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Pancreatite: Fisiopatologia e Terapia Nutricional

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Pancreatite: 
fisiopatologia e 
terapia 
nutricional
DISCIPLINA: DIETOTERAPIA 2
PROFA.: LAÍS MARINHO
▪ Glândula composta: sistema digestório e
endócrino
▪ 12,5 cm de comprimento
Pâncreas 
exócrino
Pâncreas 
endócrino
Função endócrina
Função exócrina
Suco 
pancreático
Proteases PT=> AA
Amilase
Amido => 
maltose
Lipase 
pancreática
Lip => AG e 
glicerol
Eliminação do suco 
pancreático => SNC e 
hormônios
Secreção pancreática
➢ Fases da secreção
• Nervo vago: visão, olfato, paladar
1. Fase cefálica
• Distensão gástrica
2. Fase gástrica
• secretina e CCK
3. Fase intestinal
PATOLOGIAS
Diabetes Câncer
Pâncreas 
anular e 
divisium
Cistos no 
pâncreas
Pancreatite
Sintomas gerais
Dor abdominal
Diarreia
Náuseas e vômitos
Como avaliar a função 
pancreática?
Níveis séricos das 
enzimas 
pancreáticas
• Amilase pancreática
• - Alta sensibilidade
• 2 a 12 hrs
• Lipase pancreática
• Alta especificidade
• 4 a 8 hrs
Teste de 
tolerância à 
glicose
• Avalia a função 
endócrina do 
pâncreas, medindo a 
resposta à insulina a 
uma carga de glicose
Teste de gordura 
nas fezes
• Avalia função 
exócrina do pâncreas, 
medindo a absorção 
de gordura que 
reflete a secreção de 
lipase pancreática
• Dosagem de gordura 
fecal das fezes 
(24,48,72 hrs)
PANCREATITE
❖Inflamação do pâncreas aguda ou crônica;
❖Edema, exsudato celular, necrose;
❖Quando grave: taxa de mortalidade de 10 
a 20%;
❖ Crônica => destruição do tecido;
❖Consequências: Diabetes e má digestão.
PANCREATITE AGUDA
➢Pancreatite aguda
- Episódio agudo súbito de inflamação do
pâncreas;
- Incidência crescente;
- Elevação dos níveis séricos de amilase e
lipase;
- Etiologia:
Litíase biliar
Alcoolismo
GenéticaMedicamentos
Obesidade
➢Pancreatite aguda
Escape das 
enzimas 
pancreáticas 
Pâncreas e 
tecidos 
próximos
Necrose ou 
autodigestão
Intersticial 
edematosa (aguda 
leve)
Necrosante 
(aguda grave)
➢Pancreatite aguda
Manifestações Clínicas
o Dor abdominal:
- Abdome superior
- Aguda, evolutiva, duradoura e profunda
- Irradiação
- Intensidade: não tem correlação com a gravidade
- Exacerbação: podem ser agravados com
alimentação
o Náusea
o Vômito
o Febre
Exame Físico
➢Pancreatite aguda
Diagnóstico
Manifestações clínicas + laboratório+ exames 
de imagens
Critério de Ranson => gravidade
Alteração dos sinais vitais, febre, distensão 
abdominal, icterícia.
APACHE
ATLANTA
PETROV
PANCREATITE AGUDA GRAVE
Resposta inflamatória 
sistêmica
Grande mobilização das 
reservas energéticas, 
especialmente da massa 
magra
Catabolismo proteico
Mortalidade 30%
Tratamento
➢Pancreatite aguda
Tratar o fator causal
Retirada de cálculo do colédoco, Abstinência etílica, Retirar 
fármaco, Modificar Dieta
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
AGUDA
o Ainda existem controvérsias sobre a melhor 
abordagem
o Importante: 
- Avaliação da gravidade
- Avaliação do EN
- Determinantes da escolha da terapia nutricional
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
AGUDA
Objetivo
Melhorar a qualidade 
de vida do paciente
Minimizar o 
catabolismo
Evitar a DPE ou o seu 
agravo
Minimizar a dor
Diminuir estímulo 
secretório de 
enzimas
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
AGUDA LEVE
➢“Repouso do pâncreas”
- Dieta zero e hidratação intravenosa
- Crises menos graves: líquida restrita
➢ Via oral indicada
- Geralmente iniciada depois de repouso do 
pâncreas (2-5 dias)
- Dieta hipolipídica
- Consistência líquida e evolução conforme 
tolerância do paciente
Nutrição Oral
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
AGUDA LEVE
Alimentos 
facilmente 
digeríveis
Dieta com 
baixo teor de 
gordura (<30%)
6 refeições 
pequenas
Ingestão 
adequada de 
Pt
Aumento de 
calorias
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
AGUDA GRAVE
Estado hipermetabólico 
e catabólico
Má 
nutrição
Sepse
➢ TNE: modula resposta ao estresse, resulta em melhor 
resultado;
➢Sugere-se começar com fórmula monomérica ou 
oligomérica => polimérica;
➢Baixa velocidade: 10 a 15mL/h;
➢Progressão do volume e tipo de formula de acordo 
com a tolerância do paciente. 
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
AGUDA GRAVE
➢Na impossibilidade de TNE ou quando esta
for insuficiente, TNP está indicada.
Distensão 
abdominal
Diarreia
Hipertrigliceridemia**
TG < 400mg/dL
Somatostatina: inibidor da secreção pancreática
Redutores da acidez gástrica => reduzirá estimulação 
do pâncreas
PANCREATITE CRÔNICA
➢ PANCREATITE CRÔNICA
o Inflamação do pâncreas de longa duração
que altera sua estrutura e função;
o Dano irreversível do pâncreas => destruição
do tecido exócrino.
o Etiologia
- Alcoolismo crônico (70%)=> 150g/dia, 5 anos.
- Outras causas: cálculos biliares, auto imune,
genética, dieta, idiopática
➢PANCREATITE CRÔNICA
oSINTOMAS
Dor 
epigástrica
Náusea Vômito
Febre
MÁ NUTRIÇÃO, ESTEATORREIA
RISCO NUTRICIONAL
Maior req nut
(inflamação)
Ingestão alcóolica
DOR
Redução de 
secreção de 
enzimas
Hipermetabolismo hipercatabolismo
Desnutrição
Impede a ingestão 
de nutrientes
Má digestão e absorção, 
esteatorreia, deficiência de 
vitaminas
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
CRÔNICA
➢OBJETIVOS
o Prevenir mais dano ao pâncreas;
o Diminuir o número de crises de 
inflamação aguda;
o Aliviar dor;
o Diminuir esteatorreia;
o Corrigir má nutrição.
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
CRÔNICA
➢Terapia nutricional + abstinência
alcóolica + controle da dor.
-Analgésicos no período pré-prandial:
contribuem para melhorar a ingestão.
80% dos pacientes: aceitam via oral +
enzimas pancreáticas
Ideal: ingestão no horário das 
refeições
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
CRÔNICA
➢ Micronutrientes
- Pode ser necessária a suplementação de vitaminas
lipossolúveis (A,D,E,K)
- Vit B12, tiamina, cálcio, magnésio e zinco: Esteatorreia
Subnutrição
Má 
absorção Etilismo
DIETOTERAPIA NA PANCREATITE 
CRÔNICA
Modificações e restrições dietética:
- Redução da dor
- Maior ingestão proteico energética
o Fracionamento em pequenas porções
o Hipercalórica (35kcal/g/dia)
o Hiperproteica (1 a 1,5g/kg/dia)
o Hipolipídica (0,7 a 1 g /kg/dia)
Pancreatite 
crônica 
idiopática
Fibrose 
cística
➢ Fibrose cística
É uma doença hereditária autossômica recessiva 
Mutação no gene do Regulador da Condutância 
Transmembrana da Fibrose Cística (CFTR)
Distúrbio nas secreções de algumas glândulas 
exócrinas que produzem substâncias (muco, suor e 
enzimas pancreáticas) mais espessas e de difícil 
eliminação.
Liberação de enzimas pancreáticas 
prejudicada => má absorção de lipídeos 
e vitaminas => desnutrição
Consequências
obstrução 
dos ductos 
pancreáticos
Enzimas não 
serão 
lançadas 
Má 
absorção de 
nutrientes
obstrução 
dos ductos 
biliares
Bile retida 
no fígado
inflamação
Pulmão **
Muco 
retido nas 
vias aéreas
Pneumonia
Bronquite
Comprometimento 
do sistema 
imunológico
Redução 
da 
função 
pulmonar
Desnutrição
Os problemas 
nutricionais e 
consequências da 
fibrose cística são 
multifatoriais e 
relacionados com a 
progressão da 
doença
< função 
pulmonar
anorexia
vômito
Insuficiência 
pancreática
Complicações 
biliares
AUMENTO DAS NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS
DIAGNÓSTICO
testes
Teste do suor
Teste do pezinho
Teste genético
DIETOTERAPIA
➢Objetivos:- Fornecer energia, proteínas e nutrientes 
para crescimento e manutenção do 
peso/altura;
- Controlar a má absorção;
- Prevenir deficiências nutricionais.
RECOMENDAÇÕES 
Refeições com pequenas porções
• Maior número de refeições
Adequada nos demais nutrientes, 
com aumento em energia e proteína
• Exclusão de gás formadores
• Adotar conduta nutricional de acordo com 
sintomatologia (diarreia, esteatorreia, etc).
MATERIAL COMPLEMENTAR

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