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PORTFÓLIO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA UTA O espaço geográfico

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PORTFÓLIO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA UTA O espaço geográfico, paisagem e sociedade- Módulo B, fase I.
 
1º passo 
	O (A) discente deverá pesquisar em artigos científicos, livros e/ou videoaulas o conceito de paisagem. Deverá ainda adotar um dos conceitos analisados, ou, se julgar adequado, elaborar sua própria definição de paisagem com base na leitura de vários autores que estudam ou trabalham com o conceito. Em ambos os casos, o (a) discente terá que citar o nome dos autores e obras pesquisadas, mencionando a fonte de acordo com a normas da ABNT. As citações deverão constar no texto e as fontes pesquisadas também deverão estar presentes nas referências utilizadasLinks sugeridos para o conceito de paisagem
 
2ª passo 
	Segundo momento: Após ter realizada a pesquisa mencionada no primeiro momento, o (a) discente deverá realizar uma segunda pesquisa envolvendo as mudanças ou transformações ocorridas na paisagem localizada na cidade ou região em que o (a) discente está inserido (a). Essa pesquisa poderá incluir, por exemplo, imagens ou fotos que revelam essas mudanças no tempo e no espaço.
 
Relatório texto cientifico postado no UNIVIRTUS NA NORMAS DA ABNT
	realizado as duas pesquisas mencionadas anteriormente, o (a) discente deverá analisar os dados e imagens coletadas buscando revelar e discutir as transformações ocorridas na paisagem em que está inserido (a). Aqui, além das imagens e/ou fotos, sugerimos que o (a) discente utilize também tabelas, figuras, gráficos, etc. relacionando-as aos conceitos adotados e aos temas discutidos no trabalho. 
 
 
Apresentação slides no POLO CARLOS GOMES DIA 22/07 AS 18:30
	 
Apresentar SLIDES (ENVIAREI O MODELO IMAGEM  paisagens/MODIFICADAS  
 
 
CONTO COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS!
 
Liliane  Cardoso
 PAP Curitiba Centro
      (41) 3595-8141
 
Centro Universitário UNINTER
Campus CARLOS GOMES
Rua Pedro Ivo, 504
80010-020 | Centro – Curitiba PR
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/definicao-de-paisagem.htm
A ciência geográfica apresenta, de acordo com as diferentes correntes do pensamento, categorias consideradas essenciais para a compreensão do seu estudo. As principais categorias geográficas são: paisagem, lugar, território, região e espaço.
Portanto, a paisagem é considerada, pela maioria das correntes do pensamento geográfico, um conceito-chave da Geografia. O termo paisagem é polissêmico, ou seja, pode ser utilizado de diferentes maneiras e por várias ciências.
Essa categoria geográfica consiste em tudo aquilo que é perceptível através de nossos sentidos (visão, olfato, tato e audição), no entanto, a análise da paisagem é mais eficaz através da visão. Nesse sentido, a Geografia moderna, que priorizava os estudos dos lugares e das regiões, utilizou-se da fisionomia dos lugares para atingir êxito em suas abordagens geográficas, observando as transformações no espaço geográfico em decorrência das atividades humanas na natureza.
A paisagem é formada por diferentes elementos que podem ser de domínio natural, humano, social, cultural ou econômico e que se articulam uns com os outros. A paisagem está em constante processo de modificação, sendo adaptada conforme as atividades humanas.
Para Oliver Dolfuss, geógrafo francês, as paisagens são fruto da ação humana no espaço e as classifica em três grandes famílias, em função das modalidades da intervenção humana:
- Paisagem natural: não foi submetida à ação do homem.
- Paisagem modificada: é fruto da ação das coletividades de caçadores e de coletores que, mesmo não exercendo atividades pastoris ou agrícolas, em seus constantes deslocamentos, pode modificar a paisagem de modo irreversível, através do fogo, derrubadas de árvores etc.
- Paisagens organizadas: são aquelas que representam o resultado de uma ação consciente, combinada e contínua sobre o meio natural, como, por exemplo, as cidades, praças etc.
A paisagem é um dos objetos de análise da Geografia, sendo constituída através das relações do homem com o espaço natural. Sua observação é muito importante, pois retrata as relações sociais estabelecidas em um determinado local, onde cada observador seleciona as imagens que achar mais relevante, portanto, diferentes pessoas enxergam diferentes paisagens.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Definição de Paisagem"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/definicao-de-paisagem.htm>. Acesso em 28 de junho de 2016.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/conceito-paisagem.htm
Conceito de paisagem
A paisagem, que é composta por elementos do presente e do passado, é dotada de aspectos naturais e culturais do mundo.
Existem vários elementos conceituais sobre os quais nós podemos melhor observar e compreender o espaço geográfico e suas inúmeras formas de análise. Um dos elementos mais importantes nesse ínterim é oconceito de paisagem, que representa um dos aspectos mais notórios e necessários para a compreensão do mundo em que vivemos.
A paisagem é, pois, os aspectos perceptíveis do espaço geográfico, isto é, a forma como compreendemos o mundo a partir de nossos sentidos, tais como a visão, o olfato, o paladar, entre outros. É claro que a visão é, geralmente, o mais preponderante dos sentidos quando falamos em compreensão da paisagem, porém não é o único, de forma que podemos perceber o espaço também pelos seus cheiros, sons, sabores e aspectos externos.
A análise da paisagem permite-nos verificar as diferentes dinâmicas concernentes ao funcionamento das sociedades, pois ela revela ou omite informações, de forma a denunciar as características econômicas, políticas e culturais que estruturam o processo de formação e organização do espaço social. Afinal de contas, o espaço geográfico é o resultado de uma complexa interação entre sociedade e a sua paisagem.
É interessante observar que as paisagens apresentam aspectos e elementos referentes ao presente e ao passado, que muitas vezes convivem em um mesmo espaço. Se observarmos, por exemplo, a paisagem de uma cidade histórica, podemos notar elementos do passado que foram conservados em conjunto com aspectos do presente ou que surgiram em tempos mais recentes. Assim, é possível comparar essas paisagens e observar ao menos algumas de suas principais características, como a sua arquitetura, estilos culturais e outros.
Além do mais, a paisagem carrega consigo aspectos naturais e também aspectos culturais ou humanizados. Quando uma determinada área é formada apenas pelos elementos da natureza, falamos de uma paisagem natural, mas quando ela apresenta alguma intervenção humana, então falamos de paisagem cultural, também chamada de “paisagem humanizada” ou de “paisagem geográfica”.
Uma área de floresta com rios, cachoeiras e animais silvestres constitui um exemplo de paisagem natural. Já a área de uma cidade ou um campo de cultivo agrícola são exemplos de paisagens culturais. Em muitos casos, é possível observar cenários em que os dois tipos se apresentam conjuntamente, o que representa, ao menos em tese, um equilíbrio entre natureza e sociedade.
Não obstante, é preciso considerar que as paisagens também possuem seus aspectos diferenciados não tão somente pelas suas características físicas em si, mas também de acordo com o olhar de quem observa. É comum que duas pessoas diferentes observem uma mesma paisagem e possuam visões, impressões e opiniões distintas sobre ela, fazendo com que exista uma relação de identidade e subjetividade entre a paisagem e o ser humano, o que remete à ideia de cultura, que influencia a forma como a sociedade enxerga a sua realidade.
SIGNIFICADOS DO CONCEITO DE PAISAGEM:
UM DEBATE ATRAVÉS DA EPISTEMOLOGIA DA GEOGRAFIA[1]
http://www.pucsp.br/~diamantino/PAISAGEM.htm 
Demian Garcia Castro - UERJ
demiancastro@yahoo.com.br
 
 
Em momentos assim, num barco ou numa praia, pela janelade um trem ou em uma casa em um bairro qualquer, a paisagem esta sempre atraindo nossa atenção. É como se estivéssemos em um teatro, diante de uma cenografia recém revelada por um abrir de cortinas. Bela ou feia, clara ou mal iluminada, próxima ou distante – não importa – somos atraídos pela paisagem como são os olhares dos espectadores atraídos pelo palco. E o que vemos ou percebemos estimula nossa imaginação e desenvolve nossa capacidade de observação. Aquilo que os olhos vêem junte-se os estímulos sonoros provenientes de uma circunstância qualquer e já não somos alvo apenas do que vemos, mas também do que ouvimos. (Nunes, 2002, p.216)
 
INTRODUÇÃO
As discussões sobre epistemologia da geografia começam a ganhar espaço no cenário da Geografia Humana, a contribuição de Bailly e Ferras (1997) vem no sentido de sistematizar e esclarecer coisas que costumamos enxergar de forma muito parecida. História do Pensamento Geográfico, Metodologia da Geografia, Teoria da Geografia e Epistemologia da Geografia não são a mesma coisa. Podemos dizer, por exemplo, que epistemologia não significa história, não somente história, por outro lado não existe epistemologia sem história (Bailly & Ferras, 1997).
A palavra epistemologia etimologicamente divide-se em episteme (conhecimento científico) e logia (explicação, opinião, razão, proposição). Algumas expressões aparecem com significado similar, tais como: Gnosiologia, Teoria do Conhecimento, Filosofia da Ciência. As distinções revelam-se de acordo com a escola de pensamento com que se está trabalhando. No ”mundo” Anglo-saxão, epistemology, vincula-se a teoria do conhecimento, já no”mundo” francês, épistémologie relaciona-se a filosofia da ciência. Podemos definir epistemologia como o estudo das ciências consideradas como realidade que se observam, se descrevem e se analisam, designando a estrutura dos conceitos, métodos, princípios, hipóteses e até mesmo o estudo do desenvolvimento histórico. (Machado, 2003)
Desenvolveremos a seguir um trabalho sobre Epistemologia da Geografia. A base filosófica de interpretação está relacionada as proposições de Habermas descritas em Unwin (1995). Habermas divide as ciências em empírico-analíticas, histórico-hemenêuticas e críticas. Não iremos aqui discutir estas filosofias, observaremos como o conceito de paisagem pode ser inserido em cada uma destas classificações a partir de três importantes autores da Geografia: Sauer, Duncan e Santos, tentando observar como estes são embasados por estas diferentes concepções teórico-filosóficas. Antes, porém, faremos uma apresentação a respeito do conceito de paisagem.
 
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO DE PAISAGEM
Paisagem, palavra de uso quotidiano, que cada pessoa utiliza a seu modo; o que não impediu de se tornar um vocábulo à moda. Paisagem, uma destas noções utilizadas por um número sempre crescente de disciplinas, que muitas vezes ainda se ignoram. Paisagem, enfim, um dos temas clássicos da investigação geográfica. Conforme o interesse do que é objeto ou uma maneira como se encara a própria noção de paisagem difere. Se um geógrafo, um historiador, um arquiteto se debruçarem sobre a mesma paisagem, o resultado de seus trabalhos e a maneira de conduzi-los serão diferentes, segundo o ângulo de visão de cada um dos que a examinam.(Chantal & Raison, p.138)
 O termo paisagem é extremamente polissêmico, e as acepções disciplinares a ele relacionadas são tão vagas quanto variadas. Para a geografia a paisagem é um conceito-chave, ou seja, um conceito capaz de fornecer unidade e identidade à geografia num contexto de afirmação da disciplina. A importância deste conceito ao longo da história do pensamento geográfico tem sido variada, sendo relegado a uma posição secundária, suplantada pela ênfase nos conceitos de região, espaço, território e lugar, considerados mais adequados as necessidades contemporâneas (Corrêa e Rosendahl, 1998, p.7).
Os geógrafos produziram uma reflexão conceitual própria, seguindo os passos de Humboldt e de outros naturalistas românticos. A geografia, tendo como objeto de estudo a paisagem, viabilizou-se enquanto disciplina acadêmica. Estes geógrafos associaram ”a paisagem a porções do espaço relativamente amplas que se destacavam visualmente por possuírem características físicas e culturais suficientemente homogêneas para assumirem uma individualidade” (Holzer, 1999, p.151). O conceito varia de sentidos de acordo com a escala de observação e os critérios de classificação, conforme a geografia for entendida prioritariamente como ciência natural ou como ciência humana (Chantal & Raison, ano).
O entendimento da paisagem geográfica conheceu duas fases: no início do século XX com a escola regionalista francesa na qual a paisagem era capaz de fornecer boa carga de informação sobre a organização social nela compreendida, e outra fase em meados do século XX com o desenvolvimento dos transportes e meios de comunicação, da circulação de mercadorias e capitais, o que fez com que ”(...) a paisagem perdesse seus fundamentos locais para refletir as relações das redes de economia e sua simbologia universalizante. (...) Entenda-se que uma medida econômica situada nos centros mundiais de decisão pode modificar a paisagem situada a milhares de quilômetros”. (Yázigi, 2002, p.19)
Depois de ser um tema central da Geografia no início do século XX, o conceito de paisagem teve sua importância reduzida no contexto de contestação que a geografia clássica passou com a incorporação de outras bases epistemológicas ao pensamento desta ciência, como as relacionadas ao positivismo lógico. Porém, o conceito está novamente em debate, mas o problema de seu significado permanece em aberto. Retomada com a emergência de uma Nova Geografia Cultural, a discussão sobre paisagem passou a ser revestida de novos conteúdos, devido a ampliação dos horizontes explicativos da disciplina com a incorporação de noções como percepção, representação, imaginário e simbolismo (Castro, 2002). Esta retomada da dimensão cultural no pensamento geográfico pode ser ampliada para o contexto do debate científico como um todo, no âmbito de revisão das questões que fundamentaram a modernidade.
Uma nota sobre o vocábulo alemão landschaft
Breve esclarecimento merece ainda as diferentes acepções que o vocábulo recebe de acordo com a língua em que é empregado. Assim, landschaft (alemão) e paysage (francês), certamente não significam a mesma coisa. A palavra alemã é mais antiga e possui um significado mais complexo que a de língua latina, associada ao renascimento e, em sua origem, as artes plásticas. De acordo com Holzer
"Landschaft” se refere a uma associação entre sítio e os seus habitantes, ou se preferirmos, de uma associação morfológica e cultural. Talvez tenha surgido de ”Land schaffen”, ou seja, criar a terra, produzir a terra. Esta palavra transmutada em ”Landscape” chegou a geografia norte-americana pelas mãos de Sauer que, cuidadosamente, enfatizava que seu sentido continua sendo o mesmo: o de formatar (land shape) a terra, implicando numa associação das formas físicas e culturais. (1999, p.152)
 Podemos completar nos utilizando de Freitas et. al. (1999), que nos diz que landschaft não tem correspondente em outras línguas, comportando um conjunto de significados e visões de mundo que fornecem ao conceito uma gama de interpretações e utilizações muitas mais amplas que das demais escolas de geografia. Segundo estes autores ”a paisagem alemã compreende um complexo natural total, representado, de forma integrada, pela natureza e pela ação humana” (Freitas et. al., 1999, p. 31).
A pesar de amplamente utilizado na linguagem comum de diversos paises de histórias políticas e culturais absolutamente distintas, a paisagem guarda consigo o sentido de estar associada ao olhar.
A paisagem entre visibilidade e visualidade
Sendo a paisagem o que se vê, supõe-se necessariamente a dimensão real do concreto, o que se mostra, e a representação do sujeito, que codifica a observação. A paisagem resultado desta observação é frutode um processo cognitivo, mediado pelas representações do imaginário social, pleno de valores simbólicos. A paisagem apresenta-se assim de maneira dual, sendo ao mesmo tempo real e representação (Castro, 2002).
Menezes nos diz que devemos descartar os enfoques polares, realistas ou idealistas. Os primeiros pautados na materialidade e objetividade morfológica da paisagem em seu modo dado ou marcado pela ação humana. Os segundos pensam a paisagem como uma projeção do observador. Segundo o autor não devemos pensar em duas faces do mesmo fenômeno, uma material, inerte e outra mental, criadora. Melhor é reconhecer que ela é ”um dado tal como percebido, um fragmento do mundo sensível tal qual está dotado de personalidade por uma consciência” (Lenclud apud Menezes, 2002, p. 32).
Lucrécia Ferrara nos traz importante contribuição ao discutir visualidade e visibilidade, categorias dos modos de ver, de natureza da imagem. A visualidade corresponde a imagem do mundo físico e concreto, já a visibilidade à elaboração reflexiva do que é fornecido visualmente transformado em fluxo cognitivo. Nas palavras da autora, se utilizando também de Jameson,
A visualidade corresponde registro um dado físico e referencial; a visibilidade, ao contrário, é propriamente, semiótica, partindo de uma representação visual para gerar um processo perceptivo complexo claramente marcado como experiência geradora de um conhecimento contínuo, individual e social (Jameson, 1994). Na visibilidade o olhar e o visual não se subordinam ou conectam-se um ao outro, como ocorre com a visualidade, ao contrário, ambos se distanciam um do outro para poder ver mais. Estratégico e indagativo o olhar da visibilidade esquadrinha o visual para inseri-lo, comparativamente, na pluralidade da experiência de outros olhares individuais e coletivos, subjetivos e sociais, situados no tempo e no espaço. (Ferrara, 2002, p. 74)
 Talvez como síntese destas questões possamos apresentar o brilhante pensamento de Berque, segundo o qual a paisagem é simultaneamente uma marca, uma geo-grafia, que é impressa pela sociedade na superfície terrestre, e ao mesmo tempo estas marcas são matrizes, ou seja, constituem a condição para a existência e para a ação humana. Se por um lado ela é vista por um olhar pelo outro ela determina este olhar. Nas palavras do autor, ”(...) a paisagem é plurimodal (passiva-ativa-potencial.) como é plurimodal o sujeito para o qual a paisagem existe; (...) a paisagem e o sujeito são co-integrados em um conjunto unitário que se autoproduz e se auto-reproduz”. (Berque, 1998, p.86).
Partiremos a seguir para uma discussão pautada no pensamento filosófico de Habermas, apresentando suas diferentes abordagens de ciência e posteriormente observando como o conceito de paisagem pode ser inserido em cada uma destas classificações.
 
DIFERENTES ABORDAGENS DAS CIÊNCIAS
Nossas discussões têm por base o pensamento de Habermas, lido através da obra de Unwin (1995), que discute a teoria da geografia a partir das contribuições deste pensador. Aqui no Brasil tal classificação vem sendo utilizada, recebendo denominações um pouco diferenciadas, por Spósito (1999). Habermas divide as ciências em três tipos, ou seja, categorias de processo que apontam conexão entre regras metodológicas e interesse do conhecimento: 1. Empírico-analítica, no qual se enquadra o positivismo clássico e o positivismo lógico; 2. Histórico-hermenêutica, englobando a fenomenologia, a hermenêutica e o existencialismo; 3. Crítica, relacionada à Marx e Freud. É claro que não utilizaremos esta classificação como uma camisa de força, mas buscaremos através dela elementos para uma melhor compreensão de textos geográficos.
 
APRESENTANDO DIFERENTES LEITURAS DO CONCEITO DE PAISAGEM: UMA DISCUSSÃO EPISTEMOLÓGICA
Com a retomada do conceito de paisagem na década de 1970, surgiram novas definições embasadas em outras matrizes epistemológicas. Na realidade, na paisagem apresentam-se simultaneamente as diversas dimensões que cada matriz epistemológica privilegia. Assim, podem ser observadas as seguintes dimensões: morfológica, funcional, histórica, espacial e simbólica (Corrêa & Rosendahl, 1998). Desta forma analisamos a seguir os textos de Carl Sauer, Denis Cosgrove e Milton Santos, buscando estas dimensões.
 
Carl Sauer e a Morfologia da Paisagem
As proposições de C. Sauer para o estudo da paisagem estavam na tentativa de resolver os maiores problemas da geografia da época, isto é, suas dualidades fundamentais, geografia física e Humana, Geral e Regional, e também a ausência de um método objetivo próprio. As inspirações de Sauer são em grande parte provenientes de seu contato com a Geografia Alemã, e as obras de Schlüter e Passarge. Para estes o estudo da paisagem deveria se restringir às formas, aos aspectos visíveis, excluindo os fatos não materiais da atividade humana (Gomes, 1996).
Sauer logo no começo de seu artigo ”A morfologia da paisagem” afirma que a ciência adquire identidade através da escolha de um objeto e de um método, a geografia deveria se limitar ao que é evidente da mesma forma que as outras disciplinas. Neste caso o evidente está na paisagem, devendo esta ser o objeto fundamental da geografia.
Corrêa & Rosendahl indicam que para Sauer
a paisagem geográfica é vista como um conjunto de formas naturais e culturais associadas em uma dada área, é analisada morfologicamente, vendo-se a integração das formas entre si e o caráter orgânico ou quase orgânico delas. O tempo é uma variável fundamental. A paisagem cultural ou geográfica resulta da ação, ao longo do tempo, da cultura sobre a paisagem natural. (1998, p.9)
A análise de Sauer procura sempre um plano sistemático mais geral, enfatizando as análises estruturais e funcionais, observam-se claramente as bases do pensamento positivista em sua definição de paisagem.
Por definição a paisagem tem uma identidade que é baseada na constituição reconhecível, limites e relações genéricas com outras paisagens. Sua estrutura e função são determinadas por formas integrantes e dependentes. A paisagem é considerada, portanto, em um certo sentido, como tendo uma qualidade orgânica. (Sauer, 1998, p.23)
O que fica mais claro quando o autor nos fala da aplicação de um método morfológico, no qual ”A agregação e o ordenamento dos fenômenos como formas que estão integradas em estruturas e o estudo comparativo dos dados dessa maneira organizados constituem o método morfológico de síntese, um específico método empírico.” (1998 p. 30-31).
As criticas efetuadas ao pensamento de Sauer referem-se ao fato de que a análise da paisagem não pode estar limitada aos sentidos. O que a confundiria com o sentido genérico do senso comum que serve para designar”a aparência de um espaço tal como ele é imediatamente percebido, e serve também, simplesmente para designar uma parte limitada do espaço.” (Gomes, 1996, p. 239).
 
Denis Cosgrove e o Simbolismo da Paisagem
O estudo de Cosgrove destaca questões que de forma alguma fariam parte de uma geografia pautada no positivismo clássico ou no positivismo lógico. Já em destaque no título de seu texto, o autor nos diz que ”a geografia está em toda parte”, para destacar a cultura e o simbolismo nas paisagens humanas. Temos aqui temas e abordagens próprias de uma renovação das ciências que ganha força na década de 1970, substituindo os ideais positivistas anteriores.
Cosgrove destaca que o geógrafo deveria se esforçar para mostrar que a geografia existe para ser apreciada, e que muitas das vezes temos agido no sentido de ”obscurecer em vez de aumentar esse prazer”. No meio de um funcionalismo utilitário, a explicação geográfica é estritamente prática. Sendo banidas da Geografia
"as paixões inconvenientemente, às vezes assustadoramente poderosas, motivadoras da ação humana, entre elas as morais, patrióticas, religiosas, sexuais e políticas. Todos sabemos quão fundamentalmente estas motivações influenciam  nosso comportamento diário. (...) Contudo na geografia humana parecemos intencionalmente ignorá-las ou negá-las.(...) nossa geografia deixa escapar muito do significado contido na paisagem humana tendendo a reduzi-la a uma impressão impessoal de forças demográficas e econômicas". (Cosgrove, 1998, p.97)
 O autor propõe-se a aplicar a interpretação das paisagens humanas as habilidades que empregamos ao analisar um romance, um poema, um filme ou um quadro. Assim, a trataríamos como expressão humana composta de muitas camadas de significados, o que é bastante incomum. Desta forma o que ele se propõe a tratar a Geografia como uma humanidade e como uma ciência social.
Uma característica importante de ser ressaltada é que o autor aborda estas questões relacionadas ao simbolismo e a cultura, o que encaixa seu trabalho em um determinado tipo de ciência, mas há também um forte conteúdo crítico. Observa-se como o estudo da cultura está intimamente ligado ao estudo do poder. Revelando as relações de dominação e opressão. Segundo o autor
Um grupo dominante procurará impor sua própria experiência de mundo, suas próprias suposições tomadas como verdadeiras, como a objetiva e válida cultura para todas as pessoas. O poder é expresso e mantido na reprodução da cultura. Isto é melhor concretizado quando menos visível, quando as suposições culturais do grupo dominante aparecem simplesmente como senso comum. Isto é as vezes chamado de hegemonia cultural. Há, portanto, culturas dominantes e subdominantes ou alternativas, não apenas no sentido político, mas também em termos de sexo, idade e etnicidade. (Cosgrove, 1999, p.104-105).
Muito do simbolismo da paisagem reproduz as normas culturais estabelecendo os valores de grupos dominantes por toda uma sociedade.
Podemos terminar esta parte observando como o autor propõe trabalhar as paisagens ao mesmo tempo de forma crítica e original, incorporando a dimensão simbólica, contribuindo sobremaneira ao pensamento geográfico
As paisagens tomadas como verdadeiras de nossas vidas cotidianas estão cheias de significado. Grande parte da Geografia mais interessante está em decodificá-las. (...) Porque a geografia esta em toda parte, reproduzida diariamente por cada um de nós. A recuperação do significado em nossas paisagens comuns nos diz muito sobre nós mesmos. Uma geografia efetivamente humana crítica e relevante, que pode contribuir para o próprio núcleo de uma educação humanista: melhor conhecimento e compreensão de nós mesmos, dos outros e do mundo que compartilhamos. (Cosgrove, 1999, p. 121)
 
Milton Santos e a distinção entre paisagem e espaço
O prof. Milton Santos dispensa apresentação, com uma postura sempre crítica, enxergando o mundo a partir do lugar, desenvolveu desta forma um pensamento singular sobre os países de Terceiro Mundo, reconhecido por toda comunidade geográfica.
Santos em seu livro a Natureza do Espaço (2002), estabelece uma necessidade de distinção epistemológica entre espaço e paisagem. Utiliza-se de Hägerstrand, segundo o qual, "a ação é uma ação na paisagem, sendo a paisagem que dá forma a ação". Santos discorda da posição do autor sueco, dizendo que onde este escreve paisagem teria escrito espaço. Paisagem e espaço não são sinônimos. "A paisagem é um conjunto de formas que, num dado momento, exprime as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre homem e natureza. O espaço são as formas mais a vida que as anima" (2002, p.103).
O autor nos oferece como exemplo desta distinção a bomba de nêutrons, um projeto do Pentágono abortado por Kennedy durante a Guerra Fria. Esta bomba seria capaz de aniquilar toda a vida humana em uma dada área, mas mantendo as construções. Se esta bomba fosse utilizada teríamos antes o espaço e após a explosão somente a paisagem.
Define a paisagem como sendo transtemporal, pois junta objetos passados e presentes em uma construção transversal. Já o espaço é sempre o presente, uma construção horizontal, uma situação única.
O seu caráter de palimpsesto revela um passado já morto que permite rever as etapas do passado numa perspectiva de conjunto. "A paisagem é história congelada, mas participa da história viva. São suas formas que realizam, no espaço, as funções sociais" (p.107).
O autor trabalha dentro de uma perspectiva crítica incorporando o materialismo histórico e dialético em sua análise. A questão é que ele esvazia o conceito de paisagem em prol de uma valorização do espaço. A paisagem é o que é possível de ser abarcada com a visão, destituída da sociedade, possuidora de um caráter histórico em suas distintas materialidades presentes. As contradições se realizam na dialética entre espaço e sociedade, nas palavras do autor
Não existe dialética possível das formas enquanto formas. Nem a rigor entre paisagem e sociedade. A sociedade se geografiza através das formas, atribuindo-lhe uma função que vai mudando ao longo da história. O espaço é a síntese sempre provisória entre o conteúdo social e as formas espaciais. A contradição é entre sociedade e espaço.(Santos, 2002, p.109)
Quando são atribuídos valores a paisagem esta se transforma em espaço geográfico. O fato de existirem simplesmente enquanto forma não basta. Porém, a forma utilizada é diferente, porque seu conteúdo é social. Assim, esta se torna espaço, porque forma-conteúdo.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS (porém não conclusivas)
A definição mais simples de paisagem, como um espaço abarcado por um "golpe de vista", bastante usual no senso comum, não dá conta da complexidade que o termo abrange. Como buscamos demonstrar neste trabalho.
Chantal & Raison almejam "que em torno deste vocábulo, inçado de tantas inspirações existenciais quando de significados científicos, se realize uma síntese eficaz das relações dialéticas entre natureza e sociedade"(p.158).
O conceito de paisagem e seus significados objetivos e subjetivos, marca e matriz, real e representação, material e mental, tempo e cultura formatando o espaço, impregnado de diversos símbolos, reveladora de relações de poder, etc., nos confirma a polissemia e amplitude do conceito. Revelada de acordo com a matriz epistemológica segundo o qual se está embasado. Enfim, paisagem é um conceito-chave para nós geógrafos a partir do qual podemos construir diversificadas abordagens, as mais ricas possíveis para a nossa ciência.
 
Referências Bibliográficas:
BAILLY, Antoine & FERRAS, Robert. Éléments d’epistemologie de la géographie. Armand Colin/Masson: Paris, 1997. 191p.
CASTRO, Iná Elias de. Paisagem e turismo. De estética, nostalgia e política. In: YÁZIGI, Eduardo (org.). Paisagem e Turismo. São Paulo: Contexto, 2002. 226p. p.121-140 (Coleção Turismo)
CHANTAL, Blanc-Pamard & RAISON, Jean-Pierre. Paisagem. In: Enciclopédia Einaudi. v.8. Lisboa: Imprensa Nacional. p. 138-159
CORRÊA, Roberto Lobato & ROZENDAHL, Zeny. Apresentando leituras sobre paisagem, tempo e cultura. In: CORRÊA, Roberto Lobato & ROZENDAHL, Zeny (orgs.). Paisagem, Tempo e Cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998.123p. p.7-11
COSGROVE, Denis. A geografia está em toda parte: Cultura e simbolismo nas paisagens humanas. In: CORRÊA, Roberto Lobato & ROZENDAHL, Zeny (orgs.). Paisagem, Tempo e Cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998.123p. p.92-123
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Paisagem 2 
http://www.portalseer.ufba.br/index.php/geotextos/article/viewFile/4835/3584 
HISTÓRIA DO BAIRRO  AHÚ
O bairro Ahú tem seu nome associado aos povos indígenas que habitavam Curitiba há muitos anos. No século XlX, em 1854, o antigo Ahú já era reconhecido como um dos 27 Quarteirões de Curitiba, bem mais abrangente do que sua área atual. Portanto, era referência nos registros de terras localizadas em regiões que posteriormente tornaram-se seus bairros vizinhos. A segunda metade do século XIX era marcada pela presença de imigrantes alemães e italianos, organizados em chácaras próximas à Estrada da Cachoeira, atual Avenida Anita Garibaldi. Essa importante estrada também se constituía como divisa entre o Ahú de Baixo e o Ahú de Cima na primeira metade do século XX. Daí explica-se o motivo pelo qual o prédio da Prisão Provisória de Curitiba, que naquela época situava-se no Ahú de Cima, ficou conhecido como Prisão Provisória do Ahú. Essa prisão constituiu-se por muitos anos como o importante marco referencial do bairro. A organização da Província Santíssima Trindade das Irmãs da Divina Providência adquiriu e se estabeleceu no antigo Cassino do Ahú. Na propriedade existia uma fonte muito freqüentada pelos moradores do bairro e que acreditavam existir desde quando os povos indígenas habitavam a região.
 
Construido 1896 e desde 2007 esta fechado.....
Em uma antiga fábrica de borracha surgiu um Centro de Criatividade com cursos, workshops e espaços para exposições. O parque também tem uma pista de corrida e um lago cercado por um bosque nativo.
10 Batel
História do Bairro 
Existem duas versões para a origem do nome do bairro: a primeira, atendendo à tradição popular, está ligada ao fato de residir, no local, uma família conhecida por Batel. A outra, remonta aos tempos das tradicionais cheganças (festas religiosas), onde, na ocasião, teria naufragado um batel (pequena embarcação) vindo de São José dos Pinhais. O desenvolvimento da produção de madeira e de erva-mate, por volta de 1910, tornou a área do Batel predominantemente comercial. Ali estavam instaladas duas usinas de beneficiamento de erva-mate, fábricas de sabão, perfumaria, duas cervejarias, etc.
11 Bigorrilho
História do Bairro 
Bigorrilho: um nome de muitas histórias. Desde a cigana benzedeira que morava na região, como também de uma prostituta de nome Bigorrilha e muito valente. Bairro que insistem em chamar de Champagnat. O termo que mais se aproxima do nome do bairro é bigorrilha. O rio era assim chamado porque nas redondezas da Estrada de Butiatuvinha residia a proprietária de um bordel a que todos chamavam Bigorrilha. A linguagem cotidiana dos moradores teria “masculinizado” o termo, surgindo daí o nome Bigorrilho. Já Evaristo Biscaia, em seu livro “Coisas da Cidade”, defende que antigamente o bairro era conhecido “Bairro dos Italianos”, tornando-s
e depois Bigorrilho em virtude de morar ali uma rutena (ucraniana) de nome Bigorela.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bigorrilho_(Curitiba)#Hist.C3.B3ria
01 Centro
História do Bairro 
O nome do bairro é uma referência ao núcleo em volta do qual cresceu a cidade de Curitiba, a partir do século XVII. Em 29 de março de 1693, na pequena igreja matriz, na região da Praça Tiradentes, foi fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. Nessa região central, está o marco zero de Curitiba que, geograficamente, indica o “ponto inicial” de uma cidade, ou o ponto a partir do qual eram tomadas as distâncias para a demarcação de uma vila. O atual bairro do centro já teve outros nomes. Em um mapa de 1950, boa parte de seu território é chamada de Liberdade. Em outros mapas, a região onde hoje está o bairro, aparecia simplesmente com a inscrição “Curitiba”, como se somente ali fosse a cidade e ao seu redor existissem apenas chácaras, fazendas ou campos inabitados.

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