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5° PERÍODO / BIOQUÍMICA CLÍNICA
AULA PRÁTICA 3: DOSAGEM GLICEMIA
CARIACICA
2019
AULA PRÁTICA 3: DOSAGEM GLICEMIA
Relatório de aula prática para obtenção de nota bimestral parcial na disciplina de bioquímica clínica
 
CARIACICA 
2019
INTRODUÇÃO
Os carboidratos, biomoléculas mais abundantes na natureza, são as principais fontes alimentares para produção de energia, além de exercerem inúmeras funções estruturais e metabólicas nos organismos vivos. Os carboidratos participam de vários processos biológicos como a transdução de sinal, interações célula-célula e endocitose que envolvem tanto os glicoconjugados como glicoproteínas, os glicolipídios ou as moléculas de carboidratos livres (VALTER MOTTA, BIOQUÍMICA BÁSICA).
A glicose é o carboidrato mais importante, sendo degradada nas células ou armazenadas por diferentes vias. A glicólise transforma glicose em duas moléculas de piruvato e posteriormente será utilizada para produção de energia. Nos vertebrados, a glicose é transportada pelo sangue e após a absorção, sua quantidade no sangue aumenta. As células β das ilhotas pancreáticas secretam insulina que estimula a captação de glicose, principalmente pelos tecidos adiposo e muscular. O fígado, o cérebro e os eritrócitos não necessitam de insulina para captação de glicose por suas células (tecidos insulino−independentes). Outros hormônios e enzimas, além de vários mecanismos de controle, são importantes na regulação da glicemia (VALTER MOTTA, BIOQUÍMICA BÁSICA).
Altos níveis de glicose no sangue a ponto deste açúcar ser eliminado na urina indica uma doença crônica conhecida como diabetes. Essa falta de controle da glicose está associada a uma deficiência de insulina. Há dois tipos principais de diabetes: tipo I ou diabetes juvenil, e tipo II ou diabetes tardia. Na diabetes tipo I a deficiência ocorre na produção de insulina, resultado de uma redução acentuada das células-beta do pâncreas. Ela se desenvolve antes dos 40 anos e seus portadores necessitam de injeções de insulina para controlar os níveis de glicose no sangue. Já na diabetes tipo II a deficiência se encontra na ação da insulina, com seus portadores apresentando níveis praticamente normais desse hormônio. O que ocorre é a redução no número de receptores de insulina na membrana das células musculares e adiposas, reduzindo sua capacidade de absorção da glicose. Este tipo geralmente acomete pessoas acima dos 40 anos e é decorrente de maus hábitos alimentares e de vida, podendo estar ligado ao sedentarismo e ao estresse (INFOESCOLA, 2019).
A dosagem da glicose é útil para auxiliar o diagnóstico e monitoração terapêutica do Diabetes Mellitus, na avaliação de distúrbios do metabolismo de carboidratos, no diagnóstico diferencial das acidoses metabólicas, desidratações, hipoglicemias e na avaliação da secreção inapropriada de insulina. Quando a glicose de uma pessoa está abaixo do normal podemos dizer que apresenta hipoglicemia, ou seja, baixo nível de açúcar no organismo. Esse quadro causa fraqueza, sudorese, desmaio e pode levar ao coma. Já a hiperglicemia é o nome dado quando o nível de glicose se encontra acima do normal causando falta de energia no organismo, necessidade de urinar, cicatrização lenta, visão embaraçada, sede intensa, aumento do apetite e cansaço. 
No indivíduo normal, a concentração de glicose no sangue é rigorosamente controlada, estando entre 80 a 90 mg/dL de sangue no indivíduo em jejum. Essa concentração aumenta para 120 a 140mg/dL durante a primeira hora, ou mais, após uma refeição, retornando aos níveis de controle habitualmente dentro de 2 horas (GUYTON; HALL, 2002).
O diabetes melittus abrange um grupo de distúrbios metabólicos que compartilham o fenótipo da hiperglicemia (aumento expressivo da concentração de glicose sanguínea). Estes distúrbios podem incluir redução na secreção de insulina, diminuição da utilização da glicose e aumento da produção de glicose (HARRISON et al., 2002).
OBJETIVO
Realizar a dosagem da glicemia em soro / plasma através de método enzimático colorimétrico.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais: Luvas, tubos de ensaio com as marcações Branco, A (amostra) e P (padrão), pipeta de 10 l, pipeta de 1000 l, reagente R1 enzimático, R2 padrão, amostra de soro, ponteiras para pipeta, Bioplus e banho maria.PONTEIRAS
REAGENTES DO KIT
BIOPLUS
AMOSTRA DE SORO
BANHO MARIA
PIPETA
Métodos: A amostra de soro já se encontrava no laboratório escola da faculdade. Ela é de um funcionário sabidamente diagnosticado com diabetes mellitus. A estagiaria do laboratório informou que a amostra foi coletada em uma sexta-feira da semana anterior a aula. Os alunos separam os materiais e começaram o teste seguindo a bula contida no kit.
Primeiramente, as luvas foram calçadas e os tubos de ensaio foram marcados com as inscrições BRANCO, A (amostra) e P (padrão). Utilizando a pipeta, foi pipetado 1000 l de R1 enzimático nos 3 tubos de ensaio. No tubo identificado como P, foi pipetado 10 l de R2 – Padrão e no tubo A foi pipetado 10 l da amostra de soro do funcionário da faculdade. Os tubos de ensaio foram agitados para que houvesse homogeneização das amostras.
A cor rosada das amostras no tubo pode ser explicada pela seguinte formula:
Glicose + O2 + H2O GOD ácido glucônico + H2O2 + 4 – aminoantipirina + fenol POD Quinonimina + 4 H2O
Imediatamente após a preparação, os tubos foram levados ao banho maria em temperatura de 37 °C por 10 minutos. 
Após os 10 minutos, os tubos de ensaio foram levados ao Bioplus para que pudesse ser feita a leitura das amostras, onde se obteve os seguintes resultados:
PADRÃO: 1,741 de absorbância / AMOSTRA: 2.326 de absorbância / BRANCO: 0,180 de absorbância / RESULTADO DA GLICEMIA: 133,6 mg/dl
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A glicose sanguínea (glicemia) é mantida em seu teor apropriado por vários mecanismos regulatórios, quando se apresenta em uma pessoa com condições normais. O diagnóstico de um possível distúrbio metabólico da glicose está relacionado a sua concentração sanguínea, que pode ter sido alterada por desordens do metabolismo dos carboidratos ocasionando aumento da glicose plasmática (hiperglicemia), diminuição da glicose plasmática (hipoglicemia) e/ou concentração normal ou diminuída da glicose plasmática acompanhada de excreção urinária de açúcares redutores diferentes da glicose (erros inatos do metabolismo da glicose).
Seguindo os valores de referência de glicemia encontrados na bula do KIT VIDA descritos na tabela abaixo, podemos perceber que o valor de glicemia 133.6 mg/dl, obtido no resultado do teste do funcionário da faculdade, está na faixa de provável diabetes. É importante salientar que, a amostra de soro utilizada no teste foi coletada praticamente uma semana antes da aula prática, e portanto se tornou inválida. Contudo, o funcionário é sabidamente diagnosticado como portador da diabetes, e o valor encontrado pode ser maior ou menor. 
	Valor mg/dl
	Interpretação
	70 - 99
	Glicemia de jejum normal
	100 - 125
	Glicemia de jejum alterado
	+ 125 
	Provável diabetes mellitus
SORO: Jejum de 8 horas
CONCLUSÃO
O valor encontrado (133.6 mg/dl) encontra-se um pouco acima do valores padronizados no status de normalidade de um indivíduo ( entre 70 a 99 mg/dl). Um paciente pode apresentar tal valor devido a uma refeição rica em carboidratos realizada recentemente, por isso a importância de que antes do teste o paciente permanece em jejum por no mínimo 2 horas. Entretanto, valores acima do esperado ocorrem por diversas circunstâncias destacando-se a diabetes, estado de alergia a conteúdos glicosídicos, bem como no hipertireoidismo, uma vez que ele produz hormônios deforma desenfreada, destacando-se seu papel na quebra do glicogênio estocado no fígado (glicogenólise), o que tende a acarretar ao quadro hiperglicemiante.
REFERÊNCIA
BANDEIRA, F. et al. Endocrinologia e diabetes. Rio de Janeiro:Medsi, 2003. 1109p.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 836, 2002.
HARRISON, T. R. et al. Medicina Interna. 15. ed.Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill, v. 1, 2002.
SONIS, S. T.; FAZIO, R. C.; FANG, L. Princípios e prática de medicina oral. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 491p.
COTRAN; R. S., COLLINS, T.; KUMAR, V. Robbins patologia estrutural e funcional, 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 817-829, 2000
SOUSA et al. - O Paciente Odontológico Portador de Diabetes Mellitus
VALTER T. MOTTA - Bioquímica básica
INFOESCOLA – Acesso em 03/04/2019, disponível em https://www.infoescola.com/bioquimica/glicose/

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