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Comércio Internacional (resumo prova)

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MÓDULO 01 - Introdução ao Comércio Internacional
O Direito do Comércio Internacional (DCI) tem como objeto de estudo toda a atividade mercantil entre os Estados.
O DCI possui as mesmas fontes do Direito Internacional Público (DIP), ou seja, os costumes, os tratados internacionais e os princípios gerais do direito, mas por ser uma atividade com destacada importância do setor privado, ganham destaque os contratos e os laudos arbitrais proferidos pelas cortes internacionais.
Atualmente, o Direito do Comércio Internacional encontra na Organização Mundial do Comércio (OMC) e nas principais Cortes Internacionais de Arbitragem seus mais importantes mananciais de normas. Conforme os ensinamentos de Irineu Strenger, o comércio internacional historicamente está ligado de modo íntimo com o direito marítimo e com as atividades do mar e apesar de não ter acesso a elementos mais específicos, sabe-se que os fenícios se destacaram como civilização eminentemente comercial, sendo-lhes atribuível um dos grandes momentos do direito marítimo, que foi a "Lex Rhodia de jactu", podendo-se registrar na alta antiguidade muitas disposições relacionadas com o comércio internacional, principalmente porque naquela época dispensava-se tratamento específico aos contratos internacionais. (Direito do comércio internacional e lex mercatoria. São Paulo: Ltr, 1996, p.55).  
Nesses termos é possível identificar as seguintes fases e eventos históricos que lhe estabelecem conteúdo: 
Início: com o comércio marítimo, cuja maior projeção se deu com as navegações e comércio praticado pelos Fenícios (1550 1.C. - 300 a. C.).
Evolução: as principais razões para a sua evolução são:
Descoberta da América ou Novo Mundo: exploração de "commodities" - novas formas de "organização comercial". Exemplo de sua importância está na formação das chamadas "companhias de navegação", na qual havia a participação de acionistas.
Se não tinha colônias: importava – Colônias não podiam manufaturar.
Sistema de exploração, regulamentado pelo Estado, executado pelo comércio internacional.
Fim do feudalismo: quebra “barreiras sociais”, ascensão da “Burguesia”.
Revolução Industrial (Inglaterra, aprox. 1760, encerra transição do feudalismo ao capitalismo): a mecanização dos sistemas de produção, O crescimento populacional - medicina preventiva e sanitária e o controle das epidemias - gerou maior demanda de produtos e mercadorias.
"Ninguém consegue fazer tudo nem ser bom em tudo o que faz (motivos geográficos, técnicos, etc.). Logo, cada um pode se concentrar em produzir aquilo que faz melhor".
Adam Smith: 1776 - “A riqueza das Nações” – Vantagem comparativa e princípios da tributação.
 	Economia de escala / Para vender temos que comprar / Redução das “barreiras” – iniciada em Bretton Woods, ao final da Segunda Guerra Mundial.
Origem da "lex mercatoria" e seus aspectos fundamentais:
1. Surgiu na antiguidade, mas se desenvolveu bem mais a partir da Idade Média.
2. Aspectos: regras transnacionais, sua base comum era a fidelidade aos costumes mercantis, eram aplicadas pelos próprios mercadores em cortes mercantis, seu processo era rápido e informal e enfatizavam a liberdade contratual e a decisão dos casos "ex aequo et bono" (conforme o correto e válido).
MÓDULO 02 - Normas de comércio internacional e "lex mercatoria"
São normas jurídicas que surgiram de forma espontânea, ao longo do tempo. Trata-se de um tecido jurídico costurado a partir de costumes.
Aceitos e referendados reciprocamente pelos atores do comércio internacional, sem nenhum vínculo com o ordenamento jurídico dos respectivos países.
Na Idade Média existem as “Guildas” (corporações de ofício): estabelecem e aplicam regras deontológicas (do grego: dever/obrigação/discurso: discurso sobre o dever de obrigação) ou o “código de ética”, aplicando de sanções pecuniárias ("pecunium", do latim: dinheiro) até a expulsão.
Diferiam das regras locais, reais, feudais ou eclesiásticas em 05 aspectos fundamentais:
 Eram regras transnacionais;
 A origem na fidelidade nos costumes mercantis “ex aequo et bono” (equidade e justiça);
 Aplicadas pelos próprios mercadores, não por juízes (através de suas corporações ou de cortes instaladas nas grandes feiras e mercados);
 Seu processo era rápido e informal;
 Enfatizava a liberdade contratual e a decisão dos casos (“pacta sunt servanda” + “arbitragem”).
No século XIX muitos Estados a aboliram por entender que se opunha às legislações específicas de cada Estado e isso afrontava a sua soberania. Posteriormente, o peso dos costumes mostrou aos governos sua importância e ressurge hoje como uma nova "lex mercatoria”.
É definida como o conjunto de usos e costumes internacionais, dos tratados, das jurisprudências arbitrais, dentre outras fontes, aplicados ao comércio internacional, a doutrina do DCI denominada Nova "lex mercatoria". 
Essa expressão nos faz retornar a Fenícia (1550 a. c. - 300 a. c.), império desenvolvido nas relações comerciais ultramarinas, que criaram as primeiras regras sobre o comércio internacional e que em seu conjunto recebia o nome de "lex mercatoria". Os fenícios, que ocupavam o território hoje equivalente a Síria, Líbano e Israel, impuseram sua cultura por todo o mediterrâneo por meio de entrepostos comerciais, de uma marinha poderosa e de uma economia alicerçada nas relações comerciais internacionais. E mesmo depois da derrota desse império, sua vasta cultura no comércio naval foi utilizada pelos gregos romanos.
No segundo pós-guerra, surge uma nova dinâmica do comércio mundial com a diminuição das barreiras alfandegárias, a criação de blocos econômicos e a utilização constante de novas tecnologias, dentre outros fatores, que faz surgir uma nova ordem no comércio internacional. O objetivo constante de padronização das normas entre os mais diversos Estados, com a firme ideia de diminuir as diferenças culturais e incentivar os negócios, faz o mundo desenvolver uma nova "lex mercatoria".
Essa harmonização, padronização, das normas de direito do comércio internacional, embora ainda muito esparsa, deve-se principalmente à atuação de organizações e instituições internacionais que se dedicam a essa missão.
O Comércio Internacional, desde a sua origem, gerou:
1. Renovação ao direito nacional
2. Criação das cambiais
3. Surgimento dos bancos
4. Surgimento das bolsas de valores
5. Surgimento dos mercados de capitais
6. Surgimento das sociedades anônimas e sociedades limitadas (empresas)
7. Criação da personalidade da pessoa jurídica autônoma, desvinculada das pessoas físicas
8. Surgimento do seguro
9. Surgimento do crédito documentário
10. Desenvolvimento dos meios de comunicação, etc.
Definição de "lex mercatoria" - “São regras costumeiras desenvolvidas em negócios internacionais aplicáveis em cada área determinada do comércio internacional, aprovadas e observadas com regularidade” (AMARAL, 2004, p. 61) e é produzida pelos diversos setores do comércio internacional, como, por exemplo, o dos comerciantes de cereais, ou de especiarias, ou mesmo de commodities etc., o que ocorre a partir dos princípios gerais do direito e do princípio da boa-fé.
A "lex mercatoria" não compete com as leis do Estado, nem constitui um direito supranacional (o que, por sua natureza, derrogaria o direito nacional, isto é, retiraria dele a sua validade e o seu vigor). Constitui-se como um direito a ser adotado na arbitragem comercial internacional, ou mesmo, noutra forma similar de solução de controvérsias.
MÓDULO 03 - Princípios e limites da "lex mercatoria"
O comércio internacional historicamente esteve ligado ao comércio marítimo e com as atividades mercantis transfronteiriças, ou seja, aquelas que são práticas para além das fronteiras do território do Estado nacional. Foi a partir do comércio marítimo o comércio internacional começou a se desenvolver.
Com a queda do Império Romano, a Europa encontrava-se em fragmentação territorial, faltava poder político para proteção e assistência dos comerciantes. Tanto no interior como no exterior,houve a constituição das corporações de classe e corporações de mercadores. Essas corporações de mercado formavam um pequeno Estado com poderes Legislativo e Judiciário e detinham leis e estatutos e patrimônio próprios.
Portanto, pelos usos e costumes adotados para disciplinar as transações comerciais desconhecidas do direito escrito então existente, pelas leis inspiradas por influência daquelas corporações e pela jurisprudência dos seus tribunais, constitui-se um complexo de normas reguladoras tão somente de pessoas de determinada classe e dos institutos especiais que as interessavam, e por isso se compôs um direito profissional, sintetizado em importantes fontes: os "statuto mercatorum" ou "jus mercatorum".
Num primeiro momento podemos dizer que a "lex mercatoria" foi uma forma de internacionalização dos contratos, usada como forma de disciplinar materialmente as relações entre comerciantes.
A "lex voluntatis" (autonomia de vontade), presente nos contratos internacionais do comércio, tido como um de seus mais significativos alicerces, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo da "lex mercatoria", no tocante à liberdade de atuação, no sentido de alcançar definitivamente seus próprios instrumentos jurídicos formais. Deste modo, a "lex mercatoria" é tida como um conjunto de procedimentos que possibilita adequadas soluções para o comércio internacional, sem conexão com os sistemas nacionais e de forma juridicamente eficaz. Aqui vale ainda dizer que a "lex mercatoria" também se expressa a partir de regras originadas nas sentenças arbitrais, o que faz da jurisprudência arbitral a sua segunda grande fonte.
A "lex mercatoria" regula quase a totalidade das questões que possam surgir da interpretação e da execução dos contratos econômicos internacionais. As regras da "lex mercatoria" desenvolvidas no âmbito do comércio internacional, apesar de nem sempre previstas nos direitos nacionais, não são conflitantes com estes, sendo geralmente compatíveis com os princípios que regem o direito obrigacional. Os tribunais poderão usá-la desde que fundamentada nos princípios do "pacta sunt servanda", na boa-fé e nos princípios gerais do direito. Somente se a ordem pública for violada é que os tribunais terão que afastar sua aplicabilidade como regra costumeira internacional.
São princípios gerais do direito, geralmente ligados às relações contratuais, como o princípio da boa-fé, "pacta sunt servanda", "culpa in contrahendo", "exceptio non adimplenti contractus", dever de limitar danos, entre outros. Tais princípios abrangem tanto o direito interno quanto o internacional, extraídos do estudo do direito comparado de diversos ordenamentos nacionais. Usos e costumes internacionais, assim como falado anteriormente, são considerados como uma das mais importantes fontes da "lex mercatoria".
Acerca de um conceito de "lex mercatoria" - “São regras costumeiras desenvolvidas em negócios internacionais aplicáveis em cada área determinada do comércio internacional, aprovadas e observadas com regularidade” (AMARAL, 2004, p. 61) e é produzida pelos diversos setores do comércio internacional, por exemplo, comerciantes de cereais, de especiarias, de commodities etc., a partir dos princípios gerais do direito e da boa-fé. Vale relembrar que a "lex mercatoria" não compete com a lei do Estado, nem constitui um direito supranacional (que derroga o direito nacional). Ela constitui um direito adotado na arbitragem comercial internacional ou noutra forma similar de solução de controvérsias, mas dotada de natureza suprajurídica, isto é, constituindo-se como regramento consuetudinário que parte das práticas e costumes comerciais para referendar, conferir sentido ou até mesmo dirimir conflito insurgente da aplicação ou da limitação de norma jurídica interna ou internacional.
Argumentos contra a "lex mercatoria":
1. Não é uma lei
2. É incompleta, vaga e incoerente
3. Sua flexibilidade pode levar a decisões arbitrárias e uma decisão diferente para cada caso
Argumentos a favor da "lex mercatoria":
1. É um direito vivo, real e concreto, próximo da realidade comercial
2. Ela é incompleta como qualquer sistema jurídico estatal
3. Leva a decisões tão arbitrárias quanto àquelas resultantes da aplicação das leis estatais
MÓDULO 04 - Obrigações internacionais e requisitos de negócio jurídico internacional
Direito Internacional é o conjunto de normas que regula as relações externas dos atores que compõem a sociedade internacional. Estes atores, chamados sujeitos de direito internacional, são, principalmente, os Estados nacionais, embora a prática e a doutrina reconheçam também outros atores, como as organizações internacionais. Os Estados são juridicamente iguais (segundo o princípio da igualdade jurídica dos Estados). Não existe uma entidade central e superior ao conjunto de Estados, com a prerrogativa de impor o cumprimento da ordem jurídica internacional e de aplicar uma sanção por sua violação. Os juristas discutem a possibilidade de conflito entre o direito interno de um determinado país e o direito internacional e, em caso afirmativo, qual das duas ordens jurídicas deveria prevalecer. Nessa direção, ao relacionamento entre o direito internacional e o direito interno de determinado Estado, três sistemas básicos são reconhecidos: o dualismo (o direito internacional e o direito interno são completamente independentes e a validade da norma de um não depende do outro); o monismo com supremacia do direito internacional (a ordem jurídica é uma só, mas as normas de direito interno devem ajustar-se ao direito internacional); e o monismo com supremacia do direito interno (uma única a ordem jurídica, mas as normas de direito internacional devem ajustar-se ao direito interno).
Consideram-se sujeitos de direito internacional as entidades capazes de adquirir direitos e contrair obrigações no plano internacional, bem como de reivindicar os seus direitos no plano internacional. Os principais contextos nos quais a questão da personalidade internacional é discutida são a capacidade de reivindicar direitos frente à violação do direito internacional, a capacidade de celebrar tratados ou acordos internacionais e o gozo de privilégios e imunidades. O Estado é o principal ator no cenário internacional e, por conseguinte, o mais importante sujeito de direito internacional. Mas há outros, como as organizações internacionais que podem exercer certos direitos e ainda contrair obrigações internacionais. Há ainda a Santa Sé e as organizações não governamentais. Há quem entenda que o indivíduo - a pessoa humana - também seria modernamente um sujeito de direito internacional, quando se tratar de questões relacionadas a direitos humanos fundamentais.
As normas imperativas de direito internacional em geral são de natureza "jus cogens", isto é, aplicáveis a todos os sujeitos de direito internacional. Características da Ordem Jurídica Internacional ou Princípios Sociológicos do Direito Internacional Ausência de Autoridade Superior: é o denominado princípio da horizontalidade, não há um Estado superior ao outro, todos estão no mesmo patamar jurídico.
Ausência de hierarquia entre as normas manifestação do consentimento: a regra é de que um Estado só se submete a uma norma se manifestar o seu consentimento em relação a ela. Ex: Protocolo de Quioto, que não foi ratificado pelos EUA.
Exceções: O Costume Internacionalmente reconhecido; quando no Tribunal Penal Internacional (TPI) houver indicação de investigação pelo Conselho de Segurança da ONU pessoa de Estado que não ratificou o Estatuto de Roma poderá ser julgada. Descentralização: cada Estado age de acordo com a sua soberania. Sistema de sanções precárias.
Os contratos internacionais do comércio, como uma espécie de contrato internacional, são todas as manifestações de vontade de duas ou mais partes, que buscam criar relações patrimoniais ou de serviços. Essas relações estão potencialmente sujeitas a dois ou mais sistemas jurídicos, pela força do domicílio, nacionalidade, sede principal dos negócios,lugar do contrato, lugar da execução, ou qualquer circunstância que possa ser entendida como indicativa de lei aplicável.
A caracterização dos contratos internacionais acompanhou a evolução do Direito Internacional e do comércio internacional. O contrato internacional é consequência do intercâmbio entre Estados e pessoas. Com o desenvolvimento de uma economia mundial e o surgimento de novas e complexas relações comerciais, que inclui desde a compra e venda de mercadorias e a prestação de serviços até operações por meio eletrônico, os contratantes pretendem afastar a aplicação da lei do Estado à relação jurídica internacional, de modo a substituir uma lógica contratual interna por outra que tem por base os princípios gerais do direito internacional fundado na "lex mercatoria". Por ser de difícil caracterização, os contratos internacionais têm sido objeto de constantes construções teóricas que se compõe a partir de diversos critérios.
A construção do conceito dos contratos internacionais foi muito posterior à sua prática. Enquanto os primeiros critérios de constituição destes instrumentos datam da Idade Média, quando Bartolo (pai do Direito Internacional), instituiu a lex loci contractus, como primeira regra de conexão aplicável aos contratos internacionais, que estabelece a lei do lugar em que o contrato foi concluído como elemento de referências para as partes contratantes, até a lex loci obligationis, estabelecida por Savigny séculos mais tarde, que coloca o lugar de execução das obrigações como determinantes para as partes. Mais modernamente, através de um parâmetro econômico foi atribuído ao instituto do contrato internacional um conceito trazido pelo procurador-geral francês Matter, que colocava o contrato internacional como um instrumento que abrange um duplo movimento de mercadorias, capitais ou serviços para o exterior, restringindo a definição à transação de mercadorias entre as fronteiras dos diversos Estados.
Esta definição perdurou por muito tempo, mas com a intensificação das relações internacionais e das diversificações destas, a definição se mostrou insuficiente e extremada para uma realidade que tem como características fundamentais a fluidez e a elasticidade, sendo estas também partes da caracterização dos contratos internacionais. Todos os esforços feitos pela ordem internacional de estabelecer normas de condutas mais harmônicas incorporam esta dificuldade, não sendo, portanto, matéria pacificada entre os atores e órgãos internacionais. É importante considerar a normatização do direito pátrio quanto ao lugar do negócio jurídico. A Lei de Introdução ao Direito Nacional Brasileiro é clara quando afirma, em seu artigo 9º. que as obrigações reger-se-á pela lei do país em que se constituírem (recomenda-se ler do artigo 1º ao 12 da referida lei).