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1 QUESTÕES DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO PARTE I 1. (FGV-OAB/2018) – Maria Olímpia é demitida pela Embaixada de um país estrangeiro, em Brasília, por ter se recusado a usar véu como parte do seu uniforme de serviço. Obteve ganho de causa na reclamação trabalhista que moveu, mas, como o Estado não cumpriu espontaneamente a sentença, foi solicitada a penhora de bens da Embaixada. Nesse caso, a penhora de bens do Estado estrangeiro (A) Somente irá prosperar se o Estado estrangeiro tiver bens que não estejam diretamente vinculados ao funcionamento da sua representação diplomática. (B) Não poderá ser autorizada, face à imunidade absoluta de jurisdição do Estado estrangeiro. (C) Dependerá de um pedido de auxílio direto via Autoridade Central, nos termos dos tratados em vigor. (D) Poderá ser deferida, porque, sendo os contratos de trabalho atos de gestão, os bens que são objeto da penhora autorizam, de imediato, a execução. 2. (OAB/FGV/2010) – Um contrato internacional entre um exportador brasileiro de laranjas e o comprador americano previu que em caso de litígio fosse utilizada a arbitragem, realizada pela Câmara de Comércio Internacional. O exportador brasileiro fez a remessa das laranjas, mas estas não atingiram a qualidade estabelecida no contrato. O comprador entrou com uma ação no Brasil para discutir o cumprimento do contrato. O juiz decidiu: (A) Extinguir o feito sem julgamento de mérito, em face da cláusula arbitral. (B) Deferir o pedido, na forma requerida. (C) Indeferir o pedido porque o local do cumprimento do contrato é nos Estados Unidos. (D) Deferir o pedido, em razão da competência concorrente da justiça brasileira. 3. (OAB-FGV/2013) – A sociedade empresária Airplane Ltda., fabricante de aeronaves, sediada na China, celebrou contrato internacional de compra e venda com a sociedade empresária Voe Rápido Ltda, com sede na Argentina. O contrato foi celebrado no Japão, em razão de uma feira promocional que ali se realizava. Conforme estipulado no contrato, as aeronaves deveriam ser entregues pela Airplane Ltda., na cidade do Rio de Janeiro, no dia 1º de abril de 2011, onde a sociedade Voe Rápido Ltda. possui uma filial e realiza a atividade empresarial de transporte de passageiros. Diante da situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LIND(B) e no estatuto processual civil brasileiro (Código de Processo Civil CP(C), assinale a afirmativa INCORRETA. (A) Não sendo as aeronaves entregues no prazo avençado, o Poder Judiciário brasileiro é competente para julgar eventual demanda em que a credora postule o cumprimento do contrato. (B) No tocante à regência das obrigações, aplica-se, no caso vertente, a legislação japonesa. (C) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente para julgar eventual ação por inadimplemento contratual, pois o contrato não foi constituído no Brasil. (D) O juiz, não conhecendo a lei estrangeira, poderá exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência. 4. (OAB-MG/2006) – Um processo, no Brasil, ajuizado por um paraguaio, tratava de controvérsia sobre um contrato celebrado no Uruguai, entre ele e um brasileiro, no qual existia cláusula expressa de aplicação da lei mexicana. O juiz, então, consultou o sistema jurídico mexicano e verificou que tal país ratificou a Convenção Interamericana sobre o Direito Aplicável aos Contratos Internacionais, que admite a autonomia da vontade das partes. Com relação ao processo, é correto afirmar que será aplicada a lei processual: (A) Brasileira, local do processo; (B) Uruguaia, local da celebração do contrato; (C) Mexicana, lei escolhida pelas partes; (D) Paraguaia, lei do país da parte autora da ação. 5. (OAB-DF/2005) - Assinale a alternativa CORRETA. (A) É passível de homologação a sentença estrangeira que, em processo de sucessão mortis causa, dispôs sobre bem imóvel situado no Brasil; (B) A ação judicial promovida perante tribunal estrangeiro não induz litispendência nem obsta a que a autoridade brasileira conheça da mesma causa e das que lhes são conexas; (C) Compete aos Tribunais Regionais Federais o julgamento de recurso ordinário interposto contra sentença proferida em processo em que forem partes Estado estrangeiro, de um lado, e, do outro, Município brasileiro; (D) Compete ao Superior Tribunal de Justiça o julgamento de extradição solicitada por Estado estrangeiro. 6. (OAB-MG/2007) - É correto afirmar: (A) Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil e proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional. (B) Compete à autoridade judiciária estrangeira, com exclusão de qualquer outra, conhecer de ações relativas a pessoas domicilia das no Brasil http://partes.com/ 2 e proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil e no exterior, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional. (C) Compete à autoridade judiciária brasileira, sem exclusividade, conhecer as ações relativas a pessoas domiciliadas no Brasil e proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil e no exterior, exceto se o autor da herança seja estrangeiro ou tenha residido fora do território nacional. (D) Compete à autoridade judiciária estrangeira conhecer de ações relativas a imóveis e partilha de bens, quando o autor da herança tiver nacionalidade estrangeira, ainda que casado com cônjuge de nacionalidade brasileira ou com domicílio no Brasil. 7. (CESPE-OAB/2008) - No curso de um processo no qual se discute o cumprimento de obrigação firmada entre brasileiro e estrangeiro domiciliado em seu país natal, e cuja execução teria de ocorrer em território nacional, o réu noticiou, nos autos, a existência de ação intentada no exterior com o mesmo objetivo. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta. (A) Apurado que a citação tenha ocorrido primeiro na ação intentada em outro país, o juiz deverá extinguir o processo, sem julgamento do mérito. (B) O fato de existir ação idêntica no exterior e o de uma das partes ser estrangeiro domiciliado em seu país natal implicam a incompetência da autoridade brasileira para julgar a causa. (C) A existência de ação idêntica em trâmite perante órgão judiciário estrangeiro não interfere no processamento do feito, no Brasil, podendo a autoridade judiciária local, inclusive, julgar causas que a ele sejam conexas. (D) A existência de duas ações idênticas tramitando em países distintos impõe o deslocamento da competência relativa ao julga mento da ação que tramita no Brasil para o STJ, que decidirá acerca de sua admissibilidade. 8. (OAB-MT/2006) - A homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias no Brasil competem ao: (A) Supremo Tribunal Federal. (B) Superior Tribunal de Justiça. (C) Tribunal Regional Federal. (D) Ministro das Relações Exteriores. 9. (OAB-RS/2006) – Com base na LINDB, assinale a assertiva correta. (A) São da competência exclusiva do Poder Judiciário brasileiro as ações relativas a bens imóveis situados no Brasil, exceto se o proprietário for estrangeiro. (B) A lei que rege a sucessão por morte é determinada pelo local onde estão situados os bens que compõem o espólio. (C) Quando for necessário utilizar legislação estrangeira e esta remeter a outra legislação, dever-se-á observar esta última e assim por diante. (D) É competente a autoridade judiciária brasileira quando a obrigação tiver de ser cumprida no Brasil, ainda que contraída no estrangeiro. 10. (FGV-OAB/2020) – Em funçãodo incremento nas atividades de transporte aéreo no Brasil, a sociedade empresária Fast Plane, sediada no país, resolveu adquirir helicópteros de última geração da pessoa jurídica holandesa Nederland Air Transport, que ficou responsável pela fabricação, montagem e envio da mercadoria. O contrato de compra e venda restou celebrado, presencialmente, nos Estados Unidos da América, restando ajustado que o cumprimento da obrigação se dará no Brasil. No momento de receber as aeronaves, contudo, a adquirente verificou que o produto enviado era diverso do apontado no instrumento contratual. Decidiu a sociedade empresária Fast Plane, então, buscar auxílio jurídico para resolver a questão, inclusive para a propositura de eventual ação, caso não haja solução consensual. Considerando-se o enunciado acima, aplicando-se a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-lei n° 4.657/42) e o Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta. (A) A lei aplicável na solução da questão é a holandesa, em razão do local de fabricação e montagem das aeronaves adquiridas. (B) A autoridade judiciária brasileira será competente para processar e julgar eventual ação proposta pela Fast Plane, mesmo se estabelecida cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro, em razão do princípio da inafastabilidade da jurisdição. (C) A autoridade judiciária brasileira tem competência exclusiva para processar e julgar eventual ação a ser proposta pela Fast Plane para resolver a questão. (D) A autoridade judiciária brasileira tem competência concorrente para processar e julgar eventual ação a ser proposta pela Fast Plane para resolver a questão. 11. (OAB-RJ/2000) - A Arbitragem é um dos meios alternativos de solução dos conflitos de interesses mais discutido atualmente no campo jurídico. Em relação às sentenças arbitrais internacionais é INCORRETO afirmar que: (A) Dependem da homologação perante o Superior Tribunal de Justiça; (B) Não podem ofender a ordem pública nacional; (C) Serão reconhecidas ou executadas no Brasil de conformidade com os tratados internacionais com eficácia no ordenamento interno e, na sua ausência, estritamente do acordo com os termos da lei 9.307/96; (D) Após homologadas serão executadas como títulos executivos extrajudiciais. 3 12. (OAB-RJ/2000) - As cartas rogatórias, após o exequatur do Superior Tribunal de Justiça, serão cumpridas: (A) Pelo próprio STF; (B) Pelos Juízes Estaduais; (C) Pelos Juízes Federais; (D) Pelo Ministério da Justiça. 13. (OAB-RJ/2001) - A sentença de divórcio celebrada no exterior somente poderá ser executada no Brasil, se: (A) Ambos os cônjuges forem estrangeiros; (B) Se não existirem bens a serem partilhados no exterior; (C) Se estiver homologada pelo STJ; (D) Se um dos cônjuges for brasileiro de origem. 14. (OAB-RS/2007) - Pietro (italiano) e Madalena (brasileira) conheceram-se nos Estados Unidos da América e lá contraíram matrimônio. Da união, nasceram dois filhos de nacionalidade americana. Transcorridos alguns anos, o casal, que passara a residir na Itália, se divorciou judicialmente. Deter- minou-se que a guarda dos filhos ficaria com o pai e que este deveria providenciar uma viagem por ano ao Brasil para que eles visitassem a mãe, que havia retornado ao Rio de Janeiro após o divórcio. A sentença judicial transitou em julgado, tendo sido registrada na Embaixada do Brasil em Roma (Itália). Que providência deverá Pietro adotar a fim de que sejam conferidas validade e eficácia a essa sentença no Brasil? (A) Ajuizar ação na justiça estadual do Rio de Janeiro. (B) Ajuizar ação na justiça federal do Rio de Janeiro. (C) Encaminhar pedido de homologação ao Superior Tribunal de Justiça. (D) Encaminhar pedido de homologação ao Supremo Tribunal Federal. 15. (OAB-RS/2006) - Sobre a homologação, no Brasil, de sentença proferida no estrangeiro, assinale a assertiva INCORRETA. (A) É atribuição exclusiva do Superior Tribunal de Justiça, independentemente do tema objeto da sentença e do objetivo do pedido de homologação. (B) O trânsito em julgado é requisito dispensável para a homologação de sentença estrangeira que versar sobre direitos (C) Não se homologará sentença que ofender a ordem pública. (D) A prova do trânsito em julgado é requisito essencial para o pedido de homologação de sentença estrangeira. 16. (OAB-RS/2006) - Sobre arbitragem, assinale a assertiva correta. (A) Dispensa-se homologação, por tribunal brasileiro, de sentença arbitral proferida na União Europeia pelo princípio do reconheci- mento da jurisdição internacional. (B) O laudo arbitral deverá conter, obrigatoriamente, o relatório e o dispositivo, dispensando-se a sua motivação, que não fará coisa julgada. (C) A arbitragem comercial privada só é admitida entre pessoas capazes de contratar e para questões que envolvam direitos patrimoniais disponíveis. (D) Os contratos comerciais internacionais, por envolverem interesses de diversos países e nacionalidades, não admitem a inclusão da arbitragem como solução de conflitos. 17. (OAB-RJ/2005) - Em relação às sentenças estrangeiras é correto afirmar que: (A) Serão executadas pela justiça federal como título extrajudicial após serem homologadas pelo STF; (B) Serão executadas pela justiça federal como título judicial após serem homologadas pelo STF; (C) Serão executadas pela justiça federal como título judicial após serem homologadas pelo STJ; (D) Serão executadas pela justiça estadual como título judicial após serem homologadas pelo STJ. 18. (FGV-OAB/2013) - Um agente diplomático comete um crime de homicídio no Estado acreditado. A respeito desse caso, assinale a afirmativa correta. (A) Será julgado no Estado acreditado, pois deve cumprir as leis desse Estado. (B) Poderá ser julgado pelo Estado acreditado desde que o agente renuncie a imunidade de jurisdição. (C) Em nenhuma circunstância pode ser julgado pelo Estado acreditado. (D) Poderá ser julgado pelo Estado acreditado, desde que o Estado acreditante renuncie expressamente à imunidade de jurisdição. 19. (FGV-OAB/2011) - A embaixada de um Estado estrangeiro localizada no Brasil contratou um empregado brasileiro para os serviços gerais. No final do ano, não pagou o 13º salário, por entender que, em seu país, este não era devido. O empregado, insatisfeito, recorreu à Justiça do Trabalho. A ação foi julgada procedente, mas a embaixada não cumpriu a sentença. Por isso, o reclamante solicitou a penhora de um carro da embaixada. Com base no relatado acima, o Juiz do Trabalho decidiu (A) deferir a penhora, pois a Constituição atribui competência à justiça brasileira para ações de execução contra Estados estrangeiros. (B) indeferir a penhora, pois o Estado estrangeiro, no que diz respeito à execução, possui imunidade, e seus bens são invioláveis. (C) extinguir o feito sem julgamento do mérito por entender que o Estado estrangeiro tem imunidade de jurisdição. (D) deferir a penhora, pois o Estado estrangeiro não goza de nenhuma imunidade quando se tratar de ações trabalhistas. 20. (FGV-OAB/2016) – Em 2013, uma empresa de consultoria brasileira assina, na cidade de Londres, Reino Unido, contrato de prestação de serviços com uma empresa local. As contratantes elegem o foro da comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/prova/fgv-2016-oab-exame-de-ordem-unificado-xx-primeira-fase 4 dúvidas, com a exclusão de qualquer outro. Dois anos depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos previstos no contrato e não conseguem chegar a uma solução amigável. A empresa de consultoria brasileira decide, então, ajuizar uma ação no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para rescindir ocontrato. Com relação ao caso narrado acima, assinale a afirmativa correta. (A) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis estrangeiras. (B) O Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois o foro para dirimir questões em matéria contratual é necessariamente o do local em que o contrato foi assinado. (C) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação do Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assinatura. (D) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na legislação brasileira, pois, a litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros, aplica-se a lex fori. 21. (OAB-RJ/1999) - Marque a alternativa correta: I. As sentenças estrangeiras não poderão ser cumpridas no Brasil, se inexistir acordo de reciprocidade com o país de origem. II. As sentenças estrangeiras de separação judicial não podem ser homologadas no Brasil. III. Só terão eficácia no Brasil as sentenças estrangeiras que forem homologadas pelo STJ. IV. As sentenças estrangeiras não produzirão efeitos no Brasil enquanto o Congresso Nacional não ratificá-las. (A) I e II são verdadeiras e III e IV são falsas; (B) Todas são falsas; (C) I, II e IV são verdadeiras e III é falsa; (D) III é verdadeira. 22. (OAB-RJ/1997) - Quanto às cartas rogatórias, é correto afirmar que: (A) Tem como finalidade precípua dar eficácia jurídica a medidas executórias proferidas no exterior; (B) Somente pode ser cumprida após autorização prévia do STJ, momento em que será enviada ao juiz federal para efetivá-la; (C) Um Estado, mesmo no exercício de sua soberania, não pode negar o seu cumprimento; (D) Todas as afirmativas acima estão corretas. 23. (FGV-OAB/2012) – Um jato privado, pertencente a uma empresa norte-americana, se envolve em um incidente que resulta na queda de uma aeronave comercial brasileira em território brasileiro, provocando dezenas de mortes. A família de uma das vítimas brasileiras inicia uma ação no Brasil contra a empresa norte-americana, pedindo danos materiais e morais. A empresa norte-americana alega que a competência para julgar o caso é da justiça americana. Segundo o direito brasileiro, o juiz brasileiro (A) tem competência concorrente porque o acidente ocorreu em território brasileiro. (B) não tem competência concorrente porque o réu é empresa estrangeira que não opera no Brasil. (C) não tem competência, absoluta ou relativa, e deverá remeter o caso, por carta rogatória, à justiça americana. (D) tem competência concorrente porque a vítima tinha nacionalidade brasileira. 24. (FGV-OAB/2010) – Jogador de futebol de um importante time espanhol e titular da seleção brasileira é filmado por um celular em uma casa noturna na Espanha, em avançado estado de embriaguez. O vídeo é veiculado na internet e tem grande repercussão no Brasil. Temeroso de ser cortado da seleção brasileira, o jogador ajuíza uma ação no Brasil contra o portal de vídeos, cuja sede é na Califórnia, Estados Unidos. O juiz brasileiro: (A) Não é competente, porque o réu é pessoa jurídica estrangeira. (B) Terá competência, porque os danos à imagem ocorreram no Brasil. (C) Deverá remeter o caso, por carta rogatória, à justiça norte-americana. (D) Terá competência, porque o autor tem nacionalidade brasileira. 25. (FGV-OAB/2011) – A embaixada de um estado estrangeiro localizada no Brasil contratou um empregado brasileiro para os serviços gerais. No final do ano, não pagou o 13º salário, por entender que, em seu país, este não era devido. O empregado, insatisfeito, recorreu à Justiça do Trabalho. A ação foi julgada procedente, mas a embaixada não cumpriu a sentença. Por isso, o reclamante solicitou a penhora de um carro da embaixada. Com base no relatado acima, o Juiz do Trabalho decidiu (A) deferir a penhora, pois a Constituição atribui competência à justiça brasileira para ações de execução contra Estados estrangeiros. (B) indeferir a penhora, pois o Estado estrangeiro, no que diz respeito à execução, possui imunidade, e seus bens são invioláveis. (C) extinguir o feito sem julgamento do mérito por entender que o Estado estrangeiro tem imunidade de jurisdição. (D) deferir a penhora, pois o Estado estrangeiro não goza de nenhuma imunidade quando se tratar de ações trabalhistas. 26. (OAB-PE/2002) – São considerados pelas correntes doutrinárias como objeto do Direito Internacional Privado todos os indicados nas alternativas, com exceção de: (A) Reconhecimento de direitos adquiridos no estrangeiro; (B) Conflitos de leis no espaço; (C) Situação jurídica do estrangeiro; (D) Criação de um direito internacional. https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/prova/fgv-2014-oab-exame-de-ordem-unificado-xiv-primeira-fase 5 27. (FGV-OAB/2021) - Carlyle Schneider, engenheiro suíço, morava em Madison, Wisconsin, Estados Unidos da América, há 12 anos. Em meados de 2015, participou da construção de dois edifícios em Florianópolis, Brasil, dos quais se afeiçoou de tal modo, que decidiu adquirir uma unidade residencial em cada prédio. Portanto, apesar de bem estabelecido em Madison, era o Sr. Schneider proprietário de dois imóveis no Brasil. Em 10/12/2017, viajou à Alemanha e, ao visitar um antigo casarão a ser restaurado, foi surpreendido pelo desabamento da construção sobre si, falecendo logo em seguida. Carlyle Schneider deixou 3 (três) filhos, que moravam na Suíça. A respeito dos limites da jurisdição nacional e da cooperação internacional, com base nas normas constantes do Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta: (A) Em matéria de sucessão hereditária, compete exclusivamente à autoridade judiciária da Suíça, país de nacionalidade do autor da herança e de nacionalidade e residência dos herdeiros legítimos, proceder à partilha dos dois bens imóveis situados no Brasil. (B) Em matéria de sucessão hereditária, compete concorrentemente à autoridade judiciária da Alemanha, local de óbito do autor da herança, proceder à partilha dos dois bens imóveis situados no Brasil. (C) Em matéria de sucessão hereditária, compete exclusivamente ao Estado brasileiro, local de situação dos imóveis, proceder ao inventário e à partilha dos dois bens imóveis. (D) Em matéria de sucessão hereditária, compete concorrentemente à autoridade judiciária dos Estados Unidos da América, país de residência do autor da herança, proceder à partilha dos dois bens imóveis situados no Brasil 28. (FGV-OAB/2016) - Lúcia, brasileira, casou-se com Mauro, argentino, há 10 anos, em elegante cerimônia realizada no Nordeste brasileiro. O casal vive atualmente em Buenos Aires com seus três filhos menores. Por diferenças inconciliáveis, Lúcia pretende se divorciar de Mauro, ajuizando, para tanto, a competente ação de divórcio, a fim de partilhar os bens do casal: um apartamento em Buenos Aires/Argentina e uma casa de praia em Trancoso/Bahia. Mauro não se opõe à ação. Com relação à ação de divórcio, assinale a afirmativa correta. (A) Ação de divórcio só poderá ser ajuizada no Brasil, eis que o casamento foi realizado em território brasileiro. (B) Caso Lúcia ingresse com a ação perante a Justiça argentina, não poderá partilhar a casa de praia. (C) Eventual sentença argentina de divórcio, para produzir efeitos no Brasil, deverá ser primeiramente homologada pelo Superior Tribunal de Justiça. (D) Ação de divórcio, se consensual, poderá ser ajuizada tanto no Brasil quanto na Argentina, sendo ambos os países competentes para decidir acerca da guarda das crianças e da partilha dos bens. 29. (FGV-OAB/2016) - Em 2013,uma empresa de consultoria brasileira assina, na cidade de Londres, Reino Unido, contrato de prestação de serviços com uma empresa local. As contratantes elegem o foro da comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais dúvidas, com a exclusão de qualquer outro. Dois anos depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos previstos no contrato e não conseguem chegar a uma solução amigável. A empresa de consultoria brasileira decide, então, ajuizar uma ação no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para rescindir o contrato. Com relação ao caso narrado acima, assinale a afirmativa correta. (A) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis estrangeiras. (B) O Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois o foro para dirimir questões em matéria contratual é necessariamente o do local em que o contrato foi assinado. (C) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação do Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assinatura. (D) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na legislação brasileira, pois, a litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros, aplica-se a lex fori. 30. Com relação ao objeto do Direito Internacional Privado, assinale a opção correta. (A) O Direito Internacional Privado é ramo do direito privado, por tratar de questões civis como casamento e herança. (B) O principal sujeito do Direito Internacional Privado é o Estado. (C) O Direito Internacional Privado é primordialmente estruturado por normas de sobredireito, que estabelecem regras de conexão para a escolha de uma entre as leis em conflito. (D) A disciplina da homologação de sentença estrangeira não se inclui no Direito Internacional Privado por ser norma processual. 31. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta. Acerca da competência internacional do Poder Judiciário Brasileiro, podemos afirmar que algumas causas, ainda que passíveis de apreciação por magistrados brasileiros, também podem ser validamente submetidas à esfera de atribuições jurisdicionais de tribunais estrangeiros. I. Algumas hipóteses legais admitem o concurso de jurisdição entre magistrados estrangeiros e brasileiros. https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/provas/fgv-2021-oab-exame-de-ordem-unificado-xxxii-primeira-fase 6 II. A norma legal que admite competência concorrente permite, nas suas hipóteses, a livre opção por litigar perante magistrados brasileiros ou perante tribunais estrangeiros. III. Entre os elementos definidores da competência da autoridade judiciária brasileira, ressalta-se o fato de o réu ser domiciliado no Brasil e de aqui dever ser cumprida a obrigação, não sendo relevante que a ação se origine de fato ocorrido no Brasil. IV. A circunstância de o réu, em processo instaurado perante tribunal estrangeiro, ser brasileiro e eventualmente domiciliado no Brasil não atua, por si só, como fator de exclusão da competência jurisdicional da autoridade alienígena. V. Em face da legislação brasileira, é legítimo entender-se, quanto aos casos de competência concorrente, ou seja, aquela que pode ser afastada pela vontade das partes, que valerá a sentença decorrente do primeiro litígio instaurado. (A) Estão corretas apenas as assertivas I e II. (B) Estão corretas apenas as assertivas I, II e IV. (C) Estão corretas apenas as assertivas III, IV e V. (D) Estão corretas apenas as assertivas I, II, IV e V. 32. Sobre jurisdição, competência e cooperação internacional, à luz do Novo Código de Processo Civil (NCPC), assinale a alternativa correta. (A) Cabe auxílio direto quando a medida decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. (B) O ato de apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional compete ao juízo estadual do lugar em que deva ser executada a medida. (C) Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encaminhará à parte interessada na medida, que a requererá em juízo. Neste sentido, o NCPC veda a atribuição ao Ministério Público do status de autoridade central, para fins de auxílio direto. (D) Quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação, o processamento e o julgamento da ação não competem à autoridade judiciária brasileira. Todavia, tal restrição à jurisdição nacional não se aplica aos casos de competência internacional exclusiva, como nos casos relativos a imóveis situados no território da República Federativa do Brasil 33. De acordo com o Código de Processo Civil, no que concerne ao julgamento de ação reivindicatória da propriedade de bem imóvel localizado em território nacional, a competência internacional da justiça brasileira e a competência territorial do foro do local do imóvel são consideradas, respectivamente, como (A) Exclusiva e absoluta. (B) Exclusiva e relativa. (C) Concorrente e absoluta. (D) Concorrente e relativa 34. O aforismo par in parem non habet judicium dá fundamento à norma de direito internacional que dispõe acerca de: (A) Imunidade de jurisdição estatal (B) Desenvolvimento sustentável (C) Liberdade dos mares (D) Efetividade 35. Pedro, cidadão brasileiro, presta serviços como cozinheiro na embaixada do Estado X no Brasil. Após constatar que vários dos direitos trabalhistas previstos na Consolidação das Leis do Trabalho estavam sendo desrespeitados, Pedro decidiu ajuizar ação na justiça do trabalho brasileira. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta. (A) Deve ser seguido o procedimento descrito na Convenção das Nações Unidas sobre Imunidades de Jurisdição e Execução do Estado. (B) Em matéria trabalhista, não há imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro no Brasil. (C) A imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro é absoluta por força de uma norma jus cogens. (D) Em matéria trabalhista, não há imunidade de execução do Estado estrangeiro no Brasil. 36. O Brasil acaba de firmar relações diplomáticas com um país que comprou uma casa no Lago Sul, em Brasília, para servir de residência oficial para seu Embaixador. A casa estava precisando de reparos. Como as obras eram urgentes, o embaixador tomou R$ 10 mil emprestados em um Banco comercial de Brasília para fazer face às despesas iniciais da obra. O empréstimo não é pago, e o Banco pretende cobrar judicialmente a dívida. Nesse caso, o Banco: (A) Não poderá executar o contrato, porque o país estrangeiro goza de imunidade de jurisdição e de execução. (B) Não poderá cobrar a dívida, por falta de competência da justiça brasileira quando o réu é pessoa jurídica de direito público externo ou seu representante oficial. (C) Poderá cobrar em juízo a dívida, porque não há imunidade de jurisdição para atos ius gestionis. (D) Poderá penhorar a casa, porque não há imunidade de jurisdição para atos ius gestionis. 37. No regime da Convenção de Viena de 1961, é INCORRETO afirmar que: (A) Exceto no caso de renúncia expressa, é inadmissível a instauração de processo de execução em face do Estado estrangeiro. (B) A renúncia à imunidade de jurisdição no tocante às ações civis ou administrativas não implica renúncia à imunidade quanto às medidas de execução de sentença, para as quais nova renúncia é necessária. (C) Os locais da missão diplomática gozam do privilégio da inviolabilidade e o Estado acreditado tem o dever de protegê-los de qualquer perturbação. http://brasi-aira.com/ 7 (D) O Estado acreditante pode renunciarà imunidade de jurisdição dos seus agentes diplomáticos. 38. Durante a 2ª Guerra Mundial, um submarino alemão (U-199) bombardeou uma embarcação pesqueira no litoral brasileiro de Cabo Frio − RJ, ocasionando a morte de uma pessoa, cujos herdeiros propuseram no Brasil ação em face da República Federal da Alemanha, por ato de guerra, visando o ressarcimento de danos. A responsabilização da República Federal da Alemanha por ato de guerra, de acordo com a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, (A) Não é possível, por se tratar de ato tipicamente de império. (B) É possível, pois os atos ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de imunidade de jurisdição. (C) Não é possível, por ser inadmissível qualquer hipótese de julgamento de Estado estrangeiro pelo Poder Judiciário nacional. (D) É possível, por se tratar de ato tipicamente de gestão, excluindo-se a imunidade de jurisdição. 39. Em ação de indenização por perdas e danos, movida por pessoa física domiciliada no Brasil e em razão de fato aqui ocorrido, a demanda foi contestada e, após trâmite regular, transitou em julgado acórdão do Tribunal Regional Federal. Em cumprimento de sentença, foi requerida a penhora de bens em uma embaixada estrangeira (cujo titular fora autor do ilícito). Neste caso, o Juiz deve: (A) Encaminhar os autos ao Supremo Tribunal Federal; (B) Deferir a penhora, pois não se trata de hipótese coberta por imunidade da representação diplomática; (C) Indeferir a penhora, em razão da imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro e extinguir o processo; (D) Solicitar ao Estado estrangeiro o cumprimento da sentença, pela via diplomática. 40. Dois ex-empregados da missão diplomática do Estado X situada no Estado Y ajuizaram contra aquele Estado reclamação na justiça trabalhista deste Estado, alegando que alguns de seus salários não haviam sido pagos. Tendo julgado procedente a reclamação, a justiça trabalhista do Estado Y determinou, a fim de satisfazer os créditos dos ex-empregados, a penhora de bens, incluído o próprio prédio da referida missão diplomática. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta. (A) Caso o Estado Y fosse o Brasil, a justiça trabalhista não poderia, de acordo com a jurisprudência do STF, determinar a penhora de bens do Estado X, por gozar o Estado estrangeiro de imunidade de execução. (B) A justiça trabalhista do Estado Y não deveria ter conhecido da ação, pois a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas estabelece a imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro em matéria trabalhista. (C) A justiça trabalhista do Estado Y não deveria ter conhecido da ação, pois casos que envolvam imunidade de jurisdição e execução somente podem ser julgados por tribunais internacionais. (D) Caso a penhora recaísse sobre a residência oficial do embaixador, ela seria considerada lícita perante o direito internacional. 41. Sobre a imunidade de jurisdição e de execução do Estado estrangeiro e de seus bens e de organismos internacionais, marque a alternativa correta: (A) Não há imunidade de execução de bens de Estado estrangeiro para cumprimento de dívidas trabalhistas. (B) A imunidade absoluta de jurisdição de Estado estrangeiro em matéria trabalhista vigorou no Brasil até a promulgação da Constituição de 1988, sendo flexibilizada somente pelo Art. 114, que estabeleceu a competência da Justiça do Trabalho para ações trabalhistas envolvendo entes de direito público externo. (C) A imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro em matéria trabalhista foi flexibilizada no Brasil em função da evolução do costume internacional sobre a matéria. (D) Organismos internacionais gozam de imunidade de jurisdição em igualdade de condições com Estados estrangeiros. 42. Sobre a imunidade de jurisdição das pessoas jurídicas de direito público externo perante o judiciário brasileiro, é correto afirmar: (A) Os Estados estrangeiros gozam de imunidade absoluta de jurisdição no Brasil, assim como suas Missões Diplomáticas sediadas em território brasileiro. (B) Derivada do costume internacional, a imunidade de jurisdição dos Estados estrangeiros tem sido atenuada no Brasil, permitindo, por exemplo, o trâmite de reclamações trabalhistas movidas por empregados de Missões Diplomáticas sediadas em território brasileiro. (C) As Organizações Internacionais Intergovernamentais, em especial, a Organização das Nações Unidas (ONU), gozam das mesmas imunidades concedidas às Missões Diplomáticas e, por isso, podem figurar como Reclamadas em processo trabalhista, mesmo contra sua vontade expressa. (D) Os funcionários das Repartições Consulares estrangeiras situadas em território brasileiro não gozam de imunidade de jurisdição, diferentemente dos das Missões Diplomáticas. 43. Quanto à imunidade de jurisdição dos Estados e seus órgãos de relação e representação internacional, é correto afirmar: 8 (A) A imunidade de jurisdição do Estado deve ser sempre alegada em contestação, sob pena de preclusão. (B) A execução de sentença condenatória contra embaixada ou consulado estrangeiro no Brasil deve ser precedida de decisão formal do Supremo Tribunal Federal. (C) A renúncia à imunidade de jurisdição civil ou administrativa por um Estado não implica na possibilidade de execução de sentença condenatória. (D) A inviolabilidade do local da missão diplomática impede a execução de sentença condenatória contra a residência de membros do pessoal da missão. 44. Acerca da imunidade de jurisdição estatal, assinale a opção correta. (A) No Brasil, a imunidade de jurisdição, assim como a imunidade de execução, é absoluta para todas as matérias. (B) O STF tem competência para julgar, em única e última instância, casos que envolvam a aplicação desse tipo de imunidade. (C) A Convenção das Nações Unidas sobre Imunidades Jurisdicionais dos Estados e de sua Propriedade não está em vigor, pois ainda não foi ratificada por, no mínimo, trinta Estados. (D) A aplicação do princípio par in parem no habet judicium, hoje aplicado a Estados, iniciou-se na prática das organizações internacionais. 45. Assinale a opção correta, em relação à classificação e à eficácia das leis no tempo e no espaço. (A) Quanto à eficácia da lei no espaço, no Brasil se adota o princípio da territorialidade moderada, que permite, em alguns casos, que lei estrangeira seja aplicada dentro de território brasileiro. (B) De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), em regra, a lei revogada é restaurada quando a lei revogadora perde a vigência. (C) Por ser o direito civil ramo do direito privado, impera o princípio da autonomia de vontade, de forma que as partes podem, de comum acordo, afastar a imperatividade das leis denominadas cogentes. (D) A lei entra em vigor somente depois de transcorrido o prazo da vacatio legis, e não com sua publicação em órgão oficial.
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