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INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO PARA EXTRAÇÃO DENTÁRIA

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Nathália Lio D’avila 
INDICAÇÃO PARA EXTRAÇÃO 
DENTÁRIA 
-> Cárie: severamente cariado que 
não pode ser restaurado, ou por questões 
financeiras em que a extração vai ser a 
melhor opção para o paciente. 
-> Necrose pulpar: quando não é 
indicado tratamento endodôntico, ou 
quando o tratamento já foi feito mas 
falhou em aliviar a dor ou em fornecer 
drenagem, e o paciente não deseja o 
retratamento. 
-> Doença periodontal: severa e 
extensa. Dentes com hipermobilidade 
devem ser extraídos. 
->Indicações ortodônticas: 
correção de apinhamento dentário. Os 
dentes extraídos com mais frequência são 
os pré-molares maxilares e mandibulares. 
Deve-se ter grande cuidado para garantir 
que a extração seja de fato necessária e 
que o dente ou dentes corretos sejam 
removido. 
-> Dentes mal posicionados: 
dentes ectópicos ou mal posicionados 
podem ser indicados para remoção em 
várias situações. Se eles traumatizam 
tecidos moles e não podem ser 
reposicionados por meio de tratamento 
ortodôntico. 
-> Dentes fraturados: pode ser 
doloroso e não tratável por uma técnica 
mais conservadora (tratamento 
endodôntico e procedimentos 
restauradores complexos) 
-> Dentes impactados: devem ser 
considerados para remoção. 
-> Dentes supranumerários: são 
geralmente impactados e devem ser 
removidos. Pode interferir na erupção dos 
dentes subjacentes e tem o potencial de 
causar a reabsorção e o deslocamento 
desses dentes. 
-> Dentes Associados a Lesões 
Patológicas: se a manutenção do dente 
compromete a remoção cirúrgica 
completa da lesão quando a remoção 
completa é imprescindível, o dente deve 
ser removido. 
-> Radioterapia: paciente que 
receberão radioterapia para câncer oral, 
ou na região de cabeça e pescoço, devem 
considerar a remoção de dentes na 
direção da área irradiada. Entretanto, 
muito desses dentes podem ser mantidos 
com o cuidado apropriado. 
-> Questões financeiras: quando o 
paciente não deseja ou não puder, 
financeiramente, apoiar a decisão de 
manter o dente. A impossibilidade do 
paciente em pagar o procedimento ou se 
ausentar do trabalho tempo suficiente em 
pagar o procedimento ou se ausentar do 
trabalho tempo suficiente para permitir 
que ele seja feito pode determinar a 
remoção do dente. Além disso o implante 
pode ter melhor custo benefício para o 
paciente. 
 
CONTRAINDICAÇÕES PARA 
EXTRAÇÃO DENTÁRIA 
-> Contraindicações Sistêmicas: a 
saúde sistêmica do paciente encontra-se 
em tal estado que a possibilidade ao 
trauma cirúrgico pode estar comprometida 
(doenças metabólicas descompensadas e 
severas, diabetes não controlada e 
falência renal com uremia severa) - 
leucemia e linfoma não controlados 
(complicações: não-funcionamento dos 
glóbulos brancos e sangramento 
excessivo devido ao número inadequado 
de plaquetas) - doenças cardíacas 
severas e não controladas. -isquemia 
severa do miocárdio e pacientes que 
tiverem tido infarto do miocárdio 
significante recentemente não devem ter 
dentes extraídos (só emergência em 
ambiente hospitalar) - hipertensão 
maligna (maior risco de sangramento 
persistente, insuficiência aguda do 
miocárdio e AVC devido ao estresse 
Nathália Lio D’avila 
causado pela extração. -arritmia cardíacas 
não controladas e severas - gravidez 
-coagulopatias severas (hemofilia, 
distúrbios plaquetários severos) 
-> Contraindicações locais: a mais 
importante e mais crítica é radiação 
terapêutica contra câncer (a extração feita 
nessa área pode causar 
osteorradionecrose). 
-Dentes localizado dentro de uma área de 
tumor (especialmente maligno) não 
devem ser retirados. Pode disseminar 
células malignas e, consequentemente, 
metástase. 
-pericoronarite severa ao redor de um 
terceiro molar mandibular impactado (se 
retirar, incidência de complicações 
aumenta) 
- abscesso dentoalveolar agudo (paciente 
pode não conseguir abrir a boca o 
suficiente, ou pode ser difícil conseguir 
uma anestesia local profunda). 
 
SLIDE: 
- HAS e diabetes não controlado 
(ASA III) 
- Doença renal e hepática grave 
- Estados de imunossupressão 
- Doença cardíaca grave 
descompensada| IAM recente 
- Primeiro e último trimestre de 
gestação. 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS DENTES A 
SEREM EXTRAÍDOS 
-> Acesso ao dente:amplitude de 
abertura da boca do paciente. 
As causas mais comuns são trismo 
associado à infecção adjacente ou dentro 
dos músculos mastigatórios, disfunção da 
ATM e fibrose muscular. 
-> Mobilidade do Dente: dentes 
que apresentam mobilidade menor que o 
normal devem ser, cuidadosamente, 
avaliados para a presença de 
hipercementose ou anquilose das raízes. 
(Anquilose é com frequência encontrada 
em molares decíduos que ficaram retidos 
e encontra-se em infraoclusão; além 
disso, encontrada em dentes não-vitais 
que passaram por tratamento endodôntico 
vários anos antes da extração. 
-> Condição da Coroa: presença 
de cáries extensas ou de grande 
restauração na coroa. Dentes tratados 
endodonticamente se torna ressecado 
(chance de fratura durante a extração é 
maior). Nas 3 situações é importante que 
o dente seja luxado ao máximo e que o 
fórceps seja posicionado o mais apical 
possível para que apreenda a raiz do 
dente em vez a da coroa. 
-Retirar cálculo pois atrapalha no correto 
posicionamento do fórceps e, além disso, 
podem contaminar o alvéolo dentário 
vazio após extração. 
 
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA 
-> As radiografias periapicais 
fornecem a informação mais precisa e 
detalhada sobre o dente, suas raízes e o 
tecido adjacente. As radiografias 
panorâmicas são utilizadas 
frequentemente, mas o seu melhor uso é 
para dentes impactados e não para 
dentes erupcionados. 
->exposição correta, com boa 
penetração e contraste. 
-> Filme radiográfico ou sensor 
corretamente posicionado para mostrar 
todas as partes da coroa e das raízes do 
dente sem distorção. 
-> Ver radiografias durante 
extração. 
 
RELAÇÃO COM ESTRUTURAS VITAIS 
-> Molares - proximidade das 
raízes com o seio maxilar (perfuração 
durante extração). Pode ser trocado por 
uma cirurgia aberta, com divisão das 
raízes do molar maxilar antes da extração. 
Nathália Lio D’avila 
- O canal do alveolar inferior pode estar 
próximo das raízes dos molares 
mandibulares. 
- Forame mentoniano e relação com os 
pré-molares inferiores. (evitar dano 
durante o deslocamento do retalho). 
 
 
CONFIGURAÇÃO DAS RAÍZES 
Radiografia, provavelmente, é o 
que mais contribui para a determinação 
da dificuldade de uma extração. 
Fatores a ser avaliado: 
- 1° fator: número de raízes do 
dente a ser extraído. 
- 2° fator: curvatura das raízes e o 
grau de convergência radicular. 
- 3° fator: forma da raiz individual 
(podem ser curtas e cônicas, 
longas com curvatura severas e 
abruptas ou ganchos na porção 
apical) 
- 4° fator: tamanho da raiz 
- 5° fator: procurar por evidências 
de cáries se estendendo para as 
raízes. (pode enfraquecer a raiz) 
- 6° fator: reabsorção radicular, 
interna ou externa, deve ser 
avaliada. 
 
CONSIDERAÇÃO DO OSSO 
ADJACENTE 
Radiografia periapical indica a 
densidade do osso adjacente ao dente a 
ser extraído. O osso que é mais 
radiolúcido, provavelmente, é menos 
denso, o que torna a extração mais fácil. 
Entretanto, se o osso aparenta ser 
radiograficamente opaco (indicando 
densidade aumentada) com evidência de 
osteíte condensante ou outro processo 
semelhante de esclerose, a extração será 
mais difícil. 
O osso adjacente deve ser 
avaliado com cuidado também para 
evidência de uma condição patológica 
apical. Dentes não-vitais podem 
apresentar radiolucidez periapical que 
representam granulomas ou cistos.

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