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aula 7_1 controle de constitucionalidade- preventivo

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CONTROLE CONSTITUCIONALIDADE
PREVENTIVO
Legislativo
Executivo
Comissões de constituições e justiça
Veto Jurídico (art. 66,§ 1°
Difuso /por via de exceção /defesa (art. 97 CF)
REPRESSIVO
Regra
Exceção
judiciário
legislativo
Difuso /por via de exceção /defesa (art. 97 CF)
Concentrado
ADI – art. 102, I, a CF
ADI – Omissão art.103, §2°CF
ADI- Interventiva art.36, III, a CF
ADPF – art. 102 §1°CF
Medidas Provisórias (art. 62 §5°CF)
Delegação (art. 49, V CF)
CONTROLE PREVENTIVO
O princípio da legalidade e o processo legislativo
constitucional são corolários; dessa forma, para que qualquer
espécie normativa ingresse no ordenamento jurídico, deverá
submeter-se a todo o procedimento previsto constitucionalmente.
Dentro deste procedimento, podemos vislumbrar duas
hipóteses de controle preventivo de constitucionalidade, quehipóteses de controle preventivo de constitucionalidade, que
buscam evitar o ingresso no ordenamento jurídico de leis
inconstitucionais: as comissões de constituição e justiça e o veto
jurídico.
1. Legislativo - Comissões de constituição e justiça
CONTROLE PREVENTIVO
A função precípua é analisar a compatibilidade do projeto de
lei ou proposta de emenda constitucional apresentados com o texto da
Constituição Federal.
O art. 58 da CF prevê a criação de comissões constituídas.
O art. 32, III, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados
criou a comissão de constituição e justiça e de redação.
O Regimento Interno do Senado Federal prevê, no art. 101, a
existência da comissão de constituição, justiça e cidadania, com
competência para opinar sobre a constitucionalidade, juridicidade e
regimentalidade das matérias que lhe forem submetidas.
2. Executivo - Veto jurídico
CONTROLE PREVENTIVO
Este encontra-se na participação do chefe do Poder
Executivo no processo legislativo. O Presidente da República
poderá vetar o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional por
entendê-lo inconstitucional (art. 66, § 1° CF).entendê-lo inconstitucional (art. 66, § 1° CF).
Assim, no Brasil o controle preventivo de
constitucionalidade é realizado sempre dentro do processo
legislativo, em uma das hipóteses pelo Poder Legislativo
(comissões de constituição e justiça) e em outra pelo Poder
Executivo (veto jurídico).
CONTROLE REPRESIVO
No direito constitucional brasileiro, em regra, foi adotado
o controle de constitucionalidade repressivo jurídico ou judiciário,
em que é o próprio Poder Judiciário quem realiza o controle da
lei ou do ato normativo, já editados, perante a CF, para retirá-los
do ordenamento jurídico, desde que contrários à Carta Magna.
Há dois sistemas ou métodos de controle Judiciário de
Constitucionalidade repressiva.
1. Denomina-se reservado ou concentrado (via de ação);
2. Difuso ou aberto (via de exceção ou defesa).
Excepcionalmente, porém, a CF previu duas hipóteses
em que o controle de constitucionalidade repressivo será
realizado pelo próprio Poder Legislativo.
Em ambas as hipóteses, o Poder Legislativo poderá
retirar normas editadas, com plena vigência e eficácia, do
CONTROLE REPRESIVO
retirar normas editadas, com plena vigência e eficácia, do
ordenamento jurídico, que deixarão de produzir seus efeitos, por
apresentarem um vício de inconstitucionalidade.
CONTROLE REPRESIVO
� REALIZADO PELO PODER LEGISLATIVO
� Art. 49, V, da Constituição Federal
A primeira hipótese refere-se ao art. 49, V, da CF, que prevêA primeira hipótese refere-se ao art. 49, V, da CF, que prevê
competir ao Congresso Nacional sustar os atos normativos do
Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegação legislativa.
Em ambas as ocasiões, o Congresso Nacional editará um
decreto legislativo sustando ou o decreto presidencial (CF, art. 84,
IV) ou a lei delegada (CF, art. 68), por desrespeito à forma
constitucional prevista para suas edições.
CONTROLE REPRESIVO
� REALIZADO PELO PODER LEGISLATIVO
� Art. 62 da Constituição Federal
Uma vez editada a medida provisória pelo Presidente daUma vez editada a medida provisória pelo Presidente da
República, nos termos do art. 62 da CF, ela terá vigência e eficácia
imediata, e força de lei, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, devendo
ser submetida de imediato ao Congresso Nacional, que poderá
aprová-la, convertendo-a em lei, ou rejeitá-la.
Na hipótese de o Congresso Nacional rejeitar a medida
provisória, com base em inconstitucionalidade apontada no parecer
da comissão mista, estará exercendo controle de
constitucionalidade repressivo, pois retirará do ordenamento
jurídico a medida provisória flagrantemente inconstitucional.
No Brasil, o controle de constitucionalidade
repressivo judiciário é exercido de duas
formas:
SISTEMA DE 
CONTROLECONTROLE
DIFUSO CONCENTRADO
CONTROLE REPRESIVO
� REALIZADO PELO PODER JUDICIÁRIO
O art. 102,I, a, da CF, afirma competir ao Supremo
Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da constituição,
cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, a ação direta
de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
Por sua vez, o art. 97 estende a possibilidade do controle
difuso também aos Tribunais, estabelecendo, porém, uma regra,
ao afirmar que somente pelo voto da maioria absoluta de seus
membros ou dos membros do respectivo órgão poderão os
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público.
de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou
ato normativo federal.
CONTROLE REPRESIVO
� REALIZADO PELO PODER JUDICIÁRIO
No Brasil, o controle de constitucionalidade repressivo
judiciário é misto, ou seja, é exercido tanto da forma concentrada,
quanto da forma difusa.quanto da forma difusa.
�Quanto à concentração:
�Concentrado - Exercido por um único órgão.
�Difuso - Exercido por vários órgãos. 
Caracteriza-se pela permissão a todo e qualquer juiz ou
tribunal realizar no caso concreto a análise sobre a
compatibilidade do ordenamento jurídico com a CF.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
compatibilidade do ordenamento jurídico com a CF.
Na via de exceção, a pronúncia do Judiciário, sobre a
inconstitucionalidade, não é feita enquanto manifestação sobre o
objeto principal da lide, mas sim sobre questão prévia,
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
objeto principal da lide, mas sim sobre questão prévia,
indispensável ao julgamento do mérito.
Nesta via, o que é outorgado ao interessado é obter a
declaração de inconstitucionalidade somente para o efeito de isentá-
lo, no caso concreto, do cumprimento da lei ou ato, produzidos em
desacordo com a Lei maior. Entretanto, este ato ou lei permanecem
válidos no que se refere à sua força obrigatória com relação a
terceiros.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Importante ressaltar que a via de defesa poderá ser utilizada,
também, através das ações constitucionais do habeas corpus, e do
mandado de segurança ou ações ordinárias. Não sendo possível,
porém, utilizar o HC como via adequada para obter a declaraçãoporém, utilizar o HC como via adequada para obter a declaração
concentrada de inconstitucionalidade de lei em tese.
O controle difuso caracteriza-se, principalmente, pelo fato de
ser exercitável somente perante um caso concreto a ser decidido
pelo Poder Judiciário. Assim, posto um litígio em juízo, o Poder
Judiciário deverá solucioná-lo e para tanto, incidentalmente, deverá
analisar a constitucionalidade ou não da lei ou do ato normativo. A
declaração de inconstitucionalidade é necessária para o deslinde do
caso concreto, não sendo pois objeto principal da ação
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto(por via de exceção ou defesa)
Questão do art. 97 - cláusula de reserva de plenário
A inconstitucionalidade de qualquer ato normativo estatal só
pode ser declarada pelo voto da maioria absoluta da totalidadepode ser declarada pelo voto da maioria absoluta da totalidade
dos membros do tribunal ou, onde houver, dos integrantes do
respectivo órgão especial, sob pena de absoluta nulidade da decisão
emanada do órgão fraccionário (turma, câmara ou seção), em
respeito à previsão do art. 97 da CF.
Esta verdadeira cláusula de reserva de plenário atua como
verdadeira condição de eficácia jurídica da própria declaração
jurisdicional de inconstitucionalidade dos atos do Poder Público,
aplicando-se para todos os tribunais, via difusa, e para o Supremo
Tribunal Federal, também no controle concentrado.
Súmula Vinculante 10.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Controle difuso e Senado Federal (art. 52, X, CF)
O Supremo Tribunal Federal, decidindo o caso concreto
poderá, incidentalmente, declarar, por maioria absoluta de seuspoderá, incidentalmente, declarar, por maioria absoluta de seus
membros, a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo do
Poder Público (CF, art. 97; RISTF*, arts. 176 e 177). A partir disso,
poderá oficiar o Senado Federal, para que este, nos termos do art.
52, X, da Constituição, através da espécie normativa resolução,
suspenda a execução, no todo ou em parte, de lei declarada
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
*RISTF - Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Esse é um verdadeiro mecanismo de ampliação dos efeitos
da declaração incidental de inconstitucionalidade, surgido na
Constituição de 1934 e somente aplicável ao controle difuso (uma
Controle difuso e Senado Federal (art. 52, X, CF)
Constituição de 1934 e somente aplicável ao controle difuso (uma
vez que no controle concentrado os efeitos da decisão são erga
omnes e vinculantes), tem por finalidade transformar em erga omnes
os efeitos intrapartes da declaração realizada perante o julgamento
de um caso concreto pelo STF, bem como em suspender os efeitos
da lei viciada, para que não mais continue prejudicando a segurança
jurídica.
A natureza dessa atribuição do Senado Federal ser 
discricionária ou vinculada?
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
A partir da EC na 45/04, nas questões constitucionais de
repercussão geral, o Supremo Tribunal Federal, analisando
incidentalmente a inconstitucionalidade de determinada lei ou ato
Controle difuso e Senado Federal (art. 52, X, CF)
incidentalmente a inconstitucionalidade de determinada lei ou ato
normativo, poderá, imediatamente e respeitados os requisitos do art.
103-A da Constituição Federal, editar Súmula vinculante, que deverá
guardar estrita especificidade com o assunto tratado, permitindo que
se evite a demora na prestação jurisdicional em inúmeras e infrutíferas
ações idênticas sobre o mesmo assunto.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Não mais será necessária a aplicação do art. 52, X, da
Constituição Federal - cuja efetividade, até hoje, sempre foi
Controle difuso e Senado Federal (art. 52, X, CF)
Constituição Federal - cuja efetividade, até hoje, sempre foi
reduzidíssima-, pois, declarando incidentalmente a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, o
próprio Supremo Tribunal Federal poderá editar Súmula sobre a
validade, a interpretação e a eficácia dessas normas, evitando que a
questão controvertida continue a acarretar insegurança jurídica e
multiplicidade de processos sobre questão idêntica.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
A CF, porém, previu um mecanismo de ampliação dos efeitos
da declaração incidental de inconstitucionalidade pelo STF (art. 52, X
A. Para os demais (ex nunc)
da declaração incidental de inconstitucionalidade pelo STF (art. 52, X
CF). Assim, ocorrendo essa declaração, conforme já visto, o Senado
Federal poderá editar uma resolução suspendendo a execução, no
todo ou em parte, da lei ou ato normativo declarado inconstitucional
por decisão definitiva do STF, que terá efeitos erga omnes, porém,
ex nunc, ou seja, a partir da publicação da citada resolução
senatorial.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Efeitos da declaração de inconstitucionalidade - controle difuso
B - Entre as partes do processo (ex tunc)
Declarada incidentalmente a inconstitucionalidade da lei ou atoDeclarada incidentalmente a inconstitucionalidade da lei ou ato
normativo pelo STF, desfaz-se, desde sua origem, o ato declarado
inconstitucional, juntamente com todas as consequências dele
derivadas, uma vez que os atos inconstitucionais são nulos e, portanto,
destituídos de qualquer carga de eficácia jurídica, inclusive, os atos
pretéritos com base nela praticados. Porém, tais efeitos ex tunc
(retroativos) somente tem aplicação para as partes e no processo em
que houve a citada declaração.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Efeitos da declaração de inconstitucionalidade - controle difuso
B - Entre as partes do processo (ex tunc)
Excepcionalmente, com base nos princípios da segurança
jurídica e na boa-fé, será possível, no caso concreto, a declaração
de inconstítucionalidade incidental com efeitos ex nunc, desde
que razões de ordem pública ou social exijam.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Controle difuso de constitucionalidade em sede de ação civil 
pública
O Ministério Público ajuiza uma ação civil pública, em defesaO Ministério Público ajuiza uma ação civil pública, em defesa
do patrimônio público, para anulação de uma licitação baseada em
lei municipal incompatível com o art. 37 da CF. O juiz ou Tribunal -
art. 97 CF - poderão declarar, no caso concreto, a
inconstitucionalidade da citada lei municipal, e anular a licitação
objeto da ação civil pública ?
Sim, sempre com efeitos somente para as partes e naquele caso
concreto.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Dessa forma, em tese, nada impedirá o exercício do controle
difuso de constitucionalidade em sede de ação civil pública, seja em
Controle difuso de constitucionalidade em sede de ação civil 
pública
difuso de constitucionalidade em sede de ação civil pública, seja em
relação às leis federais, seja em relação às leis estaduais, distritais ou
municipais em face da CF.
Ocorre, porém, que, se a decisão do Juiz ou Tribunal, em sede
de ação civil pública, declarando a inconstitucionalidade da lei ou ato
normativo - seja municipal, estadual, distrital ou federal -, em face da
CF gerar efeitos erga omnes, haverá usurpação da competência do
STF, por ser o único Tribunal em cuja competência encontra-se a
interpretação concentrada da Constituição Federal.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Controle difuso de constitucionalidade durante o processo 
legislativo
As normas de processo legislativo constitucional, previstas nos
arts. 59 a 69 da CF, possuem eficácia plena e imediata, vinculando a
atividade do legislador na elaboração das diversas espécies
normativas em respeito ao devido processo legislativo.
Assim, o controle jurisdicional sobre a elaboração legiferante,
inclusive sobre propostas de emendas constitucionais, sempre se dará
de forma difusa, por meio do ajuizamento de mandado de segurança
por parte de parlamentares que se sentirem prejudicados durante o
processo legislativo.
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Reitere-se que os únicos legitimados à propositura de mandadode segurança para defesa do direito líquido e certo de somente
Controle difuso de constitucionalidade durante o processo 
legislativo
de segurança para defesa do direito líquido e certo de somente
participarem de um processo legislativo conforme as normas
constitucionais e legais são os próprios parlamentares, cujo
prosseguimento do processo, até decisão final do STF dependerá da
manutenção do autor de sua condição de membro do Congresso
Nacional (“relação de contemporaneidade”).
Os parlamentares, portanto, poderão propiciar ao Poder
CONTROLE REPRESIVO
� Difuso ou aberto (por via de exceção ou defesa)
Controle difuso de constitucionalidade durante o processo 
legislativo
Os parlamentares, portanto, poderão propiciar ao Poder
Judiciário a análise difusa de eventuais inconstitucionalidades ou
ilegalidades que estiverem ocorrendo durante o trâmite de projetos ou
proposições por meio de ajuizamento de mandados de segurança
contra atos concretos da autoridade coatora (Presidente ou Mesa da
Casa Legislativa, por exemplo), de maneira a impedir o flagrante
desrespeito às normas regimentais ao ordenamento jurídico e coação
aos próprios parlamentares, consistente na obrigatoriedade de
participação e votação em um procedimento inconstitucional ou ilegal

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