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Resumo de citologia OK (2)

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Citologia 
 Aula 01 
* O carcinoma tem origem escamosa (tecido epitelial escamoso)-mais comum, 90% dos casos 
*O adenocarcinoma tem origem nas células glandulares (tecido epitelial colunar)- menos 
comum, tem prognóstico pior. 
*HPV é causa necessária para o desenvolvimento do câncer de colo de útero, mas existem 
certos fatores que contribuem para que a doença se desenvolva: 
 Atividade sexual em idade jovem: quanto mais cedo o início da atividade sexual maior 
a chance de se pegar o HPV 
 Múltiplos parceiros sexuais 
 Baixo nível socioeconômico 
 Falta de higiene 
 Baixa imunidade 
 Uso de anticoncepcional: as mulheres estão cada vez mais usando anticoncepcional 
para evitar uma gravidez e cada vez mais diminui o uso da camisinha. 
 Tabagismo 
A causa principal é o HPV 
15 a 25% das mulheres até 25 anos são portadoras do HPV, porém 30 a 40% vão desenvolver 
lesões neoplásicas no intervalo de 10 a 15 anos 
Na citologia não se enxerga o vírus do HPV, se enxerga os efeitos que ela causa na célula. É 
possível saber o estágio da lesão. 
Características Gerais do HPV: 
 É um vírus de DNA 
 São muito pequenos 
 Não envelopados 
 Possui um genoma circular 
 Capsídeo glicosaédrico 
 São espécie e tecido específicos, ou seja, eles são epiteliotróficos, infectam somente 
tecido epitelial e mucosa 
 O contato se faz por pele-pele ou pele-mucosa 
 Replicação acontece no núcleo das células epiteliais escamosas; ele precisa se integrar 
ao genoma da célula hospedeira para que possa começar a se multiplicar. 
 Tem uma organização genômica altamente conservada. 
200 tipos de HPV já foram descritos, porém somente 40 a 60 tipos de vírus de HPV infectam o 
trato ânus-genital. 
O vírus causa um aparecimento de verrugas, porém o HPV presente é diferente daquele 
relacionado à neoplasia (HPV que infecta a pele). 
 
Dentre os 40 a 60 tipos de HPV que infectam o trato ânus-genital temos: 
 Genótipos de baixo risco: os mais comuns são o 6 e 11 (estão associados a verrugas 
genitais) 
 Genótipos de alto risco: os mais comuns são o 16 e 18 (estão associados as lesões 
precursoras e o câncer cervical) 
A porcentagem que não desenvolve a doença é porque está inserida no grupo de baixo risco 
(tipos 6 e 11). Se a mulher possuir um genótipo de alto risco (16 e 18) e não se cuidar é mais 
provável o desenvolvimento do câncer. 
Os tecidos que sofrem muita mitose tem maior probabilidade de se desenvolver câncer 
Os sintomas do HPV aparecem quando a doença já está bem avançada. 
A camada interna do COLO DO ÚTERO é chamada de ENDOCÉRVIX 
A camada EXTERNA do COLO DO ÚTERO é chamada de ECTOCÉRVIX 
A camada interna do CORPO DO ÚTERO é chamada de ENDOMÉTRIO 
O útero na gravidez ele cresce, por conta da hipertrofia (aumento do volume das 
células) e da hiperplasia (aumento do número de células). Após a gravidez o útero 
volta ao normal. 
Após a gravidez ocorre a atrofia. 
O endométrio ele descama durante o período menstrual. 
Na citologia tem-se célula endometrial quando a mulher está menstruando, ou dias 
depois da menstruação, ou está com câncer de endométrio. 
O endométrio é um tecido glandular, produz secreção. Secreta glicoproteínas e é 
composto por células cilíndricas. 
Durante o ciclo menstrual a mulher sofre modificações estruturais significativas, além 
dela sofrer alterações hormonais, o padrão celular dela também será modificado de 
acordo com a presença dos hormônios estrógeno e progesterona. 
Endocérvix: composta por tecido epitelial simples colunar, é uma única camada de 
células cilíndricas. Tem tecido glandular. 
Ectocérvix: composta por tecido epitelial estratificado e escamoso, tem várias 
camadas de células 
Para se realizar o exame precisa-se de células de fora do colo e células de dentro do 
colo 
Ectopia: é a reversão de endocérvix, quando ela se exterioriza. (parece uma ferida). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 02 
Metaplasia escamosa madura, benigno 
Metaplasia escamosa imatura: é considerada como uma alteração celular benigna, ela pode 
tanto de desenvolver numa metaplasia madura como também numa alteração (numa célula 
atípica)-PODE SER que tenha HPV. 
Metaplasia fica na JEC (junção escamocelular) 
 É mais comum durante a puberdade e a gestação (por conta dos hormônios, 
principalmente o hormônio estrógeno) 
 Tem origem nas células de reserva do epitélio endocervical 
 É muito encontrada em fenômenos inflamatórios e neoplasias 
 Indicação indireta de HPV (pode ser que tenha ou não) 
O objetivo principal da citologia cérvico-vaginal é a detecção precoce e prevenção do câncer 
cervical ou câncer de colo uterino 
Para que se faça a prevenção é preciso identificar células do colo uterino atípicas, malignas ou 
pré-malignas (saber o que é o normal pra ver se há alguma alteração ou não) 
No material coletado é preciso saber qual células que se vai encontrar, quais as características 
destas células e quais as características das células alteradas 
Segundo ministério da saúde A COLETA DEVE SER DUPLA 
Na coleta para análise é preciso do meio externo no colon uterino e células do canal 
endocervical. 
O ideal para fixar a amostra é o álcool 95, ele insatura as proteínas e ác. Nucleicos e os torna 
insolúveis e estáveis (preserva muito bem a morfologia da célula) 
A fixação é muito importante para evitar o dessecamento (imediatamente após a coleta deve 
ser feita a fixação) 
Técnica de Carnoy- Quando se tem um quadro hemorrágico (dificulta a visualização) coloca no 
fixador de 3 a 5min para a retirada do sangue, depois coloca no álcool 95 
Se for usado álcool 95 como fixador tomar o cuidado para não cobrir completamente o 
material. 
Caso for usar o spray de laque espirrar a uma distância de 20 cm 
 
A coloração mais utilizada é a coloração de Papanicolau (é uma coloração mais clara) 
 É constituída por um corante nuclear (hematoxilina) 
 Constituído também por corantes citoplasmáticos: o corante orange G e o EA 
 O corante citoplasmático EA é composto por eosina, verde luz (ou brilhante), pardo de 
Bismark 
 O verde brilhante (azul esverdeado) vai corar o citoplasma das células escamosas 
parabasais, intermediárias, das células glandulares (endocervicais) e o citoplasma dos 
histiócitos 
 A eosina (rosada) vai corar o citoplasma das células superficiais, os nucléolos, muco e 
cílios 
 As células metaplásicas podem ser coradas ou pelo verde brilhante ou pela eosina; vai 
depender se ela está cianofílica ou eosinofílica 
 O Orange G vai corar as hemácias, os grânulos, os eosinófilos. 
 A coloração de Papanicolau tem a vantagem na demonstração nos detalhes 
morfológicos e diferenciação celular 
A coloração de Shor 
 Tem o mesmo objetivo da coloração de Papanicolau, 
 Possui a hematoxilina também como corante nuclear 
 Como corante citoplasmático é o corante também chamado de Shor – a coloração de 
shor fica mais forte- (ótimo para ver alteração hormonal) 
 Cansa mais os olhos 
 Mais dificuldade na visualização dos detalhes 
Para avaliação oncótica a melhor coloração seria a de Papanicolau, mas se for fazer uma 
avaliação hormonal o ideal seria o Shor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 03 
O ESTRÓGENO FAVORECE A MATURAÇÃO DAS CÉLULAS, na presença dele terá uma presença 
maior de células superficiais. 
A progesterona terá um predomínio de células intermediárias 
A mulher na menopausa, quando não tem produção de hormônio terá um predomínio de 
células parabasais. 
A mulher que toma anticoncepcional tem bastante célula parabasal, tem cara de mulher 
menopausada.Todas as células escamosas tem um núcleo centralizado (superficial, intermediária e parabasal) 
As células endocervicais tem núcleo excêntrico 
 
AS CÉLULAS SUPERFICIAIS: 
 
 
 
 
 
 
 Fica na camada mais superficial do epitélio escamoso 
 É a última camada de células 
 Tem a maturação máxima, já estão se preparando para morrer. 
 Tem núcleo pignótico (cromatina bem condensada) 
 Citoplasma amplo, fino e poliédrico. 
 Quando se descama, se descama mais separadas (mais soltas), porque até as 
especializações de membrana (principalmente os desmossomos) ela já perdeu. 
 Na coloração elas podem ficar rosadas e ocasionalmente pode ser cianofilicas (azul-
esverdeado) 
 Tem alguns grânulos (são lipídios) 
 Na célula normal é possível enxergar os limites da célula 
 
 
O período ideal para se fazer COLETA DE PAPANICOLAU seria NA FASE QUE TEM PREDOMÍNIO 
DE CÉLULA SUPERFICIAL, por poder se obter um esfregaço mais limpo 
Próximo da menstruação a amostra possui muita hemácia, macrófago, células inflamatórias, ... 
Estas células (superficiais) são mais comuns durante a fase pré-ovulatória do ciclo menstrual, 
que na verdade é a primeira fase do ciclo menstrual. 
 
AS CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 Ainda possui especializações de membrana (no esfregaço elas saem mais agrupadas) 
 Predomina na segunda do ciclo menstrual (na fase pós-ovulatória) 
 Tem citoplasma fino, poligonal; 
 No esfregaço é comum as células saírem dobradas 
 Elas SEMPRE serão cianofílicas (verde-azuladas) 
 O núcleo redondo ou oval (pouco maior que as superficiais) 
 O contorno do núcleo sempre regular (para superficiais e parabasais também) 
 São células ricas em glicogênio 
 Todo mês na SEGUNDA FASE DO CICLO MENSTRUAL a mulher terá CITÓLISE (como há 
um predomínio de células intermediária e as mesmas são ricas em glicogênio, os 
lactobacilos acabam fermentando esse glicogênio fazendo com que elas se rompam – 
não é grave, fisiologicamente normal) 
 Células naviculares (célula em forma de navio, é uma célula cheia de glicogênio que 
pode até deslocar o núcleo de lugar por conta do glicogênio) tem predominância na 
gestação (características desta fase) 
 Mulheres que estão no início da menopausa é possível encontrar células naviculares 
também. 
 
 
 
 
CÉLULAS PARABASAIS 
 
 
 
 
 
 
 Encontra-se quando a mulher já não tem mais produção de hormônios estrógeno e 
progesterona (a célula não sofre mais maturação) 
 Aparece também antes da menarca, na menopausa e no puerpério (depois que a 
mulher teve bebê) 
 Em relação às células superficiais e intermediárias elas são menores 
 Citoplasma menor 
 Bordas celulares bem definidas (as normais) 
 Núcleo redondo ou oval levemente hipercorado e cromatina finamente granular e 
bem distribuída pelo núcleo 
 As células parabasais externas: lembram as células intermediárias, porém são um 
pouco menores – são transparentes, verde azuladas e poliédricas 
 Parabasais internas: são menores, elípticas, densas e verde azuladas. 
 Ainda possui especializações de membrana 
 
Às vezes, dependo do lugar ou do médico, antes da mulher menopausada fazer o Papanicolau 
eles tratam ela com estrógeno para o epitélio dela voltar a ser trófico e ai ela faz o exame. É 
bom isso porque atrofia é muito complicada na visualização. (pode ser que se confunda com 
tricomonas) 
 
CÉLULAS BASAIS 
 Difícil de se ver, raramente descamam no esfregaço 
 São as células mais profundas do epitélio escamoso 
 Camada única de células 
 É nessa camada basal que as células sofrem as mitoses 
 O HPV fica nesta camada (alto índice de mitose) 
 Tem um citoplasma escasso (cianofílico) 
 Núcleo grande e hipercromático (pega quase toda a célula) 
 
CÉLULAS DA ENDOCÉRVIX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A endocérvix tem uma camada única de células 
 As células presentes são as células colunares, as quais são também glandulares, que 
produzem muco (células secretoras) 
 TODA CÉLULA ENDOCERVICAL ela tem um núcleo excêntrico (fora do centro) 
 Essas células tem um citoplasma finamente vacuolizado ou homogêneo 
 Sempre serão basofílicas (ou seja, cianofílicas)-citoplasma verde azulado 
 Vista de cima tem um aspecto de favo de mel (“honeycomb”) 
 Núcleo é oval ou redondo na posição excêntrica 
 Não há sobreposição de células 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS ENDOMETRIAIS 
 
 
 
 
 
 É vista próximo a menstruação, no máximo até o 12ª dia do ciclo ou em alguma 
neoplasia de endométrio (geralmente depois dos 40 anos) 
 Não é necessário relatar sua presença 
 Sempre estão em grupos 
 Células colunares (glandulares) 
 Núcleos excêntricos 
 Descama naturalmente ou na menstruação ou na neoplasia 
 Não tem como fazer a coleta do endométrio, as células que aparecem descamaram 
naturalmente. 
 Tem citoplasma escasso 
 Sempre cianofílicas. 
 Bordas celulares bem definidas 
 EXÔDO: AGRUPAMENTO DE CÉLULAS ENDOMETRIAL 
 A descamação pode ser acompanhada por histiócitos (macrófagos), porque esses 
estão fagocitando restos de células. 
 Núcleo pequeno, redondo ou oval (carac. De cél normal) 
 
 
HISTIÓCITOS 
 Mononucleados 
 -O citoplasma do histiócito é epumoso, vacuolizado 
-Sempre cianofílicos 
-Fagocitam partículas estranhas 
-Núcleo redondo, oval, geralmente em forma de feijão e excêntrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Multinucleados 
-Comum em mulher menopausada 
-Citoplasma grande de forma variada 
-Tem vários núcleos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEUCÓCITOS 
 Neutrófilo 
-variam de acordo com a fase do ciclo menstrual da mulher 
-é a primeira célula inflamatória que sai do vaso sanguíneo 
-Sua presença não quer dizer que há um processo inflamatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 04 
O local ideal para fazer avaliação hormonal é na parede vaginal (responde melhor na variação 
dos hormônios) – esfregaço mais limpo 
É o hipotálamo que regula a função reprodutiva da mulher, é ele que vai estimular a Hipófise a 
produzir os hormônios: FSH e LH, que por sua vez são estes hormônios que vão estimular os 
ovários a produzir estrógeno e progesterona. 
A hipófise não secreta hormônio gonadotrófico até a idade de 10 a 14 anos, não tem estímulo 
de estrógeno e progesterona 
Enquanto a hipófise não liberar FSH e LH para estimular o ovário a menina não irá menstruar 
Somente após a menarca é que hipófise irá secretar FSH e LH 
Inicialmente a hipófise secreta principalmente o FSH iniciando a vida sexual da menina e 
crescimento e só mais tarde começa a secretar o LH, que auxilia no controle do ciclo menstrual 
O FSH causa a proliferação das células foliculares e estimula a secreção de estrógeno, levando 
as cavidades foliculares a se desenvolver e a crescer 
O LH ele aumenta ainda mais a secreção das células foliculares estimulando a ovulação 
O FSH está em maior predomínio na PRIMEIRA FASE DO CICLO MENSTRUAL, estimulando 
produção de estrógeno. 
O LH é produzido mais na SEGUNDA FASE DO CICLO estimulando a produção da progesterona 
O primeiro dia do ciclo menstrual é o primeiro dia que ocorre a menstruação 
O endométrio no primeiro dia do ciclo está todo formado, desenvolvido, espesso e 
vascularizado - começa a se descamar. 
 1º Descamação 
 2º Fase proliferativa, onde ele se forma de novo (1ª fase do ciclo menstrual) 
 3º Fase secretora (2ª fase do ciclo menstrual)- é nessa fase que as células 
secretoras (endometriais) secretam glicogênio, onde se tem a presença das 
células intermediáriaque são ricas em glicogênio (possuem glicogênio pela 
coincidência de estar na fase de secreção do glicogênio) 
 4ª Descamação novamente 
Depois que o endométrio descama a hipófise aumenta a produção de FSH que atinge sua 
concentração máxima por volta do 7ª dia do ciclo menstrual. 
Com isso vai ocorrer o amadurecimento dos folículos ovarianos 
Amadurecendo os folículos ovarianos vai acontecer a secreção de estrógeno pelo folículo em 
desenvolvimento. 
A concentração alta de estrógeno inibe a secreção de FSH, porque esses hormônios funcionam 
pelo mecanismo de feedback. 
A concentração alta de estrógeno estimula o crescimento do endométrio. Então o endométrio 
ele cresce durante a primeira fase do ciclo menstrual, porque ele descamou na menstruação. 
A alta de LH estimula a formação do corpo lúteo no folículo ovariano. Esse corpo lúteo (lá 
dentro do ovário) inicia a produção de progesterona. 
A progesterona vai estimular as glândulas do endométrio a secretar os seus produtos 
(glicogênio) 
Aumento da progesterona inibe a produção de FSH e LH 
O corpo Lúteo regride e reduz a concentração de progesterona, com isso a mulher menstrua. 
 
O estrógeno que é responsável pela maturação do epitélio vaginal (na 1ª fase do ciclo 
menstrual) 
1ª fase do ciclo (predomínio de estrógeno)-predomínio cel. superficial 
 fase proliferativa precoce: pode encontrar células intermediárias e superficial porque 
deu o final do ciclo menstrual, a mulher menstruou, ainda tem células intermediárias. 
 fase proliferativa tardia: maior prevalência de células superficiais 
Enquanto tiver presença de estrógeno o epitélio vai sofrer uma maturação 
Na segunda fase do ciclo menstrual há um predomínio de células intermediárias, não há 
maturação total das células. 
2ª fase do ciclo (predomínio de progesterona) – predomínio de células intermediárias 
 -Fase secretora precoce: tem um predomínio de célula superficial (pode-se encontrar 
cel. Superf.. e intermediária numa proporção pouco menor que a superficial) 
 - Fase secretora tardia: Predomínio de células intermediárias 
O estrógeno induz a maturação celular, a progesterona não!! 
 
 
 
 
 
 
ORDEM DO CICLO MENSTRUAL 
 Fase proliferativa ou estrogênica ou folicular: caracterizada pela regeneração do 
tecido endometrial. Durante essa fase o tecido endometrial se torna espesso e 
ricamente vascularizado. As células endometriais são colunares, esféricas, com escasso 
citoplasma, com núcleos intensamente corados, mostrando significativa atividade 
mitótica. Esta proliferação do endométrio é induzida pelo estrógeno. O epitélio vaginal 
sofre maturação e contem células superficiais predominantemente. 
-fase proliferativa precoce 
-fase proliferativa tardia 
 Ovulação: ruptura do folículo maduro com liberação do ovócito que será colhido pela 
extremidade dilatada da tuba uterina. Ocorre aproximadamente no meio do ciclo 
menstrual, em torno do 14º dia. O estímulo é a secreção de LH pela adeno-hipófise 
 
 Fase secretora ou progesterônica ou lútea: após a ovulação, o folículo maduro se 
transforma em corpo lúteo ou corpo amarelo, por estímulo do LH. A produção de 
progesterona pelo corpo lúteo contribui para a maturação final do endométrio e para 
a atividade secretória das glândulas existentes no epitélio endometrial. Há secreção de 
glicogênio. No epitélio vaginal há predomínio de células intermediárias. 
-Fase secretora precoce 
-Fase secretora tardia 
 Fase menstrual: ocorre normalmente no final da vida funcional do corpo lúteo, se não 
ocorrer fecundação. Corresponde aos dias de menstruação e dura cerca de 3 a 7 dias, 
geralmente. O sangue exteriorizado na menstruação é proveniente do endométrio. 
 
AVALIAÇÃO CITOLÓGICA 
O padrão hormonal de uma menina recém-nascida é o mesmo padrão do da mãe, pois está 
sob influências dos hormônios dela, então ela teria células superficiais e intermediárias 
(epitélio maduro) isso até a 4ª semana de vida. Na infância ela não tem produção de hormônio 
(hipófise não produz FSH e LH – portanto, sem estrógeno e progesterona), o epitélio então 
desta menina na infância estará atrófico (não está sob ação de hormônios) com predomínio de 
células parabasais. 
Menácme: É a fase entre a menarca e a menopausa. É o período fértil da mulher. Nessa fase a 
mulher menstrua onde terá a produção de estrógeno e progesterona, em que o epitélio sob a 
ação destes hormônios vai emitir uma resposta. O estrógeno será responsável pela maturação 
celular onde se terá um predomínio de célula superficial (na fase proliferativa e ovulatória) e 
na fase secretora terá um predomínio de célula intermediária, pois estará sob ação da 
progesterona. 
Gestação: Semelhante o de segunda fase do ciclo menstrual, o hormônio predominante é o 
progesterona, que por causa disso terá como padrão de células o predomínio de células 
intermediárias, entre estas tendo as naviculares. 
 Caso clínico: Se em um esfregaço de uma gestante houver predomínio de células 
superficiais. O que seria¿ Isso seria uma SUSPEITA de aborto. Pode ser restos do feto. Neste 
caso é interessante relatar o caso. 
Pós-parto (Puerpério): A mulher tem a diminuição da produção dos hormônios. O padrão 
celular é de atrofia, pode durar até o período de lactação. 
Menopausa: No início da menopausa a produção de hormônio está diminuindo ela ainda pode 
ter células que sofreram maturação (presença de células intermediárias). Porém quando cai 
totalmente a atividade hormonal há um quadro de atrofia (predomínio de célula parabasal – 
sem ação de estrógeno e progesterona) 
Para avaliação hormonal não pode ter infecção, metaplasia escamosa, sangramento, ... 
IMAGENS: 
 
01 
 
 
 
 
 
Figura 01: Padrão de mulher na menopausa; ainda tem predomínio de célula intermediária 
está no início da menopausa - células em amarelo são as células naviculares, cor referente a 
presença de glicogênio. 
 
02 
 
 
 
 
 
 
Figura 02: quadro de mulher menopausada com presença de células naviculares também 
 
 
 03 
 
 
 
 
Figura 03: Esfregaço com presença de células parabasais e com processo inflamatório 
significativo. Pode ser de uma mulher na menopausa, puerpério ou antes da menarca (no caso 
da presença de parabasal, não do processo inflamatório) 
 
 
04 
 
 
 
 
 
Figura 04: exemplo de lâmina ressecada; demorou para fixar. (até 75% de ressecamento tem 
que avaliar a lâmina) 
 
 05 
 
 
 
 
 
Figura 05: Lâmina de uma menina recém-nascida. Presença de células superficial e 
intermediária devido à ação dos hormônios da mãe. 
 
06 
 
 
 
 
 
Figura 06: esfregaço de uma menina de 7 anos. O epitélio não sofre maturação porque ela não 
menstruou ainda. Normalmente não se faz a coleta, mas às vezes a menina está com certo 
corrimento, ai faz. 
 
 
07 
 
 
 
 
 
Figura 07: Células intermediárias referente à 2ª fase do ciclo menstrual. Neste esfregaço há um 
quadro de citólise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 05 
O exame de Papanicolau não é o mais indicado para análise de microbiota vaginal. Porém a 
paciente chega ao consultório médico com queixa de prurido ou corrimento; provavelmente o 
médico irá pedir um Papanicolau, que nesse caso não seria o certo, certo mesmo seria fazer 
um exame de Gram com uma interpretação adequada. 
1º ver se a paciente tem desvio de flora, depois fazer avaliação oncótica. 
As infecções atrapalham o diagnóstico oncótico. Primeiro trata pra depois fazer a citologia 
novamente pra ver se não há uma lesão nas células. 
Toda mulher, todo dia produz um conteúdo vaginal que é fisiológico (quantidade de 2 a 5g);esse conteúdo é constituído por: água, tansudato dos vasos locais, eletrólitos, proteínas, 
células epiteliais, células de defesa e bactérias. 
A vaginal não é estéril, ela possui uma microbiota que fica ali e que serve como uma proteção 
contra patógenos como HIV. 
A microflora ou microbiota vaginal normal é composta pelos lactobacilos (que fermentam o 
glicogênio – são Gram positivos) estes produzem ácido lático, este composto mantém o pH da 
vagina entre 3,8 a 4,5. Então o pH vaginal é ácido. 
No pH ácido da vagina (3,8 a 4,5) outras bactérias não conseguem crescer somente a da flora 
(por isso que é protetor) 
O ideal para detectar vaginose bacteriana SERIA: (NÃO É FEITO NA REALIDADE) 
 Medir pH da vagina , porque isso já seria um critério para dar diagnóstico de vaginose 
bacteriana ou não. 
 Fazer o teste do KOH 
 Seria bom também se os ginecologistas fizessem o exame a fresco; colhendo com 
swab colocando na lâmina, pinga gota de soro fisiológico, colocar a lamínula e ver a 
fresco sem coloração sem nada. (interessante também para avaliar a presença de 
trocomonas, cândida,...) 
 Coletar material da parede vaginal com swab colocar em toda a lâmina, fazer a 
coloração de Gram 
 Fazer análise clínica dos CRITÉRIOS CLÍNICOS DE ANSEL : (isso já pode ser indicativo de 
flora normal ou não) 
-“Clue cells” (células alvo – as bactérias ficam em cima das células) 
 
 
 
 
- pH vaginal > 4,5 (Quando sai da faixa normal de pH normal os lactobacilos 
não resistem, eles acabam sendo substituídos por uma flora chamada de flora 
acessória, por cocos e bacilos Gram + e Gram -) 
- teste de aminas positivo (se a mulher tiver vaginose bacteriana, essas 
bactérias vão reagir com o hidróxido de potássio e vão liberar ultresinas e canaverinas 
que vai dar o odor de peixe podre) 
- corrimento fino homogêneo, levemente bolhoso. (característica de flora 
alterada) 
 
Obs: Se a mulher tiver pelo menos 3 destes quatro critérios ela já tem uma flora 
alterada (vaginose bacteriana). 
 
FLORA 1 (FLORA NORMAL) 
 
 Possui diferentes espécies de Lactobacillus (são protetores) 
 Presença de outras bactérias e parasitas (não tão abundante assim) 
 A diminuição dos Lactobacillus acaba propiciando o desenvolvimento de infecções 
como a vaginose bacteriana, a vaginite aeróbia. Além de infecções pela Clamídia, pelo 
HIV, pelo HPV e demais DSTs. 
Obs: Na citologia é possível enxergar a Flora 1, porém na citologia a denominação Flora 1 não é 
utilizada, é padronizado o termo lactobacillus 
Exemplo, amostra de FLORA 1 com coloração de Gram: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo, amostra de FLORA 1 na citologia: 
 
 
 
 
FLORA 2 (é uma flora transitória) 
É quando os Lactobacillus começam a diminuir e a flora acessória começa a aumentar 
É a transição entre a FLORA 1 e a vaginose bacteriana 
 
 
 
 
 
 
 
No Papanicolau não é possível visualizar a FLORA 2 
A FLORA 2 precisa ser tratada (com uma dose menor de metronidazol), pois se não tratar em 
questão de pouco tempo o quadro pode progredir para uma vaginose bacteriana 
Quando todos os Lactobacillus foram substituídos tem-se uma vaginose bacteriana 
 
VAGINOSE BACTERIANA 
A Vaginose bacteriana é caracterizada por uma infecção polimicrobiana, são vários 
microrganismos que a causam 
Distúrbio do equilíbrio do ecossistema vaginal, esse desequilíbrio ocorre pela alteração de pH 
Aumento de 100 a 1000x a concentração de outras bactérias como G. vaginalis, micoplasmas, 
bactérias anaeróbias (Bacteroides fragilis, Peptoespreptococcus e Mobiluncus sp) 
 
O grande problema da vaginose bacteriana é a falta de sintomas (tem o odor, o corrimento, só 
que a paciente não percebe ou acha que é normal – isso em 50% dos casos) 
 
Queixas: mau odor vaginal, corrimento vaginal aumentado, fluido, acizentado e c/finas bolhas 
 
O problema dessa microbiota alterada é nas gestantes, porque essas bactérias pode atravessar 
a placenta, atingir as membranas fetais e atingir o feto. 
 
 
 
 
 
 
Para se fazer a avaliação, o diagnóstico para VB pode-se fazer pelos critérios clínicos e pela 
microscopia: 
 
 Clínicos: critérios de Ansel (olhar comentário do mesmo mais acima) 
 
 
 Microscopia: critérios de Nugent 
 
- Escala de pontuação de 0 a 10 (sistema de cruzes +) 
 
 0-3: Normal (Flora 1): onde 0 seria somente Lactobacillus e 3 seria 
Lactobacillus mais uma certa quantidade de flora acessória. 
 
 4-6: Intermediário (Flora 2) 
 
 7-10: Vaginose Bacteriana: onde, 
 
VB 7: a flora acessória está presente, porém numa quantidade não tão 
grande, pois ela está se formando. 
 
VB 8: tem-se uma vaginose bacteriana formada só que não tem 
presença de Mobiluncuns (Bac. G-). 
 
 VB 9: já aparecem alguns Mobiluncuns sp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VB 10: é uma vaginose bacteriana com muitos Mobiluncuns sp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A vaginose bacteriana não provoca resposta inflamatória. 
A vaginose bacteriana NÃO É SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL. (pega-se pelo ambiente) 
CANDIDÍASE VAGINAL 
 A mais comum é a Candida albicans – é a mais fácil de tratar 
Não é sexualmente transmissível 
A Cândida sobrevive melhor no pH ácido, mas às vezes a Candidíase está tão intensa que por 
conta disso a flora se altere, pode ter vaginose bacteriana. (Num caso desse o que se trata 
primeiro é o que se tem sintoma mais intenso, no caso a Cândida). 
É um fungo Gram + dimórfico, então se apresenta de duas formas: 
 Blastoconídeo: forma de colonização 
 
 
 
 
 
 
 Pseudohifas: forma de invasão, esta forma que causa prurido (mais comum) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAGINOSE CITOLÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
Ocorre quando o pH da vagina fica abaixo da normalidade que é de 3,5 – 4,5 
A quantidade de Lactobacillus aumenta muito, não é uma patologia infecciosa mas ela pode 
causar certo desconforto na mulher. Os sintomas são parecidos com o da Candidíase como 
corrimento, prurido vulvar, ardência perineal,.. 
 Para resolver tal problema tem-se que aumentar o pH desta flora. Recomenda-se um banho 
de assento com bicarbonato ou dar algum antibiótico para diminuir um pouco a quantidade de 
Lactobacillus 
Ocorre eliminação de substâncias irritativas do citoplasma das células intermediárias 
decorrente do processo de citólise por ação dos Lactobacillus. 
Não é sexualmente transmissível. 
 
TRICOMONÍASE VAGINAL 
Protozoário sexualmente transmissível 
Vive na ausência de oxigênio 
Vive num pH maior que 4,5 
O odor presente é por conta da vaginose bacteriana 
Se a mulher tem tricomonas o cônjuge também deve tratar. 
 
 
 
 
 
INFECÇÃO CLAMIDIANA 
 
 
 
 
 
 
 
Sempre está no citoplasma das células da Junção escamoculunar 
Para detecção de infecção de Clamídia precisa-se de amostra do colo do útero 
Não é possível enxergar a clamídia, somente os efeitos provocados por ela 
O método mais sensível para diagnóstico de Clamídia é o PCR 
A prevalência de Clamídia é maior em pacientes com idade mais baixa (Maior troca de 
parceiros) 
É uma doença sexualmente transmissível 
Na grande maioria dos casos é assintomática ou os sintomas são brandos ou inespecíficos 
Provoca resposta inflamatória 
Ausência de microbiota: pós-tratamento e menopausa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACTINOMYCES 
 
 
 
 
 
 
Bactéria que está associada ao uso de DIU 
São bactérias filamentosas anaeróbicas estão associados a um estado inflamatório 
Geralmente assintomático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLORAÇÃO DE PAPANICOLAUA. Hidratação 
1.As lâminas em laquê devem ser colocadas em berço de coloração e mergulhadas 
em álcool 95% “overnight”. 
2. Álcool 80%. 
3. Álcool 70% - 10 mergulhos 
4. Álcool 60% - 10 mergulhos 
5. Água destilada - 10 mergulhos 
 
B. Contra-coloração nuclear 
6. Hematoxilina de Harris - 1 minuto ou mais conforme o uso 
7. Água corrente - 10 minutos (tem que ficar rosada a amostra) 
8. Álcool 50% 
9. Álcool 70% 
10. Álcool 95% 
 
C. Contra-coloração citoplasmática 
11. Orange G – 1,0 minutos 
12. Álcool absoluto 
13. Álcool absoluto 
14. Álcool absoluto 
15. EA/36 - 3,0 minutos 
 
D. Desidratação (10 mergulhos em cada solução) 
16. Álcool Absoluto I 
17. Álcool Absoluto II 
18. Álcool Absoluto III 
 
 
E. Diafanização (10 mergulhos em cada solução) 
19. Xilol + álcool absoluto meio a meio 
20. Xilol I 
21. Xilol II 
22. Xilol III 
23. New Clear (xilol substituto para montar) 
24. Montar com lamínula e resina sintética 
 
VI. Resultados: 
_ Células eosinofílicas: citoplasma vermelho/laranja ou róseo 
_ Células cianofílicas: citoplasma azul/esverdeado 
_ Núcleo: Azul/violeta escuro/marrom 
 
 
 
 
 
QUESTÕES 
1.O principal objetivo da citologia cérvico vaginal é a prevenção do câncer de colo uterino¿ 
Como se dá a transmissão desse agente¿ 
Resposta: O principal agente causador é o vírus do HPV (Papiloma vírus). É transmitido por 
relação sexual e por contato direto com mucosa. Mesmo usando preservativo o vírus pode ser 
disseminado pois o HPV pode estar em algum local que o vírus não pega 
 
2. De acordocom as normas o ministérios da saúde, descreva de maneira simples como deve 
ser feito a coleta e confecção dos esfregaços cérvico-vaginal¿ 
Resposta: A coleta deve ser dupla, sendo uma da endocérvix e outra da ectocérvix. A espátula 
Ayre é utilizada para coleta de material da ectocérvix (parte externa do colo) e o citobrush 
coleta células endocervicais. Depois de coletar o material, deve-se fixar na lâmina com álcool 
95% e depois enviar ao laboratório para a realização da coloração de Papanicolau. 
3. Paciente de 32 anos, com queixas de corrimento esbranquiçado tipo “nata de leite”, fez 
citologia cérvico-vaginal e o resultado foi negativo, apresentando apenas inflamação e um 
microrganismo. Qual agente pode ser¿ Quais características morfológicas o citologista deve 
ter visto nesse esfregaço inflamatório¿ Cite pelo menos 5 critérios. 
Resposta: O agente pode ser a Cândida albicans. O citologista viu no esfregaço a presença de 
neutrófilos, pseudohifas, blastoconídeos. 
4. Na coloração de Papanicolau após corarmos a lâmina pelo EA, iremos cobrir a preparação 
com bálsamo e lamínula. Para isso necessitamos de mais duas etapas. Quais são elas e em que 
seuquência¿ 
Respostas: Após a coloração pelo EA a lâmina deve passar por um processo de desidratação 
para retirada de excesso de EA, após isso passa-se pelo processo de diafanizaçao em que 
primeiramente passa-se numa solução de xilol+álcool absoluto meio a meio dando 10 
mergulhos após isso dar mais dez mergulhos em três soluções de xilol, tal etapa serve para dar 
mais claridade ao esfregaço para enxergar a flora. Finalmente pode-se colocar a lamínula. 
5. Paciente 28 anos , na segunda fase do ciclo menstrual. Qual padrão celular esperado para 
essa paciente¿ Cite as principais características desta célula. 
Resposta: Neste período é encontrado células intermediárias. Elas possuem um núcleo maior 
em relação as células superficiais, são cianofífilicas e ainda mantém boa parte de suas 
especializações de membrana. 
6. Quais células normalmente constituem o esfregaço de mulher menopausada¿ Por que 
geralmente esse padrão é encontrado nessas mulheres¿ 
Resposta: O padrão celular encontrado são das parabasais. Esse padrão é encontrado porque 
essas células não sofrem maturação celular devido a ausência de hormônios como o 
estrógeno. 
 
NP 2 
 
Aula 06 
Classificações e Sistema Bethesda 
 
-1ª Classificação foi a de Papanicolau 
 Classe I: Negativo para neoplasia (dentro dos limites da normalidade) – 
ausência de células atípicas ou anormais 
 Classe II: Citologia atípica sem evidência de malignidade – Alterações 
celulares benignas 
 Classe III: Citologia sugestiva de malignidade – Lesão de baixo grau 
 Classe IV: Citologia muito suspeita de malignidade – Lesão de alto grau 
 Classe V: Citologia conclusiva de malignidade – Carcinoma invasor 
 
-Ao longo do tempo as nomenclaturas foram mudando, por que os patologistas 
foram observando que alguns critérios não se encaixavam dentro dos critérios 
da classificação de Papanicolau . 
-Em 1988 surgiu a primeira versão da nomenclatura Bethesda, mas naquela 
época o que chamamos hoje de lesão era chamado de NIC (Neoplasias inter-
epiteliais cervicais), mas mesmo assim não contemplava tudo que se via e 
também neoplasia. 
-Lesão de baixo grau não é uma neoplasia é uma lesão pré-neoplasica 
-Lesão de alto grau também não é uma neoplasia é também uma lesão pré-
neoplásica 
-Neoplasia = carcinoma 
-Nessa primeira versão da nomenclatura Bethesda, já foi feito algo interessante 
que foi agrupar as células que não se encaixam nem no baixo nem no alto 
grau, daquelas células de significado indeterminado (ASC e ASC-US) 
-ASC-US = células escamosas atípicas de significado indeterminado 
-ASC= células escamosas atípicas 
-Em 2001, foram definidos critérios até pra células de significado 
indeterminado, foi desmembrado os ASC-US. 
-Células escamosas atípicas, possivelmente não neoplásicas 
-Células escamosas atípicas, tende para um alto grau 
-Se na lâmina eu tenho alterações que lembram um baixo grau ou um 
pouco de alto grau =ASC-US 
-Se tem alterações são mais próximas do alto grau = ASC-H 
-Atipias glandulares que tende para o baixo grau ou para alto grau –AG-
US 
 
- Sistema Bethesda.- 3 Princípios Fundamentais 
 A terminologia deve comunicar informações clinicamente relevantes a 
partir do laboratório para o médico responsável pelo atendimento dos 
pacientes 
 A terminologia deve ser uniforme e razoavelmente reprodutível entre 
diferentes patologistas e laboratórios e dever ser, também, bastante 
flexível para se adaptar a uma grande variedade de situações 
laboratoriais e localizações geográficas. 
 A terminologia deve refletir a compreensão mais atual da neoplasia 
cervical. 
-TOTALMENTE DESACONSELHÁVEL O USO DA CLASSIFICAÇÃO DE 
PAPANICOLAU PARA DEFINIÇÃO DE LAUDO CITOLÓGICO 
 
-Para visualização de flora a melhor coloração é a de GRAM 
-Achados não neoplásicos benignos: inflamação, reparação, atrofia, radiação. 
-ASC-US: libera como POSITIVO 
 
ALTERAÇÕES CELULARES NAS CÉLULAS ESCAMOSAS 
- Tudo começa com a infecção pelo HPV 
-Começa a ter as primeiras alterações- lesões intraepiteliais de Baixo grau 
(LSIL). Até aqui pode sertanto um HPV de alto risco como de baixo risco. Se for 
de baixo risco dificilmente evolui para alto grau 
- Caso continue a proliferação há evolução para lesão intraepitelial de alto grau 
(HSIL). Ai a mulher já precisa fazer biopsia 
-Depois pode evoluir para lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) com 
características suspeitas de invasão 
-Após, já evolui para carcinoma de células escamosas. 
-ANTIGAMENTE: 
 Pré -LIEBG: HPV + NIC I 
Neoplásica -LIEAG: NIC II + NIC II + NIC III + Carcinoma “in situ” 
 -Carcinoma invasor 
 
-Carcinoma”in situ” ou NIC III tem todas as camadas alteradas com atipias, as 
alterações ainda não romperam a membrana basal 
-Carcinoma invasor é quando as alterações rompem a membrana basal e 
começa invadir outros tecidos – CÂNCER. 
-De acordo com o Ministério da Saúde lesão de baixo grau (LIEBG) faz apenas 
o acompanhamentode 6 em 6 meses. – Porque não se sabe o tipo de HPV 
que se tem. 
-Na LIEAG faz biopsia entre outros mais 
-metaplasia escamosa imatura é uma alteração benigna só que indiretamente 
ela indica a presença de HPV 
 
ALTERAÇÕES CELULARES NAS CÉLULAS GLANDULARES 
-No caso das alterações glandulares não se tem lesão de baixo grau ou alto 
grau, por causa da localização ( citologia é muito limitada para se dar um 
diagnóstico de adenocarcinoma) é muito raro e difícil nos critérios 
- o que se determina como lesões precursoras para o adenocarcinoma são as 
atipias de significado indeterminado 
-Muitas vezes quando se vai descobrir o adenocarcinoma já está em estágio 
avançado. 
-O 1º exame que se faz é a citologia, por causa do risco de uma biopsia 
-Adenocarcinoma “in situ”: Não ultrapassou a membrana basal 
-Adenocarcinoma invasor: Já ultrapassou a membrana basal 
 Endocervical 
 Endometrial 
 Extrauterino (vem de outros lugares) 
 SOE (não se consegue identificar de onde é) 
-Tudo que for glandular usa-se o prefixo ADENO 
 
LESÕES DE ORIGEM INDEFINIDA 
-Não se sabe se é escamoso ou glandular 
-Muitas vezes vem de outro lugar 
-Identificação possível somente na biopsia 
-Classificam-se: 
 Possivelmente não neoplásicas 
 Favorece a neoplasia 
-metaplasia escamosa imatura é uma alteração benigna só que indiretamente 
ela indica a presença de HPV 
 
Aula 07 Alterações celulares benignas 
-Analisa-se: 
 Adequabilidade da amostra (se está satisfatória ou não) 
 Tipos de epitélio 
 Diagnóstico descritivo (se está dentro dos limites da normalidade) 
 Alterações celulares benignas 
 Microbiologia 
-Na citologia cérvico-vaginal procura-se neoplasia 
-Alterações celulares benignas ão alterações provocadas por algum estímulo 
(agente infeccioso, radioterapia, tratamento, etc) que alterou essas células, 
mas retirando o estímulo elas voltam ao normal. – mais comum INFLAMAÇÃO 
 
 
-Esfregaço negativo 
 Dentro dos limites da normalidade: não se encontra nenhuma alteração 
nas células 
 Alterações celulares benignas (achados não neoplásicos) 
-O surgimento destas alterações não quer dizer que a mulher futuramente terá 
um câncer 
-Na microbiologia, os microrganismos mais comuns são a Trichomonas, 
Candida, Vaginose (bacilo supracitoplasmático) 
-Alguns dos microrganismos podem causar alterações na células. Trichomonas 
e Candida, por exemplo, pode formar um hálo em volta do núcleo. 
-INFLAMAÇÂO 
 Aumento nuclear 
 Aumento nuclear nas células encocervicais 
 Binucleação ou multinucleação 
 Contorno Nuclear liso redondo e uniforme 
 Núcleo hipercromático Critér. 
 Leve hipercromasia, mas com cromatina levemente distribuída 
 Nucleolos proeminentes, simples ou múltiplos 
 Citoplasma: policromasia, vacuolização, halo perinuclear sem 
espessamento periférico. (coilocitose) 
 
Fig. 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Célula interm. c/ pseudo-eosinofilia Clue Cell 
Resultado da análise (Fig. 01) - NEGATIVO 
 Esfregaço satisfatório 
 Epitélio escamoso 
 Bacilos supra citoplasmáticos + cocos+ outros bacilos 
 Inflamação 
 Vaginose Bacteriana 
 
Fig. 02 
 Cél. Interm. normal 
 
 
 
 
 Cél. parabasais 
 
 
 
 Trichomonas Cél. Interm c/ aumento nuclear 
 
Resultado análise Fig. 02 
 Esfregaço satisfatório 
 Epitélio escamoso 
 Inflamação 
 Trichomonas vaginalis 
 
 
 
 
 
Fig. 03 (está num aumento maior – 40) 
 
 
 
 
 Neutrófilo 
 
 
 
 
 
 
 Núcleo aumentado Hálo 
 
Análise Fig. 03 
 Esfregaço: Satisfatório 
 Epitélio: escamoso 
 Diag. descritivo: Inflamação ( as células estão reacionais) 
 Flora: bacilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 04 
 
 
 
 
 
 
 Célula parabasal 
 
 
 Necrose 
 
Análise Fig. 04 
 Esfregaço: satisfatório 
 Epitélio: escamoso 
 Diag. Descritivo: Inflamação 
 Flora: flora bacteriana escassa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 05 
 
 
 
 
 Trichomonas 
 
 
 
 
 
 
Análise 
 Esfregaço: insatisfatório (histiócitos em mais de 75% dos 
esfregaço) 
 Trichomonas Vaginalis 
 
REPARO 
-Como o próprio nome já diz é algo que está sendo reparado, ou seja, o epitélio 
está sendo regenerado. Por exemplo, quando a mulher faz uma cauterização o 
epitélio em questão foi destruído (houve alteração do epitélio) nascerá outro 
epitélio, está se revitalizando 
-O que se vê frequentemente no reparo é mitose 
-Além disso, estas células tem um aumento nuclear, por que está sofrendo 
mitose. 
-Possui como características nucléolos proeminentes 
-O contorno nuclear é redondo, uniforme e liso. 
-Se a célula está se revitalizando, sofrendo mitoses é de se esperar encontra-
las em células mais profundas ( em parabasais, metaplásicas e endocervicais 
também) 
-Geralmente junto com o reparo tem-se um processo inflamatório, o qual pode 
ser o responsável para execução do reparo, pois tal processo de inflamação 
pode estar destruindo o tecido. 
-Relação núcleo e citoplasma é mantido (no carcinoma invasor não) 
 
Fig.06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nucléolos proeminentes 
 Aumento nuclear 
 
Contorno nuclear uniforme 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Núcleos uniformes com 
 cromatina bem distribuídas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mitose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RADIAÇÂO 
-Se tem quando se está fazendo tratamento com radioterapia 
- O tamanho celular é aumentado, sem aumento da razão núcleo/citoplasma 
-Células em formato bizarro 
-Núcleo aumentado mostrando mudanças degenerativas: núcleo pálido, 
cromatina enrugada ou manchada e vacuolização nuclear 
-Núcleo tamanho variado 
-Binucleação e multinucleação são comuns 
-Nucléolos simples ou múltiplos proeminentes quando junto com reparo 
 
 
 
 
DIU-DISPOSITIVO INTRAUTERINO 
-Também causa alterações nas células 
-Libera sais de cobre que acaba matando os espermatozoides 
-Pode ocasionar o aparecimento de Actinomyces 
-podemos encontrar células glandulares isoladas ou agrupadas, fundo limpo 
-Citoplasma variado, frequentemente vacuolizado 
-Aumento nuclear ocasionalmente com razão N/C aumentado 
-Degeneração celular 
-Nucléolos podem ser proeminentes 
-Corpos calcificados (mais comum) 
-Geralmente associado com processo inflamatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATROFIA COM OU SEM INFLAMAÇÃO 
-Encontra-se na ausência de hormônios, a situação mais característica é na 
menopausa, mas tem-se também antes da menarca e no puerpério. 
-É caracterizada pelo predomínio de células parabasais. A mulher não tem 
mais produção de estrógeno e progesterona então não terá mais maturação 
celular. 
-Apresenta-se células parabasais em monocamadas ou planas com polaridade 
nuclear preservada (possui organização) 
-Geralmente núcleo aumentado 
-Leve hipercromasia e núcleo alongado 
-Cromatina uniformemente distribuída 
-Núcleo nus-resultante da autólise (geralmente enxerga o núcleo mas não o 
citoplasma) 
-Geralmente vem associado com processo inflamatório porque o epitélio 
atrófico é mais sensível, não produção de muco como a de um epitélio trófico. 
-As células parabasais em sua maioriasão cianofílicas, mas ela pode ficar 
orangeofilicas ou eosinofílicas, pois já estão próximas do fim do seu ciclo de 
vida. (se preparando para morrer) 
-Histiócitos tanto mononucleares e multinucleados podem ser encontrados 
juntamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 Histiócitos multinucleado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fundo cianofílico 
Análise: 
 Esfregaço: satisfatório 
 Epitélio: escamoso 
 Diag. Descritivo: Atrofia com inflamação 
 Flora: não caracterizada 
 
CERVICITE FOLICULAR 
- Outro achado benigno é a Cervicite folicular que é um achado que está 
associado com a presença de Clamídia. A cervicite é caracterizada por uma 
população de linfócitos de vários graus de maturação. (uma população de 
linfócitos com tamanhos diferentes) 
-Na cervicite é visível a presença de corpos tingíveis que são macrófagos 
-Aparece em qualquer idade 
-É difícil em lâmina encontrar a clamídia e a cervicite juntas. 
 
 
 
Aula 08 Lesões Intraepiteliais 
-Carcinoma “in situ” = NIC III (alta chance de cura) 
-No NIC III e no carcinoma “in situ” as alterações não passam da membrana 
basal 
-No carcinoma invasor essas alterações vão romper a membrana basal 
invadindo outros tecidos 
-No carcinoma invasor tem-se que retirar toda região afetada mais aquela ao 
redor, para não correr o risco de ainda haver células neoplásicas, 
principalmente com HPV. 
-Assim como se tem critérios para caracterizar as lesões intraepiteliais 
benignas, precisa-se também ter critérios para caracterizar as lesões malignas 
-LIEBG: 
 Acomete as CAMADAS MAIS SUPERFICIAIS DO EPITÉLIO 
ESCAMOSO. A partir do momento que a lesão vai evoluindo ela vai 
acometendo as camadas mais profundas. 
 Hipercromasia nuclear 
 Aumento da relação núcleo/citoplasma 
 Variações no tamanho do núcleo, número e formato. 
 COILOCITOSE (espessamento periférico – hálo grande) 
 BINUCLEÇÃO E MULTINUCLEAÇÃO 
 Nucléolos não proeminentes 
 Citoplasma bem preservado 
 
 
 
 
 
 
 
 Binucleação Núcleos estão aumentados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Coilocitose (hálo) 
 (característico de baixo grau) 
 
-É o HPV que está provocando essas alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hipercromasia (núcleo bem roxo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-LIEAG 
 AUMENTO NUCLEAR 
 Aumento da relação n/c 
 HIPERCROMASIA 
 AS ALTERAÇÕES ESTÃO EM CÉLULAS MAIS PROFUNDAS. 
(metaplásicas e parabasais) – ainda é possível visualizar certas 
alterações de baixo grau. 
 Pode-se encontrar célula alterada isolada, ou agrupadas. 
 Nucléolo não proeminente 
 CROMATINA MAL DISTRIBUÍDA 
 
 
 
 
Hipercromasia 
 
 Células mais profundas (parabasais) 
 
 
 Irregularidade nuclear 
 
 
 Aumento nuclear 
 
-Quanto mais avança a lesão menos citoplasma terá e maior será o núcleo 
 
 
 
 
 
 
 
 Binucleação 
 (caract. De baixo grau) 
 
 
 
 Células de variados tamanhos 
 
 Hálo 
 (caract. De baixo grau, porém em célula mais profunda) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carcinoma “in situ” 
Além dos demais critérios 
Uma caract. Que se destaca 
É a presença de “fila indiana” 
(nessa imagem é LIEAG) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-CARCINOMA INVASIVO 
 Invasão do estroma por infiltrado e destruição 
 95% carcinoma epidermóide 
 NUCLÉOLO PROEMINENTE 
 PLEOMORFISMO ACENTUADO: CÉLULAS GRANDES, 
BIZARRAS, CÉLULAS QUERATINIZADAS, EM FORMA DE 
GIRINO, ETC 
 Cromatina grosseira 
 Hipercromasia 
 DIÁTESE TUMORAL (NECROSE) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hemácias Células mortas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Blocos de células com sobreposição 
 
 
 
 
 
Pleomosfismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Diástase tumoral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nucléolos proeminentes 
 
 Hemácias lisadas 
 
 
ADENOCARCINOMA 
-Origem no epitélio glandular 
-Não se tem critérios para analisar as lesões pré-neoplásicas, justamente por 
estar em camada mais profunda. 
-Quando se detecta já está num estágio avançado 
-Células podem aparecer isoladas ou agrupadas em blocos COM 
SOBREPOSIÇÃO (pseudoestratificação) 
-Nucléolos proeminentes (macronucléolos múltiplos corados em rosa ou 
vermelho) 
-Adenocarcinoma “in situ” = lesão glandular endocervical de alto grau que é 
caracterizada por aumento nuclear, hipercromasia, estratificação e atividade 
mitótica, mas sem invasão. (não ultrapassou a membrana basal) 
-Arranjos irregulares 
-Arranjo irregulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Adenocarcinoma invasor: As células tumorais atravessam a membrana basal. 
 
CÉLULAS ATIPICAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO 
 
CÉLULAS ESCAMOSAS ATÍPICAS 
-ASC-US : Possivelmente não neoplásicas 
-Critérios para avaliação: 
 -Aumento nuclear 2,5 a 3x maior que o da célula intermediária 
 -Razão Núcleo/Citoplasma ligeiramente aumentada 
 -Hipercromasia mínima 
 -Cromatina irregularmente distribuída 
 -Contorno nuclear irregular 
 -Paraceratose atípica (células orangeofílicas) 
 
 
 Núcleos aumentados 
 
 
 
 
 
 Núcleos irregular 
 
 
Como existe a dúvida de soltar um resultado quanto a uma lesão de 
baixo grau devido a não compatibilidade integral dos critérios solta-se como 
ASC-US (se na lâmina há alterações que lembram um baixo grau ou um pouco 
de alto grau) 
 
 Paraceratose atípica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pseudo hálo Aumento Nuclear 
 
 
 
 
 
 
Embora não pareçam muito alteradas tais células não podem ser ignoradas por 
causa dos achados indicado na figura acima. Por não se chegar a uma 
conclusão e por parecer um baixo grau coloca-se a nomenclatura ASC-US 
 
 
 
 
 
 
 
 Multinucleação 
 
 
 
 
 
 Aumento nuclear e cromatina 
 
 
Das 3 últimas figuras acima são alterações que podem ou não ser neoplásicas. 
 
 
-ASC-H (Pode ou não ser lesão de alto grau) 
 -As alterações ocorrerão em células mais profundas 
 -Tamanho de células metaplásicas são maiores 
 - Células isoladas ou em grupamento menores de 10 células 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-CÉLULAS GLANDULARES ATÍPICAS 
-AG-US – possivelmente não neoplásicas 
 Definição: Células encovervicais com atipias nuclares que excedem 
mudanças reativas ou reparativas, mas faltam critérios para interpretá-las como 
adenocarcinoma “in situ” ou invasivo. 
 Critérios: 
 -Ocorre em lençóis ou faixas com algumas células agrupadas em 
núcleos sobrepostos 
 -Aumento nuclear em forma e tamanho 
 -Leve hipercromasia 
 -Núcleolos podem estar presentes 
 -Raras mitoses 
 -Bordas celulares distintas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-AG-H: favorece neoplasiaDefinição:Células endocervicais com atipias, mas faltam critérios para 
interpretá-las como adenocarcinoma “in situ” ou invasivo. 
 Critérios: 
 -Células atípicas em lençóis ou faixas com núcleos agrupados e 
sobrepostos 
 -raros grupos em roseta 
 -Aumento nuclear com hipercromasia 
 -Mitoses ocasionais 
 -Aumento da relação núcleo citoplasma 
 -Citoplasma diminuído 
 -Bordas celulares pouco definidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões 
1- caracteristicas : Lesao intra epitelial de alto grau. 
Alterações em cls menores e menos maduras; cels isoladas; em grupos 
e agregados do tipo tamanho celular global variável; hipercromasia nuclear 
variaçoa no tamanho e na forma nuclear; área citoplasma diminuído; aumento 
da razão n/c; cromatina fina ou grosseiramente granular e com dist. irregular 
 
2- Lesao intraept de baixo grau: nucléolos proemintes, bi ou multinucleada, 
poiquilocitose, hipercromasia nucler, tamanho e forma , citoplasma bem 
reservado 
 
3- Carcinoma epidermoide invasivo: nucl hipercromatico, diat tumoral, 
cromatina grosseira, nucléolos proeminntes, cels grandes e bizarras 
 
4- Adenocarcinoma e origem: cls anormais abundt com config colunar; 
isoladas camadas bidimensionais ou agrup tridim e agregados sinoviais; 
núcleos aum. Picomorficos c distrb irreg de cromat, erregularidade de mb nucl ; 
núcleos proeminentes( rosa ou vermelho) origem epitélio glandular 
 
5- Atrofia com inflamação:cls parabasais em monocamds ou planos c 
polaridd nuclear preserv.; geralmt nucl aumentado 3 a 5 nucleo da cel intermed; 
aumt da razão n/c; leve hipercromasia e n prolong; cromatina uniformemt 
distribuída; exsudato inflamtrio abundnt c fundo granulr basofil c picnose podem 
estar presentes; histiocitos variando tam e form 
 
6- Cite as características do câncer de mama. 
R: hipercromatismo, aumt nuclear, relação n/c aumt, macronucleolos, intensa 
celularidade, diátese tumoral, perda polaridade, anisonucleose. 
7- Paciente 54 anos , colo alterado, fez citologia cervico vaginal e o 
resultado foi lesão intraepitelial de alto grau . Posivelmente mais 
alterações celular a citopatologia pode ter observado na lamina. Cite 5 
 R: ---alterações citológicas afetam células menores e menos maduras 
 -----Tamanho celular global é variável 
 --- Hipercromacia nuclear acompanha de tamanho pro variações nuclear, 
tamanho e nº e forma. 
 ---Citoplasma pode ser fino ou grosseiramente granular com distribuição 
irregular 
 ----- Área do citoplasma diminuída, levando o aumento da proporção núcleo e 
citoplasma 
 
8- Paciente 25 anos,colo normal com sinais sugestivo de doenças 
sexualmente transmisiveis, fez citologia cervio vaginal convencional e o 
resultado foi lesão intraepitelial de baixo grau. Possivelmente quais 
alterçaoes celular e citopatologia foi observado na lamina. Cite 5 . 
R nucléolos proeminentes,binucleada ou multinucleada, poiquilocitose 
,hipercromacia nuclera acompanhada de pro variações ,tamanho e forma., 
Citoplasma bem reservado. 
 
9- Paciente 60 anos, colo alterado fez citologia cervico vaginal 
convencional e o resultado foi carcinoma epidermoide invasivo, 
possivelmente quais alterações celulares e citopatologia pode ser 
observado na lamina . cite 5 alteraçoes celulares e citopatologica pode 
der observdo. 
R: núcleo hipercromatico 
 Diátese tumoral 
 Cromatina grosseira 
 Nucléolos proeminentes 
 Células grandes ,bizarras 
 
10- Paciente 67 anos, colo alterado, fez citologia vagina e co resultado foi 
adenocarcinoma. Essa neoplasia tem origem em que epiteli? Quais 
característica e citologia pode observar na lamina . cite 4 
Ela é de origem do epitélio glandular 
São observados: 
Arranjo irregular 
Citoplasma finamente vacuolizado 
Núcleo aumentado 
Nucléolos proeminentes 
Pleomorficos com distribuição irregular de cromatina 
 
11- Paciente 32 anos queija de corrimento esbranqueçado tipo “nata de 
leite”, fez citologia cervico vaginal e o resultado foi negativo, 
apresentando aparência inflamação e um microorganismo. Qual pode ser 
? quais as característica morfologica e citológica deve ter visto nesse 
esfregaço inflamatório. Cite 5 . 
 O microrganismo é a Candida Albicans. 
-Presença de neutrófilos 
-Citoplasma granular 
-hipercromasia 
-¿¿¿¿¿¿¿ - falta ainda... 
12- O carcinoma é o tumor maligno mais comum nas mulheres nos estado 
unidos , em outros pais hemisfério norte do brasil com o objetivo de 
descobrir o tumor na fase inicial.exemplo citológico de mama ,seja pela 
secreção mamaria ou punção aspiratoria é um ótimo exame para 
prevenção dessa neoplasia , no caso de um paciente com carcinoma da 
mama , quais possíveis características e citológica pode ter observado na 
lamina, cite 5 
R: hipercromatismo 
 Aumento nuclear 
 Distribuição irregular da cromatina 
 Diátese tumoral 
 Perda da polaridade 
 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DOS CASOS 
Nessa parte mostra somente o que se tem nas figuras, na prova tem colocar os 
critérios que fez com que se chegasse à conclusão – Algumas figuras vão ter 
outras não. 
 
CASO 1 - Apenas interpretação 
 
 Células metaplásicas 
 Célula Superficial 
 
 
 
 “Clue Céll” 
 
 
 
 Qualidade do esfregaço: Satisfatório 
 Tipo de Epitélio: Epitélio escamoso, metaplásico e granular 
 Diag. Descritivo: Inflamação (vários neutrófilos) 
 Flora: Vaginose Bacteriana (bacilo supracitoplasmático) – presença de 
“Clue Cells” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 2 - Apenas interpretação 
 
 
 
 
 Mitose 
 
 Mitose 
 
 
 
 
 
 
 Qualidade do esfregaço: Satisfatório 
 Tipo de Epitélio: Epitélio escamoso e metaplásico 
 Diag. Descritivo: Reparo 
o Critérios: -cromatina distribuída 
 - contorno fino e uniforme 
 - Aumento nuclear 
 - Nucléolo proeminente e mitose 
 - Encontra-se em células mais profundas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 03 - Apenas interpretação 
 
 
 
 
 Trichomonas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qualidade do esfregaço: Satisfatório 
 Tipo de Epitélio: Epitélio escamoso 
 Diag. Descritivo: Inflamação 
o Critérios: presença de neutrófilo, hálo perinuclear, aumento 
nuclear com leve hipercromasia, peseudoeosinofilia 
 Flora: Bacilos supracitoplasmático (Trichomonas vaginalis) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 04 - Apenas interpretação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trichomonas 
 
 
 Qualidade do esfregaço: Satisfatório 
 Tipo de Epitélio: ........................... 
 Diag. Descritivo: Inflamação 
o Critérios: presença de neutrófilo, hálo perinuclear, aumento 
nuclear com leve hipercromasia, peseudoeosinofilia 
 Flora: Bacilos supracitoplasmático (Trichomonas vaginalis) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 05 – Analisar a microbiologia segundo o sistema Bethesda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bacilos supracitolplasmático (Vaginose bacteriana) 
o Infecção 
o Aumento da flora acessória 
o Diminuição de lactobacilos 
 
Caso 06- Analisar a microbiologia segundo o sistema Bethesda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Clamydia 
o Inclusões intracitoplasmática 
o Infecção da JEC (Céluas basais metaplásicas) 
Caso 07- Analisar a microbiologia segundo o sistema Bethesda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trichomonas vaginalis 
 
Caso 08 - Analisar a microbiologia segundo o sistema Bethesda Herpes 
o Amoldamento nuclear 
o Aspecto de vidro fosco 
 
Caso 09 - Analisar a microbiologia segundo o sistema Bethesda 
 
 Trichomonas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Herpes 
 Trichonomas vaginallis e Herpes + Vaginose bacteriana (bacilo 
supracitoplasmático) 
 
Caso 10 – Apenas interpretação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Insatisfatório 
 Presença de sangue em mais de 75% do esfregaço 
 Caso se encontre células alteradas não deve desprezar o material. 
Caso 11 - Apenas interpretação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qualidade do esfregaço: Satisfatório 
 Tipo de Epitélio: escamoso (cel. Superficial e intermed.) e glandular 
(células endocervicais e endometrial) 
 Diag. Descritivo: ............. 
o Critérios: 
 
 Flora: ............... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 12 
 
 
 
 
 
 
 Células naviculares 
 Células parabasais 
 Células metaplásicas (formato aracnoide) 
 
 
 
 
Caso 13 - Analisar a microbiologia segundo o sistema Bethesda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Candidíase 
o Pseudohifas 
o Blastoconídeos 
o Resposta inflamatória 
o Pode provocar hálo perinuclear 
 
 
 
Caso 14 - Analisar a microbiologia segundo o sistema Bethesda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bacilos supracitoplasmáticos - cocos e outros bacilos 
 
Caso 15 - Apenas interpretação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qualidade do esfregaço: Satisfatório 
 Tipo de Epitélio: escamoso 
 Diag. Descritivo: inflamação 
o Critérios: aumento nuclear, pseudoeosinofilia, ... 
 
 Flora: Coco bacilar 
 Microbiota: Trichomonas vaginallis 
 
Caso 16 – Dê o diagnóstico descritivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Diagnóstico: Reparação 
o Critérios: aumento nuclear, núcleo regular, nucléolo evidente, 
células profundas 
 
Caso 17 - Dê o diagnóstico descritivo 
 
 
 
 
 
 
 Clamydia 
 
 Linfócitos 
 
 
 Cervicite folicular (quantidade alta de linfócito) associado com clamydia. 
Caso 18-Apenas interpretação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qualidade do esfregaço: Satisfatório 
 Tipo de Epitélio: escamoso 
 Diag. Descritivo: inflamação 
o Critérios: hálo, binucleação com aumento nuclear 
 
Caso 19- Apenas Interpretação 
 
 Multinucleação 
 Coilocitose 
 
 
 
 
 
 
 Lesão de baixo grau 
 Multinucleação 
 Coilocitose (hálo grande) 
Caso 20 – Apenas interpretação 
 
 
 
 Binucleações 
 Hipercromasia 
 
 Coilocitose 
 
 
 
 Lesão de baixo grau 
 Coilocitose 
 Binucleação 
 Aumento nuclear 
 Hipercromasia 
Caso 21 – Apenas interpretação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesão de alto grau 
 Células mais profundas 
 Aumento nuclear 
 Hipercromasia 
Caso 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesão de alto grau 
 Células mais profundas 
 Binucleação 
 
Caso 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesão de alto grau 
 Células mais profundas 
 Hipercromasia 
 Núcleos com cromatina salpicada (umas mais claras outras mais 
escuras) – chama-se popularmente sal com pimenta 
Caso 24 
 
 
 
 
 
 
 
 Pleomosfismo 
 
 
Caso 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Carcinoma invasor (presença de macronucleolo) 
 
 
 
 
 
 
Caso 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pleomorfismo 
 Carcinoma invasor 
 
Caso 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epitélio escamoso 
 Pleomorfismo 
 
 
 
Caso 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epitélo glandular 
 Adenocarcinoma “in situ” (forma de plumagem) 
 
Caso 29 
 
 
 
 
 
 
 Adenocarcinoma “in situ” 
o Critérios: células glandulares 
 Sobreposição 
 Aumento nuclear 
 Hipercromasia 
 Forma de plumagem 
 
 
 
Caso 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Adenocarcinoma invasor 
o Critérios 
 Células glandulares 
 Pleomorfismo (porém o formato original ainda se mantém) 
 Diástase tumoral 
Caso 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Adenocarcinoma invasor 
o Critérios 
 Células glandulares 
 Nucléolo 
 Pleomorfismo 
 Diástase tumoral 
 Núcleo ovalado 
 Cromatina mal distribuída 
Caso 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Adenocarcinoma invasor 
o Critérios: 
 Células glandulares 
 Células mais soltas 
Caso 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cervicite folicular 
o Critérios 
 Corpos tangíveis 
 Células com graus de maturação diferente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fim!

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