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Nathália Lio D’avila PRINCÍPIOS PARA O USO DE ALAVANCA E DO FÓRCEPS - Alavancas: auxiliam na luxação do dente - Fórceps: continua o processo por meio da expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal. ➔ Objetivos dos fórceps: ★ expansão do alvéolo ósseo como uso das pontas ativas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o fórceps ★ Remoção do dente do alvéolo ➔ Movimento do fórceps para expandir o alvéolo: ★ Pressão apical - pressão apical no dente causa expansão óssea e o centro de rotação do dente é deslocado apicalmente. (diminui a chance de fratura do ápice radicular) ★ Força vestibular: causam expansão da cortical vestibular, particular na crista óssea do alvéolo. (também gera pressão lingual no ápice). Força excessiva pode fraturar o osso vestibular ou causar uma fratura do terço apical da raiz. ★ Pressão palatina ou lingual: similar a pressão vestibular mas objetiva expandir a crista óssea lingual. ★ Pressão rotacional: gira o dente. Causa certa expansão interna do alvéolo dentário. Dentes com raízes únicas, cônicas e com raízes que não sejam curvas são mais passíveis de serem luxados por essa técnica. ★ Forças de tração: remover do alvéolo uma vez que tenha sido obtida adequada expansão óssea. Devem ser limitadas à parte final do processo de extração e deve ser delicada. A maioria dos dentes é removida por meio de uma combinação de forças vestibular e lingual (palatina). -Mandíbula dentes incisivos, caninos e pré: força vestibular > que força lingual. dente molares: (osso vestibular mais espesso) pressão lingual > que força vestibular. -Maxilares Incisivo central e os pré-molares: mais susceptíveis a forças rotacionais. Nathália Lio D’avila FATORES QUE DIFICULTAM A EXODONTIA - Difícil acesso - Número e comprimento das raízes - Grau de divergência e curvatura das raízes Condições da coroa - Tratamento endodôntico - Condição óssea das paredes alveolares - Hipercementose - Anquilose Passos cirúrgicos: - Diérese | sindesmotomia ● Separação romba dos tecidos ● utilização de deslocadores - Luxação do dente ● Alvanca ( funções: luxar o dente, remoção de restos radiculares e remoção de fragmentos de raizes) Elevação alavanca: força gerada à ponta ativa, contra uma resistência, utilizando um ponto de apoio. Elevação cunha: parte ativa entre a raiz e o osso exercendo uma força de cunha no sentido apical Eixo e roda: o cabo serve como eixo e sua ponta ativa atua como roda engatando e elevando a raiz ● Fórceps NÚMERO 69 - resto radiculares 150 -incisivos, caninos e PM sup 151 - Incisivos, caninos e PM inf 18 R - molares sup direito 18 L - molares sup esquerdo 17 - molares inferiores - Remoção do dente do alvéolo - Procedimentos pós-exodontia (irrigação, curetagem acerto ósseo + “chompret” + hemostasia local | sutura). *irrigação (limpeza do alveolo, auxilio na hemostasia e prevenção de infecção. *Curetagem: remoção de alterações patológicas periapicais, hemostasia | formação de coágulo. *Acerto ósseo: lima para osso, pinça gioca e brocas de BR três requisitos fundamentais para uma boa extração permanecem os mesmos: (1) acesso e visualização adequados do campo operatório; (2) uma via desimpedida para a remoção do dente; (3) o uso de força controlada para luxar e remover o dente. Para o dente ser removido do alvéolo ósseo, geralmente é ne- cessário expandir as paredes do osso alveolar, para fornecer à raiz do dente uma via desimpedida, e romper as fi bras do ligamento periodontal que prendem o dente no alvéolo ósseo Cinco etapas principais formam o procedimento de extração fechada: 1. Liberação dos tecidos moles aderidos à porção cervical do dente (permite que o cirurgião tenha certeza de que uma anestesia profunda foi obtida e permitir o posicionamento mais apical da alavanca e do fórceps para extração, sem a interferência do tecido mole da gengiva). 2. Luxação do dente com uma alavanca dentária (A alavanca reta é inserida perpendicular ao dente no espaço interdental, após o descolamento da papila interdental. A alavanca é, então, girada de maneira que a parte inferior da lâmina se apoie no osso alveolar e a parte superior, ou oclusal, da lâmina é girada ao encontro do dente que está sendo Nathália Lio D’avila extraído. O giro lento, forte e consistente do cabo move o dente em uma direção posterior, o que resulta em alguma expansão do osso alveolar e rompimento do ligamento periodontal.) 3. Adaptação do fórceps ao dente (fórceps apreende à raiz abaixo do tecido mole descolado, o mais apical para evitar fratura) 4. Luxação do dente com o fórceps (A maior parte da força é direcionada para o osso mais fino e, consequentemente, mais fraco. (1) o fórceps deve estar posicionado o mais apicalmente possível e ser reposicionado periodicamente durante a extração; (2) as forças aplicadas nas direções vestibular e lingual devem ser lentas e firmes, e não simples sacudidas despretensiosas; (3) a força deve ser mantida por vários segundos para permitir tempo suficiente para que o osso se expanda) 5. Remoção do dente do alvéolo EXODONTIA COMPLEXA O termo retalho indica uma divisão dos tecidos moles que (1) é demarcada por uma incisão cirúrgica, (2) possui seu próprio suprimento sanguíneo, (3) permite acesso cirúrgico aos tecidos subjacentes, (4) pode ser recolocado na posição original e (5) pode ser mantido com suturas e que se espera que cicatrize. Os reta- lhos de tecidos moles são, frequentemente, usados em cirurgia oral e procedimentos periodontais e endodônticos para obter acesso ao dente subjacente e às estruturas óssea. O retalho deve ser mucoperióstico de espessura total. Isso signifi ca que ele deve incluir a mucosa, a submucosa e o periós- teo. Como o objetivo da cirurgia é remover ou regularizar osso, todo o tecido subjacente deve ser afastado dele. INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO NÃO ALVEOLAR O cirurgião deve considerar seriamente a realização de uma extração aberta quando as tentativas iniciais de uma extração a fórceps não obtiveram êxito. (retalho mucoperiósteo, seccionar o dente, remover algum osso e extrair o dente em segmentos). - Se a avaliação pré-operatória revela que o paciente tem osso espesso ou, especialmente, denso, principalmente na cortical vestibular, a extração cirúrgica deve ser considerada. (O espessamento exagerado pode causar fratura da raiz) - Coroas clínicas muito pequenas, com evidência de atrição grave.Se atrição for resultado de bruxismo, ou do hábito de apertar os dentes, é provável que esse dente esteja cercado por osso denso e espesso com forte inserção do ligamento periodontal. - Revisão de radiografias é importante, condições como hipercementose podem ser reveladas, e nessa condição uma cirurgia aberta é melhor. - Raízes amplamente divergentes ou que tem grave dilaceração ou ganchos, risco de fratura de uma das raízes é grande. Portanto, a cirurgia aberta com divisão das raízes é a melhor opção. Nathália Lio D’avila - Dentes com coroas destruídas por cáries, especialmente cárie radicular, ou com grandes restaurações de amálgamas, são candidatos à extração aberta. - Pneumatização do seio maxilar. - Dentes inclusos TÉCNICA EXTRAÇÃO ABERTA - Boa visualização e acesso adequados. - Base > margem livre - Evitar injúrias | margem apoiado sobre osso sadio O retalho pode ser: ● envelope ● triangular ou em L (uma incisão de relaxamento) ● Trapezoidal (2 incisões de relaxamento) Bom planejamento, desenho do retalho evita > necrose, deiscência e dilaceração do retalho. Prevenção de necrose: base > que margem livre Prevenção de dilaceração | deiscência: incisão relaxante TÉCNICA PARA DENTES UNIRRADICULARES - O primeiro passo é providenciar visualização e acesso adequados através de um retalho mucoperióstico suficientemente amplo. - Uma vez que um retalho adequado foi destacado e mantido na posição por um destaca periósteo, o cirurgião deve examinar a necessidade de remoção óssea. - Opções: 1. recolocar o fórceps sob visão direta, alcançando, assim, maior vantagem mecânica e removendo o dente sem remover o osso 2. ponta ativa do fórceps sob a cortical bucal para obter maior vantagem mecânica e abarcar a raiz do dente 3. alavanca reta empurrando-a para baixo ao longo do espaço do ligamento periodontal do dente. Um pequeno movimento de rotação deve ser feito para ajudar e expandir o espaço do ligamento periodontal, permitindo que uma alavanca reta pequena penetre no espaço e atue como uma cunha, deslocando a raiz no sentido oclusal. 4. prosseguir com remoção óssea sobre a área do dente. - Alisar osso com a lima óssea. OSTEOTOMIA: remoção do tec. Osseo alveolar para visualização do dente e melhor adaptação dos intrumentos. Remoção da tábua óssea vestibular ou septo interradicular. É feito manualmente ou com instrumentos rotatórios (baixa rotação) TÉCNICA ABERTA DENTE MULTIRRADICULARES A mesma técnica cirúrgica empregada para dentes unirradiculares costuma ser usada. A principal diferença é que o dente pode ser dividido com uma broca, para converter um dente multirradicular em dois ou três dentes unirradiculares. Se a coroa do dente estiver intacta, ela é seccionada de modo a facilitar a remoção das raízes. Porém, se não existir coroa, mas apenas raiz residual, o objetivo é separar as raízes, facilitando sua remoção com o uso das alavancas. ODONTOSSECÇÃO: transformar dente multi para unirradicular (brocas de alta e baixa)
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