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Raças e Aptidões na Caprinocultura

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST
MEDICINA VETERINÁRIA
ARACELLI HAMMANN
 ÉRICK LEITE
NICOLY NETO BRANCO
RAFAELA DETTMANN VENZKE
TALINI BERNARDI
 
 
 
 
RAÇAS E APTIDÕES NA CAPRINOCULTURA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lages, dezembro de 2018 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST
MEDICINA VETERINÁRIA
ARACELLI HAMMANN
 ÉRICK LEITE
NICOLY NETO BRANCO
RAFAELA DETTMANN VENZKE
TALINI BERNARDI
 
 
 
RAÇAS E APTIDÕES NA CAPRINOCULTURA
 
 
 
Monografia apresentada como parte da avaliação da disciplina- Caprinocultura, Centro Universitário Unifacvest,,Lages,Santa Catarina.
Professora: Bibiana Fonseca 
 
 
 
Lages,dezembro de 2018
Que todos os nossos esforços estejam sempre focados no desafio à impossibilidade. Todas as grandes conquistas humanas vieram daquilo que parecia impossível. 
(Charles Chaplin)
. 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 – Caprino da raça Moxotó.............................................................................................. 9 
Figura 2 – Macho da raça Angorá................................................................................................. 9 
Figura 3 – Fêmea da raça Angorá............................................................................................... 10 
Figura 4 - Iluminação em granja para perus crescimento de frangos de corte .........................16 
Figura 5 - Aquecimento econômico e seguro em instalação para perus....................................17
 
Figura 6- Cama e bebedouro em uma propriedade de produção de perus................................17
Figura 7 - Bebedouros em pêndulo, melhor eficácia para a produção.......................................18
Figura 8 – Abate de perus em cativeiro......................................................................................26
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
RAÇAS E APTIDÕES: RAÇA MOXOTÓ 
Originária do vale do rio Moxotó, no estado de Pernambuco, mas pode ser encontrada em todo o Nordeste. Sua maior aptidão é a produção de carne, apesar do porte não muito grande, já que apresenta boa musculatura geral, conformação e ossatura leve. A produção leiteira é baixa, em torno de meio litro de leite por dia durante apenas quatro meses. Como a maioria dos caprinos nordestinos, presta-se mais à produção de pele. Na cabeça, apresenta duas auréolas negras em torno dos olhos e duas listras descendo até o focinho. Suas orelhas são médias, viradas para os lados, sendo uma raça com chifre. 
CARACTERÍSTICAS RACIAIS 
Pelagem cor baia e suas tonalidades, linha dorso lombar com faixa preta (terço médio pescoço à cauda). 
Pelos pretos na região do ventre, nas faces internas dos membros, região perineal, úbere e canela. 
Linhas pretas nas faces laterais da maxila, presença de óculos, e linhas que saem da inserção dos chifres indo à nuca.
Altura: machos: 71 cm e fêmeas: 62 cm.
Cabeça: perfil reto, chanfro seco e com bordas retilíneas quando visto frontalmente.
Presença ou não de brincos. Mocho desclassifica.
Características zootécnicas: Produção de leite muito baixa (0,3-0,4 Kg/dia)
Peso: machos: acima de 36 Kg e fêmeas: 30-34 Kg.
Partos duplos em 40% dos casos.
Pele preta e fina.
IMPORTÂNCIA NA CONSERVAÇÃO DA RAÇA MOXOTÓ 
A conservação de recursos genéticos de animais, principalmente a raça de caprino Moxotó, é uma questão de bom senso, pois esta raça e/ou tipo nativo, está em perigo de extinção. A forma étnica nativa Moxotó tem seu berço no vale do rio Moxotó, no Estado de Pernambuco, daí sua denominação.
Dentre os caprinos nativos do Nordeste, a Moxotó é a que apresenta maior população comparada com outras raças nativas. Esta raça, encontra-se distribuída em alguns núcleos abertos (sem controle de monta), formando rebanhos sem raça definida (SRD) e alguns núcleos fechados (controlados para manter a padronização da raça), daí a importância da conservação, sendo este último de interesse para a conservação. 
Estudos realizados pela Embrapa Caprinos, mostram que a raça Moxotó tem o mesmo tronco genético das demais raças nativas, apesar de apresentar pequena segregação de pelagem. Sua pele, destaca-se como uma das melhores para a indústria coureira.
A crescente demanda de produtos de origem animal nos país em desenvolvimento, tem causado rápida substituição das raças "nativas ou locais", principalmente a Moxotó, pelas raças de caprinos altamente produtivas (exóticas), objetivando produzir animais mestiços de produção superior às nativas, nas mesmas condições de manejo e alimentação. 
Embora as nativas apresentem níveis de produção mais baixos do que as exóticas, destacam-se destas por apresentarem enorme adaptação aos trópicos, onde foram submetidas à seleção natural intensa ao longo dos anos.
Para a identificação das raças ou populações em perigo de extinção, pode-se listar cinco argumentos para a conservação do material genético ameaçados de extinção: Manutenção de "populações reservas"; manutenção de variabilidade genética para a produção animal; aumentar o conhecimento sob todos os aspectos da biologia animal e a manutenção de raças selvagens e domesticadas, variedades e rebanhos, por razões históricas, culturais e educacionais.
Figura 1 - Caprino da Raça Moxotó ( CIA DO LEITE 2008)
RAÇA ANGORÁ 
 Foi introduzida na Bahia, em 1932, essa raça conhecida há 2400 anos a.C., originária de Angorá, na Anatólia ou Ankara, na Turquia asiática, onde também são criados os gatos "Angorá" e os coelhos "Angorá", todos de renome mundial, devido ao comprimento, finura e maciez dos seus pelos. Existem apologistas até hoje, frisando que os mestiços, são de excelente aptidão para corte, embora não se conhecem detalhes sobre sua produtividade. De porte médio e pequeno de 50 a 60 cm na fêmea e 60 a 70 macho com peso de 30 a 55kg na cabra e 50 a 75 no bode. 
 A raça Angorá agrada pela docilidade, pela presença de longos pelos, pela graça de seus traços. E uma raça que inspira simpatia. Não existe um contingente suficiente para ser preconizada como melhoradora. Também é pouco explorada nas regiões de clima temperado e frio do sul do país. 
 CARACTERÍSTICAS DA RAÇA
De cor branca, tendo tom prateado ou amarelado, apresenta pelos sedosos de 20 a 30 cm de comprimento, cobrindo todo o corpo, exceto focinho,chanfro, orelhas e extremidades dos membros.
Produz até 3 Kg de lã. Sua pele é muito requisitada. A lã, chamada "moais", apresenta uma fibra grossa, muito longa, extremamente lustrosa e pouco ondulada, com resistência e elasticidade próprias da lã, porém mais lisa.
A face, as orelhas e as extremidades dos membros são despidas. Até mesmo o ventre e as partes baixas são bem revestidos. Misturada à lã, pode-se encontrar uma quantidade de " Kemp", que são pêlos ásperos, curtos, como cerdas que desvalorizam muito a tosa. As mechas atingem até o 70 cm de comprimento. 
A pele é rósea, sendo condenada a presença de manchas pigmentadas. São comuns nos mestiços e são objeto de eliminação para seleção. 
Um pescoço curto. Chanfro direito e focinho largo com orelhas finas, com 20 cm de comprimento por 5 de largura. Os olhos são brilhantes, meio proeminentes com dois chifres cinzentos, achatados, de boa qualidade, saindo para atrás, grandes de até 50cm no bode e pontas bem separadas e pequenas na cabra.
Um corpo bem proporcionado, peito largo, notamente no bode.
Costelas arqueadas, ancas largas e ventre bem sustido. 
Cauda ereta e curta. Os defeitos mais comuns são corpo estreito e garupa caída.
 A raça Angorá é uma cabra elegante especializada na produção de lã "mohair" por cabeça. Nas melhores condições de criação os rebanhos melhorados apresentam uma média de 2,4kg de lã por animal. A qualidade do "mohair" varia com o ambiente eé ruim nos climas temperados, assim como nos climas quentes e úmidos. A finura, suavidade, uniformidade o cacheamento e o envelamento, são qualidades importantes do tosão, assim como constituem defeitos fios muito corretos, curtos, untuosos, esponjosos, grosseiros, ou presença de cerdas ("kemp") brancas ou cinzentas, mais comuns nos mestiços. 
 Com esta lã, fabricam-se pelúcias, estofamentos para vários fins etc. As peles são utilizadas na confecção de roupas quentes ou pelegos. Sua carne é fina e saborosa. A raça Angorá tem um temperamento manso, não suportando umidade. 				Indicada para terras planas ou onduladas de clima seco. Não é muito prolífica, dando 70% de nascimento, porém, com muita cautela, consegue-se 100 a 120%. 
 As crias são delicadas e não devem sair para o campo antes de 6 semanas de vida, por serem muito sensíveis às chuvas frias, suportando, porém o frio seco. O leite é apenas suficiente para as crias. No Brasil existem apenas pequenos planteis. 
Figura 2 – Macho da raça Angorá (CIA DO LEITE 2008)
Figura 3 – Fêmea da raça Angorá ( CIA DO LEITE 2008)
RAÇA SAANEEM
 A raça Saanen teve sua origem na Suíça, no sul do Cantão de Berna, mais especificamente no vale de Saanen. A reputação como cabra leiteira era bastante evidente no século XIX mas só em 1890, espécies foram exportadas aos milhares pelo resto do mundo. (LOBO, R.N.B; FONSECA, 2014)
 Os caprinos chegaram ao Brasil através dos colonizadores portugueses, franceses e holandeses. Eram criadas, visando a subsistência. A criação para utilização comercial só veio em 1910. . (LOBO, R.N.B; FONSECA, 2014)
 	O rebanho brasileiro de caprinos, segundo o Ministério da Agricultura, é de 14 milhões de animais, distribuídos em aproximadamente 430 mil propriedades, principalmente as menores. Os maiores rebanhos estão no Nordeste, mas a raça saanen, por ser de origem de clima frio, gosta de lugares mais frescos. ( MERCE GREGORIO, 2011). 
 A cabra Saanen honra com sua fama de alto valor leiteiro. É a cabra de maior produção de leite do mundo. No Brasil, essas cabras são de excelente qualidade. E são as mais importantes no cenário de torneio leiteiro. 
 Raça muito explorada na Europa e Estados Unidos e em outros países por sua alta produção leiteira com 3,0 a 3,5% de gordura. e persistência da lactação, em média pelo menos 3,0 kg de leite por dia, com período de lactação de 8 a 10 meses (ACCOMIG , 2018) 												A media diária de leite muda quando o senário e brasileiro variado de 2,5 kg a 4,9 kg para uma lactação com duração de 260 dias a 305 dias. Fêmeas são muito férteis, tendo com frequência dois cabritinhos por gestação, e às vezes, três. Vive bem em regime de confinamento, a raça exige cuidados e boa alimentação. Adaptou-se bem no Brasil, tendo um bom desenvolvimento zootécnico. (TEIXEIRA, 2015 )	
CARACTERÍSTICAS
As cabras Saanen tem pelagem branca e pelos curtos.
 Caracterizam-se pelo seu grande porte. 
As orelhas são pequenas, os cascos amarelos-claros e a pele rosé. 
Os úberes são bem formados, com excelente produção leiteira. 
Podem ou não ter barbas.
 (As fêmeas pesam de 50 a 90 kg em alguns casos podendo, podendo ultrapassar 100 kg) e os machos de 80 a 120 kg (podendo chegar até os 130 kg). 
Os animais dessa raça são mais adeptos à criação em confinamento, devido ao tipo de pelagem, que é clara, dificultando a aclimatação nos sistemas áridos; os caprinos saanen podem até ser criados em sistemas de semi-confinamento, mas, nestes casos, o fator preponderante estará relacionado à alimentação. ( MERCE GREGORIO, 2011)
MANEJO DE CRIAÇÃO
 Em sua criação, é necessário que haja um abrigo confortável, arejado, protegido de ventos e umidade. As instalações devem sempre estar limpas e desinfectadas. É necessário varrer o local diariamente e retirar as sobras de alimentos do cocho. Uma vez por mês, deve-se passar  vassoura de fogo ou desinfetante químico. A vermifugação e o exame de fezes são recomendados. ( BAUMAN , 1999).
 Quanto à alimentação, plantas forrageiras são importantes para o aparelho digestivo e grãos completam as necessidades nutricionais, assegurando alta produção. As cabras preferem vegetação arbustiva de folhas largas - amoreira, rami e feijão guandu, além de capins, silagem de milho ou feno de leguminosas. Sais minerais devem ser dados em cochos separados. Deve-se deixar bastante água para elas, pois bebem de 5 a 6 litros de água por dia. Isso é extremamente importante na produção de leite.  (LAZZARI, 2017).
 Um exemplar de Saanen pode custar de R$300,00 reais a R$3.000,00 reais. A criação deve ter, no mínimo, 25 cabras em lactação. O retorno do investimento demora de 3 a 5 anos. Em média, raças com boa lactação produzem de 2 a 5 litros de leite por dia durante nove meses. (LAZZARI 2017 )
 Figura 4 – Fêmea da Raça Sannen (AGRO MARIPÁ 2014)
RAÇA BOER
Raça caprina indígena melhorada por muitos anos com alguma infusão de sangue dos caprinos Angorá, europeus e indianos. Diversas pesquisas apontam que a população indígena original era provavelmente das tribos Bantu. O nome é derivado da palavra holandesa boer que quer dizer fazendeiro e foi usado, provavelmente, para distinguir as cabras nativas das Angorá que foram importadas pela África do Sul durante o século 19. Quando os nômades criadores de caprinos da região oeste da cidade do Cabo tornaram-se sedentários e passaram a selecionar estes animais por suas características distintas, entre 1800 e 1820, o Boer "comum" evoluiu para um animal mais compacto, bem proporcional e com pêlos curtos. Os caprinos Boer atuais surgiram no início do século 20, quando rancheiros da Província de Easter Cape iniciaram a seleção para corte. Este novo Boer era um caprino com boa conformação, alta taxa de crescimento, boa fertilidade, pelos curtos, pelagem formadas por manchas vermelhas que se estendiam da cabeça até a região da paleta (ACCOMIG – Associação de Criadores de Ovinos e Caprinos de Minas gerais).
Em 1959, foi fundada a Associação de Criadores de Caprinos da Raça Boer da África do Sul, entidade que estabeleceu um programa de melhoramento genético. A partir da década de 60 um Boer "melhorado" começou a surgir, resultado de formulações de padrões raciais que se constituíram em um guia para a seleção e aprimoramento da raça. O passo seguinte foi acrescentar à morfologia obtida, características de produção. Atualmente, o Boer apresenta boa conformação, rápida taxa de crescimento, fertilidade e fecundidade altas, tipo e pelagem uniformes. É uma raça muito rústica e de fácil adaptação a várias condições ambientais. Recentemente entrou no Brasil se adaptando muito bem, sendo bastante difundida em todas as regiões (ACCOMIG – Associação de Criadores de Ovinos e Caprinos de Minas gerais).
CARACTERÍSTICAS 
Aptidão carne e pele, principalmente carne. Os machos pesam em torno de 110 kg a 135 kg e as fêmeas entre 90 kg e 100 kg. O desempenho médio é da ordem de 150 g a 170g/dia, podendo em confinamento, chegar a ganhos diários médios de cerca de 200g/dia. As fêmeas da raça Boer podem atingir a puberdade aos sete meses, e estudos comprovam que os cabritos desta raça podem acasalar com sucesso aos 180 dias. O Boer produz a mais alta percentagem de rendimento de carcaça entre todas as pequenas criações. Um peso de 38 - 43 kg de massa viva ao redor de 25 kg de carcaça é considerado o melhor peso de comercialização para caprinos jovens, geralmente entre cinco e 9 meses, quando apresentam carne saborosa, macia e atrativa. A pele do Boer tem alto valor como couro, quando comparado com a de outras raças de pequenos animais, inclusive com a de bovinos. O pelo no couro determina a sua qualidade. Quanto mais curto o pelo, melhor a qualidade do couro, devendo-se, portanto, criar um caprino com pelos curtos e lisos. O couro do Boer é utilizado na produção de sapatos, luvas e capas de livros (ACCOMIG – Associação de Criadores de Ovinos e Caprinos de Minas gerais).PADRÃO BOER – Serviço de Registro Genealógico Caprino
	CARACTERÍSTICA
	IDEAL 
	PERMISSÍVEL 
	DESCLASSIFICANTE
	1. CABEÇA
 
 
	Forte, com fronte proeminente e convexidade regular no chanfro, até o nariz. Narinas amplas e boca bem formada
	Aos seis dentes, à frente da arcada dentária deve ter 100% de oclusão e aos oito dentes ou mais velho, 6mm de protusão
	 
 
 
	- Perfil 
	Subconvexo a convexo
	 
	Côncavo
	- Orelhas
 
 
	Largas, sem dobras, espalmadas para baixo, de médio comprimento, extremidades voltadas para fora.
	Pequena dobra na extremidade da orelha.
 
 
	 Orelhas pregueadas no sentido vertical, torcidas, muito curtas.
 
 
	- Chifres
 
 
	Fortes, de cor escura, de médio comprimento, bem posicionados, separados e com gradual curvatura para trás e para baixo. 
	Amochado
 
 
	Mocho e chifres retos.
 
 
	- Olhos 
	Marrons e de aparência tranqüila 
	  
	Olhos azuis de aparência selvagem. 
	CARACTERÍSTICA
	IDEAL 
	PERMISSÍVEL
	DESCLASSIFICANTE
	2. PESCOÇO
 
 
	Bem implantado, de moderado comprimento e bem proporcionado ao tamanho do corpo.Mais forte nos machos. 
	 
 
 
	Muito longo, muito curto ou muito delgado.
 
 
	CARACTERÍSTICA
	IDEAL 
	PERMISSÍVEL 
	DESCLASSIFICANTE
	3. TRONCO
 
 
	Comprido e profundo, largo no dorso, espáduas bem desenvolvidas e com amplas e bem distribuídas massas musculares. 
	 
 
 
	Má distribuição muscular
 
 
	- Peito
 
 
	Amplo, largo, com boa profundidade e com uma profunda e larga massa muscular. 
	 
 
 
	Pouca musculatura. Estreito, interferindo nos aprumos.
 
 
	- Linha Dorso-lombar 
	Retilínea e ampla 
	  
	Lordose e cifose 
	- Tórax
 
 
	Profundo, com costados bem arqueados e musculosos e com costelas bem separadas. Cernelha ampla e arredondada. 
	 
 
 
	 
 
 
	- Ventre 
	Amplo, profundo e de boa capacidade. 
	  
	 
 
 
	- Ancas
 
 
	Bem separadas, musculosas e arredondadas.
	 
 
 
	 
 
 
	- Garupa 
	Ampla e comprida com inclinação suave. 
	  
	Curta, estreita ou excessivamente inclinada. 
	CARACTERÍSTICA
	IDEAL 
	 PERMISSÍVEL 
	DESCLASSIFICANTE
	4. MEMBROS
 
 
	Fortes, bem posicionados e proporcionais ao corpo. Articulações fortes e bons aprumos. 
	 
	 
	- Cascos 
	Fortes e escuros 
	 
	 
	5. ÓRGÃOS GENITAIS 
	 
 
	 
 
	 
 
	- Testículos 
	Bem desenvolvidos e simétricos. 
	  
	  
	- Bolsa Escrotal
 
 
	Pele solta e flexível 
	Pequena bipartição na extremidade distal, não superior a cinco cm.
	 
 
 
	- Vulva 
	Bem conformada
	 
	  
	
	
	
	
	, 
 
	 
 
 
	 
	  
	CARACTERÍSTICA
	IDEAL 
	 PERMISSÍVEL
	DESCLASSIFICANTE
	- Tetas
 
 
	De pequeno a médio tamanho , bem formadas
 
 
	Tetas bipartidas desde que as mesmas estejam separadas em, no mínimo, 50% do seu comprimento. Tetas com duplo esfíncter, desde que não haja sinais de divisão da teta.
	 
 
 
	7- PELAGEM
 
 
	Pelagem branca em todo o corpo, exceto na cabeça, pescoço e orelhas, que são de coloração vermelha, variando do claro ao escuro.
 
 
	Cabeça com faixa branca na face. 
Mancha vermelha de pelo menos 10 cm de diâmetro, em ambos os lados da cabeça, excluindo as orelhas, as quais deverão ter, pelo menos, 75% de coloração e de pigmentação.  
Coloração vermelha do pescoço não pode ultrapassar a linha de inserção da escápula e do peito. 
Mancha única no tronco não excedendo a 10 cm de diâmetro. Manchas com no máximo 5 cm de diâmetro nos membros abaixo da linha do ventre.  
Cauda vermelha, sendo que sua coloração não pode estender-se no tronco, além de 2,5 cm a partir da base da cauda. 
	Presença de outros tipos de pelagens a não se aquelas descritas como permissíveis.
 
 
	Pele 
	Totalmente escura, solta e flexível.
	Até 75% pigmentada. 
	Pelos longos e ásperos. 
	- Mucosa 
	Rosadas 
	- 
	- 
Fêmea caprina da Raça Boer (CAPRI LEITE) 
RAÇA ALPINA
 A raça Parda Alpina é de originada da Região dos Alpes Francês e Suíço. Foram introduzidas no Brasil através de importações da Alemanha, Suíça e França. Sendo a alemã a mais robusta. 
6.2 CARACTERISTICAS 
 É caracterizada pela pelagem que vai desde o pardo claro até vermelho escuro (queimado) com faixa preta no dorso, os membros e a cabeça são mais escuros. 
 Os pelos são curtos e brilhantes. Sendo a pelagem preta desclassificante para a raça.
Sobre o porte os machos podem atingir de 88-100 cm, e as fêmeas 78-93 cm. 
Possuem corpo alongado, podendo chegar a 1,20m. Com tórax amplo e ventre desenvolvido,garupa larga
e ligeiramente inclinada, os membros são finos.
Também possuem a cabeça fina com perfil retilíneo, sendo o fronte largo e o chanfro grosso. 
Já as orelhas curtas, retas, às vezes pesadas projetadas para frente, para cima e para fora.
 Pele e mucosas escuras.
6.3 APTIDÃO 
 Leite. Bastante rústica, originária dos Alpes europeus, adaptou-se muito bem no Brasil, tendo um bom desenvolvimento zootécnico, permitindo uma boa produção leiteira. 
 Quando das importações iniciais nas décadas de 70/80, foram trazidos animais de origem alemã (então chamadas Pardas Alemãs) e animais de origem alpina francesa. 
 No Brasil, a média diária de leite tem variado de 2,0 Kg a 4,0 kg para uma lactação com duração de 240 dias a 280 dias.
Fêmea da raça Alpino (CAPRI LEITE)
SAVANA 
 A raça surgiu em meados de 1957 na África do Sul, a partir de acasalamentos de fêmeas com pelagem mista (colorida) com reprodutores também nativos, mas, com pelagem branca e pele preta.
 	O núcleo inicial expandiu-se para cerca de cem outros na própria África do Sul. Desde o início, a seleção foi dirigida para se obter animais de pelagem branca e pele negra, boa capacidade reprodutiva, muito resistentes aos parasitas e com conformação para produtividade em carne.
 O hábitat destas cabras brancas seria no campo tipo Savana, perto do rio Vaal, vivendo em condições edafo-climáticas extremamente precárias. Como resultado da seleção natural somente teriam sobrevivido os mais aptos. 
 Por isso, se admite que o manejo sanitário da raça Savana é simples e de baixo custo. Existem, hoje, 20 criadores da raça Savannah, com livro de Registro Genealógico próprio, mesmo sob um padrão racial ainda indefinido. 
 CARACTERÍSTICAS
APTIDÃO - carne e pele. 
É uma raça de grande porte, os machos podem passar de 130 kg. 
As fêmeas pesam entre 60 kg e 70 kg. 
Os animais são compridos, de boa conformação de carcaça, lombo comprido e largo, com pernil bastante desenvolvido. 
Os aprumos são bem definidos com membros fortes, bom desenvolvimento muscular e ossos e cascos muito fortes. 
Femêa da Raça Savana
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CIA DO LEITE, tudo sobre a raça Angorá , 2008, Piracema – MG / disponível em : https://cienciadoleite.com.br/noticia/80/raca-angora
CIA DO LEITE, tudo sobre a raça Moxotó , 2008, Piracema – MG / disponível em : https://cienciadoleite.com.br/noticia/80/raca-moxoto
MENDES.G, Aptidão leiteira é principal característica da cabra da raça saanen. CANAL RURAL – Uberaba MG/ 2012. Disponível em : https://canalrural.uol.com.br/sites-e-especiais/aptidao-leiteira-principal-caracteristica-cabra-raca-saanen-34389/
LÁZIA. B, Caprinos da raça Saanen, SEBRAE - MG 2015 Disponível em : https://www.afe.com.br/noticias/caprinos-da-raca-saanen-aptidao-leiteira-e-a-principal-caracteristica
CAPRI LEITE, Caprinos Saanen, ACCOMG, - MG 2016 / Disponível em: http://www.caprileite.com.br/conteudo/369-ll-caprinos-saanen
CIA DO LEITE, tudo sobre a raça Boer , 2008, Piracema – MG / disponível em : https://cienciadoleite.com.br/noticia/80/raca-boer
CIA DO LEITE, tudo sobre a raça Alpino , 2014, Belo Horizonte – MG / disponível em : https://cienciadoleite.com.br/noticia/80/raca-alpino
CIA DO LEITE, tudosobre a raça Savana , 2012, – MG / disponível em : https://cienciadoleite.com.br/noticia/80/raca-sanava

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