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Apresent. Unid2 PERSdade 2.1 e 2.2

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Seção 2.1 – Perspectivas 
teóricas sobre 
personalidade; fatores 
genéticos e ambientais 
que definem a 
personalidade 
Seção 2.1 – Formação e 
determinantes da 
personalidade; 
estruturas clínicas da 
personalidade. 
Seção 2.3 - Mecanismos 
de defesa, que definem 
como se estrutura a 
personalidade 
 
Seção 2.4 Transtornos de 
conduta, definindo 
personalidade antissocial 
e sua relação com a 
criminalidade, assim como 
a influência do ambiente, 
família e componentes 
biológicos 
Latim “persona” - máscara usada pelos 
atores no teatro. Persona é a aparência 
externa que mostramos aos outros, é o 
aspecto visível do caráter, aquilo que 
impressiona os outros 
A Personalidade define QUEM 
SOMOS, no relacionamento com os 
componentes de nosso grupo social. 
É formada no decorrer de 
nossas histórias de vida e se 
transformam em cada nova 
experiência que vivenciamos. 
Dinâmicas culturais influenciam 
a personalidade 
Conjunto dos aspectos 
INTERNOS E EXTERNOS – FATORES 
GENÉTICO E AMBIENTAIS), peculiares a cada 
pessoa, e que influencia o comportamento 
nas diversas situações. Os PRIMEIROS ANOS 
de vida SÃO IMPORTANTES 
Por que é que dois ou mais indivíduos, 
nascidos e criados pelos mesmos pais (e, 
consequentemente, detentores de uma 
composição genética similar) se 
transformam, frequentemente, em 
indivíduos com acentuadas diferenças de 
gosto, forças e fraquezas? 
Por que é que algumas pessoas, contrariamente ao seu irmão 
e/ou irmã, desenvolvem doenças mentais? 
O que está na causa de tais diferenças e o que pesa mais no 
pêndulo: a genética ou o ambiente? 
•Perspectiva PSICANALÍTICA: 
•Perspectiva HUMANISTA 
•Teoria do TRAÇO de personalidade 
•Perspectiva SÓCIO-COGNITIVA – meio 
ambiente 
•Perspectiva BIOLÓGICA 
DIFERENTES 
PERSPECTIVAS TEÓRICAS 
Influências hereditárias e ambientais 
na formação da personalidade 
GENETICISTAS 
•Além das características físicas, são 
herdados os fenótipos para traços mais 
complexos, relacionados à saúde, à 
inteligência e à personalidade (PAPALIA; 
OLDS, 2006) 
•Apontam a influência da hereditariedade 
no comportamento patológico dos 
indivíduos (alcoolismo, transtornos de 
ansiedade, transtornos de 
personalidade, agressividade excessiva, 
transtornos alimentares). 
•TEMPERAMENTOS: Há estilos coerentes 
de comportamentos que estão presentes 
desde a infância; 
•Atribuem influências biológicas às 
diferenças entre os sexos. 
AMBIENTALISTAS/INTERACIONISTAS 
•O ambiente e as experiências vividas 
desempenham um papel muito mais 
significativo do que a hereditariedade 
na formação da personalidade humana. 
•Embora a personalidade tenha fatores 
hereditários é a experiência no 
ambiente que a determina, mais 
fortemente, todo comportamento 
depende de FATORES GENÉTICOS E 
AMBIENTAIS, INTERAGINDO DE 
MANEIRA EXTREMAMENTE COMPLEXA. 
 
O DETERMINISMO GENÉTICO está 
ultrapassado. 
A questão não é saber se determinado 
comportamento é herdado ou adquirido, 
mas sim como é que os genes interagem 
com o ambiente na produção desse 
comportamento? A forma como se dá 
essa interação. 
A perspectiva BIOLÓGICA/evolucionista 
OBJETIVO: Explicar a mente e o 
comportamento humano a partir 
das ideias de Darwin (Seleção 
natural). O nosso cérebro passou 
por um processo de evolução para 
que a espécie humana pudesse se 
adaptar às condições ambientais 
desde a pré-história, como por 
exemplo, o desenvolvimento da 
comunicação oral. 
Tais mecanismos psicológicos 
evoluídos são funcionalmente 
especializados para resolver 
problemas adaptativos que os 
seres humanos recorreram ao 
longo do tempo evolutivo. 
Alguns dos nossos mecanismos psicológicos inatos 
podem não ser os mais funcionais ou adequados 
ou necessitarem de mais tempo para se 
acostumarem ao novo ambiente adaptativo. 
Muitas das adaptações ocorridas podem representar, na atualidade, dificuldades diante de 
um contexto que, 
A psicologia do desenvolvimento evolucionista (PDE) 
Traz a noção de desenvolvimento como um processo que ocorre nas interações sociais e 
por meio delas. 
Aponta a repercussão de nosso passado evolucionista sobre o desenvolvimento inicial do 
ser humano, por meio da ação genética 
Visa fornecer um modelo explicativo sobre como os mecanismos de desenvolvimento 
psicológico expressam-se nos fenótipos dos indivíduos, enfatizando o papel da seleção 
natural, não somente na fase adulta, mas em todas as fases do ciclo de vida. 
Só é possível tornar-se humano num ambiente cultural, que é considerado o nicho 
originário da espécie humana. A herança biológica e a cultura na qual o indivíduo está 
inserido são componentes de um mesmo processo de desenvolvimento. Quando a criança 
nasce, ela traz consigo um pouco de nossa história evolucionária. Dessa forma, herda 
certos aspectos estruturais de nosso desenvolvimento que foram selecionados ao longo de 
milhares de anos e que passam de geração em geração por meio da herança genética 
(Hansen, 2007) 
 
Desenvolvimento ontogenético: corresponde ao conjunto de transformações que ocorrem 
em um organismo, desde que se forma o zigoto, passando por todas as fases embrionárias, 
até que se completa a sua formação. Ou seja, é o desenvolvimento inicial do ser humano. 
(HANSEN, J. et al. O brincar e suas implicações para o desenvolvimento infantil a partir da psicologia evolucionista. Revista Brasileira 
Crescimento Desenvolvimento Humano, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 133-143, ago. 2007. Disponível em: . Acesso em: 18 out. 2016.). 
TEORIA DOS 
TRAÇOS da 
individualidade 
TRAÇOS são padrões comportamentais 
a serem identificados dentro de uma 
média geral da população (um padrão 
específico). 
Na perspectiva dos TRAÇOS, a personalidade diz respeito a padrões de 
comportamento e atitudes que são típicas de um determinado indivíduo, de forma 
que os traços de personalidade difeririam de um indivíduo para outro, sendo, 
entretanto, relativamente constantes em cada pessoa e estáveis 
Os traços de personalidade 
podem ser usados para 
resumir, prever e explicar a 
conduta de um indivíduo. 
(Gordon Allport 
(1897-1967) 
A PERSONALIDADE é uma organização 
DINÂMICA, MUTÁVEL E ORGANIZADA, 
composta de mente e corpo atuando juntos 
como uma unidade dentro do indivíduo. 
A HEREDITARIEDADE - fornece a matéria-
prima da psdd. As CONDIÇÕES AMBIENTAIS 
moldam os comportamentos e as ações. 
Allport enfatiza o CONSCIENTE, o PRESENTE 
e o FUTURO (e não o passado) 
Optou por estudar a PERSONALIDADE 
NORMAL. A Psicologia cometerá um 
engano se se concentrar em demasia na 
doença. 
TRAÇO DE PERSONALIDADE 
Os Traços são inter-relacionados e variam 
de acordo com a situação; Sujeitos a 
influências sociais, ambientais e 
culturais; 
Traços INDIVIDUAIS: Os indivíduos 
diferem nos traços que predominam em 
sua personalidade. Definem o caráter do 
indivíduo 
Traços COMUNS: Compartilhados por 
uma cultura, como por exemplo a 
honestidade, sociabilidade. 
Eysenck e Eysenck (1963) 
Extroversão (Passivo ou dominante): Escore alto = Pessoas falantes, ativas e afetuosas. 
Escore baixo = tendem a ser mais reservadas e normalmente ditos como introvertidos. 
Socialização ou Agradabilidade (agradável ou desagradável): Pessoas com grande 
agradabilidade tendem a ser mais respeitosas, carinhosas, empáticas e têm facilidade em 
fazer novas amizades. Já na outra extremidade, os indivíduos tendem a ser pouco sensíveis e 
tendem a deixar uma impressão pouco calorosa nas pessoas. 
Conscienciosidade (responsável ou negligente): Capacidade de organização, persistência, 
controle, motivação, planejamento. Pessoa que desempenha bem em ambiente com regras. 
Escore baixo = pessoas que tendem a ser pouco organizadas e não gostam de ambientes 
com muitas
regras, preferem trabalhar com menos “procedimentos engessados” e flexíveis. 
Neuroticismo (imprevisível ou estável): Tendência de experimentar sentimentos negativos. 
Escores altos = pessoas emocionalmente reativas, mais propensas a interpretar as situações 
comuns como ameaçadoras e frustrações como difíceis de superar. Escores baixos = pessoas 
menos perturbadas, menos emotivas e reativos. Ambas as extremidades nesse fator podem 
apresentar prejuízos na saúde mental ou na adaptação ao ambiente. 
Abertura para experimentar (e curioso ou desinteressado): Fator ligado ao intelecto e à 
imaginação. Diz respeito à vontade de tentar coisas novas, pensar fora da caixa, serem 
criativas e imaginativas. Escores altos = um curioso nato, adora aprender. Escores baixos = 
prefere a rotina, artes abstratas e se ater aos conhecimentos que já tem. 
Modelo B-5 
A Perspectiva Social 
Cognitiva 
Os TRAÇOS PESSOAIS do indivíduo em interação com o CONTEXTO SOCIAL são 
DETERMINANTES RECÍPROCOS para o desenvolvimento DA PERSONALIDADE. Esse 
processo não é estático. 
PERSONALIDADE = somatória de nossos traços que induzem a optarmos por nos 
expor a determinados ambientes que irão moldar nossa personalidade. Nossa 
personalidade interpreta e reage aos eventos do ambiente conforme nossa 
predisposição inicial. 
Bandura foi o pesquisador que MELHOR DEFINIU A INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS 
AMBIENTAIS PARA A PERSONALIDADE - o comportamento surge da atuação 
recíproca entre os aspectos INTERNOS individuais (elementos biológicos ou 
psicológicos) com os aspectos EXTERNOS (relacionados com o ambiente). 
 
Bandura propõe uma 
RELAÇÃO INTERACIONAL entre 
os componentes da tríade, 
que é sempre DINÂMICA 
A relação entre os componentes da tríade é 
transformada a todo momento, resultando em tríades 
não tão simétricas entre os fatores. 
Para Bandura, não só o 
ambiente influencia a pessoa, 
mas a pessoa também 
influencia o meio ambiente. 
Um altera o outro. 
Imagine uma pessoa que não deseja trabalhar em 
uma empresa particular, mas as circunstâncias são 
tais que ele não pode deixar o trabalho. Isso fará 
com que ele não gosta de seu trabalho, e pode 
também resultar num desempenho fraco. Em 
contrapartida, isso irá resultar na pessoa que age 
de forma inadequada, fazendo com que seus 
colegas / superiores não gostam não só do seu 
trabalho, mas do indivíduo também. Só vai piorar a 
situação para ambas as partes. Assim, tanto o 
ambiente social como comportamento físico criará 
um ambiente mais restritivo e levará a distúrbios 
de comportamento mais. 
Perspectiva Humanista 
Os Humanistas estão as forças e virtudes do ser humano, identificando o que ele tem de 
melhor. Propõem entender a vida humana na sua totalidade, uma possui uma unidade. 
CARL ROGERS 
(1902 a 1987) 
Ciclo da vida: cada fase da vida, o ser humano 
deve alcançar um certo grau de realização, a 
fim de que possa, ao longo da vida, se 
estruturar como uma pessoa plena, integrada 
Quanto mais 
inferior a 
necessidade 
na hierarquia, 
mais força ela 
tem. 
antes que a 
próxima 
ganhe 
importância 
As hierarquias possuem componente hereditário, mas podem ser influenciadas ou anuladas 
pelo aprendizado, pelas expectativas, pelo medo de desaprovação. Os comportamentos que 
utilizamos para satisfazê-las são apreendidas, embora dotadas ao nascer 
Uma das necessid. 
tende a dominar a 
personalidade. 
Pessoas bem 
sucedidas são 
mais motivadas 
pela necessidade 
de estima e 
realização 
A ordenação das necessidades pode mudar. Se a pessoa perde emprego 
numa recessão econômicas, as necessidades fisiológicas e de segurança 
podem reassumir prioridade. Em adultos neuróticos as necessidades de 
segurança dominam a personalidade 
Uma necessidade não 
tem que ser totalmente 
satisfeita 
CARL ROGERS (1902 a 1987) supõe um potencial individual inato para 
atualizar as capacidades e potenciais humanos (TENDÊNCIA ATUALIZANTE). 
Ideia de AUTOCONCEITO, um padrão que possuímos desde tenra idade que 
modificamos conforme nosso amadurecimento e nossas experiências 
pessoais. Pessoas com equilíbrio psicológico tem AUTOCONCEITOS 
REALISTAS, adequado aos desejos de desenvolvimento pessoal, em que o 
autoconceito coincidirá com as capacidades individuais 
SELF – Real ou Irreal 
“Aceitar-se a si 
mesmo é um pré-
requisito para a 
aceitação mais fácil e 
genuína dos outros” 
A PERSONALIDADE se forma conforme o desenvolvimento da capacidade individual de 
modificar nossos pensamentos. Ênfase na DINÂMICA da personalidade e não na estrutura 
O BEM-ESTAR PSICOLÓGICO - AUTOENTENDIMENTO, para modificar alguns conceitos. Essa é a 
essência para uma TERAPIA CENTRADA NA PESSOA. 
TENDÊNCIA FORMATIVA: Tendência natural de evoluir das formas mais 
simples para as mais complexas 
TENDÊNCIA ATUALIZANTE: Tendência natural a evoluir ruma a conclusão 
ou realização dos potenciais 
A PERSPECTIVA 
PSICANALÍTICA: 
A personalidade é um complexo 
mecanismo em que três instâncias, 
chamadas Ego, Id e Superego, se 
contrapõem e se equilibram buscando 
um estado de equilíbrio de 
personalidade. 
. 
ID: Reservatório de energia psíquica. Onde se localizam as pulsões (de Vida e de 
Morte). É regido pelo princípio do prazer. O ID refere-se ao inconsciente. Mas o 
EGO e SUPEREGO possuem partes inconscientes e conscientes 
EGO é o sistema que estabelece o 
equilíbrio entre as exigência do ID, as 
exigências da realidade e as “ordens” do 
superego. É regido pelo princípio da 
realidade, com referência no princípio do 
prazer (ambos regem a o funcionamento 
psíquico) 
O SUPEREGO origina-se do complexo de édipo, a partir da internalização das 
proibições, dos limites e da autoridade. A moral e os ideais são funções do 
superego e seu conteúdo refere-se às exigências culturais e sociais . 
ESTÁGIOS PSICOSSEXUAIS do 
desenvolvimento da personalidade, 
1. FASE ORAL (0 a 18 meses) 
2. FASE ANAL (18 a 36 meses) 
3. FASE FÁLICA (3 a 6 anos) 
4. FASE DE LATÊNCIA (6 anos à puberdade) 
5. FASE GENITAL (puberdade em diante) 
• As primeiras experiências irão influenciar a vida do indivíduo em todo 
seu curso 
• Cada fase possui a libido direcionada a uma parte do corpo 
• Podem ocorrer fixações em cada fase 
A construção do sujeito, da sua personalidade, se processa em 
termos objetais (objeto libidinal de prazer/desprazer que 
determinam a formação dos diferentes estágios de 
desenvolvimento 
1.FASE ORAL (0 a 18 meses) 
BOCA: Via de satisfação da satisfação da 
necessidade básica que precisa de outro para 
ser suprida, proporcionando sensação de 
confiança e conforto (prazer); A boca 
proporciona a relação com o mundo;. 
 
Zona Erógena: Boca. O prazer advém do ato 
de sugar (1ª fase) e do ato de mastigar ou 
devorar (2ª faze) – sádica ou canibalesca. 
Sugar, morder adquirem especial importância 
 
Objeto de desejo: seio (região que proporciona 
prazer) 
 
A repressão do prazer (oral) vinculado a essa 
fase: pode reprimir também a função de se 
alimentar, resultando em problemas 
alimentares (anorexia, bulimia). 
2. FASE ANAL (2 a 03/04 anos) 
A Libido se desloca da boca para o ÂNUS e 
ÁREAS VIZINHAS que passa a ser a zona 
erógena. 
A criança adquire prazer através do 
CONTROLE DOS ESFÍNCTERES (prazer na 
retenção e expulsão) 
TREINO DO TOAILETE: a criança oferece 
as fezes, ora como presente ora como algo 
agressivo. Aquisição da noção de higiene 
Sentimentos envolvidos: sensação de 
competência, produtividade e criatividade 
Nessa fase estão relacionadas questões envolvidas com a DEPENDÊNCIA e 
a AGRESSIVIDADE, OBSESSÃO 
3. FASE FALICA (03 a 06 anos) 
Nesta etapa do desenvolvimento a 
atenção da criança volta-se
para a 
REGIÃO GENITAL (ZONA ERÓGENA). 
A gratificação sexual, que é alcançada 
pela estimulação sexual, leva à 
ANGUSTIA DE CASTRAÇÃO (temor ou 
dano aos órgãos genitais). 
Inicialmente a criança imagina que tanto 
meninos quanto meninas possuem pênis. 
Ao serem confrontados com as 
diferenças anatômicas elas criam 
“TEORIAS SEXUAIS” – desenvolvimento 
do intelecto 
“COMPLEXO DE CASTRAÇÃO”. 
Ante a diferença anatômica: 
Meninos = medo da castração; 
Meninas = inveja do pênis 
Nesse período se desenvolve o 
COMPLEXO DE ÉDIPO: conjunto de 
desejos amorosos e hostis que a criança 
sente em relação aos pais. É superado 
em maior ou menor êxito na escolha de 
objeto. Desempenha papel fundamental 
na estruturação da personalidade e na 
orientação do desejo humano. 
4. FASE DE LATENCIA 
(06 anos à puberdade) 
Pré-escolares e adolescentes 
Deslocamento da libido para atividades socialmente 
aceitas:estudo, desporto, atividades escolares, relações 
sociais com os pares. 
Fase de exploração intelectual e social. Formação da 
consciência e do senso moral e ético (conceitos sobre 
certo e errado, de bem e mal), desenvolvimento do ego e 
superego (internalização das proibições). 
Desenvolvimento da auto-confiança, habilidades sociais e 
da comunicação 
As fantasias destrutivas ligadas à masturbação 
dão origem à ansiedade e ao sentimento de 
culpa. A repressão da curiosidade sexual pode 
levar a dificuldades de aprendizagem e 
também a reserva e distaciamento típico de 
crianças nesse período 
5. FASE GENITAL 
(11 anos em diante) 
As mudanças hormonais dão origem à sexualidade adulta 
Busca de equilíbrio entre as diversas áreas da vida 
A adolescência é um período de mudanças na qual o jovem tem 
que elaborar a perda da identidade infantil e dos pais da infância 
para que pouco a pouco possa assumir uma identidade adulta 
Retomada dos impulsos sexuais. 
O adolescente passa a buscar o 
objeto de amor em pessoas fora do 
seu grupo familiar 
Perspectiva EVOLUCIONISTA (Biológica); 
Perspectiva PSICANALÍTICA; Perspectiva 
HUMANISTA; Teoria do TRAÇO de 
personalidade; Perspectiva SÓCIO-
COGNITIVA – meio ambiente; 
1. O QUE É PERSONALIDADE 
 
 
2. QUAIS AS DIFERENTES PERSPECTIVAS 
TEÓRICAS QUE DEFINEM E EXPLICAM A 
FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE 
 
 
3. QUAL ASPECTO TEM MAIOR INFLUÊNCIA NA 
FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE: A GENÉTICA 
OU AMBIENTE? 
 
4. QUAL OBJETIVO DA PERSPECTIVA 
EVOLUCIONISTA 
 
É o conjunto de características por meio das quais 
nos mostramos aos outros, constituída das 
características internas e externas 
Embora a personalidade tenha fatores 
hereditários é a experiência no 
ambiente que delineia a expressão das 
características herdadas. FATORES 
GENÉTICOS E AMBIENTAIS, INTERAGEM 
maneira extremamente complexa. 
Explicar a mente e o comportamento humano 
a partir das ideias de Darwin (Seleção natural). 
Propondo como eixo central o processo de 
evolução que a espécie humana passou (e 
passa) para se adaptar às condições 
ambientais 
Os traços são padrões comportamentais 
identificados numa pessoa ou num grupo. A 
personalidade é constituída por um conjunto 
de traços que define diferentemente cada 
indivíduo e é relativamente constantes e 
estável em cada um 
O que são traços de personalidade e qual a 
definição de personalidade na perspectiva 
da teoria dos traços 
 
 
 
A que se refere a tríade do determinismo 
recíproco proposta por Albert Bandura e 
qual perspectiva teórica ele representa 
 
 
 
Qual a proposta teórica da perspectiva 
Humanista e quais os dois principais 
representantes dessa abordagem 
 
 
 
Instância psíquica regida pelo princípio do 
prazer, em que se localizam as pulsões de 
vida e de morte 
Se refere a uma RELAÇÃO INTERACIONAL entre 
os componentes da tríade (pessoais, 
ambientais, comportamentais, que são sempre 
DINÂMICAS e transformadas a todo momento, 
o que muitas vezes desenvolve tríades não tão 
simétricas entre os fatores. A. Bandura 
representa a perspectiva sócio-cognitivista 
Valorizam o que o homem tem de melhor, 
propondo entender a vida humana na sua 
totalidade (unidade). Supõem um ideal de 
realização humana que é alcançada a cada fase 
da vida (ciclo da vital), e estruturam a pessoa 
plena, integrada. A. Maslow e C. Rogers são 
principais representantes 
ID 
Conjunto de desejos amorosos e hostis 
que a criança sente em relação aos pais, e 
que se desenvolve na fase fálica. 
 
 
Instância psíquica que compreende a 
internalização das proibições, dos limites e 
da autoridade. Herdeira do complexo de 
Édipo. 
 
Quais os cinco estágios do 
desenvolvimento psicossexual da 
personalidade na perspectiva psicanalítica 
 
 
Fase em que a libido é deslocada para 
atividades socialmente aceitas: estudo, 
desporto, atividades escolares, relações 
sociais com os pares. 
fase oral (0 a 18 meses); fase anal 
(18 a 36 meses); fase fálica (3 a 6 
anos); fase de latência (6 anos à 
puberdade); fase genital 
(puberdade em diante) 
Complexo de édipo 
SUPEREGO 
Período de latência 
Seção 2.1: 
Determinantes da personalidade; 
Estruturas clínicas da personalidade. 
DETERMINANTES DA PERSONALIDADE 
GENETICA 
• DNA: Os genes delineiam o PADRÃO 
CEREBRAL, neurológico e hormonal que irão 
influenciar no comportamento do indivíduo. 
Cada mapa genético segue um padrão único 
= fator preponderante para a constituição da 
personalidade. 
•Determinados padrões de comportamento 
são mais comuns entre indivíduos de mesma 
linhagem hereditária em comparação com 
pessoas de linhagens genéticas diferentes. 
AMBIENTE 
•Embora a personalidade tenha fatores 
hereditários é a experiência no ambiente 
que delineia a expressão das 
características herdadas. FATORES 
GENÉTICOS E AMBIENTAIS, INTERAGEM 
maneira extremamente complexa. 
•FATORES AMBIENTAIS: 
Cultura 
Classe social 
Família 
Grupo (pares) 
Possibilidade de manipulação genética da 
estrutura do DNA para predispor 
características desejáveis. – Experiência com 
raças de CÃES para torná-los mais dóceis – 
PRECISA DE AMBIENTE DÓCIL - 
Determinismo genético - ultrapassado 
O ser humano possui um sistema de 
linguagem, midiático, cultural e 
tecnológico muito mais amplo, que 
torna difícil distinguir o aspecto 
genético da personalidade. 
DETERMINANTES DA PERSONALIDADE 
Fatores ambientais 
CULTURA: A cultura influencia a maneira como o indivíduo entende seu mundo e 
DETERMINA O QUE É OU NÃO É ACEITO em termos de comportamento. Podemos 
afirmar que indivíduos pertencentes à mesma cultura, terão padrões de 
personalidade muito similares. 
CLASSE SOCIAL: Irá determinar a ocorrência de certas condutas individuais dentro 
do segmento social ao qual o indivíduo pertence 
FAMÍLIA: Maneira como pais e filhos são tratados e vistos uns pelos outros. Modo 
pelo qual são conduzidas as gratificações e punições (disciplina) 
GRUPO (pares): Convívio noutros ambientes como escola, amigos, igrejas, 
associações, que impactam na formação da personalidade. Por exemplo, o bullying 
provocar alterações de personalidade na idade adulta em suas vítimas, sendo 
comum casos de baixa autoestima, inibição, fobias e depressão 
Fatores genéticos e ambientais favorecem a ocorrência de perfis de personalidade com 
dificuldades de adaptação à vida em sociedade, podendo gerar demandas para a ação do 
Direito, bem como intervenção da Psicologia na prevenção e no tratamento. 
RESPONDA: 
Os geneticistas do comportamento demonstram que a hereditariedade afeta uma gama 
notavelmente ampla de comportamentos. Segundo eles, além das características físicas, tais 
como cor de olhos,
tipo sanguíneo, altura, magreza, obesidade, também são herdados os 
fenótipos para traços mais complexos, relacionados à saúde, à inteligência e à personalidade 
(PAPALIA; OLDS, 2006). Estudos mais recentes revelam que, além de todos esses fatores já 
mencionados, ainda existe a influência da hereditariedade no comportamento patológico 
dos indivíduos. Doenças como alcoolismo, transtornos de ansiedade, transtornos de 
personalidade, agressividade excessiva, transtornos alimentares, entre outras, podem estar 
relacionadas a fatores hereditários. 
Como os geneticistas do comportamento conseguiram chegar a tais conclusões? 
a) Pesquisaram crianças e adultos, relacionando comportamentos observáveis dos 
indivíduos com os comportamentos das famílias. 
b) Pesquisaram crianças e adultos, relacionando comportamentos não observáveis entre 
eles. 
c) Pesquisaram animais mais evoluídos, como os chimpanzés, a fim de realizar testes antes 
de pesquisarem em seres humanos. 
d) Pesquisaram comportamentos entre gêmeos idênticos. 
e) Pesquisaram a relação entre o comportamento de irmãos que não viviam na mesma 
família 
A descoberta do DNA foi importantíssima para o estudo da genética. Baseado nisso, é 
correto afirmar: 
a) O DNA é uma estrutura atômica que determina a personalidade dos cães. 
b) O DNA é uma estrutura muito simples, tanto que Watson e Crick o mapearam em 1953. 
c) O DNA foi descoberto por Gregor Mendel no século XIX. 
d) O DNA é responsável por determinar todas as características estruturais do organismo 
humano enquanto espécie. 
e) O DNA sozinho define a personalidade de um indivíduo. 
Existem muitos estudos para compreender a relação entre genética e personalidade, dos 
quais a maioria concluiu que: 
a) Não pode ser considerada determinante, pois a personalidade se forma 
exclusivamente por fatores ambientais. 
b) Não pode ser objeto de estudo da psicologia, pois genética só funciona com ervilhas. 
c) Os genes delineiam o padrão cerebral, neurológico e hormonal do indivíduo, seguindo 
um padrão único constituinte da personalidade. 
d) Padrões de comportamento não são comuns entre pessoas de mesma linhagem 
hereditária. 
e) Após a descoberta do DNA por Watson e Crick, a comunidade científica não se 
mostrou interessada em mapeá-lo. 
ESTRUTURAS CLÍNICAS 
DA PERSONALIDADE 
NEUROSE 
•Histeria (neurose de conversão) 
•Fobias (neuroses de angústia) 
•TOC (neuroses de angústia) 
•Ansiedade (neuroses de angústia) 
•Transtorno de pânico (neuroses de angústia) 
 
PERVERSÃO 
PSICOSE 
ESTRUTURAS CLÍNICAS 
DA PERSONALIDADE 
NEUROSE - HISTERIA 
NEUROSE – Mais comum. Uma reação exagerada e malsucedida do indivíduo de 
reprimir para o inconsciente uma vivência desagradável. É uma reação (desproporcional) 
que originalmente serviu para defender o indivíduo de uma vivência desagradável ou 
pouco apropriada. (HISTERIAS, FOBIAS, TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO) 
1. HISTERIA (histeria de conversão) em que o conflito psíquico vem simbolizar-se 
nos sintomas corporais (anestesias, dores, paralisias) – A angústia decorrente do 
conflito psíquico é fixada no corpo 
ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE 
NEUROSE - TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC) 
TOC: pensamentos, impulsos e imagens irresistíveis e involuntários que assolam a 
consciência (OBSESSÕES), causando muito desconforto e ansiedade e fazendo com que o 
indivíduo se veja obrigado a realizar certos comportamentos ritualísticos /ou evitar certas 
coisas, pessoas ou situações (COMPULSÕES), visando aliviar o sofrimento dos pensamentos 
obsessivos que surgem. Não incluem as preocupações com problemas reais da vida do 
indivíduo, que as reconhece como produto de sua própria mente. 
COMPULSÕES: comportamentos repetitivos 
(por ex. lavar as mãos, rituais de verificação 
ou de organização) ou atos mentais (por ex., 
orar, contar ou repetir palavras 
mentalmente), em resposta a uma obsessão. 
Têm o objetivo de prevenir ou reduzir o 
sofrimento, ou mesmo evitar uma situação 
temida. 
OBSESSÕES Necessidade de organização ou simetria; Preocupação com pequenas coisas 
(trancar a porta, desligar o ferro etc); Concentração em algum tipo de ato sexual agressivo 
(com alguém que você conhece ou estranhos) 
Exemplo: Alfredo, escrivão-chefe da DP. Sua mesa é 
impecavelmente limpa, o computador em que realiza seu trabalho 
tem teclado, mouse e monitor milimetricamente alinhados um com 
o outro, em suas paralelas e perpendiculares. Alfredo tem hábitos 
que mais parecem rituais, como a ação de lavar as mãos depois de 
cumprimentar as pessoas (para evitar os germes, segundo ele), 
além do hábito de conferir inúmeras vezes se os Boletins de 
Ocorrência estão grafados de forma correta, com a mesma fonte de 
escrita, cor do papel e quantidade de folhas, fazendo de Alfredo um 
dos escrivães mais lentos da delegacia. Há um plantão, Alfredo 
chegou 40 minutos atrasado para o serviço, alegando ter perdido 
esse tempo conferindo se todas as portas de sua casa estavam 
trancadas 
Medo excessivo e persistente de objetos e situações específicas. Há um temor 
acentuado e irracional acerca da presença ou antecipação de objetos ou situações 
específicas como voar, animais, tomar injeção, ver sangue, etc 
O objeto ou a situação fóbica são 
evitados ou suportados com 
intensa ansiedade ou 
sofrimento. 
Devido a esquiva, a antecipação ansiosa ou o sofrimento na situação fóbica, a 
rotina do indivíduo é prejudicada significativamente, causando assim disfunções 
nas áreas ocupacional, social ou de lazer. 
ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE 
NEUROSE – FOBIAS ESPECÍFICAS 
Medo excessivo de ser exposto à observação, 
de ser criticado. Uma resposta de ansiedade 
ocorre imediatamente após a exposição ao 
estímulo fóbico, podendo tomar a forma de um 
ataque de pânico. 
Devido a esquiva, a antecipação ansiosa ou o 
sofrimento, a realização de atividades cotidianas do 
indivíduo é prejudicada significativamente, causando 
assim disfunções nas áreas ocupacional, social ou de 
lazer. 
Esses estímulos quando 
enfrentados, causam intenso 
sofrimento para o indivíduo. 
ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE 
NEUROSE – FOBIAS SOCIAL 
• presença de ataques intensos e repentinos 
• crise de angústia inexplicável (catástrofe iminente) 
• pode ocorrer na ausência de perigo real 
• comportamento de fuga 
•Palpitações 
•Tremores 
•Falta de ar/Asfixia 
•Medo de enlouquecer ou morrer 
•Medo de perder o controle 
•Náuseas/Tonturas 
•Formigamentos 
•Sudorese 
•Dor torácica 
ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE 
NEUROSE – SINDROME DO PÂNICO 
•Uma expectativa apreensiva ou preocupação excessiva, presentes na 
maior parte do dia, no decorrer de pelo menos seis meses, 
•cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular, 
alterações de sono 
•não há relação com situações específicas; 
•intensidade, duração e freqüência desproporcionais aos eventos 
ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE 
NEUROSE – TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
GENERALIZADA 
•O indivíduo tem intensa dificuldade 
em controlar a preocupação e esses 
pensamentos podem ter 
embasamento em várias questões, 
porém todas são julgadas pelo 
indivíduo como sendo de difícil 
controle. 
Deslocamento infantilizado do objeto do desejo sexual 
usual para um objeto não sexual (Freud 1905). Desvio em 
relação ao ato sexual 
ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE 
PERVERSÃO 
Não consegue manter um padrão de identificação sexual 
com o outro e vê em seus relacionamentos um amor 
narcísico 
Falta de reciprocidade ou cumplicidade no relacionamento 
com o outro 
Tem o parceiro como objeto passivo de sua ação 
Forte necessidade de controle sobre o outro. 
Dificuldade de lidar com autoridades ou qualquer papel 
social
que represente autoridade. 
PERVERSÃO X PERVERSIDADE 
ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE 
PSICOSE 
PSICOSE X PSICOPATIA 
Distorção/rompimento da 
realidade. 
É uma patologia na qual os 
indivíduos tendem a se isolar 
do convívio social, bem como a 
enxergar na realidade sob 
forma de ALUCINAÇÕES E 
DELÍRIOS. 
Pode ser decorrente de 
sintomas de algumas doenças 
mentais e comportamentais 
como a esquizofrenia, o mal de 
Alzheimer, lúpus, sífilis etc.

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