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Revisão Geriatria Prova

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K03Aulas Idoso:
	05/fev
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	12/fev
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	19/fev
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	26/fev
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	12/mar
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Aula Valadão
Envelhecimento:
Idade média: 45 – 59 anos
Pessoas idosas: 60 – 74 anos
Velhice: 75 – 89 anos
Grande velhice: + de 90 anos.
Processo de planejamento/ Avaliação diagnóstica:
Informação biográfica e demográfica do paciente;
História médica;
Queixa principal;
Histórias de doenças atuais;
História dental passada;
História social;
História familiar;
Revisão dos sistemas;
Exames intra e extra oral;
Sinais vitais;
Moldagens e modelos;
Exames de imagem e laboratoriais;
Fotografias.
Após realizar o diagnóstico -> Seguir com o plano de tratamento com consentimento informado, riscos, benefícios e custos -> Após análise, proceder conforme alguma das opções:
Não realizar o tratamento;
Realizar um tratamento limitado: algo emergencial, paliativo;
Realizar um tratamento básico: profilaxia e/ou raspagem e alisamento radicular, serviços operatórios menores, reembasamento de prótese total;
Realizar um tratamento abrangente: cuidados agudos, controle de doença, restaurações e estética. Importante fazer a manutenção e prevenção, informar ao paciente sobre a importância do retorno.
Processo de planejamento para o tratamento odontológico geriátrico:
O (fatores orais): periodontite/ gengivite, fluxo salivar, dentes, restaurações, cárie, cárie radicular, língua (edentado total geralmente tem macroglossia, o que dificulta a moldagem), presença de próteses anteriores, lábios.
S (fatores sistêmicos): de que forma o envelhecimento alterou aquele paciente. Aspectos do envelhecimento, comorbidades. Pesquisar se a pessoa faz acompanhamento médico e ter o contato do mesmo. Entender sobre as modificações causadas pelo uso de certos medicamentos. 
C (capacidade): de realizar atividades diárias, de andar sozinho ou se precisa de ajuda. Se ainda tem a capacidade de reter a urina ou se usa fralda.
A (autonomia): paciente pode decidir pela sua saúde ou tem algum tipo de demência? Precisa de cuidador?
R (realidade): analisar a longevidade do paciente x o custo do tratamento necessário. Por exemplo: um paciente muito idoso, com muitos problemas de saúde, seria interessante reabilitá-lo com implantes? Talvez fosse algo muito custoso e ao mesmo tempo invasivo para uma pessoa tão debilitada.
A demência e o processo de planejamento para tratamento odontológico geriátrico dependerá do estágio da doença: inicial, intermediário ou avançado. Entrar fortemente com a prevenção para evitar problemas maiores se caso a demência do paciente se agravar.
Possibilidades para primeira clínica: Anamnese + exame clínico dental/ bucal + solicitação de exames complementares. Moldagens e modelos de estudo ou anatômicos + registros de mordida + montagem em ASA + raspagem e profilaxia. Planejamento.
Etapas para planejar o tratamento:
Exame clínico dental/ bucal e anamnese:
Se paciente for edentado total, examinar: mucosas, inserções musculares, conformações dos rebordos, saliva, língua.
Se houver algum elemento dentário: registrar a situação dos elementos, hígidos ou não.
Sempre se atentar para a existência de lesões em mucosa e o estágio de reabsorção óssea do paciente.
Fotografias ou filmagem;
Exames complementares: radiográficos (panorâmico, periapical completo e interproximal, tomográficos), em casos específicos hemograma e/ou hemoglobina glicada -> guiado pela anamnese;
Moldagens de estudo: Desinfecção dos moldes de alginato por meio de pulverização de hipoclorito de sódio a 1% e subsequente armazenamento em embalagens hermeticamente fechadas por 10 minutos;
Registro em mordida (silicone ou plano de orientação): em RC ou MIH. Em RC usar a manipulação bilateral (técnica de Dawson) + JIG/ ou fios de Roca. Em pacientes parcialmente dentados ou edentados em um ou ambos os arcos;
Montagem em ASA;
Descrição da sequencia de tratamento na ficha clínica.
Reabilitar em RC – paciente com algumas perdas ou com problemas de oclusão (sintomas); ou mesmo sem dente algum.
Reabilitar em MIH – reabilitar poucos elementos ou quando o paciente não apresenta sintomas.
Obs:
Quando fizer o plano de orientação, colocar plano de cera somente nas áreas edentadas e moldar novamente.
Articulador charneira não promove controle da dimensão vertical; já o ASA mantém a dimensão vertical pelo pino incisal.
ASA – são utilizados normalmente para análise oclusal, diagnóstico, plano de tratamento, confecção de restaurações indiretas e reabilitações bucais. 
Pode ser usado para diagnóstico e planejamento de: PSI (prótese sobre implante), placas oclusais, PPF definitivas, restaurações provisórias, moldagem dos dentes de estoque/ artificiais, construção de próteses totais imediatas. 
*Pacientes normalmente anteriorizam a mordida quando a oclusão feita em plano de orientação, por isso usar a pasta pesada. 
O ASA no diagnóstico e planejamento permite: visão geral dos dentes e estruturas adjacentes, exame da oclusão do paciente por lingual, reprodução dos movimentos da mandíbula sem a interferência do sistema neuromuscular, complementa achados clínicos e radiográficos, permite a execução do enceramento diagnóstico. 
O envelhecimento, a Osteoporose e os Implantes dentários
Importante levar em consideração os aspectos clínicos em próteses implanto- suportadas em pacientes idosos. 
Maior número de edentulismo com o aumento da expectativa de vida no Brasil.
Função ou Estética? O implante veio para auxiliar nos dois, foi idealizado para idosos edentados. Ao pegar um paciente para habilitar sempre pensar com qual tipo de prótese será possível retomrar estética e função para a pessoa. Devolver ao paciente: auto estima, o prazer e a necessidade de se alimentar bem.
A significância da perda dos dentes em pacientes idosos possui efeitos emocionais e afeta também a sua nutrição.
Efeitos emocionais: tabu, senso de perda, mudança de comportamento, envelhecimento prematuro, ausência da preparação para a perda dental, perda da confidência (aparência, auto imagem). Algumas pessoas se tornam introspectivas.
Nutrição: aumenta risco de doenças cardiovasculares, aumento do colesterol e de gorduras saturadas, habilidade mastigatória reduzida para usuários de PT, restrição da escolha alimentar (geralmente deixam de comer muitas: fibras, frutas, vegetais, saladas).
Brenemark – Osseo integração: observou-se que as células ósseas se mantinham justapostas 100% a liga de titânio, isso favorecia a estabilização de próteses a partir da colocação desses implantes. E vieram a ajudar reabilitações intra e extra orais. O primeiro de prótese sobre implantes foram as do tipo protocolo, reabilitando o arco mandibular com 5 ou 6 implantes na região anterior.
População heterogênea: Intra oral e Extra oral
Os benefícios clínicos da osseointegração:
A indicação da terapia com implantes:
Protocolo clínico bem definido –
Expectativa sobre os resultados – 
Próteses estáveis/ retidas -> estabilidade à prótese, afeta diretamente fatores psicológicos, estéticos e funcionais -> se esses aspectos são compreendidos, considerados e conseguimos sucesso nos 3, então temos o sucesso protético. 
Eficácia e efetividade do tratamento:
Retardo da perda óssea -> Retardando a redução da crista residual -> manutenção dental; próteses periodontais; implantes endoósseos. 
Risco mínimo de morbidade -> Plano de tratamento e execução clínica meticulosos; avaliação prudente do paciente; cuidados pós- operatórios; julgamento clínico. Ver se tem osso, se será muito agressivo.
O envelhecimento e a Terapia com Implantes:
Fase Inicial -> inflamatória, cicatrização da ferida. Atraso na cicatrização do tecido mole, a cicatrização óssea progride mais lentamente nos idosos. 
Fase Proliferativa -> formação de tecido novo. Mudanças nas populações de células tronco, mudanças no microambiente (fatores de crescimento, matriz extracelular, etc.). 
Fase de Maturação e Remodelamento do Tecido -> Modifica processos importantes, desbalanceiao remodelamento ósseo. 
Introspecção Profissional: condição sócio- econômica, a saúde sistêmica do paciente, avaliação clínica e das habilidades, experiência clínica e julgamento prudente costumes/ comportamento (tabagismo, atividade parafuncional...)
Cigarro reduz fluxo sanguíneo, pouca vascularização, pouco O2 chegando, maior risco de necrose. 
A escolha do tratamento: Hostilidade do meio bucal: cognição; dieta; estresse oclusal; microbiota; satisfação; saúde sistêmica; tempo.
Próteses mal adaptadas: cuidado ao simplesmente fazer outra, dependendo de como o paciente chega tem que cuidar primeiro.
PT não dá previsibilidade, a experiência profissional reduz os risco mas não minimiza-os.
Estabilidade: gerada pelo contato da prótese com a mucosa nos contatos. 
Mitos:
Idosos não permitem implantes orais;
Idosos não precisam dos implantes orais;
Idosos são muito frágeis para os implantes orais;
Maxilares idosos são muito porosos para implantes orais;
Maxilares idosos são muito atrofiados para implantes dentais.
Complicações que podem ocorrer:
Biológica: sangramento, mucosites Peri-implantares, Peri- implantite; inflamação por excesso de cimento.
Técnica: perda do parafuso; fratura ou lascamento das coroas e pontes; perda da retenção.
Estética: aparência diferente do elemento contralateral natural, recessão da margem mucosa, visualização do metal do implante. 
Osteoporose -> doença sistêmica progressiva caracterizada pela diminuição da massa óssea e deteriorização da microarquitetura, levando à fragilidade do osso e aumentando o risco de fraturas. Existe pouco osso, porém quando presente é normal. 
Fisiologicamente, o osso é continuamente depositado por osteoblastos e absorvido nos locais onde os osteoclastos estão ativos. Normalmente, a não ser nos ossos em crescimento, há equilíbrio entre deposição e absorção óssea; na osteoporose existe desproporção entre atividade osteoclástica (predomínio desta atividade) e osteoblástica. 
O conceito da qualidade óssea conforme a idade:
Após o crescimento cessar: + osteoblastos – osteoclastos. Massa óssea normal humana.
Após os 30 anos: + osteoblastos – osteoclastos. Perda lenta e constante do osso.
Baixa densidade mineral do osso; deteriorização da microarquitetura do osso medular; mudanças nas propriedades materiais do osso => Maior fragilidade óssea; Maior risco de fratura.
Osteoporose Tipo I: Pós – menopausa. Aumento do turnover ósseo e acelerada perda do osso medular; fraturas vértebras.
Tipo II: Osteoporose senil. Ocorre em homens e mulheres idosos, sem aumento do turnover ósseo. Fraturas quadril: mais mortalidade e morbidade. 
Fatores de risco para a Osteoporose: ambiente, características físicas do osso, deficiência hormonal, doenças crônicas (osteoartrite), sexo, genética, história reprodutiva, idade. 
Existem evidências limitadas sobre o fato da Osteoporose ter efeito deletério sobre a cicatrização óssea, durante ou após a cicatrização. 
Aula Simone
Problemas que mais acometem o idoso na saúde bucal: cárie, xerostomia, DP, próteses mal ajustadas, câncer ( importante conscientizar sobre a importância do auto- exame na região de retro- molar e assoalho). Sempre questionar sobre os medicamentos em uso. 
Alterações bucais no idoso:
Mucosa bucal: que podem ser fisiológicas -> aumento do número de grânulos de Fordyce, aumento de varizes linguais. Patológicas -> alterações pelo uso de prótese, como hiperplasias, queimação bucal, lesões pré- malignas, câncer bucal. Em alguns casos as hiperplasias regridem só com o reembasamento da prótese, as vezes é necessário fazer cirurgia. A queimação é um problema idiopático, não há nada que melhore o caso, contudo, o laser pode ser algo paliativo que ajuda. A prótese quando machuca, está frouxa ou com alguma ponta. Pode ser que esteja apertada também, olhar todo o assoalho, a mucosa como um todo.
Língua: fisiológicas -> varicosidades linguais, diminuição dos corpúsculos gustativos, redução da capacidade gustativa, língua saburrosa (que pode causar: alteração da percepção do gosto, pneumonia aspirativa e mau hálito).
Tecidos dentários: fisiológicas (atrição, formação de dentina secundária, alteração da resposta pulpar), patológicas (cárie radicular).
Fatores orais envolvidos na formação de cáries radiculares: fluxo salivar diminuído, baixo efeito tampão, alto índice de placa, bolsas periodontais, severa perda de inserção, recessão gengival, alta contagem de streptococcus mutans, alta contagem de lactobacillus, raízes residuais, mais de 8 dentes ausentes -> redução da capacidade mastigatória, uso de ppr’s. 
Fatores extra orais envolvidos na formação de cáries radiculares: idade exagerada, baixa frequência ao consultório, baixo nível educacional, debilidade física, disfunção cognitiva, ausência de suporte social, medicamentos, água não fluoretada, dieta.
ATM: fisiológicas -> alterações de forma. Patológicas-> processos degenerativos, disfunção articular.
Glândulas salivares: fisiológicas -> diminuição do fluxo salivar (xerostomia), substituição das unidades funcionais por tecido adiposo. Patológicas -> neoplasias.
Periodonto: fisiológicas -> menor número de fibras, menor fluxo sanguíneo. Patológicas -> aumento de incidência de DP, maior perda óssea por DP.
Placa dental: pode ser definida como um agregado bacteriano de textura mole e aderente que se deposita sobre o dente e outras estruturas bucais sólidas. O seu controle se dá de forma química, mecânica e através de dieta.
Controle mecânico da placa: com equipamentos: escovas de dentes, fio dental, dentifrício, escovação: limpeza de superfícies livres, limpeza interproximal, limpeza de língua e mucosa.
Uso da escova ainda é a maneira mais eficaz. Seu uso é pessoal e intransferível. Guardar em local arejado e sem encostar em nada. Após seu uso lavar e secar ao máximo.
Escova ideal: cabeça pequena, cerdas macias e arredondadas, pelo menos três fileiras de cerdas no sentido longitudinal, o cabo reto é recomendado pois oferece bom apoio, trocar a cada 2 ou 3 meses de uso ou quando as cerdas ficarem abertas.
Caso o paciente tenha dificuldade na escovação, pode ser adaptar algo no cabo, como em PNE, ou fazer uso de escovas elétricas. Ensinar escovação ao paciente.
Recomendar uso de instrumentos para facilitar a passagem do fio dental, uso de substâncias preventivas e terapêuticas. 
Controle químico: indicar clorexidina.
Informar sobre a dieta adequada: avaliar consumo de alimentos cariogênicos, aconselhamento dietético.
A manutenção precária de saúde bucal nesses pacientes pode levar a graves complicações de ordem local e sistêmica.
Necessidades de tratamento odontológico no paciente idoso: 
Protético: pois a maioria é desdentado;
Problemas gengivais, extrações, restaurações, reparo em próteses -> pacientes dentados. 
Idosos tendem a colocar muito sal e açúcar pela diminuição da capacidade gustativa.
Sempre indicar raspador ao idoso.
Eles possuem canais radiculares atrésicos. 
Diminuição dos ácinos, que são substituídos por tecido adiposo, diminuição da saliva que pode ocorrer de forma fisiológica e também patológica pelo uso de medicamentos. 
São mais propensos a terem DTM’s, em função da artrose.
Se informar de quem faz a higienização, se o próprio cuidador ou o idoso.
Indicar produtos para os que tem xerostomia, como goma sem açúcar, chupar gelo – se edentado.
Marcas: KIM e Biotene possuem linha própria para quem sofre com xerostomia. 
Comum apresentarem candidíase e queilite angular.
Saber indicar produtos para limpar a prótese, não usar dentifrício pois contem abrasivos. Usar sabão líquido neutro ou corega tabs. 
Recomendar a retirada da prótese todos os dias para os tecidos relaxarem. Substitui-la de 5 em 5 anos, mas antes disso bom ir ao dentista para avaliação. 
Design Thinking
Identificar: compreender a experiência e vivência do usuário que deseja atingir. Observar, interagir e confiar nas experiências e instintos.
Definir: processar e sintetizar os resultados do trabalho de empatia, formar umponto de vista do usuário que será abordado no design thinking. 
Brainstorming: soluções através de um trabalho intenso de geração de ideias, ir além do óbvio, explorar gama de possibilidades.
Prototipar: Transformar ideias em protótipo físico de modo que seja possível interagir com ele, aprendendo e desenvolvendo empatia.
Testar: obter feedback, simpatizar, validar a ideia. 
Aula Alessandro
Aula – Clínica Adulto 07.02 + Clínica Adulto 14.02 + Geriatria 19.02
Planejamento dos trabalhos visa buscar: a longevidade dos mesmos, a saúde pulpar e gengival, a satisfação do paciente.
Seu objetivo é obter o correto diagnóstico & planejamento, assim, tomando a decisão terapêutica mais adequada, obtendo excelência do binômio estética – função.
Importante: previsibilidade do tratamento, sequencia adequada do tratamento, visualização da reabilitação final a partir do planejamento protético.
Planejamento reverso: apresentar o caso, o resultado final ao paciente. Ele conseguirá visualizar e interagir com o dentista.
5 Passos
Passo 1 – Exame clínico e radiográfico
Importante analisar se existe no rebordo espícula óssea: pode machucar.
Fazer bom exame clínico extra oral, ver se existe algo de errado, uma DTM. Se há perda de DVO, inversão do arco labial: muda a projeção do mento, pronunciamento do sulco naso- geniano pode causar queilite angular, aproximar o nariz do mento, perda de suporte labial, candidíase. 
DVO é mantida por dentes posteriores. 
Mandíbula sempre desvia para o lado que ocorre o problema. Na lateralidade não faz o lado oposto, em caso de problema em um lado.
PPR e Ponte fixa -> observar se pilares estão paralelos, até mesmo em restaurações unitárias bom ver, ou seja, sempre observar o eixo de inserção – observar em vista proximal (plano sagital) e no sentido vestíbulo- lingual (plano frontal).
Uma PPR mal planejada, que entra “empurrando”o dente, no ato de tirar e colocar, ficar empurrando durante o dia, pode ativar uma atividade osteoclástica no local levando a reabsorção óssea e a mobilidade do dente, pode causar a perda do elemento.
O dente posterior deve receber força no longo eixo, se receber força oblíqua pode gerar problema periodontal pois gera uma alavanca. 
Existem 3 tipos de movimentos mandibulares: abertura, fechamento e lateroprotrusão. 
No fechamento ocorre um movimento cêntrico: os dentes se ocluem e o contato dos posteriores protege os anteriores.
Protrusão e lateralidade: dentes anteriores protegem os posteriores através da guia anterior -> guia de lateralidade (dada pelos caninos) + guia de protrusão (dada pelos incisivos). 
Na protrusão, incisivos inferiores tocam na palatina dos superiores e deslizam. Como o dente anterior possui uma inclinação, vai deslizar na palatina do superior desocluindo os posteriores. Os posteriores não se tocam em movimentos oblíquos ou horizontais. 
Dentes inclinados – primeira opção é a ortodontia. Pode se fazer a ameloplastia, mas se chegar em dentina tem que reabilitar e às vezes tem que fazer a endodontia antes. Média máxima aprox. para aproveitamento de pilar de prótese fixa: 28º em relação a coroa.
Grampo de retenção/ oposição e apoio oclusal são diretamente ligados ao dente.
Grampos circulares/ abraçamento, abraçam o dente.
Grampos de ação de ponta – t, i, y: vem pela cervical e a ponta toca nos dentes, abaixo do equador protético.
Na vestibular geralmente o grampo é de retenção, na lingual de oposição. A primeira coisa a se observar em um dente pilar é o seu equador protético, só vai haver retenção se o grampo estiver abaixo do equador protético. Deixar plana a proximal vizinha ao espaço protético.
A única parte da PPR que possui flexibilidade é a ponta do grampo de retenção. 
Se o pilar for uma coroa protética, pedir que o protético faça uma coroa com face vestibular retentiva e face lingual e proximal reta/ plana.
Os grampos devem estar em contato com o dente ao mesmo tempo; o de oposição descerá reto e o de retenção vai abrir e fechar.
Sempre avaliar a quantidade de tecido ósseo até pontos anatômicos importantes como: canal mandibular, forame mentoniano, para evitar que a prótese “pegue”no local e machuque.
Protocolo de Brenemark: Pessoa não quer mais usar PT mas não pode pagar implante, instala 5 implantes e a prótese vai por cima.
Importância da Radiografia Panorâmica: observação simultânea dos arcos dentais em uma mesma película -> permite observar estruturas anatômicas adjacentes, menor dose de radiação. Análise dos elementos em relação aos elementos anatômicos. Pode ser um documento inicial para indicar a necessidade ou não de outro exame, radiográfico ou não. Por exemplo, pedir uma periapical para algum elemento. 
Núcleo -> ancoragem dentro da raiz para promover resistência à coroa. Deve abranger 2/3 do comprimento do dente. 
Importante observar dados como: curva de spee, DVO, linha média, linha alta de sorriso, entre outros. Se você tem um correto diagnóstico, você tem um correto plano de tratamento. 
Formas de perder a DVO: perda de todos os dentes, perda dos dentes posteriores ( Classe I de Kennedy), hábito parafuncional (bruxismo). 
Fazer uma análise fonética: pedir que o paciente pronuncie fonemas: se ele foi reabilitado com DVO aumentada, ao pedir para falar 666, Mississipi, ele terá contato interdentário.
Na dúvida do que fazer, se desgastar ou aumentar coroa, fazer um enceramento diagnóstico. Moldar, colocar no ASA.
Também pode no paciente, com o uso de paquímetro e caneta dermográfica, analisar: distância mesio x distal dos elementos, distância cervico x incisal, zênite gengival, ver necessidade de ajuste da estética ( gengival e dentária).
 Sempre tirar os focos infecciosos do paciente, depois avaliar os remanescentes -> extração, endodontia e drenagem de abcesso.
Em casos de extrusão, + 1mm – pode desgastar; se preciso 2mm já chega em dentina. Se achar que vai atingir a polpa, já realizar o tratamento endodôntico antes. Mas ideal é sempre indicar, se preciso, a ortodontia, para colocação de mini implantes. Se a extrusão for muito grande indicar a exodontia.
Passo 2 – Modelo de estudo montado em ASA
Avaliar a manutenção de dentes remanescentes, avaliar a oclusão existente, requisitos para tratamentos pré-protéticos, escolha do tipo de prótese final, enceramento diagnóstico e confecção de mock-up.
Passo 3 – Enceramento diagnóstico e Confecção do Mockup
Enceramento é a chave do sucesso, possibilita uma análise funcional.
Analisar a estética facial e a estética dental -> Ou seja, análise da estética como um todo. Através do diagnóstico, fazer uma análise funcional -> ver curvas de compensação e relação maxilo – mandibulares – DVO.
Como conseguir um bom diagnóstico? Anamnese, exame clínico, exame radiográfico, modelo montado em ASA e enceramento diagnóstico.
Passo 4 – Planejamento Protético
Possibilita previsibilidade, faz o preparo dentário, provisório, condicionamento gengival.
Resina bisacrílica: não precisa cimentar e nem dar polimento. Possui alta resistência. Desvantagens: Alto custo e, se for preciso tirar, tem que cortar, ou ela se quebra, então se necessário tirar, sempre tem que fazer uma nova.
Prioridades para tratamento, na ordem: periodontia; cirurgia; endo; orto; prótese. Dentística se preciso vem antes da orto. 
Padrão de zênite gengival é para a distal. 
Melhor material para núcleo de preenchimento: CIV -> libera flúor, tem adesão a dentina, mesmo coeficiente de expansão e contração. 
Antes de definir o tipo de pino sempre avaliar o remanescente coronário. Se não tiver remanescente coronário usar núcleo fundido. Se apresentar algumas cúspides, for fazer o núcleo em resina e ela ainda assim ficar retida, pode fazer pino de fibra de vidro.
Passo 5 – Confecção e Instalação da Prótese
Resultado: estética, função, conforto, dinâmica oclusal, instalação precisa da prótese, fazer o ajuste das peças protéticas.
Primeira coisa a fazer é o ajuste proximal. Segundo o ajuste interno e pode usar o carbono líquido para ajudar, aí sim fazer o ajuste oclusal.
Usar o espessímetro,verificar a espessura antes de desgastar, pois há o risco de perfurar o trabalho.
Sempre dar acabamento e polimento nas próteses.
Núcleo
Núcleo de preenchimento: até 1/3 de perda da estrutura coronária
Núcleo fundido: não há estrutura coronária
Indicação clínica para Coroa de Richmond: pouca altura cervico- oclusal.
Recomendado: pino (núcleo) e cimento – Fase I & Coroa total – Fase II.
Requisitos ideias para o núcleo: 
Promover retenção ao material restaurador;
Reforçar a porção cervical remanescente de um dente com grande destruição;
Ser biocompatível;
Ser de fácil uso;
Preservar a dentina;
Evitar tensões demasiadas na dentina ( o fundido);
Promover união química- mecânica com o material restaurador e/ou preenchimento;
Ser resistente à corrosão;
Ser estético;
Possuir boa relação custo x benefício.
Todos os dentes anteriores tratados endodonticamente devem receber pino. 
Indicações:
Grande destruição coronária;
Divergência do longo eixo do conduto radicular, em relação à coroa;
Dentes que recebem forças horizontais;
Aumento da DVO. 
Vantagens do núcleo fundido:
São confeccionados conforme a configuração do canal;
Adaptam-se nos canais distribuindo as forças no seu longo eixo;
Podem ser confeccionados de forma direta ou indireta;
São resistentes;
Possuem trabalhos que comprovam sua efetividade.
Desvantagens do núcleo fundido:
Erro na fundição exige a repetição de todo o protocolo nos núcleos diretos;
Pode necessitar de remoção adicional da coroa do dente;
Maior estresse nas paredes do conduto radicular pode conduzir a fraturas;
Contaminação dos canais devido ao aumento das sessões – maior número de consultas.
Núcleo fundido:
Preparo do remanescente coronário e remoção do material obturador:
Remoção de todo o tecido cariado + remoção cimento da câmara pulpar + preservação máxima do remanescente dentinário + coroa preparada com paredes de 1.5mm a 2mm de espessura no mínimo + eliminar retenções.
Preparo do conduto:
Observar comprimento, inclinação das paredes e diâmetro. 
Confecção do núcleo (moldagem dos condutos): técnica direta ( dentista molda e faz em duralay) ou indireta (dentista molda e quem faz duralay é o protético). 
Importante sempre analisar o tratamento endodôntico. Quando o material obturador não atinge o nível desejado deve-se considerado quatro aspectos: 
A possibilidade de retratamento
O tempo de tratamento sem lesão
Presença de lesão periapical
Procedência do endodontista
Atenção para retenção.
Desobstruir 2/3 do conduto deixando no mínimo 4mm. Na largura, também deve ser de 1/3.

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