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Atividade Internacional Privado

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DOCENTE: Dejair Santana Júnior
	DISCIPLINA: Dir. Int. Privado
	DISCENTE:
	Atividade 1
	
Com relação ao objeto do Direito Internacional Privado, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) O Direito Internacional Privado não mais se restringe, como se sustentou no passado, a instituições de direito privado, atuando também no campo do direito público. 
( ) Assim como no Direito Internacional Público, a principal fonte do Direito Internacional Privado é o tratado. 
( ) O Direito Internacional Privado trata principalmente do conflito de leis originárias de Estados diferentes, estabelecendo regras para a opção entre as leis em conflito, sendo por isso um direito eminentemente nacional. 
( ) Há várias concepções sobre o objeto do Direito Internacional Privado. As concepções mais amplas incluem na disciplina, além do conflito de leis e do conflito de jurisdições, também a nacionalidade e a condição jurídica do estrangeiro. 
( ) Diante de uma situação jurídica conexa com duas ou mais legislações, que contêm normas diversas, conflitantes, ao Direito Internacional Privado não cabe solucionar o conflito das normas materiais internas, mas tão somente indicar qual sistema jurídico deve ser aplicado dentre as várias legislações conectadas com a hipótese jurídica. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
�
F – F – V – F – V.
V – F – V – V – V.
V – V – F – V – F.
F – V – F – F – F.
V – F – V – V – F.
�
A sociedade empresária do ramo de comunicações A Notícia Brasileira, com sede no Brasil, celebrou contrato internacional de prestação de serviços de informática com a sociedade empresária Santiago Info, com sede em Santiago. O contrato foi celebrado em Buenos Aires, capital argentina, tendo sido estabelecido como foro de eleição pelas partes Santiago, se porventura houver a necessidade de resolução de litígio entre as partes. 
Diante da situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no estatuto processual civil pátrio (Código de Processo Civil – CPC), assinale a alternativa correta.
No tocante à regência das obrigações previstas no contrato, aplica-se a legislação chilena, já que Santiago foi eleito o foro competente para se dirimir eventual controvérsia.
Nos contratos internacionais, a lei que rege a capacidade das partes pode ser diversa da que rege o contrato. É o que se verifica no caso exposto acima.
Como a execução da obrigação avençada entre as partes se dará no Brasil, aplica-se, obrigatoriamente, no tocante ao cumprimento do contrato, a legislação brasileira.
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda expressamente o foro de eleição, razão pela qual é nula ipso jure a cláusula estabelecida pelas partes nesse sentido.
A SUCESSÃO DE BENS DE ESTRANGEIRO SITUADOS NO BRASIL
é regulada pela lei do último domicilio em beneficio do cônjuge e filhos brasileiros,ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei brasileira;
é regulada pela lei pessoal do de cujus;
é regulada pela lei brasileira em beneficio do cônjuge e filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus;
é regulada pela lei do último domicilio em beneficio do cônjuge e filhos brasileiros,ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
Os elementos de conexão brasileiros constituem parte da norma do direito internacional privado que determina o ordenamento jurídico a ser aplicado a determinada causa. Assinale a opção correspondente à correta correlação entre fato(s) jurídico(s) e elemento de conexão na Lei de Introdução do Código Civil
situação do regime de bens — nacionalidade dos cônjuges
qualificação e regulação das obrigações — domicílio dos contratantes
formalidades de celebração e impedimentos do casamento — nacionalidade dos nubentes
personalidade e capacidade — domicílio da pessoa
penhor — local do bem
Marque a afirmativa INCORRETA:
O domicílio é o principal elemento de conexão adotado no Brasil, conhecido como “Lex domicilii” – Caput do artigo 7º da LICC.
À luz do direito Internacional Privado, a pessoa só pode ter um domicílio, ainda que a lei interna permita que a pessoa tenha mais de um domicílio.
Pelo critério de conexão “Lex rei sitae”, incide a norma do lugar do foro, ou seja, a norma do lugar onde se desenvolve a relação jurídica.
Pelo elemento de conexão “lex loci delicti comissi”, é aplicável a norma do lugar onde o ato ilícito foi cometido.
As fontes de direito internacional privado no Brasil não incluem
o Código de Bustamante, de 1928.
os contratos internacionais privados.
a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
a doutrina.
a jurisprudência.
Sobre o costume internacional, assinale a alternativa incorreta
a) Traduz a repetição de atos, comportamentos e opiniões na administração das relações externas pelos sujeitos de direitos internacionais. 
b) É formado pela pluralidade de vontades internacionais. 
c) Sua prova cabe a parte que alega a existência em seu favor. 
d) Deve ser celebrado formalmente. 
e) Trata-se de prática de aceitação geral que se converte em direito.
As fontes do direito internacional são os mecanismos pelo qual se opera a criação de tal direito. É correto afirmar que
a) tratados são acordos formais, que se exprimem em um momento histórico definido, ao contrário dos costumes. 
b) os princípios gerais do direito se sobrepõem hierarquicamente aos tratados. 
c) costumes não são passíveis de codificação. 
d) atos unilaterais não constituem fontes do direito. 
e) Todas as alternativas acima estão incorretas. 
A norma consuetudinária internacional, conforme a Corte Internacional de Justiça, para ser formada depende
a) somente de prática geral, uniforme e consistente dos Estados;
b) de aprovação pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas;
c) de prática geral, uniforme e consistente dos Estados, somada à convicção destes que tal prática compõe obrigação jurídica;
d) de aprovação pela Assembléia Geral das Nações Unidas.
Arnaldo Butti, cidadão brasileiro, falece em Roma, Itália, local onde residia e tinha domicílio. Em seu testamento, firmado em sua residência poucos dias antes de sua morte, Butti, que não tinha herdeiros naturais, deixou um imóvel localizado na Avenida Atlântica, na cidade do Rio de Janeiro, para Júlia, neta de sua enfermeira, que vive no Brasil. Inconformada com a partilha, Fernanda, Brasileira, sobrinha-neta do falecido, que há dois anos vivia de favor no referido imóvel, questiona no judiciário brasileiro a validade do testamento. Alega, em síntese, que, embora, obedecesse a todas as formalidades previstas na lei italiana, o ato não seguiu todas as formalidades preconizadas pela lei brasileira. Com base na hipótese acima aventada, assinale a alternativa correta.
Fernanda tem razão em seu questionamento, pois a sucessão testamentária de imóvel localizado no Brasil rege-se, inclusive quanto à forma, pela lei do local onde a coisa se situa (Lex rei sitae);
Fernanda tem razão em questionar a validade do testamento, pois a lei de introdução às normas de direito brasileiro veda a partilha de bens imóveis situados no Brasil por ato testamentário firmado no exterior;
Fernanda não tem razão em questionar a validade do testamento, pois o ato testamentário se rege, quanto à forma, pela lei do local onde foi celebrado (“locus regit actum”);
O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a justiça brasileira não possui competência para conhecer e julgar o mérito de ações que versem sobre atos testamentários realizados no exterior. 
	DOCENTE: Dejair Santana Júnior
	DISCIPLINA: Dir. Int. Privado
	DISCENTE:
	Atividade 2
Rafael é brasileiro naturalizado e casado com Letícia, de nacionalidade italiana. Rafaelfoi transferido pela empresa onde trabalha para a filial na Argentina, estabelecendo-se com sua esposa em Córdoba. Em 02/03/2009, lá nasceu Valentina, filha do casal, que foi registrada na repartição consular do Brasil. 
De acordo com as normas constitucionais vigentes, assinale a afirmativa correta.
Valentina não pode ser considerada brasileira nata, em virtude de a nacionalidade brasileira de seu pai ter sido adquirida de modo derivado e pelo fato de sua mãe ser estrangeira.
Valentina é brasileira nata, pelo simples fato de seu pai, brasileiro, se ter deslocado por motivo de trabalho, em nada influenciando o modo como Rafael adquiriu a nacionalidade.
Valentina somente será brasileira nata se vier a residir no Brasil e fizer a opção pela nacionalidade brasileira após atingir a maioridade. Art 12,I CF
Valentina é brasileira nata, não constituindo óbice o fato de seu pai ser brasileiro naturalizado e sua mãe, estrangeira.
Em relação às normas brasileiras sobre nacionais e estrangeiros, é correto afirmar: 
A matéria é de interesse do Direito Internacional e depende de Tratados Internacionais. 
Os estrangeiros, que residirem no Brasil por mais de dez anos e não possuam condenação penal, podem ser naturalizados. 
O ius soli é a regra para considerar o brasileiro nato, mesmo os nascidos de pais estrangeiros a serviço de seu país. 
Considera-se brasileiro nato, também, os nascidos no estrangeiro de pai ou mãe brasileira bastando que optem a qualquer tempo pela nacionalidade brasileira.
A nacionalidade constitui-se em direito federal privativo da União. 
Considerando o conceito de nacionalidade e o Estatuto da Igualdade entre portugueses e brasileiros, assinale a opção correta.
A CF considera brasileiros natos, independentemente de formalidades, os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço do Brasil.
Além das condições previstas no texto constitucional, somente lei complementar pode estabelecer novos casos em que se exija a condição de brasileiro nato para a ocupação de cargos, empregos e funções públicas.
A exemplo dos países que se formaram a partir de grande contingente de imigrantes, o Brasil adota predominantemente o critério do jus sanguinis para definição da nacionalidade, admitindo, porém, em situações específicas, a aplicação do jus soli.
A situação do cidadão português que, no Brasil, seja admitido no regime de igualdade plena previsto na Convenção sobre Igualdade de Direitos e Deveres entre Brasileiros e Portugueses, é idêntica à do brasileiro naturalizado.
O brasileiro nato e o brasileiro naturalizado que exerçam atividade contrária ao interesse nacional estão sujeitos à perda da nacionalidade, mediante processo judicial, assegurada ao réu ampla defesa.
Com relação aos princípios gerais da nacionalidade no direito internacional, assinale a opção correta.
É discricionário dos Estados privar alguém de sua nacionalidade.
A nacionalidade rege-se pelo princípio da efetividade.
A nacionalidade dá-se apenas pelo jus soli.
É permitido aplicar o banimento a indivíduo com comprovado envolvimento no tráfico de drogas ilícitas.
 Nacionalidade originária é aquela que se adquire por naturalização.
No que concerne à perda e à reaquisição da nacionalidade brasileira, assinale a opção correta.
Em nenhuma hipótese, brasileiro nato perde a nacionalidade brasileira.
Brasileiro naturalizado que, em virtude de atividade nociva ao Estado, tiver sua naturalização cancelada por sentença judicial só poderá readquiri-la mediante ação rescisória.
Eventual pedido de reaquisição de nacionalidade feito por brasileiro naturalizado será processado no Ministério das Relações Exteriores.
A reaquisição de nacionalidade brasileira é conferida por lei de iniciativa do presidente da República.
Henri e Louis são franceses, sócios de uma empresa constituída em Malta. Henri, por sua vez, é proprietário de uma outra empresa, constituída no Brasil. A empresa maltesa e a brasileira firmam um contrato entre si, assinado em Lisboa para a execução de uma obra no Marrocos. Supondo que a competência para a apreciação de eventual questão decorrente do contrato seja do Poder Judiciário brasileiro, e não havendo cláusula de eleição da lei aplicável, o juiz aplicará, segundo as regras da Lei de Introdução ao Código Civil, a lei
�
francesa.
Brasileira
Maltesa
Portuguesa
Marroquina
�
Sobre a nacionalidade, de acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar que 
é considerado brasileiro nato todo aquele que nasce em território nacional, inclusive sendo filho de estrangeiros.
uma pessoa originária de um país de língua portuguesa pode se naturalizar brasileiro após residir no Brasil por um ano ininterrupto e ser uma pessoa moralmente idônea.
um estrangeiro que vive, ininterruptamente, há mais de 15 anos no Brasil torna-se automaticamente brasileiro naturalizado.
é privativo de brasileiro nato o cargo de Diretor- Presidente de agência reguladora.
uma vez naturalizada brasileira, a pessoa não mais perde a nacionalidade.
Patrícia e Pedro são brasileiros natos e casados há seis anos. Patrícia está grávida de sete meses. Pedro, Ministro de Estado do Governo Federal, tem uma reunião de trabalho na ONU, com duração de uma semana, em Nova York, e leva sua esposa Patrícia para lhe acompanhar nesta viagem. Durante a viagem, programada para o período de 20 dias, Patrícia é internada às pressas em um hospital de Nova York onde acaba realizando o parto. O filho do casal, Mauricio, nasce com saúde e prematuro em Nova York. Neste caso, segundo a Constituição Federal de 1988, Mauricio será considerado brasileiro nato, 
desde que seja registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
independentemente de qualquer ato de registro em repartição brasileira competente ou residência posterior na República Federativa do Brasil.
desde que seja registrado em repartição brasileira competente e venha a residir na República Federativa do Brasil, optando, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
desde que seja registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil antes de completada a maioridade e, alcançada esta, opte pela nacionalidade brasileira.
desde que seja registrado em repartição brasileira competente e venha a residir na República Federativa do Brasil antes de completada a maioridade e, alcançada esta, opte pela nacionalidade brasileira.
São privativos de brasileiro nato, entre outros, os cargos.
de Deputado Federal e de Vice-Presidente da República.
de Presidente da República e de Senador.
da carreira diplomática e de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
de Deputado Estadual e de Ministro de Estado da Defesa.
da carreira diplomática e de Procurador-Geral da República
Mauricio é Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 12a Região, oriundo da magistratura da carreira, e pretende um dia ser um dos 27 Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Para tanto, antes de ser nomeado pelo Presidente da República, Maurício deverá ser brasileiro nato 
e ter mais de 30 e menos de 60 anos de idade, ser indicado pelo próprio TST e aprovado pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal. 
ou naturalizado, ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade, ser indicado pelo próprio TST e aprovado pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal. 
ou naturalizado, ter mais de 30 e menos de 60 anos de idade, ser indicado pelo próprio TST e aprovado pela maioria simples dos membros do Senado Federal. 
ou naturalizado, ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade, ser indicado pelo Presidente da República e aprovado pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal. 
e ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade, ser indicado pelo Presidente da República e aprovado pelamaioria absoluta dos membros do Senado Federal. 
	DOCENTE: Dejair Santana Júnior
	DISCIPLINA: Dir. Int. Privado
	DISCENTE:
	Atividade 3
Conforme previsão no direito brasileiro, será passível de deportação o estrangeiro que
atentar contra a ordem política ou social.
entrar irregularmente no país e não se retirar voluntariamente do território nacional.
entregar-se à vadiagem.
 atentar contra a economia popular.
entregar-se à mendicância.
Jean  Pierre,  cidadão  estrangeiro,  foi  preso  em  flagrante  em  razão  de  suposta  prática  de  crime  de  falsificação  de  passaporte  com  o  objetivo  de  viabilizar  sua  permanência  no  Brasil.
Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
A fraude para obter a entrada e permanência no território  brasileiro  constitui motivo  suficiente  para  a  expulsão  do  estrangeiro,  cabendo,  exclusivamente,  ao  Presidente  da  República,  de  forma  discricionária,  resolver  sobre  a  conveniência e oportunidade da sua retirada compulsória  do País. 
O  ilícito  deverá  ser  apurado  no  âmbito  do Ministério  da  Relações  Exteriores,  tornando  desnecessária  a  instauração de processo administrativo ou  inquérito para  fins de apuração dos fatos que ensejam a expulsão. 
O mérito do  ato de expulsão é  analisado mediante  juízo  de  conveniência  e  oportunidade  (discricionariedade),  sendo  descabido  o  ajuizamento  de  ação  judicial  para  impugnar  suposta  lesão  ou  ameaça  de  lesão  a  direito,  devendo,  nesse  caso,  o  juiz  rejeitar  a  petição  inicial  por  impossibilidade jurídica do pedido. 
A  fraude para obter entrada e permanência no  território brasileiro não é motivo para fundamentar ato de expulsão de estrangeiro. 
Analise as assertivas abaixo e ao final responda. 
I. A imigração objetivará, primordialmente, propiciar mão de obra especializada aos vários setores da economia nacional, visando a Política nacional de Desenvolvimento em todos os aspectos e, em especial, ao aumento de produtividade, à assimilação de tecnologia e á captação de recursos para setores específicos. 
II. Não se concederá visto ao estrangeiro anteriormente expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido revogada. 
III. Aos estrangeiros portadores de visto de professor é permitida a inscrição temporária o exercício de profissão regulamentada. 
IV. O portador de visto de cortesia, oficial ou diplomático, poderá exercer atividade remunerada em favor do Estado estrangeiro, organização ou agência internacional de caráter intergovernamental a cujo serviço se encontre no País, com aplicação do disposto na legislação trabalhista brasileira. 
V. Nos casos de falta ou cessação de serviço, a dispensa do empregado estrangeiro e brasileiro que exerça função análoga será feita sem preferência a um ou a outro, tendo em vista o princípio da igualdade de tratamento. 
Estão corretas apenas as assertivas:
�
I, II e IV.
II, III e V.
II, IV e V.
III, IV e V.
I, II e III.
�
Assinale a opção correta acerca da condição jurídica dos estrangeiros. 
O Brasil admite a concessão tanto do asilo diplomático quanto do asilo territorial.
Somente é passível de expulsão do território brasileiro o estrangeiro que sofra condenação por crimes que atentem contra a segurança nacional ou a ordem política ou social.
Segundo o direito internacional costumeiro, nenhum Estado tem o direito de negar visto para o ingresso de estrangeiro em seu território, seja em definitivo, seja a título temporário.
 A deportação, como forma de exclusão do estrangeiro do território brasileiro, somente se efetiva mediante ato que, exarado pelo ministro de Estado da Justiça, impeça o retorno do deportado ao país.
A CF dispõe que o brasileiro naturalizado somente pode ser extraditado em caso de crime comum ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, desde que, em ambos os casos, os crimes tenham sido praticados antes da naturalização.
Roberta Caballero, de nacionalidade argentina, está no Brasil desde 2008, como correspondente estrangeira do jornal “El Diário”, sediado em Buenos Aires. Roberta possui visto temporário, válido por quatro anos. Em 2011, pouco antes do vencimento do visto, Roberta recebe um convite do editor de um jornal brasileiro, sediado em São Paulo, para ali trabalhar na condição de repórter, sob sua supervisão, mediante contrato de trabalho. Para continuar em situação regular, é correto afirmar que Roberta 
deverá renovar, a cada quatro anos, o visto temporário VI (correspondente estrangeiro) e requerer autorização de trabalho a estrangeiro com vínculo empregatício. 
 não poderá aceitar o emprego, pois a Constituição Federal, em seu artigo 222, veda a atuação de repórteres estrangeiros em qualquer meio de comunicação social. 
deverá apenas renovar, a cada quatro anos, o visto temporário VI (correspondente estrangeiro), pois pessoas de nacionalidade de países do Mercosul não precisam de autorização de trabalho. 
deverá transformar seu visto temporário VI (correspondente estrangeiro) em visto temporário V (mão de obra estrangeira) e requerer autorização de trabalho a estrangeiro com vínculo empregatício.
Assinale a alternativa correta. 
Prestar assistência religiosa a estabelecimento de internação coletiva sujeita o estrangeiro a pena de multa e deportação.
Prestar assistência religiosa a estabelecimento de internação coletiva sujeita o estrangeiro a pena de detenção e deportação.
Prestar assistência religiosa a estabelecimento de internação coletiva sujeita o estrangeiro a pena de multa e expulsão.
Prestar assistência religiosa a estabelecimento de internação coletiva sujeita o estrangeiro a pena de detenção e expulsão.
Não está prevista na legislação brasileira nenhuma sanção, mesmo para o estrangeiro, pois a prestação de assistência religiosa não é infração punível.
Marque a alternativa INCORRETA acerca do instituto do asilo político, um dos princípios que regem a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais: 
Consiste no acolhimento de estrangeiro por parte de um Estado que não o seu, em virtude de perseguição por ele sofrida e praticada por seu próprio país ou por terceiro.
Em regra, têm como causas motivadoras da perseguição, ensejadora da concessão do asilo, as seguintes: dissidência política, livre manifestação de pensamento ou, ainda, crimes relacionados com a segurança do Estado, que não configurem delitos no direito penal comum.
Conceder asilo político não é obrigatório para Estado algum, e as contingências da própria política – exterior e doméstica – determinam, caso a caso, as decisões do Estado concedente.
No Brasil, a concessão de asilo político a estrangeiro é ato de soberania estatal, de competência do Congresso Nacional.
( ) Em outubro de 1998, o general Augusto Pinochet, ex-presidente do Chile, foi preso em Londres por autoridades britânicas após a decisão de um magistrado espanhol. Em outubro do mesmo ano, uma corte inglesa decidiu sobre a prisão de Pinochet analisando a questão da imunidade de chefe de Estado, os crimes de tortura e genocídio por ele perpetrados quando presidente do Chile e os tratados internacionais dos quais a Inglaterra é signatária. Ainda de acordo com a doutrina e a legislação pertinente, e com base no texto acima, julgue o item a seguir. 
Em tese, teria sido possível a prisão de Pinochet no Brasil, em decorrência de o país aceitar, atendidos determinados requisitos, o princípio da justiça universal, expressão do princípio da extraterritorialidade na persecução penal.
( ) O requerimento de extradição terá sempre por fundamento a existência de um tratado entre dois países envolvidos.
( ) Não haverá extradição nos casos em que não houver processo penal contra o extraditando ou pena a ser por ele cumprida.
	DOCENTE: Dejair Santana Júnior
	DISCIPLINA: Dir. Int. Privado
	DISCENTE:
	Atividade 4Situação I: Bernardo, juiz federal, recebeu carta rogatória da França para ouvir o depoimento de testemunha brasileira de roubo ocorrido em Paris. 
Situação II: Michelle, juíza francesa, recebeu carta rogatória do Brasil para citar Manoel, brasileiro residente em Paris, em processo de divórcio em curso no Brasil.
Sabendo que o magistrado nacional pode aplicar direito estrangeiro quando executar sentença estrangeira ou quando cumprir carta rogatória, assinale a opção correta acerca das situações hipotéticas apresentadas acima
Na primeira situação, perante a justiça brasileira, a hipótese é de carta rogatória ativa.
Em ambas as situações, perante a justiça brasileira, a hipótese é de carta rogatória passiva.
Na segunda situação, perante a justiça brasileira, a hipótese é de carta rogatória passiva.
Na primeira situação, perante a justiça francesa, a hipótese é de carta rogatória ativa.
 Na segunda situação, perante a justiça francesa, a hipótese é de carta rogatória ativa.
Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta. 
I. A delibação é um sistema jurídico de homologação de sentença estrangeira que tem fundamento na cortesia internacional pela qual a sentença estrangeira é reapreciada e examinada quanto ao mérito e à sua forma. 
II. O procedimento a ser seguido para a homologação de sentença estrangeira é, segundo a norma do Código de Processo Civil, o do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. 
III. Segundo o entendimento majoritário do tribunal competente para a homologação de sentença estrangeira, contra essa é passível de arguição como defesa apenas a questão relativa à observância dos requisitos para a homologação, sendo vedado à arguição versar sobre outras questões. 
IV. Havendo tramitação de duas ações idênticas paralelamente (competência concorrente) na jurisdição estrangeira e jurisdição nacional e ocorrendo o trânsito em julgado da sentença estrangeira e sua homologação no Brasil, deverá ser extinto o processo no Brasil pela ocorrência de coisa julgada estrangeira. 
V. Poderá ser homologada pelo tribunal competente do Brasil a sentença estrangeira já transitada em julgado relativa a sucessão mortis causa que dispõe sobre bem imóvel situado no Brasil. 
Está correta apenas a assertiva III.
Está correta apenas a assertiva IV.
Estão corretas apenas as assertivas I e II.
Estão corretas apenas as assertivas I e IV.
 Estão corretas apenas as assertivas II e III.
Considere as seguintes afirmativas: 
1. Para os fins legais, é considerada sociedade estrangeira aquela em que o sócio majoritário possua sede ou domicílio em país diverso do Brasil. 
2. No regime de direito internacional privado brasileiro, a sanção da fraude à lei é a invalidade do negócio jurídico, vez que não pode surtir efeitos em território nacional. 
3. De acordo com o atual regime do processo civil brasileiro, admite-se que, havendo procedimento judicial em trâmite no Brasil, desde que já efetuada a citação, é possível obstar a homologação de sentença estrangeira alegando-se litispendência. 
4. No que concerne aos contratos internacionais, pode-se afirmar que é dispensável o registro e consularização de contratos celebrados em países estrangeiros para que produzam efeito, no Brasil, entre as partes. 
5. O principal objeto do direito internacional privado é a uniformização legislativa entre os diferentes países, indispensável em tempos de globalização econômica. 
Assinale a alternativa correta.
Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 5 são verdadeiras.
 As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
No Brasil, os instrumentos de cooperação jurídica internacional:
São a carta rogatória e a homologação de sentença estrangeira (conforme previsto na Constituição da República Federativa do Brasil).
São a homologação de sentença estrangeira, a carta rogatória e a extradição (conforme previsto na Constituição da República Federativa do Brasil).
São o auxílio direto, a homologação de sentença estrangeira, a carta rogatória e a extradição (mesmo que estes não estejam todos previstos na Constituição da República Federativa do Brasil).
Eram a carta rogatória e a homologação de sentença estrangeira. Atualmente é apenas a rogatória, uma vez que após o Protocolo de Las Leñas do Mercosul a homologação de sentença estrangeira, no Brasil, se dá por meio da carta rogatória.
A atuação do Ministério Público Federal na Rede Iberoamericana de Cooperação Judiciária:
Decorre de obrigações assumidas pelo Estado brasileiro por força de tratado internacional.
Se faz em concerto com o Ministério das Relações Exteriores, sendo o Ministério Público Federal o executor exclusivo das medidas solicitadas no Brasil, no âmbito criminal e cível.
Se faz através de órgão de monitoramento do tratado que estabeleceu a rede.
Decorre de cortesia internacional, porquanto não há tratado internacional que a preveja.
O Superior Tribunal de Justiça não dará o exequatur à carta rogatória que:
Sendo citatória, for dirigida a um brasileiro que figure como réu em uma ação em outro país.
Seja oriunda de país que não tenha tratado para cumprimento de rogatória com nosso país.
Que ofenda a soberania nacional ou a ordem pública.
Não esteja ratificada pela Presidência da República.
Empresa brasileira, ao final de uma dura negociação de um contrato com uma empresa francesa, concorda em incluir no referido contrato uma cláusula arbitral. A sede da arbitragem será no Brasil, e as regras escolhidas são as da Câmara de Comércio Internacional - CCI. Poucas semanas depois da assinatura do contrato, a empresa brasileira descobre que algumas informações prestadas pela empresa francesa quanto à sua capacidade financeira, incluídas como exigências no contrato, não estavam corretas. Imediatamente, tem início uma ação na justiça brasileira contra a filial brasileira da empresa francesa contratante. O juiz a quem for distribuído o processo 
deve julgá-lo normalmente, pois há competência da justiça brasileira, nesse caso, à luz do artigo 88 do Código de Processo Civil.
deve extinguir a causa sem julgamento do mérito, em razão da existência e da autonomia da cláusula arbitral.
deve encaminhar o pedido à Câmara de Comércio Internacional de Paris, por meio de carta rogatória ativa.
deve extinguir a causa sem julgamento do mérito, pois a filial da empresa francesa não é parte integrante do contrato.
pode solicitar informações sobre a idoneidade da empresa francesa, por meio do auxilio direto, antes de decidir sobre a sua competência.
Maria, brasileira residente no Brasil, resolveu cobrar, em nome de seu filho Érick, a prestação de alimentos do pai dele, Hans, alemão residente na Alemanha. 
De acordo com a legislação brasileira e com a legislação internacional vigentes acerca da prestação de alimentos no estrangeiro, nessa situação hipotética,
o demandante deve ser Maria.
o demandado deve ser Érick.
o tribunal ao qual tiver sido submetida a ação alimentar pode, para obter documentos ou provas, pedir a execução de uma carta rogatória.
a execução de carta rogatória pode dar lugar ao reembolso de taxas ou de despesas de qualquer natureza.
Maria não necessita comprovar a relação de parentesco entre Érick e Hans.
( ) É possível a homologação parcial de decisões estrangeiras.
( ) Por constituírem forma de cooperação internacional clássica, as cartas rogatórias estrangeiras são cumpridas no Brasil, independentemente de se referirem ou não a processos de competência exclusiva dos tribunais brasileiros.
	DOCENTE: Dejair Santana Júnior
	DISCIPLINA: Dir. Int. Privado
	DISCENTE:
	Atividade 5
A arbitragem constitui-se em método previsto no direito internacional e no direito brasileiro para a resolução de controvérsias. A legislação brasileira que trata da arbitragem foi elaborada tendo como parâmetro o modelo de arbitragem internacionaldas Nações Unidas. Assinale a opção correta, tendo como parâmetro a lei que regula, no Brasil, a arbitragem (Lei n.º 9.307/1996).
A escolha dos árbitros é feita pelo magistrado da causa.
A sentença arbitral não está sujeita à homologação do Poder Judiciário para surtir efeitos entre as partes.
Qualquer matéria está sujeita à arbitragem no Brasil.
O árbitro é escolhido entre os magistrados de carreira da comarca onde a contenda surgir.
A arbitragem pode ser compulsória, nos casos previstos em lei.
O laudo arbitral estrangeiro, para ser executado no Brasil,
depende da homologação judicial no país da sede da arbitragem.
dispensa homologação por ser um título executivo extrajudicial.
precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça.
exige prévia homologação pelo Supremo Tribunal Federal.
não precisa ser homologado se o país da sede da arbitragem for membro da Convenção de Nova York.
Duas empresas brasileiras estabelecem, em um contrato internacional, a via arbitral para solução dos conflitos, devendo a dita arbitragem ocorrer no Uruguai. Surgiu uma controvérsia entre as partes quanto à forma de cumprimento de uma obrigação contratual, e uma das partes propõe a instauração da arbitragem, conforme previsto no contrato. O laudo arbitral que deu ganho de causa a uma das partes
somente pode ser executado no Uruguai, sede da arbitragem, porque o Brasil não ratificou a Convenção de Nova York.
não precisa ser homologado, porque a Convenção de Nova York dispensa a homologação judicial dos laudos arbitrais.
prescinde de homologação, porque o Protocolo de Las Leñas permite a execução direta dos laudos arbitrais do Mercosul.
precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal, mesmo sendo um laudo arbitral proveniente de país membro do Mercosul.
precisa ser submetido ao processo de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça para poder ser executado no Brasil.
O governo argentino, preocupado em proteger um determinado segmento da sua indústria nacional, proíbe a importação de produtos que uma empresa brasileira regularmente vendia na Argentina.
Pelo sistema de solução de controvérsias do Mercosul, ultrapassada a fase de negociação, sem que se tenha chegado a um acordo, a(o)
empresa poderá ajuizar uma ação no Tribunal de Justiça do Mercosul.
empresa solicitará a instauração do procedimento arbitral ad hoc previsto no Protocolo de Olivos.
empresa poderá ajuizar uma ação contra o governo argentino no Brasil, nos termos do Protocolo de Brasília.
controvérsia precisará ser submetida à consideração do Grupo Mercado Comum.
governo brasileiro poderá iniciar o procedimento arbitral ad hoc.
( ) De acordo com a legislação brasileira, a cláusula compromissária pode ser pactuada oralmente entre as partes.
( ) A sentença estrangeira de divórcio oriunda da justiça argentina e a sentença estrangeira de divórcio oriunda da justiça canadense podem ser executadas por carta rogatória segundo o Protocolo de Las Leñas
( ) A CF prevê a competência originária e privativa do Superior Tribunal de Justiça para o processamento e o julgamento da homologação de sentença estrangeira e de carta rogatória.
	DOCENTE: Dejair Santana Júnior
	DISCIPLINA: Dir. Int. Privado
	DISCENTE:
	Atividade 6
A Convenção de Haia sobre Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças
é aplicável mesmo que o país de origem da criança não seja dela signatário, bastando que o seja o país de destino.
aplica-se a situações que envolvem crianças de até no máximo 12 anos incompletos.
tem como objetivo primordial coibir adoções internacionais irregulares.
é o principal instrumento de cooperação entre países para de combate ao crime de tráfico internacional de crianças.
busca fazer respeitar, em outro dos Estados contratantes, os direitos de guarda e visita vigentes num dos Estados signatários.
Lucy e Fábio casaram-se no Brasil, onde nasceu Lucas, filho do casal. Quando Lucy e Fábio se separaram, ela e Lucas foram morar nos EUA. Passado um tempo após a separação, Fábio suspendeu o pagamento de alimentos de Lucas, então com menos de dois anos de idade, sob a alegação de que, tendo constituído nova família no Brasil, assumira novos encargos financeiros e a de que Lucas estava morando em outro país. Lucas, então, ajuizou ação de prestação de alimentos nos EUA. 
Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca da cobrança de alimentos no estrangeiro, à luz do Decreto Legislativo n.º 58.826/1965 e da Convenção de Nova Iorque.
A ação de prestação de alimentos movida nos EUA poderá ter reflexos no Brasil.
A circunstância de Fábio haver contraído novo casamento não altera a sua obrigação alimentar, conforme a legislação aplicável, que, nesse caso, é tanto a brasileira quanto a norte-americana, simultaneamente.
Fábio não poderia ser demandado por ação alimentar proposta no Brasil.
Se Lucy tiver se casado nos EUA, Fábio não terá mais obrigação alimentar para com Lucas.
Se Fábio e Lucy tiverem formalizado o divórcio, Lucas não terá direito a alimentos, por se encontrar em outro país.
Um casamento realizado na República Italiana terá sua validade reconhecida no território brasileiro quando:
Existir ratificação do Juiz de paz brasileiro, ocasião em que o documento do registro civil italiano deverá ser traduzido por tradutor juramentado, sob pena de nulidade absoluta;
Não ofender a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes;
Existir tratado de cooperação entre os dois Estados estrangeiros antecedendo a prático do ato jurídico;
Um dos nubentes tiver dupla nacionalidade.
Indique qual é a autoridade judiciária competente para fazer a partilha de bens imóveis situados no Brasil de propriedade de casal grego, domiciliado na Espanha, que pretende se divorciar.
A brasileira.
A grega.
A espanhola.
A autoridade escolhida pelas partes.
A autoridade da lei do foro em que se formalizar o pedido de divórcio.
Maria, brasileira residente no Brasil, resolveu cobrar, em nome de seu filho Érick, a prestação de alimentos do pai dele, Hans, alemão residente na Alemanha. De acordo com a legislação brasileira e com a legislação internacional vigentes acerca da prestação de alimentos no estrangeiro, nessa situação hipotética
O demandante deve ser Maria.
O demandado deve ser Érick.
O tribunal ao qual tiver sido submetida a ação alimentar pode, para obter documentos ou provas, pedir a execução de carta rogatória.
A execução de carta rogatória pode dar lugar ao reembolso de taxas ou de despesas de qualquer natureza.
Maria não necessita comprovar a relação de parentesco entre Érick e Hans.
A convenção de Haia sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças, de 1980 tem por autoridade central no Brasil e por justiça competente para execução de suas medidas, respectivamente.
A Autoridade Administrativa Central da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Justiça Federal.
O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional do Ministério da Justiça e as Justiças federal e estadual, conforme o caso.
A Procuradoria Geral da República e as Justiças Federal e Estadual, conforme o caso.
A Procuradoria Geral da República e a Justiça Federal.
A execução da Convenção de Haia de 25 de outubro de 1980 sobre os aspectos civil da subtração internacional de menores, e da Convenção da Haia de 29 de maio de 1993, relativa à proteção das crianças e a cooperação em matéria de adoção internacional, recai sobre a competência
�
Sempre da Justiça Federal.
Da Justiça Federal e da Justiça Estadual, respectivamente.
Da Justiça Estadual e da Justiça Federal, respectivamente.
Sempre da Justiça Estadual.
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Em janeiro de 2003, Martin e Clarisse Green, cidadãos britânicos domiciliados no Rio de Janeiro, casam-se no Consulado-Geral britânico, localizado na Praia do Flamengo. Em meados de 2010, decidem se divorciar. Na ausência de um pacto antenupcial, Clarisserequer, em petição à Vara de Família do Rio de Janeiro, metade dos bens adquiridos pelo casal desde a celebração do matrimônio, alegando que o regime legal vigente no Brasil é o da comunhão parcial de bens. Martin, no entanto, contesta a pretensão de Clarisse, argumentando que o casamento foi realizado no consulado britânico e que, portanto, deve ser aplicado o regime legal de bens vigente no Reino Unido, que lhe é mais favorável. Com base no caso hipotético acima e nos termos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, assinale a alternativa correta.
a) O juiz brasileiro não poderá conhecer e julgar a lide, pois o casamento não foi realizado perante a autoridade competente.
b) Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela lex domicilli dos nubentes e, ao 
tempo do casamento, ambos eram domiciliados no Brasil.
c) Martin tem razão em sua contestação, pois o regime de bens se rege pela lei do local da celebração (lex 
loci celebrationis), e o casamento foi celebrado no consulado britânico.
d) O regime de bens obedecerá à lex domicilli dos cônjuges quanto aos bens móveis e à lex rei sitae (ou 
seja, a lei do lugar onde estão) quanto aos bens imóveis, se houver.
A questão trata dos direitos de família no âmbito do Direito Internacional Privado e apresenta cinco proposições das quais somente duas estão corretas. Para respondê-las use a chave abaixo:
I - Um homem e uma mulher de nacionalidade brasileira, no exterior, podem se casar perante autoridade consular de ambos os nubentes.
II - O divórcio dos estrangeiros proferido no exterior, para produzir efeitos no Brasil, deve passar, obrigatoriamente, pelo STJ.
III - O casamento de estrangeiros celebrado no Brasil segue, em qualquer caso, o princípio da lei de sua nacionalidade.
IV - O domicílio da mãe estender-se-á aos filhos menores e ao cônjuge.
Estão CORRETAS as proposições:
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(A) I e II.
(B) II e III.
(C) III e IV.
(D) I e III.
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( ) Tem validade imediata no Brasil o divórcio realizado na Itália entre um italiano e uma brasileira, desde que o casamento também tenha ocorrido na Itália, tão logo ocorra o respectivo registro do evento no Consulado Brasileiro em Milão.
( ) Flávio, muçulmano nacional do Iraque, bígamo, que trabalha em construtora brasileira na Arábia Saudita, trouxe toda a sua família para o Brasil e, aqui chegando, desejou cadastrar, no INSS, suas esposas como suas dependentes na qualidade de cônjuges. Nessa situação, segundo o direito brasileiro, a pretensão de Flávio poderia ser satisfeita com a homologação judicial dos dois casamentos realizados no Iraque, pelo STF.
( ) De acordo com a LINDB, a lei do país de nacionalidade de uma pessoa determina as regras acerca do começo e do fim de sua personalidade, do seu nome, da sua capacidade e dos seus direitos de família.
( ) É competente para perceber e julgar as ações de cobrança alimentos no estrangeiro o juízo federal da capital da unidade federativa em que reside o credor, sendo considerada autoridade remetente e instituição intermediária a AGU.
( ) Na execução das cartas rogatórias para a cobrança de alimentos no estrangeiro, admite-se, de acordo com a Convenção de Nova Iorque, o reembolso de taxas ou despesas, além da cobrança dos demandantes estrangeiros ou não residentes de caução ou de qualquer outro pagamento ou depósito para garantir a cobertura das despesas.
( ) De acordo com a Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, o retorno da criança pode ser recusado pela autoridade judicial ou administrativa se a criança, tendo idade e grau de maturidade suficientes para decidir, se opuser ao retorno.
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	DOCENTE: Dejair Santana Júnior
	DISCIPLINA: Dir. Int. Privado
	DISCENTE:
	Atividade 7
QUESTÃO 01
André, francês, com domicílio no Rio de Janeiro, morreu, sem testamento e sem família, deixando um andar em Paris. Bento, brasileiro, com domicílio no Rio de Janeiro, amigo de André, assumiu todas as despesas do funeral. Bento pretende agora saber quem ficará com os bens de André, uma vez que, alega, a herança deve responder pelas despesas do funeral.O Estado francês reivindica a propriedade do andar, por André ser francês e, não tendo deixado parentes sucessíveis, caber a este Estado a propriedade das coisas que não têm dono, mas que se encontram em território francês. Já o Estado brasileiro considera que é herdeiro de André e, como tal, afirma ser o proprietário do imóvel. Admitindo que:
a) Os tribunais brasileiros são internacionalmente competentes;
b) O Direito Internacional Privado francês regula a sucessão imobiliária pela lei do lugar da situação do imóvel;
c) O Direito Internacional Privado francês considera que o regime da posse, propriedade e demais direitos reais é regulado pela lei do Estado em cujo território as coisas se encontram;
d) De acordo com o Direito material francês, os herdeiros são apenas os familiares do de cujus, não se incluindo entre este elenco o Estado (arts. 731 ss. do Código Civil francês). No caso de o de cujus não ter parentes sucessíveis, o Estado pode ficar com o bem que não é herdado (se a commune do território onde o bem se encontra situado renunciar ao seu direito de ficar com a coisa), sendo esta uma forma de aquisição da propriedade (art. 713, do Código Civil francês).
Aprecie os argumentos e as pretensões dos Estados brasileiro e francês e diga a quem deve ser reconhecida a propriedade do imóvel. 
QUESTÃO 02
A, cidadão brasileiro morre, sem deixar herdeiros, e deixa bens imóveis na Turquia e no Brasil. A lei turca permite a apropriação pelo Estado turco dos bens sitos no seu território, quando são bens vagos (bona vacantia), nos termos de um direito real de ocupação. Por seu turno, o Estado brasileiro pretende ser chamado a herdar a totalidade da herança. Supondo que a lei turca adota conexões idênticas às do DIPP brasileiro:
a) Quem tem direito?
b) E se todos os bens estivessem situados no Brasil, mas o de cuius fosse turco?
QUESTÃO 03
Salomão e Magda, Libaneses, ambos domiciliados no Brasil desde 1970, são casados pelo regime da comunhão universal de bens. Em 1998, decidem separar-se judicialmente. Em 2000, já transitada em julgada a sentença, a mãe de Magda, que possui vários bens no Brasil e no Líbano, falece também no Brasil. Pergunta-se: 
Qual a lei aplicável ao regime de bens do casal?
Qual a lei aplicável à sucessão dos bens deixados pela mãe de Magda?
Qual é a regra de competência para o inventário e a partilha dos bens situados no Brasil?
Qual é regra de competência para o inventário e a partilha dos bens situados no Líbano?
QUESTÃO 04
Gonzales, argentino com 20 anos de idade, residente e domiciliado em Buenos Aires, interessou-se em adquirir um apartamento situado na orla de Florianópolis, imóvel que pertence ao cidadão brasileiro Marcos. No momento da concretização do negócio, Marcos conhecedor da lei argentina, que prevê a maioridade civil aos 21 anos, questionou ao tabelião se Gonzales seria civilmente capaz para o ato, recebendo resposta positiva, pois a compra e venda seria realizada no Brasil e, assim, estaria sujeita à lei brasileira. Você, advogado(da) que acompanhava a transação na defesa dos interesses de Marcos, como se pronunciaria sobre a resposta dada pelo tabelião? Estaria ela correta? 
QUESTÃO 05
Trecho 1: “Sendo os bens localizados fora do Brasil, a doutrina e a jurisprudência amplamente predominante até a presente data concluem que a justiça brasileira é internacionalmente incompetente para proceder ao inventário e à partilha causa mortis” (RECHSTEINER, 2012) 
Trecho 2: “Após o trânsito em julgado da sentença que decretou a separação judicial da recorrente e do recorrido, foi iniciada a partilha dos bens do casal. No curso desse feito requereu o varão que fossem nele colacionados os bens existentes no Líbano”.(Voto do Ministro Sálvio de Figueiredo Texeira no Recurso Especial275985 / SP) 
 1) Considerando os trechos 1 e 2 acima, apresenta uma explicação jurídica sobre a questão da competência internacional da justiça brasileira para questão da dissolução do matrimônio e suas implicações civis.
2) Apresente um breve resumo dos argumentos jurídicos presentes no Voto do Ministro Sálvio de Figueiredo Texeira no Recurso Especial 275985 / SP)

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