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Concreto Armado I Prof.: Diogo Kropf INTRODUÇÃO Principal norma brasileira para projeto de estruturas de Concreto Armado e Concreto Protendido: NBR 6118/2014 “Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”. 3 Argamassa = pasta + agregado miúdo Concreto simples = argamassa + agreg. graúdo 4 Elementos de concreto simples estrutural X Elementos de concreto armado estrutural “elementos estruturais elaborados com concreto que não possui qualquer tipo de armadura ou que a possui em quantidade inferior ao mínimo exigido para o concreto armado.” 5 “Elementos de concreto simples estrutural” Concreto armado é a junção do concreto com estrutura de aço em seu interior, por isso se diz 'armado'. Normalmente ele é usado para fundação, pilares, vigas e laje. 6 “Elementos de concreto armado estrutural” CONCEITO DE CONCRETO ARMADO Alta resistência às tensões de compressão; Baixa resistência à tração (cerca de 10 % da resistência à compressão); Obrigatório combinar armadura (aço) ao concreto. O concreto absorve as tensões de compressão e as barras de aço, convenientemente dispostas, absorvem as tensões de tração. Porém, é imprescindível a aderência entre os dois materiais: real solidariedade entre o concreto e o aço, para o trabalho conjunto, tal que: s = c 7 “aqueles cujo comportamento estrutural depende da aderência entre concreto e armadura, e nos quais não se aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes da materialização dessa aderência”. “Armadura passiva”: “qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que não seja previamente alongada”. “Elementos de Concreto Armado”: A resistência à tração do concreto está situada na ordem de 10% de sua resistência à compressão, sendo geralmente desprezada nos cálculos estruturais. Encontrar meios de fazer o concreto ganhar força neste quesito é uma das eternas batalhas da engenharia, que tem como uma de suas grandes armas a protensão do concreto. CONCRETO PROTENDIDO: CONCEITO DE CONCRETO PROTENDIDO Ideia básica: Aplicar tensões prévias de compressão nas regiões da peça que serão tracionadas pela ação do carregamento externo aplicado. Objetivo: Diminuir ou anular as tensões de tração. São diversos os sistemas de protensão. “aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão, com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência’’ “Elementos de concreto protendido”: “Armadura ativa (de protensão)”: “armadura constituída por barras, fios isolados ou cordoalhas, destinada à produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré- alongamento inicial.” O aço de protensão é fixado numa das extremidades da pista de protensão, e na outra extremidade um cilindro hidráulico estira (traciona) o aço, nele aplicando uma tensão de tração pouco menor que a tensão correspondente ao limite elástico. Em seguida, o concreto é lançado na fôrma, envolve e adere ao aço de protensão. Após o endurecimento e decorrido o tempo necessário para o concreto. 12 Sistema de pré-tensão: Adquirir resistência, o aço de protensão é solto (relaxado) das ancoragens e, como o aço tende elasticamente a voltar à deformação inicial (nula), ele aplica uma força (de protensão) que comprime o concreto de parte ou de toda a seção transversal da peça. Esse processo de aplicação da protensão é geralmente utilizado na produção intensiva de grandes quantidades de peças, geralmente em pistas de protensão. 13 Sistema de pré-tensão: 14 cilindro hidráulico ("macaco") armadura de protensão fôrma da peça pista de protensão bloco de reação ancoragem passiva Figura – Aplicação de protensão com pré-tensão. Na pós-tensão primeiramente é fabricada a peça de concreto, contendo dutos (bainhas) ao longo do comprimento da peça, para serem posteriormente preenchidos com o aço de protensão, de uma extremidade a outra da peça. Quando o concreto apresenta a resistência suficiente, o aço de protensão, fixado numa das extremidades da peça, é estirado (tracionado) pelo cilindro hidráulico na outra extremidade, com o cilindro apoiando-se na própria peça. 15 Sistema de pós-tensão: Esta operação provoca a aplicação de uma força que comprime o concreto de parte ou de toda a seção transversal na peça. Terminada a operação de estiramento, o próprio cilindro hidráulico fixa o aço na extremidade da peça. Posteriormente a bainha pode ser preenchida com nata de cimento para criar aderência entre o aço e o concreto da peça. 16 Sistema de pós-tensão: 17 Figura – Aplicação de protensão com pós-tensão. a) Peça concretada duto vazado Ap Ap b) Estiramento da armadura de protenção c) Armadura ancorada e dutos preenchidos com nata de cimento FISSURAÇÃO NO CONCRETO ARMADO - Eliminar completamente as fissuras seria antieconômico, pois teria que aplicar tensões de tração muito baixas na peça e na armadura. As fissuras devem ser limitadas a aberturas aceitáveis ( 0,3 mm) em função do ambiente, e que não prejudiquem a estética e a durabilidade. FISSURAÇÃO NO CONCRETO ARMADO - Dispor barras de diâmetros pequenos e distribuídas (fissuras capilares, não levando ao perigo de corrosão ao aço). - Retração também origina fissuras. Fazer cuidadosa cura nos primeiros dez dias de idade do concreto e utilizar armadura suplementar (armadura de pele) quando necessário. ASPECTOS POSITIVOS DO CONCRETO ARMADO a) Custo: especialmente no Brasil, os seus componentes são facilmente encontrados e relativamente a baixo custo; b) Adaptabilidade: favorece à arquitetura pela sua fácil modelagem; c) Resistência ao fogo: As estruturas de concreto, sem proteção externa, tem uma resistência natural de 1 a 3 horas. d) Resistência a choques e vibrações: os problemas de fadiga são menores; e) Conservação: em geral, o concreto apresenta boa durabilidade, desde que seja utilizado com a dosagem correta. É muito importante a execução de cobrimentos mínimos para as armaduras; f) Impermeabilidade: desde que dosado e executado de forma correta. 20 ASPECTOS NEGATIVOS DO CONCRETO ARMADO a) Baixa resistência à tração; b) Fôrmas e escoramentos dispendiosos; c) Baixa resistência por unidade de volume Peso próprio elevado relativo à resistência: conc = 25 kN/m³ = 2,5 tf/m³ = 2.500 kgf/m³ d) Alterações de volume com o tempo; e) Reformas e adaptações de difícil execução; f) Transmite calor e som. 21 Classe do concreto de acordo com a NBR6118/14 • Os concretos são classificados em grupos de resistência, grupo I e grupo II, conforme a resistência característica à compressão (fck) Classes de resistência do grupo I Grupo I de Resistência Resistência característica à compressão (MPa) C10 C15 C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Classes de resistência do grupo II Grupo II de Resistênci a Resistência característica à compressão (MPa) C55 C60 C70 C80 55 60 70 80 Tipos de cimento Portland produzidos no Brasil Denominação Tipo de AdiçãoSigla Tipo – Classe Cimento Portland Comum Escória, pozolana ou filer (até 5%) CP I-S – 32 CP I-S – 40 Cimento Portland Composto escória (6 – 34%) CP II-E – 32 CP II-E – 40 pozolana (6 – 14%) CP II-Z – 32 filer (6 – 10%) CP II F – 32 CP II-F – 40 Cimento Portland de Alto- Forno escória (35 – 70%) CP III – 32 CP III – 40 Cimento Portland Pozolânico pozolana (15 – 50%) CP IV – 32 Cimento Portland de Alta Resistência Inicial material carbonático (até 5%) CP V – ARI Cimento Portland Resistente a Sulfatos estes cimentos são designados pela sigla original acrescida de “RS”. Ex. CP V-ARI-RS, CP III-32 RS Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação estes cimentos são designados pela sigla original acrescida de “BC”. Ex. CP IV-32 BC Cimento Portland Branco estrutural CPB – 32 não estrutural CPB Prof.: Diogo Krop f DURABILIDADE DO CONCRETO Agressividade do Ambiente “A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas.” Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com a localidade da estrutura e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condições de exposição da estrutura ou de suas partes. • Classes de agressividade ambiental : 2014) DURABILIDADE DO CONCRETO Segundo a NBR 6118 (item 7.4), a “... durabilidade das estruturas é altamente dependente da qualidade, das características e espessura do concreto e do cobrimento da armadura.” Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto Devido à existência de uma forte correspondência entre a relação água/cimento e a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade, permite-se que sejam adotados os requisitos mínimos. DURABILIDADE DO CONCRETO Requisitos mínimos: 2014) Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto DURABILIDADE DO CONCRETO Define-se cobrimento de armadura a espessura da camada de concreto responsável pela proteção da armadura num elemento. Essa camada inicia-se a partir da face mais externa da barra de aço e se estende até a superfície externa do elemento em contato com o meio ambiente. Em vigas e pilares é comum a espessura do cobrimento iniciar na face externa dos estribos da armadura transversal. Correspondência entre classe de agressividade e cobrimento nominal DURABILIDADE DO CONCRETO A NBR 6118 define o cobrimento mínimo da armadura como “o menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado.” Para garantir o cobrimento mínimo (cmín), o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (Dc). As dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais. Nas obras correntes o valor de Dc deve ser maior ou igual a 10 mm. DURABILIDADE DO CONCRETO Correspondência entre classe de agressividade e cobrimento nominal A NBR 6118 (itens 7.4.7.5 e 7.4.7.6) ainda estabelece que o cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser: A dimensão máxima característica do agregado graúdo (dmáx) utilizado no concreto não pode superar em 20 % a espessura nominal do cobrimento, ou seja: Correspondência entre classe de agressividade e cobrimento nominal DURABILIDADE DO CONCRETO Prof.: Diogo Kropf Correspondência entre classe de agressividade e cobrimento nominal DURABILIDADE DO CONCRETO 2014) Pilar - “São elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes”. - Transmitem as ações às fundações, mas podem também transmitir para outros elementos de apoio. - As ações são provenientes geralmente das vigas, bem como de lajes também. - São os elementos estruturais de maior importância nas estruturas (capacidade resistente dos edifícios e segurança). - Comumente fazem parte do sistema de contraventamento responsável por garantir a estabilidade global dos edifícios às ações verticais e horizontais. 33 Figura – Armadura de pilar. 34 Figura – Pilar de edifício. 35 Figura – Pilar de edifício. Concreto Armado Base para cálculo Dimensionamento de pilar – compressão simples Segurança e Estado Limites Prof.: Diogo Kropf Todos os tipos de estrutura devem possuir uma margem de segurança contra o colapso e deformações, vibrações e fissurações excessivas, sob o risco de perdas de vidas humanas e danos materiais de grande valor. Deverá existir, portanto, uma folga de resistência da estrutura, isto é, para ocorrer a ruína a estrutura teria que estar submetida a carregamentos muito superiores àqueles para os quais foi projetada. Em resumo: “Todo o conjunto da estrutura, bem como as partes que a compõe, deve resistir às solicitações externas na sua combinação mais desfavorável, durante toda a vida útil, e com uma conveniente margem de segurança”. Segurança e Estado Limites Prof.: Diogo Kropf Esta segurança está condicionada à verificação dos estados limites, que são situações em que a estrutura apresenta desempenho inadequado à finalidade da construção, ou seja, são estados em que a estrutura se encontra imprópria para o uso. Os estados limites podem ser classificados em estados limites últimos ou estados limites de serviço. Segurança e Estado Limites Prof.: Diogo Kropf Estados Limites Últimos São aqueles que correspondem à máxima capacidade portante da estrutura, ou seja, sua simples ocorrência determina a paralização, no todo ou em parte, do uso da construção. O dimensionamento da estrutura é feito no Estado Limite Último (ELU), isto é, na situação relativa ao colapso. Entretanto, os coeficientes de ponderação fazem com que, em serviço, as estruturas trabalhem “longe” da ruína. Os coeficientes de ponderação majoram as ações (ou os esforços solicitantes) e minoram a resistência dos materiais. Segurança e Estado Limites Prof.: Diogo Kropf Estados Limites Últimos É o “estado-limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura.” (NBR 6118/14, 3.2.1). Estados Limites Últimos a serem verificados: a) Resistência ultrapassada: ruptura do concreto; b) Escoamento excessivo da armadura: εs > 10%o; c) Aderência ultrapassada: escorregamento da barra; d) Flambagem. Segurança e Estado Limites Prof.: Diogo Kropf Estados Limites Últimos “Em relação aos ELU, além de se garantir a segurança adequada, isto é, uma probabilidade suficientemente pequena de ruína, é necessário garantir uma boa ductilidade, de forma que uma eventual ruína ocorra de forma suficientemente avisada, alertando os usuários.” Segurança e Estado Limites Prof.: Diogo Kropf Estados Limites de Serviço São aqueles que correspondem a condições precárias em serviço. Sua ocorrência, repetição ou duração causam efeitos estruturais que não respeitam condições especificadas para o uso normal da construção ou que são indícios de comprometimento da durabilidade. “São aqueles relacionados ao conforto dousuário e à durabilidade, aparência e boa utilização das estruturas, seja em relação aos usuários, seja em relação às máquinas e aos equipamentos suportados pelas estruturas.” (NBR 6118/14, item 10.4). Segurança e Estado Limites Prof.: Diogo Kropf Estados Limites de Serviço definidos são: a) Estado limite de formação de fissuras (ELS-F): estado em que se inicia a formação de fissuras. Admite-se que este Estado Limite é atingido quando a tensão de tração máxima na seção transversal for igual a resistência do concreto à tração na flexão (fct,f); b)Estado limite de abertura das fissuras (ELS-W): este estado é alcançado quando as fissuras tem aberturas iguais aos valores máximos especificados por norma. Segurança e Estado Limites Estados limites de serviço - garantir que sejam mantidas as características apropriadas ao bom funcionamento da obra, tais como flecha limitada nas vigas e abertura admissível de fissuras no concreto armado. Convém lembrar que o não atendimento aos estados limites de serviço pode inviabilizar o uso da construção: - fissuração com aberturas excessivas em caixas d'água de concreto podem comprometer a sua estanqueidade - em pontes a deformação exagerada pode até impedir a passagem. Estados limites últimos - garantia de que não ocorra o esgotamento da capacidade portante da estrutura ou de suas partes componentes. Segurança e Estado Limites Prof.: Diogo Kropf A NBR 6118/14 estabelece que “as resistências não podem ser menores que as solicitações e devem ser verificadas em relação a todos os estados-limites e todos os carregamentos especificados para o tipo de construção considerado, ou seja, em qualquer caso deve ser respeitada a condição:” Rd ≥ Sd Rd = resistência de cálculo; Sd = solicitação de cálculo. AÇÕES Prof.: Diogo Kropf Ações são causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas. Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a segurança da estrutura em exame, levando-se em conta os possíveis estados limites últimos e os de serviço. As ações a considerar classificam-se de acordo com a ABNT NBR 8681 em: permanentes; variáveis; excepcionais. AÇÕES Prof.: Diogo Kropf AÇÕES PERMANENTES Ações permanentes são as que ocorrem com valores praticamente constantes durante toda a vida da construção. Também são consideradas como permanentes as ações que crescem no tempo, tendendo a um valor limite constante. As ações permanentes devem ser consideradas com seus valores representativos mais desfavoráveis para a segurança. As ações permanentes são constituídas pelas: ações permanentes diretas; ações permanentes indiretas. AÇÕES Prof.: Diogo Kropf AÇÕES PERMANENTES DIRETAS - peso próprio da estrutura ou de elementos construtivos permanentes (paredes, pisos e revestimentos, por exemplo), - peso dos equipamentos fixos, etc. AÇÕES PERMANENTES INDIRETAS - retração, recalques de apoio, protensão. * Em alguns casos particulares, como reservatórios e piscinas, o empuxo de água pode ser considerado uma ação permanente direta. AÇÕES Prof.: Diogo Kropf AÇÕES VARIÁVEIS São aquelas cujos valores têm variação significativa em torno da média, durante a vida da construção. Podem ser fixas ou móveis, estáticas ou dinâmicas, pouco variáveis ou muito variáveis. - cargas de uso (pessoas, mobiliário, veículos etc - vento, - variação de temperatura, - alguns casos de abalo sísmico etc. AÇÕES Prof.: Diogo Kropf AÇÕES EXCEPCIONAIS Correspondem a ações de duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da construção, mas que devem ser consideradas no projeto de determinadas estruturas. - as ações decorrentes de explosões, - choques de veículos, - incêndios, - enchentes. VALORES DAS AÇÕES - PERMANENTES Esses valores estão definidos na ABNT NBR 6118 ou em Normas Brasileiras específicas, como a ABNT NBR 6120. Alguns valores apresentados na ABNT NBR 6120, para peso específico de materiais de construção, correspondem a: blocos de argamassa ........................................................... 22 kN/m3 lajotas cerâmicas .................................................................. 18 kN/m3 tijolos furados ........................................................................ 13 kN/m3 tijolos maciços ...................................................................... 18 kN/m3 argamassa de cimento e areia............................................. 21 kN/m3 concreto simples ............................................................ 24 kN/m3 concreto armado ................................................................. 25 kN/m3 VALORES DAS AÇÕES - VARIAVEIS Esses valores estão definidos na ABNT NBR 6118 ou em Normas Brasileiras específicas, como a ABNT NBR 6120. Alguns valores apresentados na ABNT NBR 6120, para valores mínimos de cargas verticais, correspondem a: ginásios de esportes ........................................................... 5,0 kN/m2 lojas ....................................................................................... 4,0 kN/m2 restaurantes.......................................................................... 3,0 kN/m2 escritórios .............................................................................. 2,0 kN/m2 forros ..................................................................................... 0,5 kN/m2 edifícios residenciais ........................................................... 1,5 kN/m2 despensa, área de serviço e lavanderia ....................... 2,0 kN/m2 COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES Os valores de cálculo Fd das ações são obtidos a partir dos valores representativos, multiplicando-os pelos respectivos coeficientes de ponderação f . As ações devem ser majoradas pelo coeficiente f : f = f1 . f2 . f3 Combinações de ações Ações Permanentes (g) Variáveis (q) Protensão (p) Recalques de apoio e retração D F G T D F D F Normais 1,41 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0 Especiais ou de construção 1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0 Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0 onde: D é desfavorável, F é favorável, G representa as cargas variáveis em geral, T é temperatura. 1. “Para as cargas permanentes de pequena variabilidade, como o peso próprio das estruturas, especialmente as pré-moldadas, esse coeficiente pode ser reduzido para 1,3.” Tabela - Coeficiente f = f1 . f3 no ELU (NBR 6118, Tabela 11.1) COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO DAS AÇÕES As ações devem ser majoradas pelo coeficiente f : f = f1 . f2 . f3 Tabela - Coeficiente f = f2 (NBR 6118, Tabela 11.1) Ações Variáveis γf2 ψo Cargas acidentais de edifícios Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas concentrações de pessoasa 0,5 Locais em que há predominância de pesos de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo, ou de elevada concentração de pessoasb 0,7 Biblioteca, arquivos, oficinas e garagens 0,8 Vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,6 Temperatura Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local 0,6 a. Edifícios residenciais. b. Edifícios comerciais, de escritórios, estações e edifícios públicos.” COMBINAÇÔES DAS AÇÕES - ELUA equação para o cálculo de solicitações considerando o possível esgotamento da capacidade resistente de elementos estruturais de concreto armado pode ser representada por: Sd: é o valor de cálculo das ações para combinação última. Fgk: representa as ações permanentes diretas (valor característico): •peso próprio da estrutura; FƐgk: representa as ações permanentes indiretas (valor característico): •retração do concreto; •fluência do concreto; Fqjk representa as ações variáveis diretas (valor característico): •ação do vento; e •ação da água. FƐqk representa as ações variáveis indiretas (valor característico): •variações uniformes de temperatura e variações não uniformes de temperatura. Sd = COMBINAÇÔES DAS AÇÕES g: representa o coeficiente de ponderação para ações permanentes diretas; Ɛg: representa o coeficiente de ponderação para ações permanentes indiretas ; q: representa o coeficiente de ponderação para ações variáveis diretas; Ɛq: representa o coeficiente de ponderação para ações variáveis indiretas ; Ѱ0j : representa o fator de redução de combinação para ações variáveis diretas. Sd = COMBINAÇÔES DAS AÇÕES Uma viga de 6m de comprimento e de seção 12X40 de um edifício comercial está sujeita a diferentes cargas: Peso próprio de estrutura de concreto – 25kN/m³ Peso de outros elementos permanente - 50kN Ocupação da estrutura - 30kN Vento - 20kN Sd = ??? Sd = Fg = 25 . (6.0,12.0,40) = 7,2 kN (Permanente 1. 3 = 1,4 ) Fg = 50 kN (Permanente 1. 3 = 1,4 ) Fq = 30kN (Variável 1. 3 = 1,4 ; 2 = 0,7) Fq = 20kN (Variável 1. 3 = 1,4 ; 2 = 0,6) Sd = (7,2 . 1,4) + (50 . 1,4) + (30 . 1,4 . 0,7) + (20.1,4) = 137,48 kN Sd = (7,2 . 1,4) + (50 . 1,4) + (30 . 1,4) + (20 . 1,4 . 0,6) = 138,88 kN Sd b h As L A A Equilíbrio em na seção A-A CG sc + ss = Sd dd RS sdcdd RRR = ssccd AAR ss = DIMENSIONAMENTO – COMPRESSÃO SIMPLES Prof.: Diogo Kropf DIMENSIONAMENTO – COMPRESSÃO SIMPLES dd RS açoconcretoRd = sscc AA ss 2 ‰ 3,5 ‰ s f 0,85 fcd ck c c O fator ac é devido ao efeito Rüsch - Considera que a resistência do concreto diminui com o aumento do tempo na aplicação da carga ccdc Afa Resistência do Concreto acfcd Prof.: Diogo Kropf Valor de ac para o tipo de concreto MPa50fpara85,0 ckc =a MPaeMPaentrefpara f ck ck c 9055 200 50 0,185,0 =a Prof.: Diogo Kropf c = coeficiente de ponderação da resistência do concreto. c ck cd f f = a) “quando a verificação se faz em data j igual ou superior a 28 dias:” RESISTÊNCIA DE CÁLCULO DO CONCRETO O valor de c varia acordo com os estados limites e com as combinações de ações Tabela - Valores dos coeficientes de ponderação c. (NBR 6118/14, Tabela 12.1). Prof.: Diogo Kropf Segundo a NBR 61183 (item 12.4.1): “Para a execução de elementos estruturais nos quais estejam previstas condições desfavoráveis (por exemplo, más condições de transporte, ou adensamento manual, ou concretagem deficiente por concentração de armadura), o coeficiente c deve ser multiplicado por 1,1. Para elementos estruturais pré-moldados e pré-fabricados, deve ser consultada a ABNT NBR 9062. Admite-se, no caso de testemunhos extraídos da estrutura, dividir o valor de c por 1,1. açoRd = ssAs= CA-25; CA-50; CA-60 Diagrama simplificado para cálculo nos estados-limites de serviço e último: Figura - Diagrama tensão-deformação para aços de armaduras passivas com ou sem patamar de escoamento. yd f yk f ss s yd 10 ‰ a Diagrama simplificado para cálculo nos estados-limites de serviço e último: Figura - Diagrama tensão-deformação para aços de armaduras passivas com ou sem patamar de escoamento. yd f yk f ss s yd 10 ‰ a Deformação de início de escoamento: s yd yd E f = CA-25: yd = 1,04 ‰ CA-50: yd = 2,07 ‰ CA-60: yd = 2,48 ‰ Es = tg a = 2.100.000 kgf/cm 2 = 210.000 MPa açoRd = ssAs= Prof.: Diogo Kropf S = coeficiente de ponderação da resistência do AÇO. RESISTÊNCIA DE CÁLCULO DO AÇO O valor de S varia acordo com os estados limites e com as combinações de ações s yk yd f f = Prof.: Diogo Kropf Para determinar a tensão da armadura longitudinal ss, é necessário avaliar os três tipos de aços disponíveis no mercado Aços ≤50MPa 90≥fck(MPa)≥55 CA-25 yd=1,04‰ c2 ‰ 2,0 2,0 2,3 2,4 2,42 2,5 2,52 2,56 2,6 ss fyd CA-50 yd=2,07‰ ss Tensão de acordo com o início de escoamento do concreto CA-60 yd=2,40‰ ss Tensão de acordo com o início de escoamento do concreto c2 > yd então s = fyd ssAs Prof.: Diogo Kropf DIMENSIONAMENTO DADOS: fck, fyd, Sd Observa-se que aparece uma equação e duas incógnitas. ssccdd AARS ss = Fixando a área de concreto, determina-se a área de aço s ccdcd s AfS A s a = 1. As≤0 A força é menor que a resistência do concreto; 2. As>0 A seção necessita armadura para resistir a força atuante. INCOGNITAS: Ac; As Prof.: Diogo Kropf VERIFICAÇÃO DADOS: fck, fyd, Nsd, Ac e As dd RS : 1. Sd>Rd O pilar necessita ser redimensionado ou reforçado, se está construído; 2. Sd ≤ Rd O pilar está bem dimensionado. Prof.: Diogo Kropf Elementos Submetidos Tração Axial Simples Existem dois casos possíveis: 1) Elementos onde a fissuração não é um ponto importante; 2) Elementos onde a peça não deve ter fissuração. No primeiro caso há necessidade somente de dimensionar a peça o tensor no Estado Limite ultimo (ELU) ydsud fARS = Prof.: Diogo Kropf Elementos Submetidos Tração Axial Simples No segundo caso há necessidade além de dimensionar a peça o tensor no Estado Limite ultimo (ELU), também no Estado Limite de Serviço (ELS). sscctkkk skckkk AAfRS RRRS s= = 𝑓𝑐𝑡𝑘 = 0,21. 𝑓𝑐𝑘² 3 (MPa) σs = de acordo com a deformação do concreto a tração. Prof.: Diogo Kropf Elementos Submetidos Tração Axial Simples scctkkk scts AAfRS emresultaosubtituind MPaE 5,31 :, 5,31210000*00015,0 = === s Prof.: Diogo Kropf Elementos Submetidos Tração Axial Simples DIMENSIONAMENTO -ELU- determina-se a área de aço longitudinal yd d s f S A = -ELS- determina-se a área de concreto ctk sk c f AS A 5,31 = Prof.: Diogo Kropf Na seguinte estrutura pertencente a um galpão industrial, realize: O dimensionamento do Pilar em sua seção mais crítica, considerando o esquema de análise apresentado na figura abaixo; Dados: Concreto tipo CP-III, fck=25MPa, s=1,15, c=1,4, g=q=1,4, CA-60, qsk=0,5kN/m 2(forro), peso especifico do concreto=25kN/m3, outras cargas permanentes sobre a viga de 60kN/m (Considera também as cargas de peso próprio da laje, viga e colunas) EXEMPLO: Elemento submetido à compressão axial centrada Prof.: Diogo Kropf 285cm Prof.: Diogo Kropf Dados: fck = 25 Mpa γc = 1,4 CA – 60 γ s = 1,15 qsk = 0,5 kN/m² qgk = 60 kN/m γ c = 1,4 1° passo: M.E.L. (segurança) 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Sobrecarga (qsd); Laje (peso próprio - qld); Carga na viga (qgd); Viga (peso próprio (qvd); Pilar (peso próprio - qpd). Prof.: Diogo Kropf 1° passo: M.E.L. (segurança) Concreto tipo CP-III,fck=25MPa: fcd= 𝑓𝑐𝑘 1,4 = 25 𝑀𝑃𝑎 1,4 Aço CA-60: fyd= 𝑓𝑦𝑘 1,4 = 600 𝑀𝑃𝑎 1,4 Prof.: Diogo Kropf 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Sobrecarga (qsd); qsk = 0,5 kN/m² q = 1,4 qsd = qsk x q, x 5,35m Prof.: Diogo Kropf 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Laje (peso próprio - qld) . c = 25 kN/m³ q = 1,4 qld = c x q, x espessura x 5,35m Prof.: Diogo Kropf 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) qgk = 60 kN/m g = 1,4 Carga na viga (qgd) qqd = qgk x q Prof.: Diogo Kropf 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Viga (peso próprio (qvd); . c = 25 kN/m³ q = 1,4 qsd = c x q, x largura x altura Prof.: Diogo Kropf 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Pilar (peso próprio - qpd). . c = 25 kN/m³ q = 1,4 qpd = c x q, x largura x altura x espessura Prof.: Diogo Kropf Qd Seção crítica Reação A (esforço solicitante) 2° passo: Carga total Qd= (qsd + qld + qgd + qvd) cargas linearmente distribuídas Reação B Estrutura simétrica: valor da solicitação será igual para os dois pilares! Prof.: Diogo Kropf Prof.: Diogo Kropf Reação (esforço solicitante) : Coeficente adicional (n) Prof.: Diogo Kropf a) DIMENSIONAMENTO ssccdd AARS ss = Prof.: Diogo Kropf EXEMPLO Prof.: Diogo Kropf EXEMPLO festribo ≥ 5mm ¼ f isolado (utilizando f) ¼ fAs sestribo ≤ 20cm menor dimensão do pilar 24 f CA-25 , 12 f CA-50 b h As L Pilares não esbeltos CG Prof.: Diogo Kropf 2° EXEMPLO: Verificação => 35cm 30cm 4ø16 Concreto – 30MPa CA-50 Qsd =100kN Sd : Rd Prof.: Diogo Kropf 1-Um engenheiro que construía uma edificação necessitava determinar a máxima sobrecarga (qsd), que poderia colocar acima do pórtico apresentado abaixo: Dados: fck=25MPa, s=1,15, c=1,4, g= q=1,4, CA-25, peso especifico do concreto=25kN/m3, espessura da laje=12cm, dimensões da viga (14cm x 25cm) 3° EXEMPLO: Prof.: Diogo Kropf Dados: fck = 25 Mpa γc = 1,4 CA – 25 γ s = 1,15 qsk = 2,5 kN/m² γ c = 1,4 1° passo: M.E.L. (segurança) 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Sobrecarga (qsd); Laje (peso próprio - qld); Viga (peso próprio (qvd); Pilar (peso próprio - qpd). Prof.: Diogo Kropf 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Laje (peso próprio - qld) . c = 25 kN/m³ γ q = 1,4 espessura da laje=12cm Prof.: Diogo Kropf 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Viga (peso próprio (qvd); . c = 25 kN/m³ γ q = 1,4 dimensões da viga (14cm x 25cm) Prof.: Diogo Kropf 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Pilar (peso próprio - qpd). . c = 25 kN/m³ γ q = 1,4 4,00 m de altura Prof.: Diogo Kropf Seção crítica Reação (esforço solicitante) 2° passo: Carga total Qd= (qsd + qld ) + qvd Prof.: Diogo Kropf Reação (esforço solicitante) : Sd 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Prof.: Diogo Kropf a) Determinar qsd dd RS Prof.: Diogo Kropf Prof.: Diogo Kropf Um engenheiro que construía uma edificação necessitava decidir qual dos três elementos de concreto armado, mostrado abaixo, deverá usar para continuar a construção de sua obra (pilares), de forma a se obter melhor economia no consumo de material. Considerando o peso próprio do pilar. 600 cm qsd=36,9kN/m c = 1,4 s = 1,15 Ɣc = 25 kN/m³ CA – 25 Fck = 35 MPa 450 cm Verificação => Sd ≤ Rd 4° EXEMPLO: A Figura a seguir mostra um reservatório de água para abastecer uma comunidade em Campos dos Goytacazes. Foi pedido para um engenheiro: 5° EXEMPLO: Elemento submetido à tração axial centrada a) Verificar o reservatório para o Estado Limite Último (ELU) e o Estado Limite de Serviço (ELS); b) Dimensionar o pilar da caixa d’água. Dados: fck=40MPa, s=1,15, c=1,4, g=q=1,4, CA-50, água=10kN/m 3, água = 1,2(Coef. de ponderação); peso específico do concreto=25kN/m3, Área de aço nas paredes do reservatório no sentido horizontal (As=78cm 2/m) (Não considerar carga de vento). EXEMPLO: Elemento submetido à tração axial centrada Dados: fck=40MPa, s=1,15, c=1,4, g=q=1,4, CA-50, água=10kN/m 3, água = 1,2(Coef. de ponderação); peso específico do concreto=25kN/m3, Área de aço nas paredes do reservatório no sentido horizontal (As=78cm 2/m) (Não considerar carga de vento). EXEMPLO: Elemento submetido à tração axial centrada Carga da água = Qágua= Sd Sd Sd a) Verificar o reservatório para o Estado Limite Último (ELU) e o Estado Limite de Serviço (ELS); Sd ≤ Rd EXEMPLO: Elemento submetido à tração axial centrada Sd = ? Carga da água = Qágua= Sd Sd Sd c = 10 kN/m³ água = 1,2 a) Verificar o reservatório para o Estado Limite Último (ELU) e o Estado Limite de Serviço (ELS); Sd ≤ Rd As=78cm 2/m Dimensionar a colunar: Dados: fck = 40 Mpa γc = 1,4 Ɣc = 25 kN/m³ CA – 50 γ s = 1,15 Ɣágua = 10 kN/m³ γágua = 1,2 1° passo: M.E.L. (segurança) 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Peso do reservatório (qrd); Peso da água (qad); Pilar (peso próprio - qpd). Dimensionar a colunar: 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Peso do reservatório (qrd) γc = 1,4 Ɣc = 25 kN/m³ Dimensionar a colunar: 2° passo: Cálculo da solicitação (cargas) Pilar (peso próprio - qpd). γc = 1,4 Ɣc = 25 kN/m³ Dimensionar a colunar: 2° passo: Carga total Qd = qrd + qad Seção crítica Sd = Qd + qpd DIMENSIONAMENTO S d Rd 1-No dimensionamento de uma estrutura de deposito de produtos químicos (tanque), após a realização do esquema de cálculo, determinou-se que era necessário dimensionar um elemento submetido a uma força de tração de cálculo de 400kN, determine: a)-a largura do tanque para uma faixa de altura de 100cm (as paredes do tanque são retangulares) ; 6° EXEMPLO: Elemento submetido à tração axial centrada Dados fck=25MPa, c=1,4; produto químico=2 Aço - CA 60, s=1,15 Elemento submetido à tração axial 1-Faça o dimensionamento do pilar em sua seção mais critica, onde futuramente será construída uma biblioteca, considerando o esquema de análise apresentado na figura abaixo(considere as cargas de peso próprio da laje, viga e coluna). 7° EXEMPLO Dados Utilize concreto tipo CP-II, fck=40MPa, c=1,4 ; Aço - CA 50, s=1,15 qsd1=50kN/m² e qsd2= 2kN/m; peso específico do concreto 25 kN/m³. 5,0m 1,5m 0,15m 5,0m 1,5m 0,15m 1,5m 0,15m 1,5m 0,15m 4,75m 0,1m 0,5m 4,5m 2- Após ter dimensionado a estrutura foi pedido para o engenheiro a necessidade de colocar em funcionamento a obra aos 15 dias de realizada a concretagem. Ajude ao engenheiro a decidir se é possível ou não realizar isto, usando o dimensionamento anterior. *Para avaliação aproximada da resistência do concreto numa idade j (dias), a NBR 6118/2014 recomenda a relação abaixo: 𝒇𝒄𝒋= 𝒆 𝒔[𝟏− 𝟐𝟖 𝒋 ]. 𝒇𝒄𝟐𝟖 s= 0,20 (CPV) s= 0,25 (CPI ou CPII) s= 0,38 (CPII ou CPIV) 7° EXEMPLO