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NeuroPsicologia 2

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NeuroPsicologia
Diencéfalo: Origina quatro regiões – Hipotálamo, Tálamo, Epitálamo e, Subtálamo.
Hipotálamo: Pesa cerca de 4 gramas, fica na base do cérebro, embaixo do Tálamo; Estabelece inúmeras conexões com várias estruturas cerebrais como Amigdala, Hipocampo, Região pré-frontal, Vias aminérgicas, Hipófise, Tronco Cerebral, Formação Reticular; Sua principal função é a homeostase, que é a manutenção e equilíbrio vital, pois ‘analisa’ a situação biológica do corpo e manda instruções para as áreas responsáveis trabalharem e voltar o corpo ao equilíbrio; Juntamente com a Hipófise e a neurossecreção, libera a vasopressina e a ocitocina (NT grandes citados no outro resumo!); Influencia diretamente o funcionamento do Sistema Endócrino; Controle visceral e da temperatura corporal; Responsável pelo Centro de Alimentação, que envolve a fome e a busca por alimentos, para a saciedade; Participa do controle de água no corpo, gera a sede e também a excreção da urina; Relacionada com o Controle Circadiano(Explicado no outro resumo, também); Controle do ciclo de sono e vigília; Participação na motivação e emoções, a estruturas límbicas; Controle da reprodução e do comportamento sexual.
Narcolepsia: Quando a pessoa dorme do nada, independente da atividade que esteja desempenhando. Doença está ligada ao hipotálamo, pois ele que envia essa informação as áreas responsáveis e o corpo ‘desliga’.
Tálamo: Massa bilateral de substância cinzenta, acima do hipotálamo e bem maior, mais ligado as sensações do que o hipotálamo.
Conexão com hipotálamo, amigdala, hipocampo, Accumbens, formação reticular, cerebelo e córtex cerebral; considerado o ‘portão’ do SNC, pois os impulsos nervosos são processados primeiro nele e depois seguem ao córtex cerebral...todas vias sensoriais passam por ele, exceto o olfato; tem participação no controle motor e no processamento de emoções; envolvido na aprendizagem, memória e funções executivas.
Lesões nele causam disfunção de atenção, apatia, desinibição, desmotivação, amnésia, disfunções na discriminação tátil e visual. Por exemplo: Agnosia, onde a pessoa sente as coisas, mas não consegue interpreta-las corretamente...ver uma chave, descrever todas suas medidas e características, mas não saber seu nome e função.
Subtálamo: 
Sua estrutura mais relevante é o núcleo subtalâmico, conecta-se a núcleos da base e córtex cerebral, que é importante na motricidade e coordenação dos comportamentos.
Epitálamo:
Região posterior do diencéfalo; sua principal estrutura é a glândula pineal, a qual secreta a melatonina na falta de luz, que ajuda no ritmo biológico e sono dos humanos e em outros animais tem a função de sazonabilidade; tem a estrutura semelhante a um olho de peixe ou de anfíbios; em algumas culturas, a relacionam com a intuição e mediunidade.
DAQUI PRA CIMA, NÃO SEI SE VAI CAIR NA PROVA...MAS A PARTIR DESTE PONTO, CAI COM TODA CERTEZA DO UNIVERSO!!
Fundamentos de Neuroanatomia 3
Lobo Límbico: Responsável pela regulação das emoções; contorna o diencéfalo e o tronco cerebral. Conta com várias partes cerebrais:
Hipocampo: 
Anterior-> responsável pela emoção e motivação; conecta-se com a amigdala; envolvida com o estresse; depressão (hipocampo atrofiado; conhecida como a porção QUENTE do hipocampo.
Posterior-> Responsável pela aprendizagem e memória (memórias FRIAS, ‘sem emoções’); mapa visuoespacial e localização das coisas no espaço; conexões com o giro do cíngulo; mais à esquerda está relacionada com a memória verbal, a direita a memória visual; lesões provocam amnésia, atrofia causa Alzheimer.
Amigdala: Região de substancia cinzenta no Lobo Temporal; Localizada acima do Hipocampo; Liga-se a tudo! 
Processamento das nossas funções emocionais, ligada a intensidade a qual sentimos cada uma delas -> medo, ansiedade, raiva...
Atribuição de significado a emoções e aparecimento de reações corporais relacionadas;
Indiretamente ligada a processos cognitivos: Atenção, memória e percepção;
Envolvida na motivação;
Lesões podem resultar em apatia, pouca espontaneidade, não reconhecer dicas sociais e expressões de perigo.
Envolvida em fobias -> ansiedade, reações exacerbadas.
Giro do Cíngulo: Circunda todo o corpo caloso. Uma parte do Giro do Cíngulo, quando ativada, processa 2x os estímulos...ocorrendo o Deja Vu.
Região Anterior: Processamento ligado a emoções, dor, recompensa pré-frontal
Região Posterior: Ligada a processos visuoespaciais, liga-se bastante com o tálamo.
Lesões no Cíngulo podem provocar: Apatia, mutismo, mudanças de humor e personalidade; relaciona-se com o Alzheimer, Esquizofrenia, Depressão e TOC.
Região Septal (Septum): 
Agrupamento neuronal que se relaciona com a Accumbens e no processo de recompensas; relacionada com os sistemas dopaminérgicos;
Integração de informações cognitivas que vem do hipocampo e córtex pré-frontal, com as informações emocionais vindas da amigdala e hipotálamo.
Córtex Pré-Frontal Medial: Ligada a manipulação, engano; responsável pela tomada de decisões morais.
Conexões com Accumbens, amigdala, hipotálamo, tronco encefálico, cíngulo e outras partes pré-frontais.
Lesões podem ocasionar apatia ou ausência de iniciativa.
Córtex Pré-Frontal Orbito frontal: Abrange toda a superfície ventral dos lobos frontais.
Planejamento para obter prazer e gratificação;
Lesão causam euforia e impulsividade.
Circuito de Recompensa: São áreas responsáveis pela geração de sensações positivas ou negativas.
Envolvem o Sistema Límbico + corpo estriado + Accumbens + Córtex Pré-Frontal + Núcleos da Base do Tronco Encefálico.
Recompensas Primárias: Sons, visões e gostos. Recompensas Secundárias: Dinheiro ou sucesso.
Telencéfalo: Maior região do cérebro; dois hemisférios ligados por um Corpo Caloso; Encontrado em três faces: dorsolateral, medial e inferior; os hemisférios possuem sulcos e giros. 
Córtex Cerebral: Camada externa formada de substância cinzenta (conjunto de corpos de neurônios), parte interna é formada de substância branca (conjunto de axônios) e corpos celulares que formam os núcleos da base (conjunto de corpos de neurônios dentro do SNC).
Pode ser dividido em faces, lobos ou por funções.
Faces Dorsolateral, medial e inferior;
Lobos Frontal (Planejamento), Parietal (Interpretação do Espaço), Temporal (Linguagem e Memória) e occipital (Estímulos Visuais);
Função das áreas primárias, secundárias e terciárias.
O estudo das características morfológicas das diversas regiões, resultaram em muitos mapas, mas o mais usado e conhecido é o de Broadmann, que divide o Córtex em 52 regiões. Áreas 44 e 45 são as afetadas pela Afasia de Broca; Área superior da região 22 é a afetada pela Afasia de Wernicke; Área 17 responsável pela captação de estímulos visuais e 18 pelo processamento destes estímulos...SÓ COMO EXEMPLO.
Hoje admite-se certa especialização das áreas cerebrais, mesmo predominando a ideia de holismo.
Áreas primárias ou de Projeção: Relacionada a sensibilidade e à motricidade, aos movimentos e a receptação de sensações.
Áreas de Associação: Responsável pela interpretação das sensações; associar o que ouve a algo da memória, por exemplo.
Áreas Secundárias ou Unimodais: Há assimetria funcional entre elas, ou seja, uma lesão numa área do hemisfério esquerdo causa um transtorno, enquanto uma lesão na mesma área do hemisfério direito, causa outro transtorno.
Áreas Terciarias ou Supramodais: Relacionada ao planejamento; Controle do comportamento, atenção e memória, raciocínio, pensamento, simbolização, funções executivas...processos mais ‘superiores’.
‘Áreas’ propostas pelo amado e venerado Alexander Luria.
Genética
Na contramão da genética, Locke e Rousseau ditavam que as pessoas são Tabulas Rasas: “Me dê uma criança que a transformo em um médico ou em um assassino”.
Com os avanços da tecnologia genética, alcançamos o Sequenciamento do DNA e assim, o Genoma Humano, com o intuito de tratar e curar doenças...ou que tal prevenir?! Além do entendimento das doenças,procuramos entender como somos programados quanto a cognição e comportamentos. Isso gera um certo preconceito e medo em algumas pessoas, pelo fato de que o nazismo usou da genética para dar embasamento para sua teoria da superioridade ariana...esse preconceito também influenciou outras coisas, como o Desenvolvimento do Behaviorismo durante a guerra, que tirava os créditos das influências genéticas.
Uma concepção ultrapassada e ainda difundida, é o Determinismo Genético, na qual a personalidade e o comportamento, dependem apenas da genética. Hoje em dia, é mais aceitável falar em tendência genética, que há fatores genéticos/orgânicos e ambientais para ditar nossos comportamentos.
Com isso, fica a questão de como os genes interagem com o ambiente afim de gerar comportamentos e definir a personalidade...
Outra concepção errônea, é a falácia naturalista, a qual todos os comportamentos foram selecionados naturalmente no nascimento. É uma concepção falha pois critérios naturais não podem ser considerados como os únicos fatores para avaliar nossa personalidade, existe também o fator ‘escolhas’ que o indivíduo venha a fazer, influenciado pelo ambiente. Essa falácia tem muito embasamento na interpretação errada que fazem da teoria de Darwin, onde ditam que ‘o mais forte prevalece/vence’, sendo que na verdade Darwin disse que ‘o mais ADAPTÁVEL vence’, ele foi deturpado também pelo fato de conceber que a seleção natural não dita os princípios morais.
Há doenças totalmente herdadas geneticamente, como por exemplo:
Doença de Huntington: Degeneração gradual de neurônios, onde a pessoa apresenta movimentos grotescos por volta de seus 20 anos de idade e depois de mais 15 ou 20 anos, falece por falência múltipla dos órgãos.
Fenilcetonúria: Por causa de uma alteração do gene do cromossomo 12, a pessoa cresce com um comprometimento cerebral, principalmente na parte frontal.
São doenças ainda incuráveis.
Há o conceito de herdabilidade, a qual é ligado um percentual, uma medida estatística de expressão de traços específicos em uma determinada população. Caso a condição, como nas doenças acima apresentadas, são exclusivamente genéticas, a herdabilidade em gêmeos monozigóticos será de 100%!
Já a doenças que são parcialmente herdadas, como a esquizofrenia:
A herdabilidade da esquizofrenia é de 10 a 12% em parentes de primeiro grau;
50% a 70% em gêmeos monozigóticos;
10% a 15% em gêmeos dizigóticos.
A NeuroPsicologia cumpre a função, além de fornecer informações sobre os potenciais cognitivos, comportamentais e emotivos, de permitir correlação anatomofuncional entre as patologias. Atualmente, estuda-se os endofenótipos: que são características fisiológicas, biológicas...que são encontradas em indivíduos doentes com maior frequência do quem pessoas sadias, por estarem presentes antes do aparecimento da doença em si, é um artificio para o controle e tratamento prévio, são traços intermediários entre a apresentação clínica e seu fundamento genético. 
Neuroimagem
Tem como principal função diferenciar quadros clínicos; diferenciar questões afetivas das biológicas, através de imagens neuronais.
Tipos de neuroimagens:
Eletroencefalograma (EEG): Registra em papel, a frequência e a voltagem dos sinais corticais; usado para auxiliar o diagnósticos de doenças convulsivas, por exemplo; Ondas lentas podem caracterizar tumores, enquanto ondas agudas são ligada a atividades irritativas que podem caracterizar epilepsia ou ataque epilético; importante exame para diagnosticar doenças infecciosas também; auxilia no diagnóstico de Transtorno de Atenção e Hiperatividade(TDAH), Demências, Esquizofrenias, Depressão, Delírios e Transtornos Obsessivos Compulsivos (TOC); é a alternativa mais barata para diagnósticos, embora não seja muito conclusiva.
SPECT (Single Photon Emission Computed Tomography): É um exame de Neuroimagem que, dependendo da circulação sanguínea cerebral, apresenta diferentes cores; exame não-invasivo e inofensivo; dá informações tridimensionais sobre o metabolismo cerebral, através da perfusão (injeção de rádio traçadores lipossolúveis) que refletem a intensidade da circulação sanguínea em determinadas áreas; importante para o diagnóstico de AVC, Epilepsia, Alzheimer...; Embora seja mais caro que o EEG, é mais preciso...no entanto ainda apresenta limitação anatômica.
Tomografia Computadorizada: Exame interessado na parte estrutural, como uma ‘foto do cérebro’; simula a estrutura do cérebro através de vários raios-x tirados em volto do corpo; Seguro, indolor e rápido, normalmente usa-se de contraste venoso afim de melhorar a visualização da circulação cerebral; principalmente indicado para Traumas Crânio Encefálicos (TCE), AVC, Neuroinfecções; não é tão preciso pois é comum apresentar estruturas ósseas nas radiografias.
Ressonância Magnética (RM): Exame baseado na excitação de átomos, principalmente de hidrogênio, por um campo magnético, quando há o relaxamento desses átomos, os mesmos emitem ondas radio magnéticas que são captadas e transformadas em imagens por um computador.
Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET): Obtenção de imagens a partir da análise do fluxo sanguíneo e consumo de oxigênio pelos neurônios em determinado momento, em determinada ação que interesse ao médico ou pesquisador; interessante quanto a diferenciar funções normais e patológicas, por meio de tarefas.
Ressonância Magnética Funcional (RMf): Aquisição de imagens funcionais com excelentes resoluções, permitindo um estudo mais profundo acerca de doenças e lesões, a partir da concentração de sangue no cérebro durante determinados comportamentos.
Potenciais evocados: São sinais elétricos cerebrais desencadeados por estímulos sensórios (exógenos). Os PE auditivos e somatossensitivos são de extrema importância no diagnóstico de esclerose múltipla, por exemplo.
Potenciais Evento-Relacionados: São sinais elétricos cerebrais desencadeados por estímulos cognitivos (endógenos), internos, através de tarefas e ações especificas.
Exame Neuropsicológico
Teve início no estudo de pessoas lesionados na guerra e as complicações que com isso houveram. Luria foi o principal pesquisador, que norteou a avaliação psicológica em todo mundo.
Hoje o foco deixou de ser a localização e foi para a parte mais funcional da coisa, de ter ciência das consequências que certas lesões causam no cognitivo, no comportamento, nas emoções e no social.
Com os estudos recentes, se descobriu que doenças transitórias como infecções e problemas renais, podem comprometer funções cognitivos e adaptativas ao meio.
Evidências comprovam que algumas patologias cerebrais podem estar relacionadas com transtornos psiquiátricos, como disfunções frontais e no Diencéfalo ligadas a esquizofrenia; Transtornos Psiquiátricos ligados a Transtornos Neurológicos como Depressão após um AVC, ou Psicose ligada a epilepsia ou ao abuso de drogas; no entanto, não são diagnósticos conclusivos pois a identificação é difícil.
Pela preocupação com a identificação precoce de todos esses tipos de transtornos, se faz necessários os exames e avaliações neuropsicológicas afins de precaução e adaptação:
Auxilio Diagnóstico: Diferenciar a partir dos exames, o quadro ao qual o paciente é apresentado, delimitar as possibilidades; saber a essência do transtorno; investigar a vida antes dele chegar a clínica/hospital, estudo do contexto do paciente.
Prognóstico: A partir da situação em que o paciente se encontra, projetar as evoluções causais do transtorno sofrido, baseando na lesão, educação e idade do paciente, ainda considerando o ambiente e contexto familiar em que ele se encontra.
*Há casos, que mesmo sem neuroimagens, conseguimos detectar transtornos a partir de perdas de funções, que caracterizam processos degenerativos*
Orientação ao Tratamento: Ajudar o paciente quanto a seleção dos melhores medicamentos para a situação pessoal pela qual esteja passando, deixando claro as disfunções cognitivas e/ou alterações de humorque venham a ser presentes; orientar acerca do melhor tratamento psicoterápico para o caso especifico pelo qual o paciente esteja passando.
Planejamento Reabilitação: Deixar claro o que costuma ocorrer em uma reabilitação neuropsicológica, quanto aos déficits de memória e planejamento que podem ser afetados e as funcionalidades; Dar nortes para as pessoas afim de mudanças ambientais e de funções que necessitam ser estimuladas afim de compensarem outras.
Seleção para Técnicas Especiais: Quando se faz necessária cirurgias como por exemplo, para casos de Epilepsia ou TOC grave.
Perícia, no intuito de descobrir as causas de determinadas ações que um sujeito possa desempenhar: 
Interdição: Demência, deficiência intelectual;
Imputabilidade: Quando comete crimes e não se lembra;
 Alienação Parental: Quando o pai ou a mãe dizem que algo não presta, tentando alienar a cabeça da criança que ouve essa ideia a todo momento.
Pesquisa: Principal área da neurociência, interessada em estabelecer uma linha de base antes das intervenções, estudar a cronicidade e hereditariedade dos transtornos.
Quanto a Psicometria, é essencial ter familiaridade com os testes neuropsicológicos aos quais aciona, devem ser padronizados e traduzidos a região ao qual serão aplicados, garantindo assim sua validade e confiabilidade.
NeuroPsicologia da Consciência e da Atenção
Consciência para a Psicologia é tudo que é percebido, soma de tudo que é experienciado; para a NeuroPsicologia, seria o estado da vigilância, clareza sensória e de ideias, estar desperto e ‘consciente’; para a Filosofia seria o que envolve a ética, moral, estar ciente das ações...
Atenção seria a oque focamos a nossa consciência, está diretamente ligada a funções cognitivas e da aprendizagem, além de extrema importância a memória.
Nível de Alerta ou Ativação:
Tônico: Mecanismo de controle interno, fisiológico; involuntário e controla fatores como o ciclo circadiano e vigília, algo mais visceral.
Sustentação: Concentração em algo, por tempo prolongado.
Fásica: Ativação consciente da atenção, de maneira espontânea e momentânea, por fatores externos ou internos.
Seletividade: Selecionar só os estímulos a nós interessantes, suspendem os demais.
Alternância: Alternar entre estímulos, tarefas...voluntariamente, de forma sequencial.
Divisão: Focar em vários estímulos, mas simultaneamente! Como exemplo, ‘dirigir’, pois a atenção está nos pedais, marchas, trajeto, velocidade, música do carro, conversa com passageiros...
Disfunções e Patologias:
Obnubilações ou turvação: Grau de consciência alterado, leve lentidão de ideias...
Sopor: Alteração de consciência grave; Desorientação espacial.
Coma: Processamento baixo do mundo ao redor; Falta total de atenção seletiva.
Delirium: Síndrome confusional, alucinações visuais; consciência alterada; discursos incoerentes; comum em alcoolismo crônico, cocaína, crack...Difere da esquizofrenia, justamente por ter só alucinações visuais.
Estado Hipnótico: Técnica que causa uma mudança do estado de consciência.
Transe: Rituais, sons, danças...que induzem o estado hipnótico na pessoa ou no grupo.
Experiência de Quase Morte: Sensações universais que quem quase morre, tem...explicada como falta de oxigênio nos neurônios.
Dissociação da Consciência: Não dar conta de alguma experiência, onde a processa mas age de forma estranha a situação, inconscientemente; como rir em velórios, chorar em aniversários infantis...
NeuroPsicologia da Memória e das Funções Executivas
	Tudo depende da memória, é de suma importância para nós seres humanos. É na memória que temos a noção do nosso self e personalidade guardados (Quem somos?). Onde fica armazenados todas nossas aprendizagens e experiências.
Lei de Ribot: Quando perdemos as memórias, das recentes para as mais velhas; perder a memória em um sentido inverso a assimilação episódica.
 Ao mesmo tempo, nossa memória processa de maneira localizacionista e holística, por haver memórias ligadas a puros conceitos e outras a emoções e sentidos.
Paciente H.M.: A partir do caso deste paciente, conseguiu-se ligar o hipocampo à memória, que é responsável pela assimilação de memórias novas.
Classificações (Quanto a duração, ao tempo):
Memória Sensorial: Guardar fatores na memória, a partir de um rápido contato deste com algum sentido; ‘memória fotográfica’ por exemplo; ‘mensagens subliminares’ quando informações que não focadas conscientemente, são mesmo assim processadas; somos bem inferiores quanto a essa memória, quando comparados com macacos por exemplo.
Eidética -> Visual.
Ecóica -> Auditiva. (LEMBREM DE ECO, QUE LEMBRA SOM, QUE LEMBRA AUDIÇÃO!)
Memória de Curto Prazo: ‘Primária’ ou ‘Imediata’; dura de segundos a 01 minuto; usada para trabalhar/estudar/interagir; por deslocamento, o cérebro elimina as memórias curtas para proteção; guarda no máximo 07 elementos distintos, a partir disso, haverá perdas.
Memória de Longo Prazo: ‘Secundária’; de minutos, horas ou anos atrás; consegue evocar com certa facilidade; fixada através de técnicas de estudo como ‘repetição’, ‘cores’ ou ‘evocação’. 
Classificações, quanto aos tipos:
Memória Declarativa: Refere-se a conceitos aprendidos, conscientes. Ligada ao hipocampo e a amigdala.
Semântica: Conceitos universais, que são comuns a todas pessoas;
Episódica: Memórias pessoais, de experiências e/ou vivências.
Memória Não-Declarativa: Conhecida como memória inconsciente, automática, de procedimentos...aprendidas pelo condicionamento clássico. Ligada aos núcleos da base, corpo estriado e cerebelo. Relacionada ao Parkinson, por estar ligada a memória de movimentos musculares e tônus.
Memória de Trabalho: Operacional; recorre a procedimentos guardados e aprendidos, que são manipulados pela pessoa; Memórias ligadas a cálculos, leituras e procedimentos aprendidos conscientemente. Ligado ao Lobo Central e o Cerebelo.
Patologias ligadas a memória:
Epilepsia do lobo temporal: Choques no hipocampo que afetam a memória;
Demência do Alzheimer; 
Trauma Crânio Encefálico, principalmente no lobo temporal;
Esquizofrenia;
Depressão;
Delirium;
Demência Alcoólica.

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