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TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Professor: MSc. Antônio Claret Jr. 1 2 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Ementa Macro processamento do orçamento de obras. Bancos de dados de cotações, consumos unitários e quantidades de serviços; Micro processamento do orçamento. A composição de preço unitário. Critérios para cotação de insumos. Custos horários de equipamentos e mão-de-obra; Detalhamento do orçamento. Confiabilidade estatística dos dados. Taxa de Encargos Sociais. Custo de depreciação. Taxa de Benefícios e Despesas Indiretas. Despesas administrativas. Despesas financeiras. Despesas tributárias; Decomposição da obra em etapas e atividades; Orçamento interno da empresa e orçamento formal; 2 3 Ementa Personalização do orçamento; Ganho de escala; Ajustes em função da qualidade do projeto e da mão-de-obra utilizada. Nível de perda e desperdícios. Nível de produtividade. Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 3 4 Introdução Técnico Econômico Financeiro Gerenciamento e controle da execução de obras de construção civil Planejamento: Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 4 5 Objetivo geral Transmitir os conceitos de orçamentação para planejamento e controle de obras empregados na construção de edifícios Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Stakeholders – pessoas interessadas nas ações tomadas pela empresa 5 6 Conceitos básicos Projeto – “um projeto pode ser definido como uma sequência de atividades ou eventos com início e fim definidos, dirigidos por pessoas que se destinam a alcançar um dado objetivo dentro de parâmetros de custo, tempo, recursos e qualidade.” WBS – Work Breakout Structure – Estrutura de decomposição do trabalho EAP – Estrutura Analítica de Projeto Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 6 7 Fases e Ciclo de Vida Fase conceitual Definição do escopo Formulação do empreendimento Estimativa de custos Estudo de viabilidade Identificação da fonte orçamentária Anteprojeto – projeto básico Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior A primeira fase do projeto (conceitual) se define pela busca da identificação das necessidades, pelo estudo da viabilidade, pela discussão das alternativas, planos de ataque, elaboração dos orçamentos, formatação de propostas e cronogramas “master”, além da consolidação da equipe de trabalho que irá desenvolver a próxima etapa, a fase de planejamento 7 8 Fases e Ciclo de Vida Fase de planejamento Orçamento analítico Planejamento Projeto básico – projeto executivo Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior A fase de planejamento do projeto ou obra, diz respeito à programação dos recursos humanos, materiais e equipamentos. É nessa fase que são criados protótipos do projeto e onde acontecem as simulações que porventura venham dar ideias claras de problemas futuros e do melhor caminho a ser seguido na fase de execução do empreendimento 8 9 Fases e Ciclo de Vida Fase de execução do projeto Obras civis Montagens mecânicas e instalações Controle da qualidade Administração contratual Fiscalização de obra ou serviço Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Na fase de execução, acontece o cumprimento das atividades planejadas e, a depender das interfaces e novos obstáculos surgidos (o inesperado), é também onde acontecem as mudanças de direção ou, como se costuma dizer, o replanejamento do projeto que advém, entre outras coisas, de uma boa monitorização e do controle das atividades programadas 9 10 Fases e Ciclo de Vida Fase final A última etapa de um projeto, fase final, caracteriza a desmobilização e entrega do empreendimento. Cuidado especial com a desmobilização e entrega Má concepção de projeto Planejamento inadequado Outra razão menos técnica Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 10 11 NBR 12721 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior NBR 12721 – Avaliação de custos de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edifícios Quadros de área para aprovações de edifícios Memorial descritivo 11 12 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Projetos Especificações Memoriais Descriminação do orçamento Levantamento de quantitativos de projetos Custos diretos e indiretos TCP e BDI 12 13 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Planejamento e controle de obras Cronograma físico Cronograma físico-financeiro PERT - CPM Curva S Curva ABC 13 14 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 14 15 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 15 16 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 16 17 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 17 18 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 18 19 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 19 20 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 20 21 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 21 22 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 22 23 Bancos de dados Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior DNIT SINAPI AGETOP - GO CAESB - DF DAER - RS DESO - SE CASAN - SC CEHOP - SE DER EMOP - RJ IOPES - ES SABESP - SP SANEAGO - GO SANEPAR - PR SEINFRA - CE SEOP - PA SEOP - PR SETOP - MG SIURB - SP TCPO - PINI 23 24 Inter-relação planejamento Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Planejamento Arquitetura Financeiro Contábil PD Tesouraria Jurídico Compras Engenharia/Obras 24 25 EAP Estrutura Analítica de Projeto Estrutura hierárquica, em níveis Definição de escopo Grupo de profissionais Omissão de etapas Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 25 26 EAP Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 26 27 EAP Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 27 28 EAP Até aonde decompor? BOM SENSO GRAU DE CONTROLE Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 28 29 Principais itens de serviços Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior ITEM DESCRIÇÃO 01 PROJETOS 02 INSTALAÇÕES DAOBRA 03 SERVIÇOSGERAIS 04 TRABALHOS EM TERRA 05 FUNDAÇÃO 06 ESTRUTURA 07 INSTALAÇÕES 08 ALVENARIA 09 COBERTURA 10 TRATAMENTOS ITEM DESCRIÇÃO 11 ESQUADRIAS 12 REVESTIMENTOS 13 PAVIMENTAÇÃO 14 RODAPÉ,SOLEIRA E PEITORIS 15 FERRAGENS DAS ESQUADRIAS 16 PINTURA 17 VIDROS 18 APARELHOSSANITÁRIOS 19 COMPLEMENTAÇÃO 20 LIMPEZA FINAL 29 30 Duração das atividades Dado numérico de tempo em função de qual o cronograma será gerado. Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 30 31 Duração das atividades O computador não pode substituir a habilidade intelectual humana. De nada vale ter em mãos o melhor programa e o mais potente computador, se os dados de entrada não fizerem sentido. Há um ditado americano que diz: “garbage in, garbage out” (se entra lixo, sai lixo). Por isso, antes de criar arquivos e entrar dados mecanicamente, é preciso avaliar a consistência do que é informado ao programa Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 31 32 Duração das atividades Duração é a quantidade de tempo - em dias, semanas, meses, horas ou minutos – requeridas para a execução da atividade, ou seja, é a quantidade de períodos de trabalho necessários para o desempenho integral da atividade É comum fornecedores e subempreiteiros darem prazos de entrega de materiais ou de execução de serviços em dias corridos. É PRECISO SEMPRE VERIFICAR ISSO – 20 dias úteis são bem diferentes de 20 dias corridos. Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Fazer o exemple de um cronograma de 12 meses – 1 janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014 – 261 dias uteis 32 33 Duração das atividades Regra Significado Avaliaras durações uma a uma Deve-se estimara duração de cada atividade analisando-a separadamente das demais. Para cada uma delas, deve-se assumir que há oferta suficiente de mão-de-obra, material e equipamento (a menos que se saiba de antemão que isso não é possível) Adotar o dia normal A duração daatividade deve ser calculada tomando por base a jornada normal do dia. Admitir logo de saída a adoção de horas extras e turnos mais longos não é a melhor prática, porque induz tendenciosidade. Exceção é feita para obras que já são naturalmente executadas em turnos diurno e noturno, como barragens, estradas, obras industriais etc. não seria o caso por exemplo, de obras prediais Não pensar no prazototal da obra A atribuição das durações deve ser um processo imparcial. O planejador nãodeve ficar balizado pelo prazo total do projeto logo no início do planejamento. O corretor é montar a rede com as durações calculadas de forma isenta e só então avaliar se a duração total está coerente ou se precisa de ajustes. O ideal é que cada atividade seja tratada individualmente Dias úteis≠ dias corridos Duração é a quantidadede períodos de trabalho, e não deve ser confundida com dias de calendário – por exemplo, em uma obra na qual se trabalha de segunda a sexta, 15 dias úteis representam uma diferença de 4 dias com relação a 15 dias do calendário! 33 34 Fatores que afetam a duração Fator Efeito Experiência da equipe Quanto mais experiência tiver a equipede trabalho, maior a facilidade em realizar a atividade e, consequentemente, menor o tempo necessário para executá-la Graude conhecimento do serviço Atividades novas, especiais ou pouco frequentes geralmenterequerem um período de familiarização da equipe (metodologia construtiva, posicionamento dos operários e equipamentos, identificação de interferências, análise de fontes de erro,etc). Existe uma tendência natural a que a produtividade cresça com o tempo (curva de aprendizagem) Apoio logístico A duração de uma atividade pode ser otimizada com o suporte preciso, que garanta que os operários não percam tempo esperando a chegada de material, ou com longosdeslocamentos, etc. Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 34 35 Estimativa paramétrica O índice também pode ser chamado de Razão Unitária de Produção (RUP). Quanto menor a RUP, maior a produtividade, quanto maior a RUP, menor a produtividade. Produtividade não se confunde com produção. Produção representa quantidade de unidades feitas em certo período, produtividade é a rapidez com que essa produção foi atingida. Ex.: Um pedreiro assenta 800 tijolos em um dia de 8 horas, e um outro assenta os tijolos em 12 horas. Ao final do dia, a produção dos dois terá sido igual, mas a produtividade do primeiro pedreiro terá sido 50% maior (100 tijolos/hora contra 67 do segundo). Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 35 36 Estimativa paramétrica Exemplo: Calcular a duração de execução de 160 m² de alvenaria, utilizando a composição de custo abaixo: Serviço: alvenaria de bloco cerâmico de 9 x14x19 cm, com juntas horizontais e verticais de 1,5 cm de largura, incluindo fabricação de argamassa no canteiro – m² Insumo Unidade Índice Pedreiro H 0,90 Servente H 1,05 Bloco un 35 Cimento Kg 3,2 Cal Kg 1,6 Areia m³ 0,015 Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 36 37 Estimativa paramétrica Tabela de proporcionalidade equipe - duração Trabalho(Hh) Equipe Duração (horas) Duração (dias) 144 1 pedreiro 144 18 144 2 pedreiros 72 9 144 3 pedreiros 48 6 144 4 pedreiros 36 4,5 144 6 pedreiros 24 3 144 8 pedreiros 18 2,25 Dimensionar a DURAÇÃO em função da equipe Dimensionar a EQUIPE em função da duração Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 37 38 Composição de Preço Unitário Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior CADASTRODE FORNECEDORES Código Fornecedor Endereço Cidade Estado CEP Contato Telefone Fax E-mail Códigoinsumo 38 39 Composição de Preço Unitário Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior CADASTRODE PREÇOS DE MATERIAIS E SERVIÇOS Código Descrição Unidade Preço Unitário Código do fornecedor Data de atualização 39 40 Composição de Preço Unitário Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Execução de forma (e desforma) para fundações – sapatas, blocos e cintas (unidade: m²) Descrição Unidade Consumo Preço unitário Total R$ Pregos mistos Kg 0,240 2,50 0,60 Tábua de pinho 1 x 12” m 2,500 3,00 7,50 Sarrafode pinho 1 x 4” m 3,000 1,37 4,11 Servente H 1,300 4,70 6,11 Carpinteiro H 1,300 6,39 8,31 Total 26,63 40 41 Custo horário de equipamentos Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Ch = Dh + Jh + Ph + Gh + Lh + MOh + Mh Custo de propriedade Custo de operação Custo de manutenção Ch = Custo horário total (R$/h) Dh = Custo horário de depreciação (R$/h) Jh = Custo horário de juros (R$/h) Ph = Custo horário de pneus (R$/h) Gh = Custo horário de combustível (R$/h) Lh = Custo horário de lubrificação (R$/h) MOh = Custo horário de mão-de-obra de operador (R$/h) Mh = Custo horário de manutenção (R$/h) 41 42 Custo horário de equipamentos Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Ch = Dh + Jh + Eh + Mh Eh = Custo horário de energia elétrica (R$/h) Ch = Custo horário total (R$/h) Dh = Custo horário de depreciação (R$/h) Jh = Custo horário de juros (R$/h) Mh = Custo horário de manutenção (R$/h) 42 43 Custo horário de equipamentos Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior HORA PRODUTIVA HORA IMPRODUTIVA X 43 44 LEIS SOCIAIS Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 44 45 Horista Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior A ENCARGOSSOCIAIS BÁSICOS A.1 INSS A.2 FGTS A.3 Salário-educação A.4 SESI A.5 SENAI A.6 SEBRAE A.7 INCRA A.8 Seguro contra acidente de trabalho B ENCARGOS TRABALHISTAS B.1 Férias (+1/3) B.2 Repouso semanal remunerado B.3 Feriados B.4 Auxílio-enfermidade B.5 Acidente do trabalho B.6 Licença-paternidade B.7 Faltasjustificadas B.8 13° salário C ENCARGOSINDENIZATÓRIOS C.1 Avisoprévio C.2 Multa por rescisão do contrato de trabalho C.3 Indenizaçãoadicional (demissão 30 dias antes do dissídio) D INCIDÊNCIAS CUMULATIVAS D.1 Incidência de A sobreB D.2 Incidênciade férias sobre aviso prévio D.3 Incidênciado 13° salário sobre o aviso prévio D.4 Incidência do FGTS sobre o aviso prévio 45 46 Mensalista Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior A ENCARGOSSOCIAIS BÁSICOS A.1 INSS A.2 FGTS A.3 Salário-educação A.4 SESI A.5 SENAI A.6 SEBRAE A.7 INCRA A.8 Seguro contra acidente de trabalho B ENCARGOS TRABALHISTAS B.1 Férias (+1/3) B.8 13° salário C ENCARGOSINDENIZATÓRIOS C.1 Avisoprévio C.2 Multa por rescisão do contrato de trabalho D INCIDÊNCIAS CUMULATIVAS D.1 Incidência de A sobreB D.2 Incidênciade férias sobre aviso prévio D.3 Incidênciado 13° salário sobre o aviso prévio D.4 Incidência do FGTS sobre o aviso prévio 46 47 BDI Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior 47 48 Cálculo do BDI Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior NÃO É O LUCRO DO EMPREENDIMENTO!!! Benefícios sobre despesas indiretas 48 49 Cálculo do BDI Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior BDI= (1+i) (1+r) (1+f) -1 x100 1-(t+s+c+l) i = taxa de administração central r = taxa de risco do empreendimento f = taxa de custo financeiro do capital de giro t = taxa de tributos federais s = taxa de tributo municipal – ISS c = taxa de despesas de comercialização l = lucro ou remuneração líquida da empresa 49 50 Rateio da administração central Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior Rac= DMAC FMO N x100 FMAC x CDTO DMAC = Despesa mensal da administração central FMO = Faturamento mensal da obra N = Prazo da obra em meses FMAC = Faturamento mensal da administração central CDTO = Custo direto total da obra 50 51 Custo financeiro Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior n/30 n/30 -1 f= (1+i) (1+j) f = Taxa de despesa financeira i = Taxa de inflação média do mês ou a média dos últimos meses j = juro mensal de financiamento do capital de giro cobrado pelas instituições financeiras n = número de dias decorridos 51 52 Contato Técnicas para elaboração de orçamentos – Prof. Antônio Claret Junior PROF.: ANTÔNIO CLARET JR CEL: 62 8119-6108 E-MAIL: antoniogamajr@gmail.com 52
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