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O que é Educação

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA - PARFOR
O QUE É EDUCAÇÃO
WEYLLY WANTUSA MOURA APOLIANO
BELÉM – PA
OUTUBRO/ 2013
WEYLLY WANTUSA MOURA APOLIANO
O QUE É EDUCAÇÃO
Artigo apresentado à Faculdade de Ciências Exatas e Naturais da Universidade Federal do Pará, como requisito para a obtenção de nota, referente a disciplina Introdução à Educação, sob a orientação da professora Gerlandia de Castro Silva.
BELÉM – PA
OUTUBRO/ 2013
O QUE É EDUCAÇÃO
Weylly Wantusa Moura Apoliano
RESUMO
O artigo apresenta o conceito de educação bem como seu objetivo maior de educar para a vida, desenvolver o ser humano. Destaca o importante papel de transformação social da educação, no desenvolvimento do cidadão, na formação do senso crítico e na inclusão social. Primeiramente, apresentam-se a concepção da educação segundo Carlos Rodrigues Brandão, em seguida, é discute-se a educação como meio de abertura que dá ao indivíduo uma chave de autoconstrução e de reconhecimento para o mercado de trabalho, com ênfase no entendimento de Paulo Freire, que destaca o direito à educação é uma oportunidade de crescimento cidadão, um caminho de opções diferenciadas e uma chave crescente de si e a possibilidade da educação ser possível para o homem porque este é inacabado. Por fim, a relação entre educação e escola, os conceitos de educação formal e educação informal e a importância da escola na socialização dos conhecimentos o papel do professor como agente mensageiro de transformação para a vida dos alunos e a importância de uma educação de qualidade na construção do conhecimento e a posterior transformação social.
Palavras-chave: Educação. Escola. Conhecimento. Transformação Social. 
ABSTRACT
The article introduces the concept of education as well as its major goal of educating for life , developing human being . Highlights the important role of social transformation of education in national development, the formation of critical and social inclusion. First, we present the design of education according to Carlos Rodrigues Brandão , is then discusses education as a means of opening that gives the individual a key to self and recognition for the labor market , with emphasis on the understanding of Paulo Freire emphasizes that the right to education is a growth opportunity citizen , a path of different options and a crescent wrench and the possibility of self- education is possible for man because this is unfinished. Finally , the relationship between education and school, the concepts of formal and informal education and the importance of schools in the socialization of cognition the teacher's role as an agent of transformation messenger to the lives of students and the importance of quality education in the construction of cognition and subsequent social transformation.
Key-words: Education. School. Cognition. Social Transformation
INTRODUÇÃO
Segundo o dicionário Aurélio, educação é o ato ou efeito de educar, processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social. O objetivo primeiro da educação é educar para a vida, desenvolver o ser humano, transmitir valores culturais, adaptar os alunos a sociedade dentro dos padrões éticos da sociedade em que ele vive. 
Muito se tem falado sobre a importância da educação no desenvolvimento do cidadão, na formação do senso crítico e na inclusão social. A educação tem um grande papel de transformação social, por meio dela é possível se formar uma sociedade livre e democrática, que supere as dificuldades dos dias atuais, buscando solidariedade entre as pessoas e respeitando as diferenças individuais de cada um.
A educação possui um importante papel de transformação social, ela nos permite ser capaz de resolver problemas, recorrendo a conhecimentos, imaginação e criatividade, de adaptar-se a situações de mudança, além de desenvolver uma formação ética e responsável.
No Brasil, a educação vem passando por grandes transformações, que resultam no acréscimo significativo do número de pessoas que tem acesso a escolas, assim como do nível de escolarização da população. No entanto, estas transformações não tem sido suficientes para colocar o país no patamar educacional necessário e proporcionar a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos.
A Constituição Brasileira de 1988, em seu Artigo 205 estabelece que:
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
Por ser um direito de todos e dever do estado, a educação necessita ser considerada como propriedade no país, entretanto, sistema educacional em todos os níveis, encontra grandes dificuldades em melhorar sua qualidade e eficiência. As principais obrigações da educação brasileira são: desenvolver a competência, o uso eficiente dos recursos públicos e a criação de mecanismos efetivos para corrigir os problemas de injustiça econômica e social. A ausência de uma população educada e competente é um freio para o crescimento econômico. 
A EDUCAÇÃO NA CONCEPÇÃO DE CARLOS BRANDÃO
Em vista as teorias de Brandão (2002) sobre o que é educação pode-se considerar que a educação faz parte do existir humano, pois homens e mulheres como seres inconclusos estão permanentes e em busca de conhecimento e em processo de formação como pessoa humana. Esta realidade é o gênero humano, da qual o reconhecimento da igualdade básica de toda e qualquer pessoa humana procede, seja ela: adulto, criança, idoso, jovem, índio, etc. Neste caso, a educação pode ser definida como processo de socialização dos indivíduos, pois ela também envolve uma sensibilização cultural e comportamental, onde as novas gerações adquirem as formas de se estar na vida das gerações anteriores.
 A educação visa fomentar o processo de estruturação do pensamento e das formas de expressão, contribuindo para o processo de maturidade sensório motor e a estímulos, integração e socialização. A partir destas ideias é possível conceituar que: “A educação aparece sempre que surgem formas sociais de condução e controle da aventura de ensinar e aprender.” (BRANDÃO, 1993. p.26). 
Assim, o sistema escolar é a forma pela qual uma sociedade transmite e preserva a sua existência coletiva entre as novas gerações, como é o caso das crianças. Por outro lado, convém salientar que a sociedade moderna atribui grande importância ao conceito de educação permanente e/ou contínua que defende o processo educativo não se limitando meramente a infância e a juventude, já que o ser humano deve adquirir conhecimentos ao longo de sua vida.
No entanto, o acesso à educação é também um meio de abertura que dá ao indivíduo uma chave de autoconstrução e de reconhecimento para o mercado de trabalho, ou seja, no preparo do cidadão para o exercício da cidadania, a consciência de direitos e deveres, a possibilidade de participar de pleitos decisórios, o direito à voz, à manifestação do próprio pensamento, o preparo para a autonomia, para a independência, é a grande meta da educação.
Somos ou nos tornamos educáveis porque, ao lado da constatação de experiências negadoras da liberdade, verificamos também ser possível a luta pela liberdade e pela autonomia contra a opressão e o arbítrio. (FREIRE, 2000, p.121).
Nesta medida, o direito à educação é uma oportunidade de crescimento cidadão, um caminho de opções diferenciadas e uma chave crescente de si. Onde as múltiplas possibilidades de participação popular demonstram a real necessidade de se investir na educação para que o povo tenha consciência de seus direitos e, portanto, condições de atuar comconhecimento de causa, pois quanto mais processos se dão, mais se multiplicam, expandem e socializam. No entanto, a educação sinaliza a possibilidade de uma sociedade mais igual e humana. 
A educação é possível para o homem porque este é inacabado, em busca da perfeição. Neste sentido, a educação é uma busca realizada pelo sujeito que é o homem, que deve ser o sujeito de sua própria educação e não objeto dela, por isso, ninguém educa ninguém. Não existem seres educados e não educados. Estamos todos nos educando.
A sabedoria parte da ignorância. O saber se faz de maneira constante, desta maneira, não podemos nos colocar como seres superiores a outras pessoas, somente como um ser que comunica um saber relativo a um grupo de pessoas que possui outro saber relativo. Segundo Freire: “Não há ignorantes absolutos. Se num grupo de camponeses conversamos sobre colheitas, devemos ficar atentos para a possibilidade de eles saberem muito mais do que nós.” (1979, Pág. 15)
Devemos analisar diferentes grupos, pois não podemos julgar as pessoas como ignorantes, cada uma tem algo a nos ensinar, o que falta a essas pessoas é um saber sistematizado. Diante do fato de ser inacabado, o homem passa a refletir sobre si mesmo, onde é necessário que haja esperança. Não há como buscar algo que se almeja, sem esperança. Uma educação sem esperança não é educação, e sem educação não haverá mudanças.
Em sua essência, o homem é um ser de relações, capaz de refletir sobre suas ações, compreender suas realidades e levantar hipóteses sobre os desafios desta realidade, além de encontrar soluções para transformá-la mediante uma de suas principais características: o ímpeto criador. 
É o desenvolvimento de uma consciência crítica que permite ao homem transformar a realidade, na medida em que os mesmos vão respondendo aos desafios do mundo vão fazendo história com sua atividade criadora.
EDUCAÇÃO E ESCOLA
O objetivo primeiro da educação é educar para a vida, desenvolver o ser humano, transmitir valores culturais, adaptar os alunos a sociedade dentro dos padrões éticos da sociedade em que ele vive. Segundo Brandão:
“Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.” (2007, p. 7)
Desde que nascemos somos educados em tudo o que fazemos. A educação se apresenta não apenas na escola, mas a partir da inclusão no mundo, que inicia com a família na qual é ensinado valores, costumes e regras. Muito mais do que reprodutora de costumes e hábitos, a educação é uma forma de conhecermos o mundo e mudarmos a realidade. Neste sentido Freire afirma:
“A educação é uma forma de intervenção no mundo. Intervenção que além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou aprendidos implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento.” (1996, p. 61) 
Segundo o autor, a prática deve ser uma tomada de posição frente ao mundo no sentido de transformá-lo para que seja possível superar as condições impostas, para que se estabeleçam relações e condições que possibilitem a autonomia. 
A educação pode acontecer de duas maneiras: formal e informal. A educação informal e tudo que aprendemos informalmente, como devemos nos comportar, nos vestir, conforme a sociedade em que estamos inseridos. Ela acontece a qualquer momento, não há hora nem lugar previamente determinado para acontecer. Dentro de casa, no convívio com os pais, irmãos, tios, vizinhos, amigos, a educação informal acontece através do aprendizado das tarefas normais.
Na educação informal primitiva a educação era norteada pela transmissão de valores mantidos pela tradição e atendendo aos interesses de todo o grupo. A criança pequena inicia seu aprendizado explorando o meio e imitando os mais velhos e experientes. Praticamente as crianças começavam a aprender muito cedo, observando os adultos, das atitudes dos mais velhos. A necessidade é o alicerce para o processo educativo. O melhor exemplo de educação informal é do homem das cavernas, onde devido à necessidade de sobrevivência, os mesmos necessitavam aprender a caçar para a obtenção de alimento e vestuário. Nestas sociedades não havia nem escola nem método educacional. Através de um processo educacional informal, a criança aprendia observando e depois fazendo.  A aprendizagem ocorria, pois, pela imitação. 
Em outras sociedades, como a grega, por exemplo, as meninas não recebiam educação formal, mas aprendiam os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com as mães e o principal objetivo era preparar as crianças para serem bons cidadãos. Em outras sociedades se dava maior ênfase a atividades físicas em outras, pedagogos acompanhavam os meninos para que os mesmos pudessem desenvolver suas melhores aptidões individuais.
Entretanto na sociedade em que vivemos apenas a educação informal não é suficiente para a formação do indivíduo, neste caso se faz necessária a educação formal, onde são transmitidos alguns conhecimentos e técnicas mais específicos com as exigências do mundo atual.
A educação formal é aquela onde os elementos a serem ensinados são previamente selecionados e a transmissão se dá através de especialistas. Diversas instituições sociais como a igreja, os meios de comunicação de massa, exercem influencia na educação do indivíduo, entretanto, a escola é o local onde este tipo de educação acontece de maneira organizada e com a utilização de métodos e materiais apropriados para a transmissão do conhecimento.
A escola surgiu quando a sociedades se organizaram, e quanto mais organizada é a sociedade, mas especializada deve ser a escola. Com relação ao papel da escola segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais:
“É papel da escola desenvolver uma educação que não dissocie escola e sociedade, conhecimento e trabalho e que coloque o aluno ante desafios que lhe permitam desenvolver atitudes de responsabilidade, compromisso, crítica, satisfação e reconhecimento de seus direitos e deveres”. (1998, p. 27)
Na escola a criança tem a oportunidade de raciocinar e questionar segundo as explicações recebidas. Nela, os alunos devem entender-se cidadãos ativos no processo de ensino e aprendizagem, socializando conhecimentos e construindo uma posição crítica frente a qualquer assunto em estudo. Mas para que a educação escolar obtenha resultados satisfatórios se faz necessário um estudo mais detalhado sobre a qualidade do ensino.
Atualmente, a qualidade de ensino proposta pela sociedade exige muito. A evolução tecnológica faz com que as crianças percam o interesse pela forma de ensino sem desafios. Cobra-se muito da escola, a melhoria do processo de ensino, tanto para a gestão escolar, quanto para o corpo docente, que precisa compreender seu papel. Neste sentido, na concepção de Freire (1996), o professor deve:
“Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições, um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho - a ele ensinar e não a de transferir conhecimento” (1996, p. 27).
Assim, o professor deve inserir nos planejamentos, objetivos e metodologias que despertem o interesse pelo conhecimento e possibilitem que o aprendizado surja naturalmente. Portanto ao assumir o papel de educador, deve-se ter em mente que a educação pode propiciar o desenvolvimento de alunos críticos e atuantes, com a capacidade de conhecer e interpretar os fatos para que com isso possam saber transformá-los. Segundo Freire (1987):
“Não pode haver conhecimento se os educandos não forem chamados a conhecer, mas a memorizar o conteúdo narrado pelo educador. Não realizam nenhum ato cognoscitivo, uma vez queo objeto que deveria ser posto em incidência e de posse do educador e não mediatizador da reflexão crítica de ambos.” (1987, p. 40) 
 De acordo com o autor, o professor deve ser agente mensageiro de transformação para a vida dos alunos, seu papel é fundamental, pois é dele que partem as tarefas que propiciam que o aluno faça relações entre a sala de aula e o cotidiano do aluno, ou seja, produzir um significado para aquele estudo. É do professor que partem as intervenções, a fim de explorar situações em sala de aula que podem ser muito proveitosas para a construção do conhecimento.
Contudo, os gestores e a coordenação pedagógica também são indispensáveis para o bom desempenho do professor, ao fornecer subsídios que favoreçam o seu trabalho educativo. É preciso que a escola compreenda que também é seu papel, dar ao aluno condições para se inserir no meio social. É preciso atentar para a evolução do mundo e orientar o estudante para a vida.
Quando um professor vai trabalhar numa comunidade que não é a sua, surge a necessidade de que ele compreenda a realidade diferente dos alunos. 
O professor pode e deve trazer o conhecimento de outras realidades aos alunos, como um intercâmbio cultural, a fim de formar pessoas abertas e tolerantes com uma visão de conjunto integrada à utilização do conhecimento.
Por fim, destacam-se as concepções de Paulo Freire, o professor deve ser agente mensageiro de transformação para a vida dos alunos, seu papel é fundamental, pois é dele que partem as tarefas que propiciam que o aluno faça relações entre a sala de aula e o cotidiano do aluno, ou seja, produzir um significado para aquele estudo. É do professor que partem as intervenções, a fim de explorar situações em sala de aula que podem ser muito proveitosas para a construção do conhecimento e a posterior transformação social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação é, senão a única, a mais eficaz ferramenta de mudança da realidade. É necessário que o professor compreenda o processo educativo como ferramenta de mudança. Contudo, as dificuldades de aprendizagem nas escolas são muito comuns, atingem milhares de pessoas em todo o mundo e tem se constituída como um grande desafio para os professores. 
Para os alunos, não há sentido algum estudar informações que não dizem respeito a sua realidade. Nesse contexto, o professor deve ter didática e saber selecionar e organizar a aula de forma que atraia a atenção dos alunos e consiga com sucesso demonstrar os conteúdos das matérias de forma clara e objetiva.
A grande maioria dos alunos não compreende a importância do conteúdo apresentado em classe, para o seu crescimento enquanto pessoas e, sendo assim, não se sentem estimulados a aprender o que vem escrito nos livros, e quando o aluno em questão (como tantos outros em nossas escolas) consegue entender um conceito e relacioná-lo a uma experiência prática adquirida, o mesmo sofre com a falta de atenção dos educadores.
O professor precisa e deve atuar de forma inovadora através de práticas que possam motivar o docente a estudar com prazer e a desenvolver suas potencialidades com interesse e satisfação. Criar ações motivadoras para que dessa forma possa incentivar os alunos a desenvolver seu potencial crítico e reflexivo.
Se faz necessária a implementação de políticas públicas que visam a melhoria da educação, como a estruturação da carreira dos professores, melhorando sua remuneração, pois a valorização da carreira docente e o investimento na formação de bons professores, é essencial para uma educação de qualidade.
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, coleção primeiros passos, 28ª edição, 1993.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CURY, C. R. J. Direito à educação: Direito à igualdade direito á diferença in caderno de pesquisa, nº116, p.262, julho/2012.
FREIRE, P. Educação e Mudança. 12ª Edição. Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1979.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários á prática educativa. 6ª edição. São Paulo; Paz e Terra, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido 17ª Edição. Editora Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1987.

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