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Graduação em Nutrição: Profª Msc Carolyne Rosado Profª Msc Luciana Diniz Profª Drª Priscila Cerqueira Profª Drª Juliana Pandini Planejamento físico-funcionais: Ambiência Projetos de Layout LIGA: Nutrição Profª Msc Luciana Diniz Revisão: Profª Drª Priscila Cerqueira Profª Carolyne Rosado Em projetos de construção, reforma e ampliação, deve-se evitar: Interrupções no fluxo de operações (fluxo linear e unidirecional de processo) Cruzamento no fluxo de produtos/pessoas/resíduos Obstáculos às operações Deficiência no sistema de ventilação Posturas inadequadas, fadiga e desconforto físico de funcionários Má utilização de equipamentos, ou subutilização Equipamentos mal localizados causando interferência na circulação Limitação no planejamento dos cardápios Fonte: Casarotto, 2003 Sant’Ana, 2012 Soglia, 2015 Continuação: Evitar também: Ocorrência de filas na distribuição Instalações incompatíveis com a quantidade de refeições a serem produzidas; Instalações que não comportem o número de funcionários da equipe gerando desconforto nos aspectos de ambiência Instalações que dificultem o gerenciamento visual para supervisão (...) Para garantir a Qualidade da Construção e consequentemente a Qualidade do serviço prestado no local Fonte: Casarotto, 2003 Sant’Ana, 2012 Soglia, 2015 Tipo/Modalidade do serviço (ex. institucional ou comercial...: layout refeitórios); Número e tipo de refeições diárias (desjejum, colação, almoço...); Modalidade/Sistema de distribuição (cafeteria fixa, self service, a francesa, rodízio... misto); Período de distribuição (horário de atendimento; ritmo de atendimento...); Padrão de cardápio (cardápio de luxo, médio ou popular... – decisão qt aos setores de pré-preparo, áreas de manipulação...; equipamentos...); Periodicidade de compras (áreas de armazenamento); Fatores determinantes da ambiência nos projetos de UAN e UPR: Continuação: Matéria prima adquirida (in natura, pré-processados...: necessidade de áreas de manipulação específicas: pré-preparo, preparo...); Efetivo de mão de obra (nº de colaboradores: adequação de vestiários); Distribuição centralizada ou descentralizada (necessidade de áreas para recebimento e finalização da refeição pronta...); Custo de implantação com a construção x disponibilidade financeira; Localização predial (térreo, construção horizontal...; facilidade de acesso); Possibilidade de expansão; Controle Sanitário (Legislação); (...) Ventilação, temperatura e umidade Ambiência Acústica (ruídos) Revestimentos (piso, paredes, teto) Cores Localização “conjunto de elementos envolventes que condicionam as atividades administrativas e operacionais e determinam, em grande parte, a qualidade de trabalho produzido” Portas e janelas Iluminação A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA COMO SUPORTE PARA O PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL DAS UAN’S Composição e características dos ambientes para manipulação de alimentos Materiais utilizados na construção e montagem de cozinhas profissionais Como atender às necessidades das equipes na elaboração de projetos Portaria nº 3214 (Ministério do Trabalho, de 08 de Junho de 1978) segurança Normas Regulamentadoras – MTE Portaria nº 1.428 (Ministério da Saúde, de 26 de novembro de 1993) BPF Portaria SVS nº326 (Ministério da Saúde, de 30 de julho de 1997) Portaria nº 1.139 (Ministério da Saúde, de 10 de Junho de 2013) Portaria nº 753 (Ministério da Defesa, de 30 de Março de 2015) forças armadas RDC nº275 (ANVISA, de 21 de outubro de 2002) lista verificação/BPF indústria RDC nº216 (ANVISA, de 15 de setembro de 2004) BPF serviço RDC nº306 (ANVISA, de 7 de dezembro 2004) resíduos em serviço de saúde RDC nº43 (ANVISA, de 1 de setembro de 2015) evento de massa RDC nº50 (ANVISA, de 21 de fevereiro de 2002) projeto físico cozinha hospitalar Decreto Estadual nº6.538, de 17 de fevereiro de 1983 Decreto Municipal nº6.235, de 30 de outubro de 1986 (...) Legislação Brasileira como suporte para o Planejamento F.F Situação de Aprendizagem VAMOS APLICAR UM CHEKLIST? SA1: Uso de Ferramentas de Controle de qualidade: lista de Verificação de não conformidades – check-list Observe o apanhado de fotos de cada estabelecimento a seguir e avalie se as situações retratadas estão em “conformidade” ou “não conformidade” com as normas de boas práticas de manipulação de alimentos. Quando algum ítem do Chek-list não for observado pelas fotos, marque NO (não observado) Os próximos slides podem servir de revisão da RDC nº216 e outras referências LOCALIZAÇÃO: 5.1 Os estabelecimentos devem se situar em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, pó e outros contaminantes e não devem estar expostos a inundações, quando não, devem estabelecer controles com o objetivo de evitar riscos de perigos, contaminação de alimentos e agravos à saúde. VIAS DE ACESSO INTERNO: 5.2 As vias e áreas utilizadas para circulação pelo estabelecimento, que se encontram dentro de seu perímetro de ação, devem ter uma superfície dura/ou pavimentada, adequada para o trânsito sobre rodas. Devem dispor de um escoamento adequado assim como controle de meios de limpeza. Melhor localização: andar térreo (possibilita expansão e adaptações, fácil acesso de fornecedores, remoção de lixo, menor custo estrutural - elevadores...), voltada para o nascente (iluminação)... Portaria SVS/MS nº326, de 30 de julho de 1997 Localização INSTALAÇÕES: 4.1.1 A edificação e as instalações devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos e a facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção. ACESSO: 4.1.1 O acesso às instalações deve ser controlado e independente, não comum a outros usos. RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 Localização ... as paredes devem ser revestidas de materiais impermeáveis e laváveis, e de cores claras. Devem ser lisas e sem frestas e fáceis de limpar e desinfetar, até uma altura adequada para todas as operações. Os ângulos entre as paredes e o piso e entre as paredes e o teto devem ser abaulados herméticos para facilitar a limpeza. Nas plantas deve-se indicar a altura da parede que será impermeável. ... teto deve ser constituído e/ou acabado de modo a que se impeça o acúmulo de sujeira e se reduza ao mínimo a condensação e a formação de mofo, e deve ser fácil de limpar. Portaria SVS/MS nº326, de 30 de julho de 1997 Revestimentos (piso, paredes, teto) CARACTERÍSTICAS GERAIS : 5.3.7 ... os ângulos entre as paredes e o piso e entre as paredes e o teto devem ser abaulados hérméticos para facilitar a limpeza. Exercem forte influência sobre as pessoas, podendo promover sensação de ânimo, excitação ou relaxamento. Se planejadas adequadamente no ambiente de trabalho, podem: Promover sensação de conforto; Reduzir fadiga visual; Melhorar a qualidade do trabalho e a produtividade; Reduzir o índice de acidentes. Em virtude de as cores mais claras terem capacidade de refletir luz, e as mais escuras diminuírem a reflexão, a escolha das cores pode modificar a intensidade da iluminação no interior dos ambientes. Os índices de reflexão da luz recomendados para revestimento em UAN são: Tetos: 85 a 100% (ex de cores: branco leitoso, branco cal) Paredes: 50 a 60% (ex de cores: cinza, azul ou amarelo superclaro, areia) Pisos: 30 a 45% (ex de cores: cinza médio, verde claro) Cores Fo n te : S an t’A n a, 2 0 1 2 Algumas cores são indicadas nos locais de trabalho para prevenir acidentes Vermelho: usada para distinguir e identificar equipamentos e aparelhos de prevenção e combate a incêndio,estando também atuante na área de alarme e hidrantes, extintores de incêndio e portas de saída e emergência. Amarelo: utilizada para indicar cuidado e atenção, sendo comum em parapeitos, corrimões e portas baixas de escadas. Verde: indica segurança, sendo usada em caixas e equipamentos de socorro de urgência, quadro de avisos e exposição de cartazes. Branco: empregada em áreas de bebedouros, áreas de armazenamento e zonas de segurança. Cores Fonte: Sant’Ana, 2012 Cores Quadro: Distinção cores em ambiente de trabalho Fonte: NR 6 (MT): sinalização de segurança RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 CARACTERÍSTICAS GERAIS 4.1.3 As instalações físicas como piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermeável e lavável. Devem ser mantidos íntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamentos, infiltrações, bolores, descascamentos, dentre outros e não devem transmitir contaminantes aos alimentos. Revestimentos (piso, paredes, teto) CARACTERÍSTICAS GERAIS 5.3.7 ... os pisos devem ser de material resistente ao trânsito, impermeáveis, laváveis, e antiderrapantes; não possuir frestas e serem fáceis de limpar ou desinfetar. Os líquidos devem escorrer até os ralos (que devem ser do tipo sifão ou similar), impedindo a formação de poças.... Portaria SVS/MS nº326, de 30 de julho de 1997 SISTEMADE PROTEÇÃO PARAO ESCOAMENTO DE EFLUENTES 4.1.5 ...os ralos devem ser sifonados e as grelhas devem possuir dispositivo que permitam seu fechamento. 4.1.6 As caixas de gordura e de esgoto devem estar localizadas fora da área de preparação e armazenamento de alimentos RDC Anvisa nº 216 de 15 de setembro de 2004 Figuras: Tipos de ralo e esgoto Fonte: Internet Exemplo de caso: Grelha de inox nos ralos de escoamento de água. Por ser de superfície lisa e escorregadia aumenta o risco de acidente (ex: risco queda e queimadura – laterais da ilha de cocção). Problema só identificado depois da cozinha inaugurada e em plena operação. Figuras: Cozinha industrial – estado RJ Fonte: Arquivo pessoal MSc Luciana Diniz Tipos de materiais: Figuras: grelha para ralo inox (A), de ferro fundido (B) de PVC rígido (C e D) Fonte: Internet A B C D Figura: Gráfico com número e tipo de acidentes de trabalho sofridos por colaboradores de cozinha industrial Fonte: Casarotto, 2003 RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 SISTEMADE PROTEÇÃO CONTRAVETORES 4.1.4 As portas e as janelas devem ser mantidas ajustadas aos batentes. As portas da área de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de fechamento automático. 4.1.4 ...As aberturas externas ..., inclusive o sistema de exaustão, devem ser providas de telas milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. As telas devem ser removíveis para facilitar a limpeza periódica. Portas e Janelas Portaria SVS/MS nº326, de 30 de julho de 1997 CARACTERÍSTICAS GERAIS: 5.3.7 As janelas e outras aberturas devem ser construídas de maneira a que se evite o acúmulo de sujeira e as que se comunicam com o exterior devem ser providas de proteção anti-pragas. As proteções devem ser de fácil limpeza e boa conservação. As portas devem ser de material não absorvente . CARACTERÍSTICAS GERAIS: 4.1.4 ... As aberturas externas das áreas de armazenamento e preparação de alimentos, inclusive o sistema de exaustão, devem ser providas de telas milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. As telas devem ser removíveis para facilitar a limpeza periódica. CARACTERÍSTICAS GERAIS: 5.3.7 As janelas e outras aberturas devem ser construídas de maneira a que se evite o acúmulo de sujeira e as que se comunicam com o exterior devem ser providas de proteção anti-pragas. As proteções devem ser de fácil limpeza e boa conservação. Parapeitos inclinados em ângulo de 45 Portas e Janelas RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 Portaria SVS/MS nº326, de 30 de julho de 1997 Luz natural (ABNT NBR 15.215-2/2004): o primeiro passo no desenvolvimento do projeto de sistemas de iluminação natural consiste na avaliação da disponibilidade de luz direta do sol e pela luz difundida na atmosfera. Permitir a maior quantidade de luz natural possível traz várias vantagens: Faz com que os alimentos pareçam mais atrativos Acelera trocas orgânicas, funciona como bactericida Reduz as despesas operacionais (é gratuita) Distribuída uniformemente pelo ambiente evitando ofuscamentos, sombras, reflexos fortes e contrastes excessivos, facilita e execução das tarefas operacionais. Iluminação OBS: As janelas ou outros tipos de abertura deverão estar dispostos de maneira que não permitam a penetração direta do sol sobre a superfície de trabalho. RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 CARACTERÍSTICAS GERAIS: 4.1.8 A iluminação da área de preparação deve proporcionar a visualização de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as características sensoriais dos alimentos. As luminárias localizadas sobre a área de preparação dos alimentos devem ser apropriadas e estar protegidas contra explosão e quedas acidentais. Iluminação Figuras A e B: luminárias com proteção contra queda (A); luminária com proteção contra queda e explosão (B) Fonte: Internet A B RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 CARACTERÍSTICAS GERAIS: 4.1.9 As instalações elétricas devem estar embutidas ou protegidas em tubulações externas e íntegras de tal forma a permitir a higienização dos ambientes. Instalações elétricas Erros comuns: Instalações sem um profissional/ eletricista amador Não ter uso exclusivo de tomadas Uso de benjamins indiscriminados Sobrecarga de tomadas e filtros de linha Fios soltos e desencapados Não realizar manutenção preventiva Figura: Erros comuns em instalações elétricas Fonte: Internet INSTALAÇÕES PARA O CONTROLE DA TEMPERATURA DO AMBIENTE: 4.1.10 O fluxo de ar não deve incidir diretamente sobre os alimentos. Ventilação, temperatura e umidade RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 UAN/UPR: ambiente comumente quente e úmido, pode ser causador de fadiga e estresse aos operadores. Equilíbrio térmico é influenciado por: Atividade física Tipo de resistência térmica da vestimenta Parâmetros ambientais Temperatura do ar Velocidade do ar Umidade relativa Ventilação, temperatura e umidade RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 CARACTERÍSTICAS GERAIS: 4.1.9 ...os equipamentos e os filtros para climatização devem estar conservados. A limpeza dos componentes do sistema de climatização, a troca de filtros e a manutenção programada e periódica destes equipamentos devem ser registradas e realizadas conforme legislação específica. Figuras A a C: Duto exaustor (A) e de ar condicionado (B) antes e depois da manutenção – limpeza, Exaustor sem manutenção (C) Fonte: Internet A B C Lembrete: A temperatura compatível ao desenvolvimento do trabalho em UAN é de 22 a 26ºC com umidade relativa de 50 a 60%. Sala de Pré-preparo de carnes climatizada: Temperatura entre 12 e 18ºC Ventilação, temperatura e umidade Figura: área climatizada para pré-preparo de carnes Fonte: Material disciplina graduação efeitos da exposição à condições inadequadas de excesso de ruído: mudanças de comportamento, nervosismo, fadiga mental, frustração, prejuízo no desempenho do trabalho, podendo provocar altas taxas de absenteísmo... Acústica (ruídos) Produção de ruído em UAN (Sousa, 1990): equipamentos, água, vapor, caldeiras, Choque de utensílios, ressonância de superfícies metálicas, sistema de exaustão diálogo entre os operadores... Portaria nº 3214/1978 do MT NR15 - Atividades e operações insalubres : Determina os limites de tolerância para ruído contínuo e intermitente. 85dB/8horas:máxima exposição diária permissível Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115dB para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 4.1.12 ... instalações sanitárias e os vestiários não devem se comunicar diretamente com a área de preparação e armazenamento de alimentos ou refeitórios, devendo ser mantidos ...em adequado estado de conservação. ... As portas externas devem ser dotadas de fechamento automático. 4.1.13 As instalações sanitárias devem possuir lavatórios e estar supridas de produtos destinados à higiene pessoal ...sistema higiênico e seguro para secagem das mãos. 4.1.14 Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em posições estratégicas em relação aofluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente de modo a atender toda a área de preparação. NR 24 (Portaria nº 3214, de 1978) instalação de aparelhos sanitários separadas por sexo nas seguintes proporções ... 1 vaso sanitário, 1 mictório para cada 20 funcionários; 1 lavatório e 1 chuveiro para cada 10 funcionários. O vestiário deve ter armários para guarda de pertences pessoais dos colaboradores Instalações sanitárias Situação de Aprendizagem SA 2 ANÁLISE DE FLUXO OPERACIONAL Com base na planta baixa que você irá receber em sala e considerando o fluxo/percurso/circuito de gêneros, circuito de preparações, circuito de resíduos, faça uma análise dos mesmos, tentando identificar se as operações são suscetíveis de causar contaminação cruzada. Considerar: circuito de gêneros, circuito de preparações, circuito de resíduos Os próximos dois slides podem te auxiliar Figura: Desenho esquemático de fluxo de produção de refeições Fonte: Proença, 1996 RDC ANVISA nº 216 de 15 de setembro de 2004 SETORIZAÇÃO: temperatura e substratos / FLUXO: tempo e substratos 4.1.2 ...instalações deve... existir separação entre as diferentes atividades por meios físicos ou por outros meios eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada. Localização EDIFÍCIOS E INSTALAÇÕES: Os edifícios e instalações devem ser projetados de forma a permitir a separação, por áreas, setores e outros meios eficazes, como definição de um fluxo de pessoas e alimentos, de forma a evitar as operações suscetíveis de causar contaminação cruzada. Os edifícios e instalações devem ser projetados de maneira que seu fluxo de operações possa ser realizado nas condições higiênicas, desde a chegada da matéria-prima, durante o processo de produção, até a obtenção do produto final. Portaria SVS/MS nº326, de 30 de julho de 1997 Situação de Aprendizagem SA 3 Organização espacial das áreas/setores em diferentes configurações geométricas de uma UAN/UPR Pensando na melhor configuração geométrica de forma a facilitar o fluxo de atividades dentro de uma cozinha industrial, organize a melhor localização dos setores propostos Os próximos slides podem te auxiliar Figura: Desenho esquemático de uma cozinha industrial com divisão dos setores Fonte: Internet Áreas/setores mínimos: Sala de Administração Recepção Estoque (seco e refrigerado) Pré-preparo Preparo Distribuição (refeitório) Área de resíduos Sanitário/vestiário funcionários SANITÁRIO DE VESTIÁRIOS • Número e gênero dos funcionários • Tipos descarte de papel higiênico usado • Tipo de torneiras • Tipo de secagem das mãos (elétrica, tipo de papel) • Recursos para guardar os pertences pessoais • Mobiliário (bancos, armários..) • Material dos armários Composição de setores em UAN/UPR SETORES DE RECEBIMENTO DE ALIMENTOS E MATERIAIS DE LIMPEZA • Plataforma para os caminhões/ Cobertura de proteção/ Escadas ou Rampas • Tipo piso, revestimento... • Tipo de porta (ex: fechamento automático?) • Uso de carrinhos para movimentação das mercadorias – largura portas, piso resistente a impacto... • Cortina de ar (porta fica aberta por longos períodos) • Mesa apoio para conferencia de materiais •Área e estrutura (hidráulica) para lavagem de monoblocos e do setor • Equipamentos de pesagem (pontos de energia elétrica) • Espaço para acomodação de caixas • Tipos de pallets e prateleiras (tamanho, espaço de circulação) • Fluxo dos alimentos para a área de pré – preparo • Sistema de segregação dos alimentos e dos produtos químicos • Fluxo dos resíduos descartados na recepção e no armazenamento (biológico e não biológico) • (...) Composição de setores em UAN/UPR SETORES DE ARMAZENAMENTO ALIMENTOS E MATERIAIS DE LIMPEZA • Tipo piso, revestimento... • Pontos de energia • Circulação de ar natural/ artificial... • Tipo de porta (uso de carrinhos para movimentação das mercadorias) , fechamento automático • Necessidade de tranca (controle de desvios) • Não pode ter ralos • Espaço para acomodação de caixas • Tipos e tamanho dos equipamentos de armazenamento a frio (câmaras, freezer’s...) • Tipos de pallets e prateleiras (tamanho, espaço de circulação, distanciamento paredes) • Fluxo dos alimentos para a área de pré – preparo • Separação dispensa diária (fluxo de mercadorias) ?? Separação física para produtos de limpeza, descartáveis e alimentos. • Fluxo dos resíduos descartados na recepção e no armazenamento (biológico e não biológico) • (...) Composição de setores em UAN/UPR SETORES DE PRÉ-PREPARO E PREPARO • Tipo piso, revestimento... Área fica úmida constantemente • Bancadas de apoio serão alvenaria (mármore/granito/inox...) ou modular? • Parede livre para quadro de avisos/ controle de planilhas??? • Circulação de ar natural/ artificial... (pré-preparo carnes) / Exaustão •Pontos de energia • Pia (lavatório) de higienização de mãos com acionamento automático • Equipamentos: processador, descascador, lavador de hortaliças... • Equipamentos: forno, fogão, fritadeira, chapabifeteira... • Tipos de equipamentos (Gás, eletricidade, vapor. Drenos no piso para os caldeirões ) • Tipo de torneiras (esguichos) • Necessidade de tanque para a desinfecção dos vegetais • Tipos de alimentos a serem processados – separação bancadas/áreas • Espaço para material do uso do dia (fluxo de mercadorias) ?? • Armazenamento das preparações prontas para o consumo (passthrough) • Equipamento/espaço de resfriamento das preparações prontas para o consumo • estacionamento de carrinhos (carro lavagem cereais, carro de transporte de GN’s..) • Segurança/ergonomia (ralos, altura tanques...) Composição de setores em UAN/UPR SETORES DE PORCIONAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DAS PREPARAÇÕES • Refeitório/ setor de expedição (ou ambos) • Tipos e tamanhos dos equipamentos • Instalações (elétrica e hidráulica) para balcões • Quantidade e tamanho das mesas do consumidor • Fluxo de recepção do prato pronto / entrega ao cliente • Fluxo de devolução de pratos e comunicação de setores (lavagem de materiais e salão de refeições) • Posição dos equipamentos de condicionamento de ar • Equipamentos: mesas, cadeiras, balcão de distribuição, refresqueira, geladeira de bebidas... • Áreas de apoio a depender do cardápio e sistema de distribuição (churrasco, comida oriental, mesa café...) e conforme logística para pagamento pelos clientes Composição de setores em UAN/UPR SETOR DE LAVAGEM E HIGIENIZAÇÃO DE MATERIAIS • Máquina de diluição de produtos • Número de funcionários que trabalham na sala de lavagem • Tipos e tamanhos dos utensílios • Tipo de torneiras (esguichos) • Tamanho dos tanques • Coletor de resíduos • Estante para escorrer a água dos materiais lavados • Equipamentos: máquina de lavar louça, dosador de produtos, carrinhos de transporte... • Lavagem mecânica – exaustão • Recursos/local para armazenamento de utensílios limpos • Guichê de passagem para utensílios sujos , separado do fluxo de utensílios limpo Composição de setores em UAN/UPREx: desenhos arquitetônicos - planta baixa ou planta de edificação (vista superior) Figura: desenho de planta baixa com representação de equipamentos Fonte: internet Informações como: espaços de circulação, acessos, equipamentos fixos... Ex: projetos em 3D – visão superior (plano horizontal) Figura: ilustração de projeto 3D - plano superior Fonte: internet realismo, permite melhor compreensão do espaço e utilização do terreno Ex: projetos em 3D – corte horizontal Figura: ilustração de projeto 3D - corte horizontal Fonte: internet Figura: ilustração de projeto 3D - corte horizontal Fonte: internet Ex: projetos em 3D – corte transversal Figura: ilustração de projeto 3D - corte transversal Fonte: Lara Thys Arquiteta e Urbanista Símbolos e convenções em projetos arquitetônicos: Figura: tipologia de traços Fonte: Arruda, 2004; Santa’Ana, 2012 Traços de equipamentos, móveis, superfícies de trabalho... Traços de parede em geral... Beiral, varanda...c Projeção superior (ex. coifa), marquises, mezanino... Figura: tipologia de traços para portas e janelas Fonte: Arruda, 2004; ; Santa’Ana, 2012 Símbolos e convenções em projetos arquitetônicos: Figura: símbolos de equipamentos e móveis Fonte: Santa’Ana, 2012
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