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Relatorio hematologia

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Tatiany Tavares Alves Pereira 141.178
Natália Beatriz Costa Monteiro 141.161
Jéssica Viana 141.190
RELÁTORIO DE HEMATOLOGIA
Campo Grande - MS 
2019
Tatiany Tavares Alves Pereira 141.178
Natália Beatriz Costa Monteiro 141.161
Jéssica Viana 141.190
 
RELATORIO DE HEMATOLOGIA
Relatório apresentado à Faculdade UNIGRAN Capital na disciplina de Hematologia do 5A, curso de Biomedicina.
Prof. Me Suellen Rolon 
Campo Grande - MS 
2019
COLETA DE SANGUE PUNÇÃO VENOSA
 
INTRODUÇÃO
Os exames de sangue de laboratório são uma parte vital do processo de diagnóstico, ajudando os médicos a fazer o diagnóstico correto e determinar o curso apropriado de tratamento. Um simples exame de rotina é indicado que seja feito pelo menos uma vez ao ano , já que os exames de sangue, tem a capacidades de auxiliar no monitoramento de sua saúde e afastam o risco de doenças graves e complicações associadas. 
 
OBJETIVO
Interligar conhecimentos teóricos e práticos para que estes unidos, possibilitem a realização da rotina clínico-laboratorial da análise bioquímica do sangue e a correlação de estados fisiológicos e patológicos do organismo humano.
MATERIAIS E MÉTODOS 
Jaleco 
Luvas descartáveis
Tubos de coleta sanguínea
Estante para os tubos de coleta
Garrote
Álcool 70%
Algodão
Seringas e agulhas descartáveis 
Curativos 
Primeiramente, é feita a higienização das mãos do coletador e a utilização de luvas, para maior segurança, eliminando os riscos de contaminação, deve -se fazer a troca de luvas para cada paciente puncionado.
Garrotear o braço do paciente, a quatro dedos acima do caso do braço onde será coletado, não excedendo o tempo máximo de 1 minuto. Com o dedo indicador, realizar uma palpação, isso auxilia na distinção entre veia e artéria. Feita a localização da veia mais calibrosa e proeminente, é feita a assepsia no devido local, utilizando um algodão umedecido com álcool 70 %, com movimentos circulares de dentro para fora. Depois de feita a assepsia não se deve mais encostar no local da coleta. Pedir para o paciente fechar a mão, o que irá facilitar na localização do local apropriado para punção venosa. Introduzir a agulha com bisel virado para lado de cima e puncionar a veia, feito isso já se pode soltar o garrote, puxa-se o embolo no caso de estar usando uma seringa, até o sangue completar a quantidade desejada. Se coloca um algodão seco sobre o braço do paciente para a retirada da agulha, auxiliar o paciente a pressionar de leve, enquanto isso, é feito o manejo da colocação do sangue que está na seringa para os seus devidos tubos já identificados. Fazer o curativo no braço do paciente.
CONFECÇÃO E COLORAÇÃO DE ESFREGAÇO SANGUINEO
INTRODUÇÃO
A confecção do esfregaço sanguíneo é o fator mais importante para a realização de um hemograma. Há todo um procedimento técnico para que o esfregaço seja satisfatório, ele deve ser fino e regular, e de margens livres, para haver boa distribuição das células.
Por meio dessa técnica é possível fazer uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, e chegar a uma porcentagem de cada célula encontrada.
OBJETIVO
Ter o primeiro contato com amostras de sangue afresco e realizar a técnica do esfregaço sanguíneo para identificar os seguintes componentes do sangue humano: linfócitos, neutrófilos, monócitos, basófilos e eosinófilos.
MATERIAIS E MÉTODOS 
2 Lâminas
1 Pipeta
1 Tubo de ensaio contendo sangue humano
Corante para leucócito
Corante para hemácia
Fixador
Óleo de imersão para lâmina
Microscópio óptico
Luvas
Água corrente 
O primeiro passo do experimento foi pegar uma lâmina e demarcar o nome com lápis, para facilitar a identificação. Em seguida, foi utilizada a pipeta para colher o sangue que estava no tubo de ensaio e pipetou-se uma pequena quantidade na lâmina que estava identificada, um detalhe importante é pipetar o sangue do lado em que está a identificação. Após essa etapa foi necessário pegar outra lâmina e limpá-la com um papel para que não houvesse contaminação, em seguida, com essa lâmina extensora arrastou-se o sangue um pouco para trás preenchendo toda a borda e fez-se o esfregaço utilizando a lâmina em um ângulo aproximado de 45°.Depois de alguns minutos, pegou-se a lâmina com o esfregaço e a mergulhou no fixador que estava dentro do primeiro refratário durante 30 segundos. Após ser tirada do fixador, ela foi mergulhada no segundo refratário por 30 segundos, para receber o primeiro corante, que serve para ter a melhor visualização das hemácias. O terceiro refratário havia o segundo corante, utilizado para ver os leucócitos, então a lâmina foi mergulhada neste refratário por aproximadamente 40 segundos. Após a etapa do corante, a lâmina foi levada até uma torneira onde continha água corrente e foi aos poucos mergulhada num jato moderado de água. Em seguida levou-se a lâmina ao sol para secar. Quando a lâmina já estava totalmente seca, ela foi levada ao microscópio óptico para ser focada e visualizada.
LEITURA DE HEMOGRAMA COMPLETO
INTRODUÇÃO
O hemograma completo está entre os exames mais requeridos em um laboratório clínico, e consiste em avaliar quantitativamente e qualitativamente as células sanguíneas de um paciente. A contagem dessas células auxilia no diagnóstico de doenças e no monitoramento de sua evolução ou regressão, sob um determinado tratamento. Quantidades altas ou baixas dessas células podem levar à descoberta de uma anemia, infecção, doença genética ou até problemas do sistema imunológico
OBJETIVO
A realização de um hemograma completo, sem intuito de diagnosticar doenças, e sim como forma de familiarizar os técnicos com os ensaios utilizados neste tipo de exame laboratorial, além de discutir os resultados desta prática.
MATERIAIS E METODOS 
lâminas 
Microscópio
Óleo de imersão para lâmina 
Luvas 
Álcool 70%
A respeito da série branca a contagem de leucócitos totais foi realizada manualmente, através de um esfregaço de sangue. Manualmente também podemos diferenciar e classificar os leucócitos em basófilos, eosinófilos, neutrófilos (segmentados), linfócitos, monócitos e outros blastos como mielócitos, metamielócitos e bastões. A quantificação é feita através da contagem de 100 leucócitos, ou seja, é expressa em porcentagem, que poderão ser multiplicadas pelo número de leucócitos totais para chegar-se a uma aproximação real do número de cada uma das células no sangue. Saber a quantidade de blastos é importante, já que esses indicam qualquer tipo de problema na produção das células. O sistema automatizado já diferencia essas células por conta do tamanho de cada uma, e em um esfregaço de sangue temos também a separação das células por conta de suas proporções, sendo que os leucócitos ficam mais nas bordas, as hemácias ao centro. A quantidade de leucócitos indica a presença de um possível foco infeccioso, sendo que em uma situação de normalidade alguns deles se apresentam em taxas indetectáveis (basófilo, mielócito e metamielócito), outros em taxas bem baixas (eosinófilos, bastões e monócitos, com 2%,2% e 6% respectivamente) e outros estão sempre presentes em uma certa quantidade (linfócitos e neutrófilos com 10-30% e 45-80% respectivamente).
Leucocitose: aumento no número total de leucócitos.
Leucopenia: diminuição do número total de leucócitos.
Plaquetopenia: diminuição do número total de plaquetas
Eritrocitose ou policitemia: aumento do número de hemácias no sangue.
Eritroblastemia: diminuição do número dos precursores das hemácias.
Trombocitopenia: diminuição do número normal de plaquetas.
Bicitopenia: diminuição em número de duas populações celulares.
Pancitopenia: diminuição em número das três populações celulares.
Desvio à
esquerda: aumento do número de bastões acima de 5%, ou presença de formas mais imaturas como mielócitos e metamielócitos.
Linfocitose: aumento do número de linfócitos.
Linfopenia: diminuição do número de linfócitos.
Neutrofilia: aumento do número de neutrófilos.
Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos.
Eosinofilia: aumento do número de eosinófilos.
Monocitose: aumento do número de monócitos.
Basofilia: aumento do número de basófilos.
Nas hemácias observamos nas lâminas como cor, tamanho e formas 
.
Alteração na cor Normalmente, quando coradas por corantes panóticos, as hemácias normais apresentam uma coloração rósea, com um halo central mais claro. Quando às alterações de cor, as hemácias podem ser 
• Hipocrômica: O halo central é maior que o normal (maior que 1/3 do diâmetro celular); a hemácia contém menor quantidade de hemoglobina, devido a um achatamento da célula. Geralmente é microcítica, ocorrendo nas anemias ferroprivas. talassemia e outras.
• Hipercrômica: São as hemácias que o conteúdo de hemoglobina (medido pelo Índice Hematimétrico HCM) é maior que o normal. Isto ocorre nos macrócitos e megalócitos, porém a Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHM) não excede a do normal, ou seja, a hemácia não transporta hemoglobina além da sua capacidade de saturação.
• Policromática: Designa a hemácia que, quando corada por corantes panóticos, apresenta uma basofilia (devido à presença de RNA ribossômico) e uma acidofilia (devido à presença de hemoglobina), mistas (na realidade uma coloração ligeiramente azulada ou acinzentada). Em geral, ocorre nas células que perderam o núcleo antes da hemoglobinização completa no citoplasma e que ainda não perderam os ribossomas. Aparece em casos de anemias hemolíticas, secundariamente às leucemias, e outras. Tamanho
A alteração de tamanho dos eritrócitos pode ser classificada em quatro tipos: Normocitose, Microcitose, Macrositose ou Anisocitose.
• Normocitose: É um termo usado quando o Valor Corpuscular Médio (VCM) se apresenta dentro dos padrões de normalidade. É, portanto de se esperar que a análise esfregaço sanguíneo se apresente com eritrócitos com tamanhos normais entre 6,0 e 8,5.
• Microcitose: Quando os eritrócitos se encontram com o diâmetro diminuído (< 6mm) tendo também um VCM baixo. Origina-se de microeritroblastos e é a forma alterada mais comum, geralmente ocorre nas deficiências de ferro e nas talassemias.
• Macrocitose: São os eritrócitos cujos diâmetros excedem 9,0mm com o valor de valor de VCM acima de 100 fl
• Anisocitose: Pode ser devido à presença de eritrócitos normais com microcíticos, de normais com macrocíticos, de microcíticos com macrocíticos, ou de normais, microcíticos e macrocíticos. Desta forma, a anisocitose expressa alterações que podem em: discreta, moderada. Os índices RDW e VCM atualmente são utilizados para a classificação das alterações.
Alteração da forma Consiste no termo usado para variações nas formas dos eritrócitos é várias formas ou poiquilócitos onde são uteis na diferenciação das anemias Por exemplo:
• Gota (Dacriócito, Eritrócirtos em forma de lagrima ou pêra): Mielofibrose, diseritropoiese severa, anemias hemolíticas, anemia megaloblástica. Resultam provavelmente da ação de macrófagos esplenicos sobre os eritrócitos normais.
• Alvo (Codócito Esquizócitos Eliptócitos/Ovalócitos Estomatócitos Drepanócitos Dacriócitos Equinócitos Esquizócitos )
E observamos os tamanhos das plaquetas se havia presença de macro plaquetas 
TÉCNICA E CONTAGEM RETICULÓCITOS
OBJETIVO
Realizar a confecção de lâminas de reticulócitos, Reconhecer os reticulócitos numa lâmina corada.
INDRODUÇÃO
Os reticulócitos são hemácias imaturas não-nucleadas que permanecem no sangue periférico durante 24 a 48 horas enquanto maturam (viram hemácias propriamente ditas).Elas geralmente se apresentam como hemácias maiores que as maturadas. Neste teste, os reticulócitos em uma amostra de sangue total são contados e expressos em porcentagem da contagem total de hemácias. Recomenda-se contar em torno de 1.000 hemácias e destas o total de reticulócitos. A partir de então, se obtém a porcentagem de reticulócitos.Em razão do método manual de contagem de reticulócito utilizar somente uma pequena amostra, os valores podem ser imprecisos e devem ser comparados com a contagem de hemácias ou hematócrito.O corante mais usado é o azul-de-cresil brilhante, usado em soluções diversas nas numerosas variações tércnicas. Ultimamente, vem-se utilizando o novo azul-de-metileno N, com a mesma finalidade. Com esses métodos, a substância reticulofilamentosa dos reticulócitos (RNA) cora-se de azul ou vermelho-violáceo.
MATERIAIS E MÉTODOS 
Lâminas de vidro
Lâminas distensoras
Azul de cresil brilhante
tubos de ensaio
banho-maria 37°C
Microscópio óptico
Óleo de imersão
Jaleco
Luva
Colocar partes iguais de corante e sangue em tubos de ensaio (gotas), Agitar e colocar em banho-maria á 37C por 15 minutos., Agitar e retirar uma gota para fazer os esfregaços, Aguardar a secagem. Contra corar ou não. Se quiser que a preparação demora mais 24 horas, sempre contra corar com corante de wright., Levar ao microscópio ótico na objetiva de imersão, Contar vários campos até que obtenha 1.000 eritrócitos e anotar o número de reticulócitos encontrados nestes campos. Obs: A escolha do campo deve ser aleatória com maior preocupação na distribuição de eritrócitos
CONCLUSÃO
É de grande importância para o biomédico o departamento de Hematologia pois estuda os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda, também, a produção desses elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos): medula óssea, baço e linfonodos. Além de estudar o estado de normalidade dos elementos sanguíneos e dos órgãos hematopoiéticos, estuda as doenças a eles relacionadas. E várias técnicas para a visualização desses elementos, o que contribui para vida profissional do biomédico além do conhecimento e para ajudar nos resultados e diagnósticos para um paciente.
REFERÊNCIAS 
https://www.ebah.com.br
http://www.ufrgs.br

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