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Seção 2.1 – Perspectivas teóricas sobre personalidade; fatores genéticos e ambientais que definem a personalidade Seção 2.1 – Formação e determinantes da personalidade; estruturas clínicas da personalidade. Seção 2.3 - Mecanismos de defesa, que definem como se estrutura a personalidade Seção 2.4 Transtornos de conduta, definindo personalidade antissocial e sua relação com a criminalidade, assim como a influência do ambiente, família e componentes biológicos Latim “persona” - máscara usada pelos atores no teatro. Persona é a aparência externa que mostramos aos outros, é o aspecto visível do caráter, aquilo que impressiona os outros A Personalidade define QUEM SOMOS, no relacionamento com os componentes de nosso grupo social. É formada no decorrer de nossas histórias de vida e se transformam em cada nova experiência que vivenciamos. Dinâmicas culturais influenciam a personalidade Conjunto dos aspectos INTERNOS E EXTERNOS – FATORES GENÉTICO E AMBIENTAIS), peculiares a cada pessoa, e que influencia o comportamento nas diversas situações. Os PRIMEIROS ANOS de vida SÃO IMPORTANTES Por que é que dois ou mais indivíduos, nascidos e criados pelos mesmos pais (e, consequentemente, detentores de uma composição genética similar) se transformam, frequentemente, em indivíduos com acentuadas diferenças de gosto, forças e fraquezas? Por que é que algumas pessoas, contrariamente ao seu irmão e/ou irmã, desenvolvem doenças mentais? O que está na causa de tais diferenças e o que pesa mais no pêndulo: a genética ou o ambiente? •Perspectiva PSICANALÍTICA: •Perspectiva HUMANISTA •Teoria do TRAÇO de personalidade •Perspectiva SÓCIO-COGNITIVA – meio ambiente •Perspectiva BIOLÓGICA DIFERENTES PERSPECTIVAS TEÓRICAS Influências hereditárias e ambientais na formação da personalidade GENETICISTAS •Além das características físicas, são herdados os fenótipos para traços mais complexos, relacionados à saúde, à inteligência e à personalidade (PAPALIA; OLDS, 2006) •Apontam a influência da hereditariedade no comportamento patológico dos indivíduos (alcoolismo, transtornos de ansiedade, transtornos de personalidade, agressividade excessiva, transtornos alimentares). •TEMPERAMENTOS: Há estilos coerentes de comportamentos que estão presentes desde a infância; •Atribuem influências biológicas às diferenças entre os sexos. AMBIENTALISTAS/INTERACIONISTAS •O ambiente e as experiências vividas desempenham um papel muito mais significativo do que a hereditariedade na formação da personalidade humana. •Embora a personalidade tenha fatores hereditários é a experiência no ambiente que a determina, mais fortemente, todo comportamento depende de FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS, INTERAGINDO DE MANEIRA EXTREMAMENTE COMPLEXA. O DETERMINISMO GENÉTICO está ultrapassado. A questão não é saber se determinado comportamento é herdado ou adquirido, mas sim como é que os genes interagem com o ambiente na produção desse comportamento? A forma como se dá essa interação. A perspectiva BIOLÓGICA/evolucionista OBJETIVO: Explicar a mente e o comportamento humano a partir das ideias de Darwin (Seleção natural). O nosso cérebro passou por um processo de evolução para que a espécie humana pudesse se adaptar às condições ambientais desde a pré-história, como por exemplo, o desenvolvimento da comunicação oral. Tais mecanismos psicológicos evoluídos são funcionalmente especializados para resolver problemas adaptativos que os seres humanos recorreram ao longo do tempo evolutivo. Alguns dos nossos mecanismos psicológicos inatos podem não ser os mais funcionais ou adequados ou necessitarem de mais tempo para se acostumarem ao novo ambiente adaptativo. Muitas das adaptações ocorridas podem representar, na atualidade, dificuldades diante de um contexto que, A psicologia do desenvolvimento evolucionista (PDE) Traz a noção de desenvolvimento como um processo que ocorre nas interações sociais e por meio delas. Aponta a repercussão de nosso passado evolucionista sobre o desenvolvimento inicial do ser humano, por meio da ação genética Visa fornecer um modelo explicativo sobre como os mecanismos de desenvolvimento psicológico expressam-se nos fenótipos dos indivíduos, enfatizando o papel da seleção natural, não somente na fase adulta, mas em todas as fases do ciclo de vida. Só é possível tornar-se humano num ambiente cultural, que é considerado o nicho originário da espécie humana. A herança biológica e a cultura na qual o indivíduo está inserido são componentes de um mesmo processo de desenvolvimento. Quando a criança nasce, ela traz consigo um pouco de nossa história evolucionária. Dessa forma, herda certos aspectos estruturais de nosso desenvolvimento que foram selecionados ao longo de milhares de anos e que passam de geração em geração por meio da herança genética (Hansen, 2007) Desenvolvimento ontogenético: corresponde ao conjunto de transformações que ocorrem em um organismo, desde que se forma o zigoto, passando por todas as fases embrionárias, até que se completa a sua formação. Ou seja, é o desenvolvimento inicial do ser humano. (HANSEN, J. et al. O brincar e suas implicações para o desenvolvimento infantil a partir da psicologia evolucionista. Revista Brasileira Crescimento Desenvolvimento Humano, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 133-143, ago. 2007. Disponível em: . Acesso em: 18 out. 2016.). TEORIA DOS TRAÇOS da individualidade TRAÇOS são padrões comportamentais a serem identificados dentro de uma média geral da população (um padrão específico). Na perspectiva dos TRAÇOS, a personalidade diz respeito a padrões de comportamento e atitudes que são típicas de um determinado indivíduo, de forma que os traços de personalidade difeririam de um indivíduo para outro, sendo, entretanto, relativamente constantes em cada pessoa e estáveis Os traços de personalidade podem ser usados para resumir, prever e explicar a conduta de um indivíduo. (Gordon Allport (1897-1967) A PERSONALIDADE é uma organização DINÂMICA, MUTÁVEL E ORGANIZADA, composta de mente e corpo atuando juntos como uma unidade dentro do indivíduo. A HEREDITARIEDADE - fornece a matéria- prima da psdd. As CONDIÇÕES AMBIENTAIS moldam os comportamentos e as ações. Allport enfatiza o CONSCIENTE, o PRESENTE e o FUTURO (e não o passado) Optou por estudar a PERSONALIDADE NORMAL. A Psicologia cometerá um engano se se concentrar em demasia na doença. TRAÇO DE PERSONALIDADE Os Traços são inter-relacionados e variam de acordo com a situação; Sujeitos a influências sociais, ambientais e culturais; Traços INDIVIDUAIS: Os indivíduos diferem nos traços que predominam em sua personalidade. Definem o caráter do indivíduo Traços COMUNS: Compartilhados por uma cultura, como por exemplo a honestidade, sociabilidade. Eysenck e Eysenck (1963) Extroversão (Passivo ou dominante): Escore alto = Pessoas falantes, ativas e afetuosas. Escore baixo = tendem a ser mais reservadas e normalmente ditos como introvertidos. Socialização ou Agradabilidade (agradável ou desagradável): Pessoas com grande agradabilidade tendem a ser mais respeitosas, carinhosas, empáticas e têm facilidade em fazer novas amizades. Já na outra extremidade, os indivíduos tendem a ser pouco sensíveis e tendem a deixar uma impressão pouco calorosa nas pessoas. Conscienciosidade (responsável ou negligente): Capacidade de organização, persistência, controle, motivação, planejamento. Pessoa que desempenha bem em ambiente com regras. Escore baixo = pessoas que tendem a ser pouco organizadas e não gostam de ambientes com muitas regras, preferem trabalhar com menos “procedimentos engessados” e flexíveis. Neuroticismo (imprevisível ou estável): Tendência de experimentar sentimentos negativos. Escores altos = pessoas emocionalmente reativas, mais propensas a interpretar as situações comuns como ameaçadoras e frustrações como difíceis de superar. Escores baixos = pessoas menos perturbadas, menos emotivas e reativos. Ambas as extremidades nesse fator podem apresentar prejuízos na saúde mental ou na adaptação ao ambiente. Abertura para experimentar (e curioso ou desinteressado): Fator ligado ao intelecto e à imaginação. Diz respeito à vontade de tentar coisas novas, pensar fora da caixa, serem criativas e imaginativas. Escores altos = um curioso nato, adora aprender. Escores baixos = prefere a rotina, artes abstratas e se ater aos conhecimentos que já tem. Modelo B-5 A Perspectiva Social Cognitiva Os TRAÇOS PESSOAIS do indivíduo em interação com o CONTEXTO SOCIAL são DETERMINANTES RECÍPROCOS para o desenvolvimento DA PERSONALIDADE. Esse processo não é estático. PERSONALIDADE = somatória de nossos traços que induzem a optarmos por nos expor a determinados ambientes que irão moldar nossa personalidade. Nossa personalidade interpreta e reage aos eventos do ambiente conforme nossa predisposição inicial. Bandura foi o pesquisador que MELHOR DEFINIU A INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS AMBIENTAIS PARA A PERSONALIDADE - o comportamento surge da atuação recíproca entre os aspectos INTERNOS individuais (elementos biológicos ou psicológicos) com os aspectos EXTERNOS (relacionados com o ambiente). Bandura propõe uma RELAÇÃO INTERACIONAL entre os componentes da tríade, que é sempre DINÂMICA A relação entre os componentes da tríade é transformada a todo momento, resultando em tríades não tão simétricas entre os fatores. Para Bandura, não só o ambiente influencia a pessoa, mas a pessoa também influencia o meio ambiente. Um altera o outro. Imagine uma pessoa que não deseja trabalhar em uma empresa particular, mas as circunstâncias são tais que ele não pode deixar o trabalho. Isso fará com que ele não gosta de seu trabalho, e pode também resultar num desempenho fraco. Em contrapartida, isso irá resultar na pessoa que age de forma inadequada, fazendo com que seus colegas / superiores não gostam não só do seu trabalho, mas do indivíduo também. Só vai piorar a situação para ambas as partes. Assim, tanto o ambiente social como comportamento físico criará um ambiente mais restritivo e levará a distúrbios de comportamento mais. Perspectiva Humanista Os Humanistas estão as forças e virtudes do ser humano, identificando o que ele tem de melhor. Propõem entender a vida humana na sua totalidade, uma possui uma unidade. CARL ROGERS (1902 a 1987) Ciclo da vida: cada fase da vida, o ser humano deve alcançar um certo grau de realização, a fim de que possa, ao longo da vida, se estruturar como uma pessoa plena, integrada Quanto mais inferior a necessidade na hierarquia, mais força ela tem. antes que a próxima ganhe importância As hierarquias possuem componente hereditário, mas podem ser influenciadas ou anuladas pelo aprendizado, pelas expectativas, pelo medo de desaprovação. Os comportamentos que utilizamos para satisfazê-las são apreendidas, embora dotadas ao nascer Uma das necessid. tende a dominar a personalidade. Pessoas bem sucedidas são mais motivadas pela necessidade de estima e realização A ordenação das necessidades pode mudar. Se a pessoa perde emprego numa recessão econômicas, as necessidades fisiológicas e de segurança podem reassumir prioridade. Em adultos neuróticos as necessidades de segurança dominam a personalidade Uma necessidade não tem que ser totalmente satisfeita CARL ROGERS (1902 a 1987) supõe um potencial individual inato para atualizar as capacidades e potenciais humanos (TENDÊNCIA ATUALIZANTE). Ideia de AUTOCONCEITO, um padrão que possuímos desde tenra idade que modificamos conforme nosso amadurecimento e nossas experiências pessoais. Pessoas com equilíbrio psicológico tem AUTOCONCEITOS REALISTAS, adequado aos desejos de desenvolvimento pessoal, em que o autoconceito coincidirá com as capacidades individuais SELF – Real ou Irreal “Aceitar-se a si mesmo é um pré- requisito para a aceitação mais fácil e genuína dos outros” A PERSONALIDADE se forma conforme o desenvolvimento da capacidade individual de modificar nossos pensamentos. Ênfase na DINÂMICA da personalidade e não na estrutura O BEM-ESTAR PSICOLÓGICO - AUTOENTENDIMENTO, para modificar alguns conceitos. Essa é a essência para uma TERAPIA CENTRADA NA PESSOA. TENDÊNCIA FORMATIVA: Tendência natural de evoluir das formas mais simples para as mais complexas TENDÊNCIA ATUALIZANTE: Tendência natural a evoluir ruma a conclusão ou realização dos potenciais A PERSPECTIVA PSICANALÍTICA: A personalidade é um complexo mecanismo em que três instâncias, chamadas Ego, Id e Superego, se contrapõem e se equilibram buscando um estado de equilíbrio de personalidade. . ID: Reservatório de energia psíquica. Onde se localizam as pulsões (de Vida e de Morte). É regido pelo princípio do prazer. O ID refere-se ao inconsciente. Mas o EGO e SUPEREGO possuem partes inconscientes e conscientes EGO é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigência do ID, as exigências da realidade e as “ordens” do superego. É regido pelo princípio da realidade, com referência no princípio do prazer (ambos regem a o funcionamento psíquico) O SUPEREGO origina-se do complexo de édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A moral e os ideais são funções do superego e seu conteúdo refere-se às exigências culturais e sociais . ESTÁGIOS PSICOSSEXUAIS do desenvolvimento da personalidade, 1. FASE ORAL (0 a 18 meses) 2. FASE ANAL (18 a 36 meses) 3. FASE FÁLICA (3 a 6 anos) 4. FASE DE LATÊNCIA (6 anos à puberdade) 5. FASE GENITAL (puberdade em diante) • As primeiras experiências irão influenciar a vida do indivíduo em todo seu curso • Cada fase possui a libido direcionada a uma parte do corpo • Podem ocorrer fixações em cada fase A construção do sujeito, da sua personalidade, se processa em termos objetais (objeto libidinal de prazer/desprazer que determinam a formação dos diferentes estágios de desenvolvimento 1.FASE ORAL (0 a 18 meses) BOCA: Via de satisfação da satisfação da necessidade básica que precisa de outro para ser suprida, proporcionando sensação de confiança e conforto (prazer); A boca proporciona a relação com o mundo;. Zona Erógena: Boca. O prazer advém do ato de sugar (1ª fase) e do ato de mastigar ou devorar (2ª faze) – sádica ou canibalesca. Sugar, morder adquirem especial importância Objeto de desejo: seio (região que proporciona prazer) A repressão do prazer (oral) vinculado a essa fase: pode reprimir também a função de se alimentar, resultando em problemas alimentares (anorexia, bulimia). 2. FASE ANAL (2 a 03/04 anos) A Libido se desloca da boca para o ÂNUS e ÁREAS VIZINHAS que passa a ser a zona erógena. A criança adquire prazer através do CONTROLE DOS ESFÍNCTERES (prazer na retenção e expulsão) TREINO DO TOAILETE: a criança oferece as fezes, ora como presente ora como algo agressivo. Aquisição da noção de higiene Sentimentos envolvidos: sensação de competência, produtividade e criatividade Nessa fase estão relacionadas questões envolvidas com a DEPENDÊNCIA e a AGRESSIVIDADE, OBSESSÃO 3. FASE FALICA (03 a 06 anos) Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta-se para a REGIÃO GENITAL (ZONA ERÓGENA). A gratificação sexual, que é alcançada pela estimulação sexual, leva à ANGUSTIA DE CASTRAÇÃO (temor ou dano aos órgãos genitais). Inicialmente a criança imagina que tanto meninos quanto meninas possuem pênis. Ao serem confrontados com as diferenças anatômicas elas criam “TEORIAS SEXUAIS” – desenvolvimento do intelecto “COMPLEXO DE CASTRAÇÃO”. Ante a diferença anatômica: Meninos = medo da castração; Meninas = inveja do pênis Nesse período se desenvolve o COMPLEXO DE ÉDIPO: conjunto de desejos amorosos e hostis que a criança sente em relação aos pais. É superado em maior ou menor êxito na escolha de objeto. Desempenha papel fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo humano. 4. FASE DE LATENCIA (06 anos à puberdade) Pré-escolares e adolescentes Deslocamento da libido para atividades socialmente aceitas:estudo, desporto, atividades escolares, relações sociais com os pares. Fase de exploração intelectual e social. Formação da consciência e do senso moral e ético (conceitos sobre certo e errado, de bem e mal), desenvolvimento do ego e superego (internalização das proibições). Desenvolvimento da auto-confiança, habilidades sociais e da comunicação As fantasias destrutivas ligadas à masturbação dão origem à ansiedade e ao sentimento de culpa. A repressão da curiosidade sexual pode levar a dificuldades de aprendizagem e também a reserva e distaciamento típico de crianças nesse período 5. FASE GENITAL (11 anos em diante) As mudanças hormonais dão origem à sexualidade adulta Busca de equilíbrio entre as diversas áreas da vida A adolescência é um período de mudanças na qual o jovem tem que elaborar a perda da identidade infantil e dos pais da infância para que pouco a pouco possa assumir uma identidade adulta Retomada dos impulsos sexuais. O adolescente passa a buscar o objeto de amor em pessoas fora do seu grupo familiar Perspectiva EVOLUCIONISTA (Biológica); Perspectiva PSICANALÍTICA; Perspectiva HUMANISTA; Teoria do TRAÇO de personalidade; Perspectiva SÓCIO- COGNITIVA – meio ambiente; 1. O QUE É PERSONALIDADE 2. QUAIS AS DIFERENTES PERSPECTIVAS TEÓRICAS QUE DEFINEM E EXPLICAM A FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE 3. QUAL ASPECTO TEM MAIOR INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE: A GENÉTICA OU AMBIENTE? 4. QUAL OBJETIVO DA PERSPECTIVA EVOLUCIONISTA É o conjunto de características por meio das quais nos mostramos aos outros, constituída das características internas e externas Embora a personalidade tenha fatores hereditários é a experiência no ambiente que delineia a expressão das características herdadas. FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS, INTERAGEM maneira extremamente complexa. Explicar a mente e o comportamento humano a partir das ideias de Darwin (Seleção natural). Propondo como eixo central o processo de evolução que a espécie humana passou (e passa) para se adaptar às condições ambientais Os traços são padrões comportamentais identificados numa pessoa ou num grupo. A personalidade é constituída por um conjunto de traços que define diferentemente cada indivíduo e é relativamente constantes e estável em cada um O que são traços de personalidade e qual a definição de personalidade na perspectiva da teoria dos traços A que se refere a tríade do determinismo recíproco proposta por Albert Bandura e qual perspectiva teórica ele representa Qual a proposta teórica da perspectiva Humanista e quais os dois principais representantes dessa abordagem Instância psíquica regida pelo princípio do prazer, em que se localizam as pulsões de vida e de morte Se refere a uma RELAÇÃO INTERACIONAL entre os componentes da tríade (pessoais, ambientais, comportamentais, que são sempre DINÂMICAS e transformadas a todo momento, o que muitas vezes desenvolve tríades não tão simétricas entre os fatores. A. Bandura representa a perspectiva sócio-cognitivista Valorizam o que o homem tem de melhor, propondo entender a vida humana na sua totalidade (unidade). Supõem um ideal de realização humana que é alcançada a cada fase da vida (ciclo da vital), e estruturam a pessoa plena, integrada. A. Maslow e C. Rogers são principais representantes ID Conjunto de desejos amorosos e hostis que a criança sente em relação aos pais, e que se desenvolve na fase fálica. Instância psíquica que compreende a internalização das proibições, dos limites e da autoridade. Herdeira do complexo de Édipo. Quais os cinco estágios do desenvolvimento psicossexual da personalidade na perspectiva psicanalítica Fase em que a libido é deslocada para atividades socialmente aceitas: estudo, desporto, atividades escolares, relações sociais com os pares. fase oral (0 a 18 meses); fase anal (18 a 36 meses); fase fálica (3 a 6 anos); fase de latência (6 anos à puberdade); fase genital (puberdade em diante) Complexo de édipo SUPEREGO Período de latência Seção 2.1: Determinantes da personalidade; Estruturas clínicas da personalidade. DETERMINANTES DA PERSONALIDADE GENETICA • DNA: Os genes delineiam o PADRÃO CEREBRAL, neurológico e hormonal que irão influenciar no comportamento do indivíduo. Cada mapa genético segue um padrão único = fator preponderante para a constituição da personalidade. •Determinados padrões de comportamento são mais comuns entre indivíduos de mesma linhagem hereditária em comparação com pessoas de linhagens genéticas diferentes. AMBIENTE •Embora a personalidade tenha fatores hereditários é a experiência no ambiente que delineia a expressão das características herdadas. FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS, INTERAGEM maneira extremamente complexa. •FATORES AMBIENTAIS: Cultura Classe social Família Grupo (pares) Possibilidade de manipulação genética da estrutura do DNA para predispor características desejáveis. – Experiência com raças de CÃES para torná-los mais dóceis – PRECISA DE AMBIENTE DÓCIL - Determinismo genético - ultrapassado O ser humano possui um sistema de linguagem, midiático, cultural e tecnológico muito mais amplo, que torna difícil distinguir o aspecto genético da personalidade. DETERMINANTES DA PERSONALIDADE Fatores ambientais CULTURA: A cultura influencia a maneira como o indivíduo entende seu mundo e DETERMINA O QUE É OU NÃO É ACEITO em termos de comportamento. Podemos afirmar que indivíduos pertencentes à mesma cultura, terão padrões de personalidade muito similares. CLASSE SOCIAL: Irá determinar a ocorrência de certas condutas individuais dentro do segmento social ao qual o indivíduo pertence FAMÍLIA: Maneira como pais e filhos são tratados e vistos uns pelos outros. Modo pelo qual são conduzidas as gratificações e punições (disciplina) GRUPO (pares): Convívio noutros ambientes como escola, amigos, igrejas, associações, que impactam na formação da personalidade. Por exemplo, o bullying provocar alterações de personalidade na idade adulta em suas vítimas, sendo comum casos de baixa autoestima, inibição, fobias e depressão Fatores genéticos e ambientais favorecem a ocorrência de perfis de personalidade com dificuldades de adaptação à vida em sociedade, podendo gerar demandas para a ação do Direito, bem como intervenção da Psicologia na prevenção e no tratamento. RESPONDA: Os geneticistas do comportamento demonstram que a hereditariedade afeta uma gama notavelmente ampla de comportamentos. Segundo eles, além das características físicas, tais como cor de olhos, tipo sanguíneo, altura, magreza, obesidade, também são herdados os fenótipos para traços mais complexos, relacionados à saúde, à inteligência e à personalidade (PAPALIA; OLDS, 2006). Estudos mais recentes revelam que, além de todos esses fatores já mencionados, ainda existe a influência da hereditariedade no comportamento patológico dos indivíduos. Doenças como alcoolismo, transtornos de ansiedade, transtornos de personalidade, agressividade excessiva, transtornos alimentares, entre outras, podem estar relacionadas a fatores hereditários. Como os geneticistas do comportamento conseguiram chegar a tais conclusões? a) Pesquisaram crianças e adultos, relacionando comportamentos observáveis dos indivíduos com os comportamentos das famílias. b) Pesquisaram crianças e adultos, relacionando comportamentos não observáveis entre eles. c) Pesquisaram animais mais evoluídos, como os chimpanzés, a fim de realizar testes antes de pesquisarem em seres humanos. d) Pesquisaram comportamentos entre gêmeos idênticos. e) Pesquisaram a relação entre o comportamento de irmãos que não viviam na mesma família A descoberta do DNA foi importantíssima para o estudo da genética. Baseado nisso, é correto afirmar: a) O DNA é uma estrutura atômica que determina a personalidade dos cães. b) O DNA é uma estrutura muito simples, tanto que Watson e Crick o mapearam em 1953. c) O DNA foi descoberto por Gregor Mendel no século XIX. d) O DNA é responsável por determinar todas as características estruturais do organismo humano enquanto espécie. e) O DNA sozinho define a personalidade de um indivíduo. Existem muitos estudos para compreender a relação entre genética e personalidade, dos quais a maioria concluiu que: a) Não pode ser considerada determinante, pois a personalidade se forma exclusivamente por fatores ambientais. b) Não pode ser objeto de estudo da psicologia, pois genética só funciona com ervilhas. c) Os genes delineiam o padrão cerebral, neurológico e hormonal do indivíduo, seguindo um padrão único constituinte da personalidade. d) Padrões de comportamento não são comuns entre pessoas de mesma linhagem hereditária. e) Após a descoberta do DNA por Watson e Crick, a comunidade científica não se mostrou interessada em mapeá-lo. ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE NEUROSE •Histeria (neurose de conversão) •Fobias (neuroses de angústia) •TOC (neuroses de angústia) •Ansiedade (neuroses de angústia) •Transtorno de pânico (neuroses de angústia) PERVERSÃO PSICOSE ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE NEUROSE - HISTERIA NEUROSE – Mais comum. Uma reação exagerada e malsucedida do indivíduo de reprimir para o inconsciente uma vivência desagradável. É uma reação (desproporcional) que originalmente serviu para defender o indivíduo de uma vivência desagradável ou pouco apropriada. (HISTERIAS, FOBIAS, TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO) 1. HISTERIA (histeria de conversão) em que o conflito psíquico vem simbolizar-se nos sintomas corporais (anestesias, dores, paralisias) – A angústia decorrente do conflito psíquico é fixada no corpo ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE NEUROSE - TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC) TOC: pensamentos, impulsos e imagens irresistíveis e involuntários que assolam a consciência (OBSESSÕES), causando muito desconforto e ansiedade e fazendo com que o indivíduo se veja obrigado a realizar certos comportamentos ritualísticos /ou evitar certas coisas, pessoas ou situações (COMPULSÕES), visando aliviar o sofrimento dos pensamentos obsessivos que surgem. Não incluem as preocupações com problemas reais da vida do indivíduo, que as reconhece como produto de sua própria mente. COMPULSÕES: comportamentos repetitivos (por ex. lavar as mãos, rituais de verificação ou de organização) ou atos mentais (por ex., orar, contar ou repetir palavras mentalmente), em resposta a uma obsessão. Têm o objetivo de prevenir ou reduzir o sofrimento, ou mesmo evitar uma situação temida. OBSESSÕES Necessidade de organização ou simetria; Preocupação com pequenas coisas (trancar a porta, desligar o ferro etc); Concentração em algum tipo de ato sexual agressivo (com alguém que você conhece ou estranhos) Exemplo: Alfredo, escrivão-chefe da DP. Sua mesa é impecavelmente limpa, o computador em que realiza seu trabalho tem teclado, mouse e monitor milimetricamente alinhados um com o outro, em suas paralelas e perpendiculares. Alfredo tem hábitos que mais parecem rituais, como a ação de lavar as mãos depois de cumprimentar as pessoas (para evitar os germes, segundo ele), além do hábito de conferir inúmeras vezes se os Boletins de Ocorrência estão grafados de forma correta, com a mesma fonte de escrita, cor do papel e quantidade de folhas, fazendo de Alfredo um dos escrivães mais lentos da delegacia. Há um plantão, Alfredo chegou 40 minutos atrasado para o serviço, alegando ter perdido esse tempo conferindo se todas as portas de sua casa estavam trancadas Medo excessivo e persistente de objetos e situações específicas. Há um temor acentuado e irracional acerca da presença ou antecipação de objetos ou situações específicas como voar, animais, tomar injeção, ver sangue, etc O objeto ou a situação fóbica são evitados ou suportados com intensa ansiedade ou sofrimento. Devido a esquiva, a antecipação ansiosa ou o sofrimento na situação fóbica, a rotina do indivíduo é prejudicada significativamente, causando assim disfunções nas áreas ocupacional, social ou de lazer. ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE NEUROSE – FOBIAS ESPECÍFICAS Medo excessivo de ser exposto à observação, de ser criticado. Uma resposta de ansiedade ocorre imediatamente após a exposição ao estímulo fóbico, podendo tomar a forma de um ataque de pânico. Devido a esquiva, a antecipação ansiosa ou o sofrimento, a realização de atividades cotidianas do indivíduo é prejudicada significativamente, causando assim disfunções nas áreas ocupacional, social ou de lazer. Esses estímulos quando enfrentados, causam intenso sofrimento para o indivíduo. ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE NEUROSE – FOBIAS SOCIAL • presença de ataques intensos e repentinos • crise de angústia inexplicável (catástrofe iminente) • pode ocorrer na ausência de perigo real • comportamento de fuga •Palpitações •Tremores •Falta de ar/Asfixia •Medo de enlouquecer ou morrer •Medo de perder o controle •Náuseas/Tonturas •Formigamentos •Sudorese •Dor torácica ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE NEUROSE – SINDROME DO PÂNICO •Uma expectativa apreensiva ou preocupação excessiva, presentes na maior parte do dia, no decorrer de pelo menos seis meses, •cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular, alterações de sono •não há relação com situações específicas; •intensidade, duração e freqüência desproporcionais aos eventos ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE NEUROSE – TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA •O indivíduo tem intensa dificuldade em controlar a preocupação e esses pensamentos podem ter embasamento em várias questões, porém todas são julgadas pelo indivíduo como sendo de difícil controle. Deslocamento infantilizado do objeto do desejo sexual usual para um objeto não sexual (Freud 1905). Desvio em relação ao ato sexual ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE PERVERSÃO Não consegue manter um padrão de identificação sexual com o outro e vê em seus relacionamentos um amor narcísico Falta de reciprocidade ou cumplicidade no relacionamento com o outro Tem o parceiro como objeto passivo de sua ação Forte necessidade de controle sobre o outro. Dificuldade de lidar com autoridades ou qualquer papel social que represente autoridade. PERVERSÃO X PERVERSIDADE ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PERSONALIDADE PSICOSE PSICOSE X PSICOPATIA Distorção/rompimento da realidade. É uma patologia na qual os indivíduos tendem a se isolar do convívio social, bem como a enxergar na realidade sob forma de ALUCINAÇÕES E DELÍRIOS. Pode ser decorrente de sintomas de algumas doenças mentais e comportamentais como a esquizofrenia, o mal de Alzheimer, lúpus, sífilis etc.
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