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�PAGE � SUMÁRIO 31 INTRODUÇÃO � 42 DESENVOLVIMENTO � 2.1 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................5 2.2 HISTÓRICO...........................................................................................................5 2.3 TRIBUTAÇÃO........................................................................................................8 2.4 LIVROS FISCAIS.................................................................................................11 2.5 ENCARGOS TRABALHISTAS.............................................................................11 2.6 LIVROS CONTÁBEIS...........................................................................................14 2.7 DEMOSNTRAÇÕES CONTÁBIES.......................................................................15 2.8 CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA............................................................................18 2.8.1 ESTRUTURA DE CAPITAL...............................................................................19 2.8.2 ESTRUTURA FÍSICA........................................................................................20 2.8.3 ESTRUTURA DE PESSOAL.............................................................................22 2.8.4 PROJEÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS......................................................23 2.8.5 FLUXO DE CAIXA............................................................................................28 3 CONCLUSÃO.........................................................................................................30 �REFERENCIAS..........................................................................................................31� INTRODUÇÃO O presente trabalho visa mostrar todo o processo de abertura de empresas, documentação, etapas, custos e a importância do processo de formalização para o desenvolvimento da economia do país. A partir da década de 90, com a abertura da economia, privatização das empresas estatais e a reestruturação das empresas, o mercado sofreu profundas modificações. Segundo a PNAD do IBGE, realizada em 1981, registra que 28% da população ocupada não tinham carteira assinada. A informalidade é presença marcante no Brasil, devido ao processo histórico de formação da economia brasileira. Muitos cidadãos iniciam uma atividade autônoma por não ter acesso ao mercado formal de trabalho, e outros por nascer com espírito empreendedor e querer depender de um “patrão”. Em virtude da importância da formalização das empresas no contexto atual, o tema será fragmentado, para uma análise detalhada que permita maior compreensão do tema abordado. Assim, serão explicitados os objetivos definidos do presente estudo abordando os seguintes tópicos: Justificativas pela escolha atividade; Histórico, onde será descrito as características históricas da atividade escolhida; Abordagem de todos os aspectos tributários; Indicar todos os livros fiscais necessários para o registro das operações diárias de uma empresa nesta atividade; Os principais encargos trabalhistas; Os livros contábeis obrigatórios e auxiliares, qual a utilidade de cada um, e as formalidades; e por fim descrever todas as demonstrações contábeis necessárias para essa atividade empresarial. Para desenvolver este trabalho foi necessário acompanhar o cotidiano da empresa escolhida, um escritório de contabilidade fazer os preenchimento de guias para recolhimento de impostos nas três esferas: Federal, Estadual e Municipal, apuração de impostos, escrituração contábil e fiscal, acompanhar o departamento pessoal na elaboração da folha de pagamento, preenchimento de guias para recolhimento dos encargos sociais, elaboração de Termo de Rescisão de Contrato Trabalhista, fazer consultoria e orientações trabalhistas, enfim acompanhar todas as rotinas e movimentação do escritório de contabilidade através do estágio. Este trabalho também teve como objetivo fazer com que o aluno entenda de forma clara e sucinta, como se da o processo desde a abertura de uma empresa, a estrutura de seu capital, estrutura física, estrutura de pessoal, projeção de compras, vendas, e fluxo de caixa. Este trabalho trata-se da abertura de uma empresa prestadora de serviços contábeis, que terá um planejamento de atividades para dois meses, tendo inicio em 01 de março de 2015, enquadrada no lucro real. Um empreendedor de um escritório de contabilidade deverá vincular sua empresa ao respeito de todos os princípios contábeis e as normas que traduzam a execução dos serviços em algo extremamente sério e ético, aliado a qualificação técnica. O empreendedor que tender a iniciar um escritório de contabilidade, deve ter algumas características básicas, tais como: Ter conhecimento específico sobre contabilidade e suas diversas variações tecnológicas e de tipos de serviços a serem oferecidos e prestados para seus diversos clientes. Este conhecimento requer habilidades para analisar as diversas formas tributárias e fiscais a serem aplicadas às empresas, entendendo perfeitamente a melhor opção para cada empresa. Um escritório de Contabilidade tem como objetivo, registrar, organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico. Registrar: todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário; Organizar: um sistema de controle adequado à empresa; Demonstrar: com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa; Analisar: os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apuração dos resultados obtidos pela empresa; Acompanhar: a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a serem realizadas, as quantias a serem recebidas de terceiros, representar gráfico, evidenciar suas variações, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza econômica, estabelecer normas para sua interpretação, análise e auditagem e servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os setores direta ou indiretamente envolvidos com a empresa e alertando para eventuais problemas. DESENVOLVIMENTO 2.1. JUSTIFICATIVA Minha pesquisa de atividade econômica empresarial foi realizada no ramo de prestação de serviços contábeis, o motivo pelo qual eu escolhi esse ramo foi por ser uma das áreas em que eu gostaria de atuar depois de concluir o curso de Ciências Contábeis, já que o campo de atuação de um contador é bem amplo. Um dos fatores que colaboraram na escolha dessa atividade se deu no decorrer do curso de graduação, onde foram apresentadas algumas disciplinas que despertou interesse para pesquisar essa atividade que foram as seguintes: Teoria contábil e Legislação profissional no Livro do 3° semestre; Direito Empresarial e Tributário no livro do 4° semestre; Contabilidade Geral no livro do 2° semestre; Administração e Orçamento Empresarial no livro do 4° semestre. Os autores que suscitaram interesse foram: José Manoel da Costa e Daniel Ramos Nogueira, do Livro Contabilidade Empresarial. A preferência pela empresa prestadora de serviços tem grande significância, pois essa atividade visa aprimorar os conhecimentos do profissional dentro do sistema contábil e assim poderão saber como funciona teoricamente e como é desempenhada na prática, principalmente por se trata de um método de trabalho como o escritório contábil, onde envolve vários procedimentos que possibilita o controle eficaz e o fornecimento de informações referentes à situação patrimoniale financeira de modo claro e específico, com objetivo de auxiliar os administradores na tomada de decisão nas grandes e pequenas empresas. 2.2 HISTÓRICO A Contabilidade é uma das ciências mais antiga e complexa, existente desde os primórdios das civilizações, quando o homem sentiu a necessidade de controlar os seus bens. Sua origem vem do conceito de prestação de contas de certos fatos ou condições de natureza comercial. Abrange, de um lado, a explicação de como as coisas se passam no mundo dos negócios, e de outro computar os números dessas transações que são realizadas. A contabilidade envolve praticamente todos os aspectos de uma empresa, susceptíveis de serem expressos em termos monetários: os ativos ou itens de riquezas; os passivos ou interesses de credores que fornecem dinheiro e mercadorias, ou prestam serviços, e aguardam o pagamento ou a remuneração, e finalmente, os direitos de proprietários que realizaram investimentos, enfim acompanha toda mutação da empresa. A contabilidade destina-se a fazer o registro sistemático das receitas e despesas, bem como dos lucros e perdas de uma empresa durante determinado período. Como tal pode ser considerada um método quantitativo que compreende a classificação e a mensuração do valor monetário das transações inscritas nos registros das empresas. Embora tenha como objetivo a determinação de quantidades, não se confunde com a estatística. Pois, enquanto esta última joga qualquer tipo de elemento quantitativo, como o número de nascimentos e óbitos, índices de população, valor da produção, etc., a contabilidade restringe-se aos fatos que podem ser expressos em termos de 5 moeda. Além disso, interpreta os dados de ordem financeira quanto a seus efeitos sobre determinada empresa, quer se trate de uma casa comercial, uma associação beneficente ou uma entidade governamental. A partir de seu surgimento até a chegada em nosso país, de forma bem menos rudimentar, o primeiro contato, propriamente dito da contabilidade com o Brasil se deu devido à necessidade de controlar as transações mercantis. A partir daí, a contabilidade evoluiu muito e conseguiu regulamentar a profissão, desenvolveu princípios e normas, para que se tornasse uma ciência em seu aspecto profissional, buscando, assim, mostrar a sua necessidade para o desenvolvimento do país. A contabilidade é uma das ciências mais antigas do mundo. Existem diversos registros que as civilizações antigas já possuíam um esboço de técnicas contábeis. Autores clássicos como Iudícibus & Marion (1999, apud Beuren, et.al 2003, p.23), colocam que a fase da Contabilidade do Mundo Antigo compreende desde os primórdios da história até aproximadamente o ano de 1200 d.C., e seus acontecimentos marcam o nascimento da Contabilidade. a Contabilidade surgiu para atender à necessidade de avaliar a riqueza do homem, bem como os acréscimos e decréscimos dessa riqueza em uma época em que ainda não existiam números, escrita ou moeda. 8 A fase da Contabilidade do Mundo Medieval, ocorrida entre 1202 a 1494, destaca os benefícios que a Contabilidade auferiu com os avanços da ciência, principalmente da matemática e das grandes invenções, que abriram novos horizontes à civilização. Nesta fase há dois momentos fundamentais que influenciaram diretamente a Contabilidade no período medieval, denominado: a Era da Técnica. De acordo com Hendriksen e Van Breda (1999, apud Beuren, et.al.2003, p.23), o primeiro momento está relaciona à publicação da obra Líber Abacci, em 1202, escrita por Leonardo Fibonacci de Pisa (1180-1250), que desempenhou importante papel na popularização do sistema numérico arábico na Europa. Drummond (1995, apud Beuren et.al. 2003, p. 23), discorre que nessa época, em que foram introduzidas importantes técnicas matemáticas que versavam sobre pesos, medidas e câmbio, o homem passou a dominar melhor os conhecimentos comerciais e financeiros. Drumond (1995, apud Beuren, et.al.2003, p.24) também coloca que para atender às necessidades das operações comerciais, com a proliferação da indústria artesanal e o incremento do comercio exterior fizerem surgir o livro-caixa, que mantinha registros de recebimentos em dinheiro. Era utilizado, rudimentarmente, o débito e o credito, oriundos de relações de direitos e obrigações. No segundo momento, na Itália, por volta de 1300 apareceu o Método das Partidas Dobradas, o que implicou o reconhecimento da sistemática do registro contábil, facilitando as transações de crédito e a avaliação de desempenho dos gestores. 9 Assim, outros livros, além do livro-caixa, como por exemplo, os da Contabilidade de Custos, passaram a ser necessário para registrar os custos de aquisição, custo de transporte, juro sobre capital, referentes ao período transcorrido entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; armazenamento, etc. Na fase de Contabilidade do Mundo Moderno que abrangeu o período entre os anos de 1494 e 1840, relatada por Beuren, et.al. (2003, p.24) a ênfase foi à disseminação do Método das Partidas Dobradas por meio da obra de Frei Luca Pacioli, considerada como o inicio do pensamento cientifico da Contabilidade. Em termos de registro histórico é importante destacar a obra Tractatus de computis et scripturis, do Frei Luca Pacioli, publicado em 1494. Esta obra, segundo Drummond (1995, apud Beuren, et.al.2003, p. 25) descreve, que num primeiro momento, o necessário ao bom comerciante. Após, definia o inventário e como fazê- lo. Postulava, ainda, sobre livros mercantis, registros de operações, contas em geral, correções de erros e arquivamento de documentos. Drummond (1995, apud Beuren, at.al. 2003, p.25), afirma que em relação ao método das Partidas Dobradas, o Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adotada para o reconhecimento do devedor, Per, e para o credor, A. Estabeleceu que primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, uma prática ainda em uso. A partir de 1840 iniciou-se a fase da Contabilidade do Mundo Contemporâneo, em que a Contabilidade passou a ser enfocada pelos teóricos sob a perspectiva de uma ciência. Beuren, at.al. (2003, p.25) mencionam sobre o trabalho de Francesco Villa: 10 La contabilità applicatta alle administrazioni private e pubbliche, que introduziu as primeiras argüições a respeito da cientificidade do conhecimento contábil. Nos séculos seguintes ao livro do Frei Luca Pacioli a contabilidade expandiu sua utilização para instituições como a Igreja e o Estado e foi um importante instrumento no desenvolvimento do capitalismo. No entanto, as técnicas e as informações ficavam restritas ao dono do empreendimento, pois os livros contábeis eram considerados sigilosos. Isto limitou consideravelmente o desenvolvimento da ciência uma vez que não existia troca de idéias entre os profissionais. Mais recentemente, com o desenvolvimento do mercado acionário e fortalecimento da sociedade anônima como forma de sociedade comercial, a contabilidade passou a ser considerado também como um importante instrumento para a sociedade. Dizem que os usuários das informações contábeis já não são mais somente o proprietário; outros usuários hoje também têm interesse em saber sobre um grandes desafios no mercado competitivo devido à revolução e crescimento econômico os empresários sentiram a necessidade de ter em mãos, análises das demonstrações contábeis e patrimoniais como complementos para apresentação dos pareceres aos administradores das empresas ou organizações. Conforme o que expõe sobre a origem e evolução da Contabilidade no Livro Teoria da Contabilidade, Unopar, 3º. Semestre (2009, p. 1 e 2): Em 1870 acontece a primeira regulamentação brasileira da profissão contábil, por meio do decreto imperial nº 4475. É reconhecida oficialmente a Associação dos Guarda-Livros da Corte, considerada como a primeira profissão liberal regulamentada no país. Nesse período foram dados os primeiros passos rumo ao aperfeiçoamento da área. Na contadoria pública passou-se a somente admitir guarda-livros que tivessem cursado aulas de comércio. O exercícioda profissão requeria um caráter multidisciplinar. Para ser guarda-livros era preciso ter conhecimento das línguas portuguesa e francesa, esmerada caligrafia e, mais tarde, com a chegada da máquina de escrever, ser eficiente nas técnicas datilográficas. Em 1915 é fundado o Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais. No ano seguinte surgem a Associação dos Contadores de São Paulo e Instituto Brasileiro de Contabilidade, no Rio de janeiro. Nove anos depois, em 1924, é realizado o 1° Congresso Brasileiro de Contabilidade e são lançadas as bases para a campanha pela regulamentação de contador e reforma do ensino comercial no Brasil. Crescem as articulações para o desenvolvimento da profissão contábil e, em 1927, é fundado o Conselho Perpétuo, um embrião do que seria, no século XXI, o sistema conselho federal e conselho regional de contabilidade. A instituição abrigava o Regime Geral de Contabilistas no Brasil, concedendo a matricula aos novos profissionais aptos a desenvolverem a atividade de contadores. Este período é marcado por turbulência políticas, revoluções e a chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930. Em 1931 vem a primeira grande vitória da classe contábil: é sancionado o decreto federal nº 20.158, que organizou o ensino comercial e regulamentou a profissão. É criado o curso de contabilidade, que formava dois tipos de profissionais: os guarda-livros, que cursavam dois anos e perito-contadores, que cursavam três anos. Daí frente várias vitórias acontecem. No ano seguinte é sancionado o decreto federal nº 21.033, estabelecendo novas condições. Para o registro de contadores e guarda-livros. Com esta lei, resolveu-se o problema dos profissionais da área que possuíam apenas o conhecimento empírico, pratico, determinando as condições e prazos para o registro desses profissionais. A partir desse momento, o exercício da profissão contábil passou a estar ligada, indissoluvelmente, à preparação escolar. Ou seja, quem desejasse abraçar a carreira teria primeiro, que estudar. Dentre outras, esta vitória marcou a trajetória da profissão no Brasil, sendo bastante comemorada pelas lideranças da área na época. Com isso, multiplicaram-se as gestões para a criação do conselho federal de contabilidade (CFC), a exemplo do que já acontecia na engenharia e advocacia, até então as únicas de nível universitário regulamentadas no país. Os contabilistas brasileiros não perderam tempo. A imediata criação do conselho federal, logo após a edição do Decreto-Lei nº 9.295 demonstra a pressa que tinham para ver logo em funcionamento seu órgão de classe. Mas, na verdade, a criação desse órgão já era tardia, quando começou a tramitar o primeiro projeto de lei a respeito. Tão logo instalado, o CFC já começa a atuar para cumprir a função para qual foi criado. Uma das primeiras providências do Conselho Federal foi criar as condições para a instalação e funcionamento dos conselhos regionais. Já na terceira reunião, realizada no dia 11 de outubro de 1946, ainda na sala do Ministério do Trabalho, foi criada uma comissão para organizar os conselhos regionais, composta pelos Conselheiros Manoel Marques, José Dell' Aurea e Brito Pereira. Na reunião seguinte, em 4 de novembro do mesmo ano, é aprovada a Resolução nº1/46, que dispões sobre a organização dos Conselhos Regionais de Contabilidade, criando as condições e estabelecendo as primeiras regras. Hoje, existe um Conselho de Contabilidade em cada unidade da Federação e no Distrito Federal. As primeiras ações dos Conselhos Regionais eram direcionadas ao registro de profissionais. Mas, pouco tempo depois, foram iniciadas as atividades de fiscalização, em alguns Conselhos mais intensificados que em outros, de acordo com as peculiaridades de cada um. Hoje, a fiscalização é tema de discussão em todas as reuniões de presidentes do Sistema CFC/CRCs . Os conselhos regionais de contabilidade, atualmente, além de registrar e fiscalizar o exercício profissional, educação continuada, alguns em parcerias com o Conselho Federal e com universidades, oferecendo aos profissionais da Contabilidade condições de se qualificarem a e atenderem às exigências do mercado de trabalho, além de oferecerem à sociedade um serviço de qualidade. 2.3 TRIBUTAÇÃO Tributação é toda contribuição paga por uma pessoa física ou jurídica conforme estabelecida em lei, com caráter compulsório pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no uso de competência constitucional inerente à sua condição de pessoa jurídica de Direito Público, ou seja, todos os impostos, taxas, contribuições de melhoria ou especiais e empréstimos compulsórios arrecadados pelo estado ou município. A cobrança de impostos é, na prática, uma coleta de dinheiro feita pelo governo para pagar suas contas. Assim toda pessoa jurídica que optarem por fazer sua tributação pelo lucro real, deverá esta enquadrada na obrigatoriedade e terá os valores dos impostos minimizados, exigindo mais dedicação do profissional responsável pela movimentação do lucro líquido. 2.3.1 LUCRO REAL Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das leis comerciais. Este é o método de apuração mais complexo de todos, entretanto, dependendo de uma série de fatores que devem ser avaliados com contabilista, o lucro real pode ser a melhor opção para a empresa. Para se chegar ao tributo devido, a empresa deverá aplicar a alíquota de 15% sobre a base de cálculo (que é o lucro líquido). Haverá um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00 multiplicado pelo número de meses do período. O imposto poderá ser determinado trimestralmente ou anualmente. Neste último caso o imposto deverá ser recolhido mensalmente sobre a base de cálculo estimada. As empresas que não podem optar pelo Simples, restam o sistema de apuração pelo Lucro Real ou Presumido para que não sejam afetadas pelo sistema de Lucro Arbitrado, que é o mais oneroso. Algumas empresas estão obrigadas à adoção do regime do Lucro Real, conforme o que determina o art. 14 da Lei n° 9.718, de 27 de novembro de 1998, não podendo se valer de nenhum outro sistema de apuração, sob pena de ter seu Lucro Arbitrado, que pode ser muito prejudicial à empresa. Optando pelo Lucro Real, a empresa terá dois caminhos a seguir. O primeiro é fazer a apuração trimestral do lucro real e o segundo é fazer a apuração do lucro real anual. 2.3.1.1 APURAÇÃO TRIMESTRAL No Sistema de Tributação pelo LUCRO REAL TRIMESTRAL, o lucro do trimestre seguinte não pode ser compensado com o prejuízo fiscal do trimestre ou dos trimestres anteriores, mesmo que sejam lucros e prejuízos de um mesmo ano-calendário, o que torna esse sistema muito oneroso para a empresa. E o prejuízo fiscal de um trimestre só pode ser compensado até o limite de 30% (trinta por cento) do lucro real dos trimestres seguintes. Assim, encerrado o trimestre e apurado o lucro real, não importa que haja prejuízo no trimestre seguinte, no que tange àquele lucro. Pagou o imposto, não se recupera mais. E o prejuízo somente poderá ser compensado com o lucro do trimestre seguinte (no limite de 30% deste). Então, a empresa que tenha lucro nos três primeiros trimestres e prejuízo no último, pagará imposto referente aos lucros, sem descontar nada do prejuízo que teve no último trimestre. Isto é um grande prejuízo para a empresa. Portanto, não há qualquer vantagem para a empresa optar pelo sistema trimestral de apuração do lucro real. O período de apuração encerra-se: nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, no caso de apuração trimestral do imposto de renda. 2.3.1.1.1 SISTEMA DE APURAÇÃO ANUAL Já no Sistema de Tributação pelo LUCRO REAL anual, a empresa poderá compensar integralmente os prejuízos com lucros apuradosno decurso do mesmo ano-calendário motivando a empresa foco de nossa pesquisa de atividade econômica optar pelo sistema. 2.3.1.1.1.1 DA ESTIMATIVA MENSAL Mesmo optando pela apuração anual do LUCRO REAL, a empresa é obrigada a pagar MENSALMENTE o imposto apurado por estimativa. Isto significa que, a cada mês, pela sistemática imposta pela Lei, a Pessoa Jurídica é obrigada a recolher o IMPOSTO DE RENDA, aplicando a alíquota de 15% sobre a base de cálculo encontrada pela aplicação de um percentual sobre a Receita Bruta, mediante elaboração de um balanço. 2.3.2 IMPOSTOS 3.2.1 Âmbito Federal • IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica: Pagam-no as pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Real, cujo percentual é de 15% a 25%, sobre o faturamento. 2.3.2.2 Âmbito Estadual Isento. 2.3.2.3 Âmbito Municipal ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: O ISSQN tem como fato gerador a prestação de serviço (por empresa ou profissional autônomo) de serviços. O recolhimento somente é feito ao município no qual o serviço foi prestado, ainda que o estabelecimento prestador esteja situado em outro município. Sua alíquota pode variar entre 2% á 5%, de um município para outro. 2.3.4 Contribuições Sociais PIS – Programa de Integração Social: é uma contribuição social de natureza tributária, devidas pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos, sua alíquota é de 1,65%. COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social: é uma contribuição federal, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social. Sua alíquota é de 7,6% para as empresas tributadas pelo lucro real. CSLL - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido: Aplicam-se as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor. Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, deverá recolher a (CSLL), pela forma escolhida. Sua a alíquota é de 9%, para o optante pelo lucro real. 2.4 LIVROS FISCAIS Livros fiscais são os exigidos pelo fisco Federal, Estadual ou Municipal. Os mais comuns são: 1. Registro de Entradas 2. Registro de Saídas 3. Registro de Impressão de Documentos Fiscais 2.5 ENCARGOS TRABALHISTAS 2.5.1 INSS – empregados: Todos os meses, o funcionário terá descontado na sua folha de pagamento o valor referente ao INSS. As porcentagens de desconto irão variar dependendo do salário de cada um. As leis previdenciárias mudam com uma certa frequência, por isso a tabela de descontos do INSS sobre o salário no atual momento é: Tabela (a partir de 01.01.2014) FAIXA SALARIAL ALIQUOTA % Até R$ 1.317,07 8,00% De R$ 1.317,08 até 2.195,12 9,00% De R$ 2.195,13 até 4.390,24 11,00% 2.5.1.1 INSS – empresa: As contribuições das empresas, não optantes pelo SIMPLES, destinadas à Previdência Social sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhador avulso é, de acordo com seu enquadramento no FPAS: • INSS - 20%, acrescida de 2,5% no caso de instituição financeira; • Risco Acidente do Trabalho (RAT) - são de 1%, 2% ou 3%, dependendo do grau de risco da empresa ser pequeno, médio ou grande respectivamente. • Terceiros aproximadamente 5,8%; 2.5.2 RAT - RISCO DE ACIDENTE DE TRABALHO (Antigo SAT) A contribuição da empresa para o RAT destina-se ao custeio das aposentadorias especiais e dos benefícios concedidos em razão de incapacidade laborativa decorrente dos riscos presentes no ambiente de trabalho ou acidente do trabalho. Esta contribuição terá alíquota variável determinada de acordo com os riscos aos qual o empregado fica exposto com a atividade da empresa, podendo o grau de risco enquadrar-se como leve, médio ou grave, tendo como base de cálculo o valor da folha de pagamento dos empregados e trabalhadores avulso. 2.5.3 ALIQUOTAS DO RAT Conforme Art. 22, Inc. II da Lei 8.212/91; Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de: II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados e trabalhadores avulsos: a) 1% (um por cento) - Empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve; b) 2% (dois por cento) - Empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado médio; c) 3% - (três por cento) para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave. 2.5.4 CONTRIBUIÇÕES DE TERCEIROS Terceiros são outras entidades para qual a empresa contribui. As alíquotas serão definidas de acordo com o código FPAS da empresa. Variável, sendo, regra geral 5,8%; 2.5.5 FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, todo trabalhador deve possuir uma conta de FGTS na Caixa Econômica Federal para cada vínculo empregatício existente, onde o empregador deve depositar o valor referente a 8% do salário bruto desse trabalhador, a exceção do menor aprendiz cujo recolhimento deve importar em 2% da sua remuneração. Para promover o recolhimento do FGTS o empregador deve utilizar o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informação à Previdência Social – SEFIP, para recolhimentos regulares e a Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS – GRRF, para os recolhimentos rescisórios, inclusive a multa rescisória. 2.5.6 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL A contribuição sindical patronal é devida pelas empresas em geral, em favor do sindicato representativo da respectiva categoria. Se não houver sindicato da categoria, a contribuição deverá ser paga à Federação correspondente. O valor da contribuição sindical patronal corresponde a importância proporcional ao capital social da firma ou empresa, registrado na Junta Comercial ou Cartório das Pessoas Jurídicas. Há entendimentos da Secretaria da Receita Federal do Brasil e do Ministério do Trabalho e Emprego de que as empresas optantes pelo Simples Nacional não são obrigadas a recolher esta contribuição, entretanto os sindicatos questionam esses posicionamentos e realizam a cobrança. 2.5.7 CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS DOS EMPREGADOS Seu recolhimento é obrigatório e o valor corresponde a um dia de salário por ano, cabendo ao empregador realizar o desconto no mês de março e efetuar o recolhimento no mês de abril de cada ano em favor do respectivo sindicato da categoria profissional do empregado. Inexistindo sindicato representativo, a contribuição será creditada à Federação correspondente à mesma categoria econômica ou profissional. 2.6 LIVROS CONTÁBEIS Os Livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de Contabilidade dentro das empresas. Destinam-se à escrituração contábil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem na entidade. Segundo o Código Comercial Brasileiro, todas as empresas estão obrigadas a seguir uma ordem uniforme de contabilidade e escrituração e a manter os livros necessários para esse fim. Deverão, ainda, conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondências e demais papéis pertencentes ao giro de seu comércio. Os principais livros utilizados pela Contabilidade são: • Livro Diário • Livro Razão • Registro de Duplicatas • Livro Caixa Diário: É obrigatório o uso deste livro, que constitui o registro básico de toda a escrituração contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia, todos os atos ou operações da atividade, ou que modifiquemou possam a vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica, observado o seguinte: I. Esse livro deve se encadernado com folhas numeradas seguidamente, conter, respectivamente, termos de abertura e de encerramento e ser autenticado pelo órgão competente. II. Os lançamentos nesse livro poderão ser efetuados diretamente ou por reprodução, ou por meio de processamento eletrônico de dados. III. É admitida a escrituração resumida do Diário, por totais que não excedam o período de um mês, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que sejam utilizados livros auxiliares (devidamente autenticados na forma prevista para o Diário) para registro individualizado e conservados os documentos que permitam sua perfeita verificação. Nos lançamentos resumidos do Diário devem ter referências às páginas dos livros auxiliares em que as operações estiverem registradas de forma individualizada. Razão: A pessoa jurídica deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro Razão ou fichas utilizados para resumir ou totalizar, por conta ou sub-conta, os lançamentos efetuados no Diário, devendo a sua escrituração ser individualizada e obedecer à ordem cronológica das operações. Registro de Duplicatas: O livro Registro de Duplicatas é de escrituração obrigatória caso a empresa realize vendas a prazo com emissão de duplicatas, podendo, desde que devidamente autenticado no Registro do Comércio, ser utilizado como livro auxiliar da escrituração mercantil. 2.7 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. “As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados.” Tais informações, juntamente com outras constantes das notas explicativas às demonstrações contábeis, auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os fluxos financeiros futuros da entidade. Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui os seguintes componentes: - Balanço patrimonial; - Demonstração do resultado do exercício; - Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido; - Demonstração dos fluxos de caixa; - Demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade; e - Notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis. 2.7.1 BALANÇO PATRIMONIAL Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T.3, o Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo a Descoberto. Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto. 2.7.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO - DRE O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: • A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; • A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; • As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; • O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; • O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; • As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; • O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. 2.7.3 DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS A DLPA evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido. De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, adiante transcrito, a companhia poderá, à sua opção, incluir a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido. "A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia." A DLPA é obrigatória para as sociedades anônimas, também denominadas de capital aberto, e outros tipos de empresas, conforme a legislação do Imposto de Renda (art. 274 do RIR/99) 2.7.4 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC Visa mostrar como ocorreram as movimentações das disponibilidades e o Fluxo de Caixa em um dado período de tempo. 2.7.5 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA Tem como objetivo principal informar ao usuário o valor da riqueza criada pela empresa e a forma de sua distribuição. Implantada oficialmente pela Lei n° 11.638/07 no Brasil. 2.7.6 NOTAS EXPLICATIVAS As Notas explicativas têm por objetivo complementar as demonstrações contábeis mostrando os critérios contábeis utilizados pelas organizações, inclusive a composição do saldo de determinadas contas, os métodos de depreciação e critérios de avaliação dos elementos patrimoniais. 2.8 CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA Para abrir uma empresa e necessário primeiramente definir a atividade fim da empresa, Em termos práticos, isso é a escolha de um CNAE (Código Nacional de Atividades Econômicas). A partir da escolha do CNAE, sua empresa passa a ter uma atividade oficial, portanto definindo legalmente os tipos de serviços/produtos que serão comercializados. Em seguida escolher qual é o melhor regime de tributação para o negócio, e entender bem o mercado no qual a empresa atua e como funcionam as margens do negócio (lucro e contribuição). Com a definição da atividade e modelo de tributação, segue o passo-a-passo do processo de abertura: 1. Criação do Contrato Social (devidamente assinado pelos sócios e testemunhas, e autenticado em cartório) Definição do tipo de empresa Definição do CNAE e tributação Descrição do sócio Fechamento do capital social inicial 2. Registro na Junta Comercial. 3. Registro na Receita Federal. 4. Registro na Secretaria da Fazenda. 5. Registro na Prefeitura Municipal. 6. Registro no Sindicato Patronal. 7. Registro do Escritório de Contabilidade junto ao Conselho Regional de Contabilidade. 8. Cadastramento junto a Caixa Econômica Federal no Sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”. 9. Corpo de Bombeiros. Dever se ter um local apropriado para então dar início a todos os procedimentos necessáriose legais que são exigidos pela a junta comercial da cidade onde esta localizada o endereço de futuras instalações da empresa. 2.8.1 ESTRUTURA DE CAPITAL Capital social é o montante necessário para se constituir e iniciar as atividades de uma nova empresa enquanto a mesma não gera recursos suficientes para se sustentar. O valor do capital social deve ser estipulado baseado num plano de negócios elaborado pelos interessados previamente. Uma vez definido o valor do capital social necessário para a constituição da nova empresa, os futuros sócios deverão estipular qual a porcentagem que caberá a cada um subscrever. Subscrever o capital nada mais é do que estipular no contrato social qual a porcentagem do capital social que caberá a cada um dos sócios. Após a subscrição do capital será necessário sua integralização. Integralização é o ingresso físico, real, da parcela do capital de cada um dos sócios. A integralização do capital social pode se dar em moeda, em bens tais como: equipamentos, veículos, imóveis. No contrato social deverá constar se o capital social de cada um dos sócios foi integralizado e de que forma. O Capital social será de R$100.000,00 (Cem Mil Reais), dividido em 50% para cada sócio, integralizados neste ato em moeda corrente do País, pelos sócios abaixo relacionados: Sra.MARIA e a SraTEREZA. NOME VALOR DA INTEGRALIZAÇÃO R$ MARIA 50% R$ 50.000,00 TEREZA 50% R$ 50.000,00 TOTAL 100% R$ 100.000,00 2.8.2 ESTRUTURA FISICA A empresa ‘Ellas Contábil’ prestadora de serviços contábeis, conta com um espaço físico de 200,00 m², escritório de contabilidade já de forma estruturada para atender uma grande demanda de empresas, contem no seu espaço físico os seguintes departamentos: Departamento Contábil: nesse departamento é que irá ocorrer as consolidações contábeis de todos os departamentos descritos acima, sendo então o departamento que irá finalizar e emitir os relatórios contábeis como um todo, tais como: Diário, Balancete, Razão, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, dentre outros relatórios financeiros ou econômicos requeridos em cada atividade das empresas sob a responsabilidade técnica do escritório de contabilidade. Departamento Fiscal: espaço exclusivo para as pessoas que irão atuar com a parte fiscal das empresas para as quais o escritório de contabilidade preste serviço. Esse setor materializa a ligação entre empresas e o Fisco Municipal, Estadual e Federal. Departamento de Recursos Humanos: esse departamento compreenderá todas as atividades relacionadas à parte de recursos humanos das empresas, seja no que tange o registro inicial, demissão, folha de pagamento, dentre outros. Enfim, será o departamento responsável por toda a parte de pessoal das empresas, incluindo as obrigações acessórias, tais como: geração de CAGED, SEFIP, RAIS, DIRF, etc. Arquivo: Local destinado ao arquivamento de todos os processos, documentos, contratos, dentre outros, tanto os de propriedade do escritório de contabilidade quanto de terceiros. Recepção: Esse espaço deverá ser utilizado no recebimento de empresários ou outros visitantes que busquem o escritório de contabilidade. Copa: Para uso dos funcionários em seus lanches e também para preparação de café para oferecer aos visitantes. Assim como demonstrado acima, a estruturação de um escritório contábil com a departamentalização irá requerer um espaço físico bem mais amplo do que aquele em que o Contabilista venha a atuar praticamente só ou, no máximo, com um auxiliar. Banheiro: Para uso dos funcionários e dos visitantes. Estrutura física: Os componentes necessários para a montagem do escritório de contabilidade: TABELA: DISCRIMINÇÃO QTD VLOR.UNIT. TOTAL IMOVEL 01 80.000,00 80.000,00 MOTO 01 5.000,00 5.000,00 MESINHA DE COZINHA 01 65,00 65,00 CADEIRA PRESIDENCIAL 03 160,00 480,00 CADEIRA SECRETARIA 01 55,00 55,00 LONGARINAS 02 400,00 800,00 GELADEIRA 01 899,00 899,00 FOGÃO COM O BOTIJÃO DE GÁS 01 450,00 450,00 COMPUTADOR 04 999,00 3.996,00 IMPRESSORA LASER COLORIDA 01 590,00 590,00 FAX 01 358,00 358,00 TELEFONE 04 80,00 320,00 ARMARIO PARA ARQUIVO 03 100,00 300,00 ESTANTE PARA LIVROS 01 380,00 380,00 CAUCULADORA HP – 12C 03 250,00 750,00 CAUCULADORA SIMPLES 01 35,00 35,00 PASTA AZ – LOMBO LARGO 01 30,00 30,00 ROTEADOR DE WIFI 01 59,90 59,00 NOBREAK 01 295,50 295,00 MESA P/ ESCRITORIO 04 150,00 600,00 AR CONDICIONADO 04 999,00 3.996,00 BEBEDOURO 01 600,00 600,00 MATERIAIS DE COPA, COZINHA E LIMPEZA --- 250,00 250,00 MATERIAIS DE ESCRITORIO --- 300,00 300,00 TOTAL 100.608,00 Em relação às assinaturas de materiais informatizados para consultas como COAD e IOB, esses itens se torna extremamente importante para um escritório de contabilidade, principalmente no que se refere ao processamento e registro de todas as informações e documentos inerentes às atividades de cada empresa que venham a ser processadas em tal escritório de contabilidade. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE CAIXA 1.000,00 CONTAS Á PAGAR (MOTO) 5.000.00 BANCO 3.392,00 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE IMOVEL 80.000,00 VEICULOS 5.000,00 MOVEIS E UTENCILIOS 15.608,00 PATRIMONIO LIQUIDO CAPITAL SOCIAL 100.000,00 TOTAL 105.000,00 TOTAL 105.000,00 2.8.3 ESTRUTURA DE PESSOAL 1 – Secretária – irá atuar na recepção dos clientes e público em geral, bem como poderá ser a pessoa responsável pelo arquivo de documentos; 1 - Encarregado de Escrita Fiscal – profissional com conhecimento fiscal, tanto em nível municipal, estadual quanto federal; 2 - Encarregado de Departamento de Pessoal – profissionais com conhecimento em todas as aéreas de pessoal, tanto em contratação quanto demissão de funcionários, cálculos trabalhistas e demais verbas relacionadas a pessoas; 2 – Contador – sendo os dois proprietários do escritório, que já tem a formação nesta aérea. Que serão os responsáveis técnicos por todas as atividades do escritório de contabilidade; 1 – Auxiliar de serviços gerais interno – será a pessoa encarregada de manter o escritório sempre limpo e bem organizado, incluindo fazer café, servir os clientes, etc; 1– Auxiliar de serviços gerais externo – será a pessoa encarregada de levar e buscar documentos junto aos clientes e também atuar nos contatos com os órgãos do fisco e outras repartições municipais, estaduais e federais, como exemplo Prefeitura Municipal, Secretaria da Fazenda Estadual, Secretaria da Receita Federal, Junta Comercial, Cartórios, CRC, dentre outros. Ressalta-se que os proprietários do negócio deverão estar presentes em todas as operações da empresa, principalmente acompanhando o desenvolvimento de todas as atividades inerentes ao escritório de contabilidade, bem como a parte de gestão administrativo-financeira da empresa. TABELA DE REMUNERAÇÃO CARGO SALARIO R$ Secretária 1.086,00 Encarregado do dep. Fiscal 1.810,00 Encarregado do RH 1.810,00 Contador 3.258,00 Auxiliar de serviços gerais interno 724,00 Auxiliar de serviços gerais externo 724,00 2.8.4 PROJEÇÕES DE SERVIÇOS A organização do processo produtivo deve ser adotada independentementedo tamanho do escritório de contabilidade, já que organização é um forte fator definidor de sucesso ou fracasso de empresas. Assim, devem-se criar rotinas bem claras e objetivas, conforme segue: Departamento Contábil; Departamento Fiscal; Departamento de Recursos Humanos; Departamento Administrativo. Departamento Contábil É no Departamento Contábil que as rotinas necessárias para o levantamento do Balanço Patrimonial são executadas. Classificação de documentos, elaboração e manutenção do plano de contas, conciliação bancária, lançamentos contábeis e emissão de relatórios e declarações são alguns exemplos das rotinas deste setor além dos seguintes: Classificação e escrituração da contabilidade de acordo com as normas e princípios contábeis vigentes; Apuração de Balancetes por período; Elaboração do Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultado do Exercício, entre outros; Emissão dos Livros Diário, Razão, Apuração do ICMS, Prestação de Serviços, Caixa, entre outros; Emissão de Relatórios e Análises Gerenciais; Elaboração de obrigações assessórias como DCTF, DACON, DIRF, PER/DCOMP, DMED, DIMOB, SPED e demais de acordo com a necessidade da empresa; Escrituração do Livro Caixa de Autônomos e Profissionais Liberais; Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica, tanto para empresas optantes pelo Lucro Real, Presumido e Simples Nacional; Controle e Administração dos bens do Ativo Fixo com relatórios gerenciais; Acompanhamento das normas e padronizações da contabilidade aplicáveis à empresa. Departamento Fiscal É um departamento de grande complexidade, mas de fundamental importância, pois demanda pleno conhecimento da legislação e do contexto de produtos e serviços dos clientes. O Departamento Fiscal planeja, define e aperfeiçoa as operações dos clientes a fim de atender corretamente a legislação e obter o resultado desejado, evitando encargos e sobressaltos através da melhor interpretação da lei. Além da escrituração fiscal e emissão de guias de impostos, contribuições e livros fiscais exigidos pelo fisco suas atribuições incluem: Escrituração dos registros fiscais do IPI, ICMS, ISS e Simples Nacional, elaboração das guias de informação e de recolhimento dos tributos devidos; Atendimento das demais exigências previstas em atos normativos, bem como de eventuais procedimentos de fiscalização tributária; Assessoria para emissão de Notas Fiscais de Serviços, Comércio e Indústria; Acompanhamento mensal de Faturamento e posições dos impostos; Entrega da DES, Sintegra e demais obrigações fiscais; Verificação de impostos de Serviços Tomados de Terceiros; Recálculo de guias e impostos atrasados; Orientação e controle da aplicação dos dispositivos legais vigentes sejam federais, estaduais ou municipais; Acompanhamento da legislação fiscal diariamente. Departamento Recursos Humanos Tem por objetivo tratar de todas as questões relacionadas aos empregados dos clientes. Ele acompanha toda a legislação trabalhista, inclusive as convenções dos sindicatos para evitar que o cliente deixe de cumprir qualquer obrigação. Com a utilização de um software de última geração o departamento está apto a executar o controle de qualquer movimentação do empregado, férias, licença-maternidade, afastamentos, faltas, entre muitos outros além do fornecimento de relatórios diversos para maior controle do empregador. Outras rotinas executadas pelo Departamento de Recursos Humanos são: Orientação e controle da aplicação dos preceitos da Consolidação das Leis do Trabalho, bem como aqueles relativos à Previdência Social, PIS, FGTS e outros aplicáveis as relações de emprego; Manutenção dos Registros de Empregados e serviços correlatos; Elaboração da Folha de Pagamento dos empregados e Pró-labore, bem como das guias de recolhimento dos encargos sociais e tributos afins; Atendimento das demais exigências previstas na legislação, bem como de eventuais procedimentos de fiscalização e demissão; Regularização de empregadas domésticas; Cálculo de benefícios previdenciários; Acompanhamento das rescisões e atualizações salariais nos Sindicatos; Consultoria para contratação de empregados; Atendimento das demais exigências previstas na Legislação, bem como eventuais procedimentos de Fiscalização Trabalhista. Departamento Administrativo Responsável por toda orientação contábil, fiscal e tributária além do atendimento personalizado a clientes em geral. Oferece consultoria completa para empresas e microempreendedores (MEI) além de orientações para profissionais liberais no que tange a escrituração do Livro-Caixa, Carnê-Leão e Imposto de Renda Pessoa Física. Esclarece dúvidas sobre questões societárias, regularização fiscal de empresas, além de informações sobre toda rotina operacional vinculada aos serviços contratados relacionados com folha de pagamento, legislação tributária, entre outros. As principais atividades desenvolvidas são: Inscrição de novas empresas e filiais; Alteração contratual; Baixa de empresas; Regularização de empresas; Certificação digital (assessoramento na obtenção e instalação dos certificados digitais); Levantamento de dados em ambiente Contábil, Fiscal, Tributário e Societário; Certidões Negativas de Débito (Receita Federal, Receita Estadual, Prefeitura Municipal, INSS, FGTS, Cartórios, etc.); Controle de prazos de Certidões Negativas de Débito; Elaboração declarações fora de prazo e de anos anteriores; Retificação de declarações; Pedido e acompanhamento de parcelamentos de impostos e contribuições; Elaboração da Declaração Anual de Imposto de Renda Pessoa Física; Elaboração da Declaração de ITR e Produtor-INCRA; Regularização de CPF's e de CNPJ's perante a Receita Federal; Consultoria e assessoria para elaboração de declarações ativas e inativas; Análise da melhor forma de tributação federal a ser adotada pela empresa; Planejamento Estratégico e Assessoria Empresarial. A empresa realizou as seguintes Prestações de serviços nos meses de Agosto e Setembro 2014. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM AGOSTO/2014 DATA NF QTD DESCRIÇÃO DO SERVIÇO VALOR TOTAL FORMA RECEB. 01/8/2014 0001 01 Prestação de serviços contábeis 756,50 A vista 01/8/2014 0002 01 Assessoria contábil 1.196,50 30 dias 04/8/2014 0003 01 Serviços de declarações 228,00 A vista 04/8/2014 0004 01 Escrituração de notas fiscais 768,00 30 dias 05/8/2014 0005 01 Apuração de imposto 475,50 30 dias 05/8/2014 0006 01 Assessoria Fiscal 2.860,00 A vista 06/8/2014 0007 01 Prestação de serviços contábeis 393,80 A vista 06/8/2014 0008 01 Prestação de serviços contábeis 1.227,20 A vista 07/8/2014 0009 01 Prestação de serviços contábeis 1.486,10 A vista 08/8/2014 00010 01 Assessoria Fiscal 1.172,00 30 dias 11/8/2014 00011 01 Prestação de serviços contábeis 1.860,00 A vista 11/8/2014 00012 01 Prestação de serviços contábeis 1.275,00 A vista 12/8/2014 00013 01 Prestação de serviços contábeis 670,00 A vista 13/8/2014 00014 01 Prestação de serviços contábeis 478,80 A vista 14/8/2014 00015 01 Prestação de serviços contábeis 458,60 A vista 15/8/2014 00016 01 Prestação de serviços contábeis 158,50 A vista 15/8/2014 00017 01 Prestação de serviços contábeis 294,70 A vista 18/8/2014 00018 01 Prestação de serviços contábeis 2.294,70 A vista 18/8/2014 00019 01 Prestação de serviços contábeis 2.331,60 A vista 19/8/2014 00020 01 Prestação de serviços contábeis 1.057,70 A vista 19/8/2014 00021 01 Prestação de serviços contábeis 380,50 30 dias 20/8/2014 00022 01 Prestação de serviços contábeis 628,00 A vista 22/8/2014 00023 01 Prestação de serviços contábeis 1.108,00 30 dias25/8/2014 00024 01 Prestação de serviços contábeis 450,00 A vista 26/8/2014 00025 01 Prestação de serviços contábeis 340,00 A vista 27/8/2014 00026 01 Prestação de serviços contábeis 132,00 A vista 28/8/2014 00027 01 Prestação de serviços contábeis 1.630,00 A vista 29/8/2014 00028 01 Prestação de serviços contábeis 630,00 A vista SUBTOTAL Á VISTA 20.641,20 Á PRAZO 5.100,50 TOTAL 25.741,70 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM SETEMBRO/2014 DATA NF QTD DESCRIÇÃO DO SERVIÇO VALOR TOTAL FORMA RECIB. 01/9/2014 00029 01 Prestação de serviços contábeis 150,00 A vista 02/9/2014 00030 01 Prestação de serviços contábeis 266,30 A vista 03/9/2014 00031 01 Prestação de serviços contábeis 272,70 30 dias 05/9/2014 00032 01 Prestação de serviços contábeis 379,50 30 dias 05/9/2014 00033 01 Assessoria e Controladoria Cont. 2.259,80 A vista 08/9/2014 00034 01 Prestação de serviços contábeis 986,00 A vista 08/9/2014 00035 01 Prestação de serviços contábeis 358,70 30 dias 09/9/2014 00036 01 Prestação de serviços contábeis 159,00 A vista 10/9/2014 00037 01 Assessoria e Controladoria Cont. 2.221,60 A vista 11/9/2014 00038 01 Prestação de serviços contábeis 178,00 30 dias 11/9/2014 00039 01 Prestação de serviços contábeis 550,00 A vista 12/9/2014 00040 01 Prestação de serviços contábeis 1.134,00 A vista 15/9/2014 00041 01 Assessoria Fiscal 1.112.30 30 dias 15/9/2014 00042 01 Prestação de serviços contábeis 57,70 A vista 16/9/2014 00043 01 Prestação de serviços contábeis 2.139,30 A vista 17/9/2014 00044 01 Prestação de serviços contábeis 798,00 A vista 17/9/2014 00045 01 Prestação de serviços contábeis 379,00 A vista 18/9/2014 00046 01 Prestação de serviços contábeis 264,00 30 dias 18/9/2014 00047 01 Prestação de serviços contábeis 342,00 A vista 19/9/2014 00048 01 Assessoria Fiscal 1.137,60 A vista 19/9/2014 00049 01 Prestação de serviços contábeis 2.324,00 A vista 22/9/2014 00050 01 Prestação de serviços contábeis 1.324,30 30 dias 23/9/2014 00051 01 Prestação de serviços contábeis 550,00 A vista 23/9/2014 00052 01 Prestação de serviços contábeis 1.258,00 A vista 24/9/2014 00053 01 Prestação de serviços contábeis 815,00 A vista 24/9/2014 00054 01 Assessoria Fiscal 2.160,00 A vista 25/9/2014 00055 01 Apuração de imposto 990,00 A vista 26/9/2014 00056 01 Prestação de serviços contábeis 1.335,50 30 dias 29/9/2014 00057 01 Apuração de imposto 395,50 30 dias 30/9/2014 00058 01 Prestação de serviços contábeis 676,50 A vista SUBTOTAL Á VISTA 21.353,80 Á PRAZO 5.620,50 TOTAL 26.974,30 2.8.5 PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Na Contabilidade, uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos os pagamentos e recebimentos esperados em um determinado período de tempo. O controlador de fluxo de caixa necessita de uma visão geral sobre todas as funções da empresa, como: pagamentos, recebimentos, Serviços prestados, compras de materiais secundários, salários e outros, por que é necessário prever o que se poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje. O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. Para entende melhor Fluxo de caixa é um instrumento gerencial que controla e informa todas as movimentações financeiras entradas e saídas da empresa valores de um dado período e pode ser diário, semanal, mensal e anual. FLUXO DE CAIXA DO MÊS DE AGOSTO E SETEMBRO TABELA: Capital Integralizado R$ 100.000,00 TOTAL ENTRADA Serviços R$ 52.716,00 TOTAL SAIDAS Salários R$ 25.390,00 Impostos + Encargos R$ 19.693,00 Agua – luz – telefone – internet R$ 900,00 Outras despesas R$ 100,00 TOTAL R$ 6.633,00 CONCLUSÃO Nesta Produção Textual mostrou-se a função da prestação de serviço de um escritório de contabilidade, e nos da uma noção de como é uma empresa prestadora de serviços contábeis no Brasil. Foi citada como exemplo, uma empresa prestadora de serviços, revelando seu mercado, a região de abrangência, os principais concorrentes, público alvo, principais serviços que a empresa presta para seus clientes, os fornecedores, e como a empresa deve se portar diante as tributações, livros fiscais, os encargos trabalhistas que ira pagar, os livros contábeis obrigatórios, a utilidade de cada um e as demonstrações contábeis feitas na sua atividade. Podemos conclui que para fazer abertura de uma empresa é necessário que o empresário planeje, e faça um orçamento antes da abertura, e o planejamento tributário e uma das formulas com mais eficácia para que ele não tenha perda e não tenha gastos excessivos. Sabendo que, para os primeiros meses da empresa e necessário que a empresa tenha um bom capital de giro, para suprir as necessidades da mesma. Sabemos que o principal objetivo das demonstrações dos fluxos de caixa é a de oferecer ao usuário informações relevante sobre as movimentações de uma empresa num determinado período ou exercício. Obs. A empresa criada nesse trabalho foi tributada pelo lucro real como pedia o enunciado, e ela acabou pagando um valor muito alto de tributos, para essa empresa ter um bom desenvolvimento seria muito mais vantajoso optar pelo lucro simples. REFERÊNCIAS COSTA, José Manoel da. Contabilidade Básica, Ciências Contábeis 1, Pearson Education do Brasil. COSTA, José Manoel da. Legislação e pratica trabalhista, Ciências Contábeis 2, Pearson Education do Brasil. COSTA, José Manoel da. Contabilidade e Orçamento Público, Ciências Contábeis 6, Pearson Education do Brasil. PROENÇA, Fabio Rogério, NOGUEIRA, Daniel Ramos, Planejamento Tributário, Ciências Contábeis 7, Pearson Education do Brasil. SANTOS, Joenice Leandro Diniz dos, Livro Administração e Orçamento Empresarial, Ciências Contábeis IV, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009; Sistema de Ensino Presencial Conectado Ciências Contábeis pesquisa do cnae 6920-6/01, e propondo a criação de uma EMPRESA. Pontes e Lacerda 2014 pesquisa do cnae 6920-6/01, e propondo a criação de uma EMPRESA. Trabalho apresentado a disciplina Estagio 7° Semestre da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR Pontes e Lacerda 2014
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