Buscar

relatorio de microbiologia 2019

Prévia do material em texto

RELATÓRIO 
Disciplina: – MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 
Professora: Erica Pacheco Caetano 
Aluno: Antonia Nayara Pereira de Araujo 
Relatório da aula de preparo de meio de cultura 
Introdução:
 Primeiramente devemos saber que assepsia é o conjunto de medidas que devemos utilizamos para impedir a penetração de microrganismos num ambiente ou objetos, logo o ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. Ao manipular meios contaminados devemos adotar medidas de segurança básicas que são denominadas técnicas de assepsia. Para o estudo de identificação de micro-organismos, é preciso isolar e cultivar em condições químicas –físicas adequadas onde eles possam se proliferar e aumentar o seu inoculo. O seu cultivo é feito por meio de cultura, o qual fornece as condições ideias como nutrientes, temperaturas etc. São elas:
Desinfecção da área de trabalho e antissepsia das mãos sempre antes e depois de trabalhar;
Trabalhar sempre na área de segurança (aproximadamente 10cm) em volta da chama de bico Bunsen;
Esterilizar adequadamente alças e agulhas de inoculação antes e depois do seu uso, evitando a criação de aerossóis, para isso aquecendo sempre da base para a ponta;
Flambar a boca dos fracos e tubos antes e depois das inoculações.
Assepsia no matérias e instrumentos usados para confecção de placas de petri e também usados no cotidiano 
Objetivos:
 A aula pratica teve como objetivo informar as técnicas de assepsia aos acadêmicos, a primeira sala foi de reagentes químicos onde é organizado e armazenado as soluções, os líquidos, e frascos e os meios de cultura, a temperatura tem que ser mantida e monitorada para evitar risco de explosão, na entrada da sala tem um mapa de risco onde orienta os riscos e medidas de proteção da sala de reagente químicos.
 Depois visitamos outra sala onde se encontrava geladeiras, para guarda medicamentos e remédios, drogas para testa nos micro-organismo para saber se são sensíveis ou resistente, meios de culturas, ovos são preservados na geladeira porque tem meios de cultura que precisa de albumina que são retirados dos ovos para ser utilizados.
 Encontrava na sala um equipamento que é o destilador que transforma a água em água destilada são utilizados no processo de purificação, que retira sais minerais e outros componentes por meio da destilação que ocorre com a evaporação e condensação assim evitando influenciar nós teste é também usada na autoclave assim evitando a corrosão da resistência.
Havia também meio de controle físico a Autoclave que é um aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calor úmido sob pressão, formado por um cilindro metálico resistente, vertical ou horizontal e com uma tampa que permite fechar hermeticamente a autoclave. Essa tampa apresenta parafusos de orelhas e uma anilha de amianto que impedem a existência de fugas de pressão. A temperatura do processo a vapor varia conforme os materiais a serem esterilizados situando-se entre 121º e 134 °C. A pressão para esterilização situa-se entre 1,2 kgf/cm² (121 °C) e 2,2 kgf/cm² (134 °C). 
 Depois fomos levados para o laboratório de (Multidisciplinar de Farmacotécnica, Farmacognosia e Bromatologia) onde pode ser classificada como nível de segurança 1 ou 2. O nível 1 é trabalho em bancada com Bico de Bunsen com chama aberta o Bico de Bunsen é um dispositivo amplamente usado em laboratórios científicos para aquecer substâncias. Já no nível 2 onde se encontra a capela podendo preparar ou misturar algumas soluções onde são voláteis a Capelas são câmaras para manipulação de reagentes e substâncias tóxicas e voláteis. Os frascos contendo estes reagentes devem ser abertos apenas dentro da Capela, com o sistema de exaustor ligado e com a tampa frontal parcialmente aberta, com espaço suficiente apenas para colocar os braços dentro. Apesar de estar trabalhando dentro da capela com os reagentes tóxicos e perigosos ainda é obrigatório o uso de EPI para este tipo de manipulação, como óculos de segurança, luvas e dependendo do tipo de produto, se muito concentrado e/ou tóxico, até máscara com sistema de filtração.
 Foi falado do material usado na autoclave os tubos, pode ser meio liquido, solido, semi sólido. Utilizado no cultivo de microrganismos em pequeno volume de meio e na conservação de culturas puras de microrganismos.
 E a fita teste serve para identificar pacotes que serão esterilizados em autoclave (vapor), fazendo a tinta reativa de cor rosa, reagir com a temperatura e pressão da autoclave, mudando para a cor marrom, indicando que passou pelo processo de autoclavagem.
As placas de Petri, e usado meio sólido com Ágar, existe no tamanho PP, P,M,G. facilita o isolamento de microrganismos devido à grande superfície de crescimento que apresenta, possibilitando o aparecimento de colônias separadas.
 Ágar MacConkey. Destinado para o crescimento de bactérias Gram negativas e indica a fermentação de lactose. Colônias de bactérias que fermentam lactose tornam o meio rosa choque e as bactérias que não são fermentadoras de lactose tornam o meio amarelo claro
 Ágar CLED (Agar de cistina lactose deficiente em electrólitos) é um meio de cultura para diferenciação para utilizar no isolamento e enumeração de bactérias da urina. Este meio suporta o crescimento de agentes patogénicos e contaminantes urinários, mas evita a proliferação indevida de espécies de Proteus devido a ausência de electrólitos
 Ágar Sabouraud com cloranfenicol é o meio usado quando se deseja inibir o crescimento bacteriano e realizar a contagem de fungos. O caldo Sabouraud é um meio líquido que serve para o controle de esterilidade e para a realização de procedimentos baseados na utilização de membranas filtrante.
Balança apropriada para evitar gasto de material onde se pesa o pó a medida necessária, com a agua destilada utilizado a proveta ou pipetas para medir e assim colocando na garrafa assim homogeneizando preparando o meio depois levando para a autoclave em placas ou em garrafas em vidros envolvendo no pacote com a fita teste. Depois retira da autoclave esperar esfriar e certificar se a fita teste funcionou para poder utilizar.
Foram realizados três tipos de semeaduras sendo
Esgotamento- 
É feito por quadrante se percebe que tem mais de uma colônia de bactérias, realizando estrias, do inóculo permite obter colônias isoladas, a partir de uma suspensão bacteriana semeada em uma placa de Petri contendo o meio nutriente sólido adequado. MATERIAL: bico de Bunsen, placa de Petri contendo ágar-nutriente estéril, alça de níquel-cromo, suspensão de Escherichia coli. 
Técnica semi- quantitativa-
 É mais simples é feita principalmente para amostra de urina, faz se um risco central depois fazendo estriar ao longo do risco central, depois conta a quantidade da colônia bacteriana.
Tapete-
 É utilizado o swab fazendo um contorno nas laterais da placa e assim fazendo estrias na placa por completa, é uma técnica usada para teste de laboratórios de sensibilidade com os disco contendo os fármacos. Deixa ela crescer ou numa estufa.
 Foram usando colônia de bactérias e fungos sendo que as
Bactérias ela tem aspectos de colônia mais melada, cremosa, brilhosa já os
Fungos tem aspecto mais pastoso e cremoso. 
 Material Utilizados:
Vidraçarias; Vidraria
 Placas de Petri Tubos, frascos de vidro – ex.: béquer, erlenmeyer);
Espátula
Matérias de uso de laboratórios de microbiologia; 
Agua destilada;
Pipetas e tubos de ensaio estéreis;
Gazes 
Swab 
Papel jornal 
Fita teste
Balança apropriadas 
Proveta 
Alças de platina 
 Métodos:
A princípio, fomos orientados a estamos com toda a os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são indispensáveis para indivíduos de quem frequenta o laboratório.
O tubo de ensaio, em sua borda, também deve ser flambado após sua abertura, para que não haja alteração na amostra. Após a coleta, a amostra fora colocada em uma placa de petri, que deve estar devidamente posicionada, com a parte maior para cima, e que também deve ser manuseada comuma das mãos para abertura e fechamento da mesma na hora da transposição. A vareta de coleta deve ser flambada também após a transposição para minimizar os riscos de contaminação. Lembrando que todo esse procedimento fora feito sem material microbiológico de fato.
Os cuidados com o manuseio também foram relatados, pois todo o material que se utiliza em laboratório é fonte de contaminação e consequentemente faz com que ocorram alterações na amostra ou pesquisa que está se realizando e pode ser também o precursor de doenças, desde que haja contato com o manuseador (olhos, pele, entre outros).
Uma parte do material utilizado fora descartado no dercartex, outra fora direcionado para o lavatório, obedecendo, portanto, todas as normas de segurança prevista. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após o treinamento, fizemos entre os acadêmicos, uma coleta de material microbiológico que fora depositado em uma placa de petri para posterior observação. Levamos em conta o mesmo padrão de assepsia e demais procedimentos laboratoriais adotados em nossa metodologia como o descarte de material em dercartex e o armazenamento da placa de petri. As formas de coleta foram: com a amostra de bolo com fungos 
CONCLUSÃO
Concluímos que devemos ser minuciosos com relação aos micro-organismos, pois eles estão em quase todos os lugares (ar, água, solo etc.) e que as técnicas de esterilização e assepsia, são de fundamental importância para a realização de qualquer que seja o procedimento laboratorial, pois os resultados podem ser alterados ao menor descuido, podendo causar prejuízos irreparáveis ou não, tanto na saúde de um paciente, como na saúde de um profissional da área. Tais prejuízos podem ser ocasionados por contaminação, alteração de resultados de exames laboratoriais e até pesquisas de grande porte, entre outros.
Acreditamos que a aula prática, nos deu mais um suporte para executarmos bem, as técnicas e os procedimentos adequados para a boa pratica da microbiologia.

Continue navegando