos cirúrgicos Exames diagnósticos que requeiram contenção química Seu uso não requer aparelhos específicos Usos Terapêuticos São de fácil administração → uso de mais de uma via Limitação do uso: período hábil normalmente curto manutenção do plano anestésico muitas vezes requer repetição de doses Podem promover diferentes graus de depressão do SNC : desde leve sedação e sono até ausência total de reações do animal frente ao estímulo doloroso depende da dose, do agente empregado e da via de administração Usos Terapêuticos – IMPORTÂNCIA! De se conhecer cada agente anestésico grande diversidade usualmente empregados em anestesiologia Veterinária Grande variedade de ações relacionadas à capacidade desses agentes em promover: analgesia, relaxamento muscular, hipnose graus de depressão do sistema cardiovascular e respiratório FIM
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