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Crianças na balança Sobrepeso e obesidade infantil - como ajudar UM PROBLEMA QUE PODE COMEÇAR DESDE CEDO Em um estudo apresentado recentemente no Ameri- can Diabetes Association, pesquisadores afirmam que crianças nascidas de mães obesas podem estar predispostas a ser obesas devido ao ambiente do útero. Cientistas liderados por uma equipe da Univer- sity of Colorado School of Medicine analisaram as células-tronco retiradas do cordão umbilical de bebês nascidos de peso normal, mas de mães obesas. No laboratório, eles levaram essas células-tronco a se transformarem em músculo e gordura. As células resultantes dos bebês de mães obesas apresentaram 30% mais gordura do que bebês de mães com peso normal, sugerindo que as células dos bebês de mães O número de crianças com sobrepeso e obesi-dade no mundo pode chegar a 75 milhões em 2025, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente a obesidade infantil é considerada um dos maiores problemas de saúde e a denomina como uma epide- mia do século XXI. Infelizmente, todos os esforços desenvolvidos até o momento têm sido ineficazes na reversão desta realidade. Tanto a prevalência como a gravidade do sobrepeso têm aumentado de forma exponencial em todo o mundo. Crianças obesas se tornam adultos obesos e mães obesas “programam” os seus filhos para serem obesos, gerando, assim, uma das maio- res ameaças para a longevidade humana1. Um estudo publicado recentemente na revista cien- tífica The Lancet, aponta que a população acima do peso (de acordo com o recomendado pela OMS) cres- ceu significativamente nos últimos vinte anos. Em 2010, o sobrepeso e a obesidade foram responsáveis pela morte de 3,4 milhões de pessoas, segundo o levantamento. De 1980 a 2013, a proporção mundial de adultos com índice de massa corporal (IMC) acima de 25 kg/m², subiu de 28,8% para 36,9%, entre os homens, e de 29,8% para 38%, entre as mulheres. Em 2013, 23,8% dos garotos e 22,6% das garotas que viviam em países desenvolvidos estavam no quadro de sobrepeso ou obesidade2. obesas eram mais propensas a acumular gordura3. Ainda não está claro se isso significa que essas crianças são mais propensas a se tornarem obesas e desenvolver as condições crônicas associadas com ganho excessivo de peso, tais como doenças cardí- acas e diabetes, mas o próximo passo, segundo os pesquisadores, é acompanhar essas crianças para ver se é uma mudança duradoura para a vida adulta3. No primeiro ano de vida a escolha do alimento depende exclusivamente dos pais ou de quem irá alimentar a criança. O resultado da interação mãe e filho é a influência mais marcante na formação destes hábitos4-6. Em relação ao uso de produtos industria- lizados – como sopas, derivados lácteos, macarrões instantâneos e guloseimas – parece haver uma grande influência dos familiares presentes e da propa- ganda5. O termo “imprinting metabólico” descreve um fenômeno no qual uma alimentação inadequada, introduzida precocemente, atua durante um período crítico e específico do desenvolvimento, podendo causar um efeito duradouro e persistente ao longo da vida do indivíduo, tornando-o suscetível a determi- nadas doenças4,7,8. O melhor exemplo de imprinting metabólico é a amamentação. Desde as primeiras mamadas é necessário que o lactente desenvolva uma autorre- gulação para fome/saciedade porque isso irá refletir nos seus hábitos alimentares precoces. Portanto, o fornecimento para a criança de fórmu- las infantis, ricas em carboidratos e gorduras nutri- cionalmente pobres, por meio de mamadeiras é um dos fatores que contribui para um efeito negativo do imprinting metabólico, pois pode predispor ao sobre- peso por prejudicar o desenvolvimento desta autor- regulação e/ou pela ingestão excessiva de leite9. De acordo com Simon10, nos 12 meses iniciais de vida, a criança está formando seus hábitos, então é neces- sário evitar alimentos processados e que contenham açúcar. Daí a importância do controle alimentar por parte da mãe e/ou cuidadores. 2 CHEGAR À ADOLESCÊNCIA ACIMA DO PESO DIFICULTA O CONTROLE DA DOENÇA Uma pesquisa publicada na edição de dezembro de 2014, da revista Pediatrics, desfaz o mito de que todas as crianças gordinhas tendem a emagre- cer quando crescem e chegam à adolescência. O pensamento de que quando crescem elas ‘espicham’ geralmente coloca a avaliação do peso em segundo plano, tornando-se um problema. O estudo, realizado por pesquisadores do Hospital Pediátrico de Boston, acompanhou 3.961 estudantes americanos por cinco anos, entre a quinta e a décima série escolar (11 a 16 anos). O trabalho constatou que 83% dos pré-adoles- centes que chegaram obesos ou acima do peso aos 16 anos já apresentavam a condição aos 11 anos11. Os pesquisadores concluem o estudo afirmando que o peso em excesso precisa ser endereçado já na idade jovem: “Alimentação saudável, atividade física e tempo de tela limitado devem ser metas durante a infância”. Conforme o coordenador do curso de pós-gradua- ção em Nutrologia da Universidade Veiga de Almeida (RJ), Walter Taam Filho, a fase que antecede a adolescência é um período crítico, “Nessa etapa, há uma janela de oportunidades, do ponto de vista da constituição física e fisiológica, que não pode ser desperdiçada. A partir daí há uma multiplicação das células de gordura. A perda de peso tende a ser mais difícil” - conclui. CONSEQUÊNCIAS SILENCIOSAS DO SOBREPESO E OBESIDADE » Câncer de intestino e mama12 » Função renal anormal, apneia obstrutiva do sono, dificuldade para caminhar, ovário policístico, menor expectativa de vida13-15 » Problemas cardiovasculares15-17 » Diabetes17 » Problemas sociais e psicológicos15,18 3 A INFLUÊNCIA DAS BACTÉRIAS NO PESO CORPORAL – UMA NOVIDADE CIENTÍFICA Além dos fatores influentes do peso relatados, recentes estudos têm avaliado a importância de uma flora intestinal saudável para um bom equilí- brio do peso corporal. O microbioma humano (bactérias que vivem no corpo humano) pode ser duramente afetado com o excesso de açúcares, carboidratos vazios e alimen- tos processados, que contêm ingredientes artifi- ciais. Vale lembrar também, que os antibióticos23, o nascimento através de cesarianas, o uso roti- neiro de antissépticos (que eliminam as bactérias boas ou más) e o uso de fórmulas ao invés do leite materno, impactam a flora em curto e longo prazo. Segundo Dr. Blaser, diretor do Human Microbiome Center, Universidade de Nova Iorque, e autor do livro Missing Microbes: How the Overuse of Antibiotis is Fueling Our Modern Plagues (em tradução livre, Micróbios perdidos: como o excesso de antibióticos está aumentando as doenças modernas), esses impactos sofridos durante a primeira infância estão diretamente associados à ‘epidemia de obesidade’, assim como às alergias, asmas, autismo e deficit de atenção. O sobrepeso ou obesidade, como acontece com outras desordens, começa muito antes da percepção visual. Inclusive, ele acredita que os médicos do futuro analisarão a saúde dos bebês através de suas fraldas: suas fezes ajudarão profundamente no diagnóstico da saúde atual e futura: “A vida do microbioma na primeira infância ajuda a coreografar o desenvolvimento metabólico e imune” 24-26. FATORES QUE PESAM NA BALANÇA Junto à comunidade científica já existe um consenso quanto ao entendimento das causas da obesidade. Admite-se que esta é uma doença multifatorial e seu desenvolvimento pode ser deter- minado por um ou pela soma de fatores genético, ambiental, comportamental e sócio-cultural19,21. Fatores de grande influência nas causas do sobre- peso das crianças são atribuídos ao abandono da amamentação, aumento do consumo de produtos com as chamadas ‘calorias vazias’ (alimentos que fornecemmuitas calorias, porém pouco ou nenhum nutriente essencial à saúde), diminuição da prática de exercícios físicos, tempo diário de tela e avan- ços tecnológicos da sociedade moderna. Esses, são apenas os fatores externos, que compre- endem a unidade familiar e suas características, atitudes de pais e amigos, valores sociais e cultu- rais, mídia, alimentos rápidos, conhecimentos de nutrição e manias alimentares. Também é preciso incluir nessa lista os fatores internos, descritos por Mello, Luft e Meyer22 como necessidades e carac- terísticas psicológicas, imagem corporal, valores e experiências pessoais, autoestima, preferências alimentares, saúde e desenvolvimento psicológico. Nesse extenso rol, cabe adicionar ainda a qualidade do sono, descrito na matéria central desta edição. Crianças na balança Nos 12 meses iniciais de vida, a criança está formando seus hábitos, então é necessário evitar alimentos processados e que contenham açúcar. 4 MEDIDAS PARA UM MICROBIOMA MAIS SAUDÁVEL: » Tenha prudência e parcimônia no uso de antibióticos » Suplemente com prebióticos sempre que usar antibióticos » Evite carnes e leites de animais tratados com antibióticos » Dê preferência a alimentos orgânicos » O contato com a natureza através da terra, animais e plantas tem o poder positivo de estimular a diversidade microbiana » Gestantes: se possível, opte por parto normal e amamente. Suplemente com lactobacilos durante a gestação » Evite o uso rotineiro de desinfetantes como os sabonetes antissépticos » Suplemente e/ou ingira alimentos ricos em probióticos (do grego, pró-vida): kefir, iogurtes, queijos, picles, missô chucrute, algas marinhas » Consuma alimentos prebióticos: banana, maçã, aveia, legumes, alho, cebola, feijão, cenoura, beterraba, batata e abóbora Crianças na balança 5 COMO AJUDAR NA PREVENÇÃO E NO COMBATE AO SOBREPESO A prevenção da obesidade e sobrepeso infantil começa na gravidez. Na vigilância pré-natal, o principal objetivo consiste na promoção de um crescimento fetal adequado para impedir o baixo ou elevado peso ao nascimento27. Nesse sentido, é estimulado um aumento moderado do peso materno através de uma alimentação equili- brada e promovido um bom controle glicêmico para prevenir o diabetes na gravidez. Nos lactentes deve ser evitado um crescimento rápido, principalmente, em recém-nascidos de baixo peso28. O aleitamento materno é indicado durante um período mínimo de 6 meses. As refeições, sem a presença de alimentos ricos em carboidratos e açúcar, e horas regulares que induzem a saciedade, permitem um controle precoce da autoingestão alimentar através do equilíbrio dos mecanismos reguladores do apetite29. Qualquer intervenção preventiva deve ser centrada na família. Os médicos devem desafiar os próprios pais a adaptarem um estilo de vida saudável, uma vez que eles constituem os principais modelos dos seus filhos. Os pais devem incentivar a prática de exercícios e reduzir as atividades sedentárias. Estão comprovados os benefícios que o exercício físico promove para a saúde das pessoas, por atuar na melhoria da aptidão cardiorrespiratória, da compo- sição corporal e do bem-estar psicossocial, entre outros. O exercício físico tem sido usado como importante ferramenta na prevenção e no trata- mento da obesidade30 por desenvolver qualidades físicas que modificam positivamente a composição corporal e a atividade metabólica, e por atenuar as comorbidades associadas ao excesso de peso31-34. Outra ferramenta capaz, é o uso de fibras prebióticas na dieta, que tende a evitar a ingestão excessiva de alimentos e o acúmulo do depósito de gordura, dimi- nuindo a densidade calórica, a velocidade de inges- tão de alimentos e aumentando assim o esforço envolvido no comer, promovendo a saciedade intes- tinal e interferindo ligeiramente com a eficiência de absorção de energia35-39. É preciso compreender que crianças não são adul- tos em proporções menores. E como tal, para o sobrepeso não ocorrer e, mais drasticamente, a obesidade, o envolvimento precisa ser de todos. O compromisso precisa começar pelos cuidadores consigo mesmos e através de uma coparticipação familiar. Salvo algumas exceções, hábitos saudáveis começam em casa. A melhor maneira de combater ou prevenir o sobre- peso e obesidade infantil é fazer com que toda a família opte por melhores escolhas alimentares, informando-se e tornando-se também mais ativa. Mudanças de hábitos não ocorrem de imediato sendo por vezes muito difíceis, e, portanto, a família, ou equipe de apoio, é de extrema importância para o bem-estar psicológico das crianças e dos adoles- centes, confortando-os nas situações de estresse, e promovendo uma comunicação honesta, compreen- siva e estimuladora. O estresse faz parte da vida, mas quando mal administrado, ele pode gerar depressão, o que aumenta o risco da sensação de impotência, inadequação ou insignificância, muito comumente gerando o sobrepeso. Sim, o sobrepeso e obesidade são consequências. Os hábitos salutares físicos e psicológicos benefi- ciam a todos de forma construtiva e duradoura, inde- pendentemente do peso. E com toda a família e, por que não, a comunidade envolvida, será muito mais fácil para a criança com excesso de peso ou obesi- dade fazer as mudanças devidas. 6 Crianças na balança Referências 1. Sandrina Gaspar Carvalho.Childhood obesity, epidemic of XXI century - revision of the literature on prevention strategies. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto, Porto, Portugal, 2009 2. Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 301 acute and chronic diseases and injuries in 188 countries, 1990–2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. The Lancet, June 2015 3. Press Release | Tue Jun 9, 2015 10:15am EDT. Are Offspring of Obese Moms Pre-Programmed for Obesity and Metabolic Disease? 4. Simon VGN, Souza JMP de, Souza SB de. Aleitamento materno, alimentação complementar, sobrepeso e obesidade em pré-escolares. Rev Saúde Pública. 2009; 43(1): 60-9 5. 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