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QUESTOES DE DIPR (PARTE I)

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1 
 
QUESTÕES DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 
PARTE I 
 
 
1. (FGV-OAB/2018) – Maria Olímpia é demitida pela 
Embaixada de um país estrangeiro, em Brasília, por ter 
se recusado a usar véu como parte do seu uniforme de 
serviço. Obteve ganho de causa na reclamação 
trabalhista que moveu, mas, como o Estado não 
cumpriu espontaneamente a sentença, foi solicitada a 
penhora de bens da Embaixada. Nesse caso, a penhora 
de bens do Estado estrangeiro 
(A) Somente irá prosperar se o Estado estrangeiro 
tiver bens que não estejam diretamente vinculados 
ao funcionamento da sua representação 
diplomática. 
(B) Não poderá ser autorizada, face à imunidade 
absoluta de jurisdição do Estado estrangeiro. 
(C) Dependerá de um pedido de auxílio direto via 
Autoridade Central, nos termos dos tratados em 
vigor. 
(D) Poderá ser deferida, porque, sendo os contratos de 
trabalho atos de gestão, os bens que são objeto da 
penhora autorizam, de imediato, a execução. 
 
2. (OAB/FGV/2010) – Um contrato internacional entre 
um exportador brasileiro de laranjas e o comprador 
americano previu que em caso de litígio fosse utilizada 
a arbitragem, realizada pela Câmara de Comércio 
Internacional. O exportador brasileiro fez a remessa das 
laranjas, mas estas não atingiram a qualidade 
estabelecida no contrato. O comprador entrou com uma 
ação no Brasil para discutir o cumprimento do contrato. 
O juiz decidiu: 
(A) Extinguir o feito sem julgamento de mérito, em 
face da cláusula arbitral. 
(B) Deferir o pedido, na forma requerida. 
(C) Indeferir o pedido porque o local do cumprimento 
do contrato é nos Estados Unidos. 
(D) Deferir o pedido, em razão da competência 
concorrente da justiça brasileira. 
 
3. (OAB-FGV/2013) – A sociedade empresária 
Airplane Ltda., fabricante de aeronaves, sediada na 
China, celebrou contrato internacional de compra e 
venda com a sociedade empresária Voe Rápido Ltda, 
com sede na Argentina. O contrato foi celebrado no 
Japão, em razão de uma feira promocional que ali se 
realizava. Conforme estipulado no contrato, as 
aeronaves deveriam ser entregues pela Airplane Ltda., 
na cidade do Rio de Janeiro, no dia 1º de abril de 2011, 
onde a sociedade Voe Rápido Ltda. possui uma filial e 
realiza a atividade empresarial de transporte de 
passageiros. Diante da situação exposta, à luz das 
regras de Direito Internacional Privado veiculadas na 
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
(LIND(B) e no estatuto processual civil brasileiro 
(Código de Processo Civil CP(C), assinale a 
afirmativa INCORRETA. 
(A) Não sendo as aeronaves entregues no prazo 
avençado, o Poder Judiciário brasileiro é 
competente para julgar eventual demanda em que 
a credora postule o cumprimento do contrato. 
(B) No tocante à regência das obrigações, aplica-se, 
no caso vertente, a legislação japonesa. 
(C) O Poder Judiciário Brasileiro não é competente 
para julgar eventual ação por inadimplemento 
contratual, pois o contrato não foi constituído no 
Brasil. 
(D) O juiz, não conhecendo a lei estrangeira, poderá 
exigir de quem a invoca prova do texto e da 
vigência. 
 
4. (OAB-MG/2006) – Um processo, no Brasil, 
ajuizado por um paraguaio, tratava de controvérsia 
sobre um contrato celebrado no Uruguai, entre ele e um 
brasileiro, no qual existia cláusula expressa de 
aplicação da lei mexicana. O juiz, então, consultou o 
sistema jurídico mexicano e verificou que tal país 
ratificou a Convenção Interamericana sobre o Direito 
Aplicável aos Contratos Internacionais, que admite a 
autonomia da vontade das partes. Com relação ao 
processo, é correto afirmar que será aplicada a lei 
processual: 
(A) Brasileira, local do processo; 
(B) Uruguaia, local da celebração do contrato; 
(C) Mexicana, lei escolhida pelas partes; 
(D) Paraguaia, lei do país da parte autora da ação. 
 
5. (OAB-DF/2005) - Assinale a alternativa 
CORRETA. 
(A) É passível de homologação a sentença 
estrangeira que, em processo de sucessão 
mortis causa, dispôs sobre bem imóvel situado 
no Brasil; 
(B) A ação judicial promovida perante tribunal 
estrangeiro não induz litispendência nem obsta a 
que a autoridade brasileira conheça da mesma 
causa e das que lhes são conexas; 
(C) Compete aos Tribunais Regionais Federais o 
julgamento de recurso ordinário interposto contra 
sentença proferida em processo em que forem 
partes Estado estrangeiro, de um lado, e, do 
outro, Município brasileiro; 
(D) Compete ao Superior Tribunal de Justiça o 
julgamento de extradição solicitada por Estado 
estrangeiro. 
 
6. (OAB-MG/2007) - É correto afirmar: 
(A) Compete à autoridade judiciária brasileira, com 
exclusão de qualquer outra, conhecer de ações 
relativas a imóveis situados no Brasil e proceder a 
inventário e partilha de bens, situados no Brasil, 
ainda que o autor da herança seja estrangeiro e 
tenha residido fora do território nacional. 
(B) Compete à autoridade judiciária estrangeira, 
com exclusão de qualquer outra, conhecer de 
ações relativas a pessoas domicilia das no Brasil 
http://partes.com/
2 
 
e proceder a inventário e partilha de bens, 
situados no Brasil e no exterior, ainda que o autor 
da herança seja estrangeiro e tenha residido fora 
do território nacional. 
(C) Compete à autoridade judiciária brasileira, sem 
exclusividade, conhecer as ações relativas a 
pessoas domiciliadas no Brasil e proceder a 
inventário e partilha de bens, situados no Brasil e 
no exterior, exceto se o autor da herança seja 
estrangeiro ou tenha residido fora do território 
nacional. 
(D) Compete à autoridade judiciária estrangeira 
conhecer de ações relativas a imóveis e partilha 
de bens, quando o autor da herança tiver 
nacionalidade estrangeira, ainda que casado com 
cônjuge de nacionalidade brasileira ou com 
domicílio no Brasil. 
 
7. (CESPE-OAB/2008) - No curso de um processo no 
qual se discute o cumprimento de obrigação firmada 
entre brasileiro e estrangeiro domiciliado em seu país 
natal, e cuja execução teria de ocorrer em território 
nacional, o réu noticiou, nos autos, a existência de ação 
intentada no exterior com o mesmo objetivo. Em face 
dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
(A) Apurado que a citação tenha ocorrido primeiro na 
ação intentada em outro país, o juiz deverá extinguir 
o processo, sem julgamento do mérito. 
(B) O fato de existir ação idêntica no exterior e o de uma 
das partes ser estrangeiro domiciliado em seu país 
natal implicam a incompetência da autoridade 
brasileira para julgar a causa. 
(C) A existência de ação idêntica em trâmite perante 
órgão judiciário estrangeiro não interfere no 
processamento do feito, no Brasil, podendo a 
autoridade judiciária local, inclusive, julgar 
causas que a ele sejam conexas. 
(D) A existência de duas ações idênticas tramitando em 
países distintos impõe o deslocamento da 
competência relativa ao julga mento da ação que 
tramita no Brasil para o STJ, que decidirá acerca 
de sua admissibilidade. 
 
8. (OAB-MT/2006) - A homologação de sentenças 
estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas 
rogatórias no Brasil competem ao: 
(A) Supremo Tribunal Federal. 
(B) Superior Tribunal de Justiça. 
(C) Tribunal Regional Federal. 
(D) Ministro das Relações Exteriores. 
 
9. (OAB-RS/2006) – Com base na LINDB, assinale a 
assertiva correta. 
(A) São da competência exclusiva do Poder Judiciário 
brasileiro as ações relativas a bens imóveis 
situados no Brasil, exceto se o proprietário for 
estrangeiro. 
(B) A lei que rege a sucessão por morte é determinada 
pelo local onde estão situados os bens que 
compõem o espólio. 
(C) Quando for necessário utilizar legislação 
estrangeira e esta remeter a outra legislação, 
dever-se-á observar esta última e assim por diante. 
(D) É competente a autoridade judiciária brasileira 
quando a obrigação tiver de ser cumprida no 
Brasil, ainda que contraída no estrangeiro. 
 
10. (FGV-OAB/2020) – Em funçãodo incremento nas 
atividades de transporte aéreo no Brasil, a sociedade 
empresária Fast Plane, sediada no país, resolveu 
adquirir helicópteros de última geração da pessoa 
jurídica holandesa Nederland Air Transport, que ficou 
responsável pela fabricação, montagem e envio da 
mercadoria. O contrato de compra e venda restou 
celebrado, presencialmente, nos Estados Unidos da 
América, restando ajustado que o cumprimento da 
obrigação se dará no Brasil. 
No momento de receber as aeronaves, contudo, a 
adquirente verificou que o produto enviado era diverso 
do apontado no instrumento contratual. Decidiu a 
sociedade empresária Fast Plane, então, buscar auxílio 
jurídico para resolver a questão, inclusive para a 
propositura de eventual ação, caso não haja solução 
consensual. 
Considerando-se o enunciado acima, aplicando-se a Lei 
de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
(Decreto-lei n° 4.657/42) e o Código de Processo Civil, 
assinale a afirmativa correta. 
(A) A lei aplicável na solução da questão é a 
holandesa, em razão do local de fabricação e 
montagem das aeronaves adquiridas. 
(B) A autoridade judiciária brasileira será competente 
para processar e julgar eventual ação proposta 
pela Fast Plane, mesmo se estabelecida cláusula 
de eleição de foro exclusivo estrangeiro, em razão 
do princípio da inafastabilidade da jurisdição. 
(C) A autoridade judiciária brasileira tem 
competência exclusiva para processar e julgar 
eventual ação a ser proposta pela Fast Plane para 
resolver a questão. 
(D) A autoridade judiciária brasileira tem 
competência concorrente para processar e julgar 
eventual ação a ser proposta pela Fast Plane para 
resolver a questão. 
 
11. (OAB-RJ/2000) - A Arbitragem é um dos meios 
alternativos de solução dos conflitos de interesses mais 
discutido atualmente no campo jurídico. Em relação às 
sentenças arbitrais internacionais é INCORRETO 
afirmar que: 
(A) Dependem da homologação perante o Superior 
Tribunal de Justiça; 
(B) Não podem ofender a ordem pública nacional; 
(C) Serão reconhecidas ou executadas no Brasil de 
conformidade com os tratados internacionais com 
eficácia no ordenamento interno e, na sua 
ausência, estritamente do acordo com os termos 
da lei 9.307/96; 
(D) Após homologadas serão executadas como títulos 
executivos extrajudiciais. 
 
 
3 
 
12. (OAB-RJ/2000) - As cartas rogatórias, após o 
exequatur do Superior Tribunal de Justiça, serão 
cumpridas: 
(A) Pelo próprio STF; 
(B) Pelos Juízes Estaduais; 
(C) Pelos Juízes Federais; 
(D) Pelo Ministério da Justiça. 
 
13. (OAB-RJ/2001) - A sentença de divórcio 
celebrada no exterior somente poderá ser executada no 
Brasil, se: 
(A) Ambos os cônjuges forem estrangeiros; 
(B) Se não existirem bens a serem partilhados no 
exterior; 
(C) Se estiver homologada pelo STJ; 
(D) Se um dos cônjuges for brasileiro de origem. 
 
14. (OAB-RS/2007) - Pietro (italiano) e Madalena 
(brasileira) conheceram-se nos Estados Unidos da 
América e lá contraíram matrimônio. Da união, 
nasceram dois filhos de nacionalidade americana. 
Transcorridos alguns anos, o casal, que passara a 
residir na Itália, se divorciou judicialmente. Deter-
minou-se que a guarda dos filhos ficaria com o pai e 
que este deveria providenciar uma viagem por ano ao 
Brasil para que eles visitassem a mãe, que havia 
retornado ao Rio de Janeiro após o divórcio. A sentença 
judicial transitou em julgado, tendo sido registrada na 
Embaixada do Brasil em Roma (Itália). Que 
providência deverá Pietro adotar a fim de que sejam 
conferidas validade e eficácia a essa sentença no Brasil? 
(A) Ajuizar ação na justiça estadual do Rio de Janeiro. 
(B) Ajuizar ação na justiça federal do Rio de Janeiro. 
(C) Encaminhar pedido de homologação ao Superior 
Tribunal de Justiça. 
(D) Encaminhar pedido de homologação ao Supremo 
Tribunal Federal. 
 
15. (OAB-RS/2006) - Sobre a homologação, no Brasil, 
de sentença proferida no estrangeiro, assinale a assertiva 
INCORRETA. 
(A) É atribuição exclusiva do Superior Tribunal de 
Justiça, independentemente do tema objeto da 
sentença e do objetivo do pedido de 
homologação. 
(B) O trânsito em julgado é requisito dispensável para 
a homologação de sentença estrangeira que versar 
sobre direitos 
(C) Não se homologará sentença que ofender a 
ordem pública. 
(D) A prova do trânsito em julgado é requisito 
essencial para o pedido de homologação de 
sentença estrangeira. 
 
16. (OAB-RS/2006) - Sobre arbitragem, assinale a 
assertiva correta. 
(A) Dispensa-se homologação, por tribunal 
brasileiro, de sentença arbitral proferida na 
União Europeia pelo princípio do reconheci-
mento da jurisdição internacional. 
(B) O laudo arbitral deverá conter, obrigatoriamente, o 
relatório e o dispositivo, dispensando-se a sua 
motivação, que não fará coisa julgada. 
(C) A arbitragem comercial privada só é admitida 
entre pessoas capazes de contratar e para 
questões que envolvam direitos patrimoniais 
disponíveis. 
(D) Os contratos comerciais internacionais, por 
envolverem interesses de diversos países e 
nacionalidades, não admitem a inclusão da 
arbitragem como solução de conflitos. 
 
17. (OAB-RJ/2005) - Em relação às sentenças 
estrangeiras é correto afirmar que: 
(A) Serão executadas pela justiça federal como título 
extrajudicial após serem homologadas pelo STF; 
(B) Serão executadas pela justiça federal como título 
judicial após serem homologadas pelo STF; 
(C) Serão executadas pela justiça federal como título 
judicial após serem homologadas pelo STJ; 
(D) Serão executadas pela justiça estadual como título 
judicial após serem homologadas pelo STJ. 
 
18. (FGV-OAB/2013) - Um agente diplomático 
comete um crime de homicídio no Estado acreditado. A 
respeito desse caso, assinale a afirmativa correta. 
(A) Será julgado no Estado acreditado, pois deve 
cumprir as leis desse Estado. 
(B) Poderá ser julgado pelo Estado acreditado desde 
que o agente renuncie a imunidade de jurisdição. 
(C) Em nenhuma circunstância pode ser julgado pelo 
Estado acreditado. 
(D) Poderá ser julgado pelo Estado acreditado, desde 
que o Estado acreditante renuncie expressamente 
à imunidade de jurisdição. 
 
19. (FGV-OAB/2011) - A embaixada de um Estado 
estrangeiro localizada no Brasil contratou um 
empregado brasileiro para os serviços gerais. No final 
do ano, não pagou o 13º salário, por entender que, em 
seu país, este não era devido. O empregado, 
insatisfeito, recorreu à Justiça do Trabalho. A ação foi 
julgada procedente, mas a embaixada não cumpriu a 
sentença. Por isso, o reclamante solicitou a penhora de 
um carro da embaixada. Com base no relatado acima, o 
Juiz do Trabalho decidiu 
(A) deferir a penhora, pois a Constituição atribui 
competência à justiça brasileira para ações de 
execução contra Estados estrangeiros. 
(B) indeferir a penhora, pois o Estado estrangeiro, no 
que diz respeito à execução, possui imunidade, e 
seus bens são invioláveis. 
(C) extinguir o feito sem julgamento do mérito por 
entender que o Estado estrangeiro tem imunidade 
de jurisdição. 
(D) deferir a penhora, pois o Estado estrangeiro não 
goza de nenhuma imunidade quando se tratar de 
ações trabalhistas. 
 
20. (FGV-OAB/2016) – Em 2013, uma empresa de 
consultoria brasileira assina, na cidade de Londres, 
Reino Unido, contrato de prestação de serviços com 
uma empresa local. As contratantes elegem o foro da 
comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais 
https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/prova/fgv-2016-oab-exame-de-ordem-unificado-xx-primeira-fase
4 
 
dúvidas, com a exclusão de qualquer outro. Dois anos 
depois, as partes se desentendem quanto aos critérios 
técnicos previstos no contrato e não conseguem chegar 
a uma solução amigável. A empresa de consultoria 
brasileira decide, então, ajuizar uma ação no Tribunal 
de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para rescindir ocontrato. Com relação ao caso narrado acima, assinale 
a afirmativa correta. 
(A) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, 
mas deverá basear sua decisão na legislação 
brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser 
obrigado a aplicar leis estrangeiras. 
(B) O Poder Judiciário brasileiro não é competente 
para conhecer e julgar a lide, pois o foro para 
dirimir questões em matéria contratual é 
necessariamente o do local em que o contrato foi 
assinado. 
(C) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, 
mas deverá basear sua decisão na legislação do 
Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei 
do local de sua assinatura. 
(D) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, 
mas deverá se basear na legislação brasileira, 
pois, a litígios envolvendo brasileiros e 
estrangeiros, aplica-se a lex fori. 
 
21. (OAB-RJ/1999) - Marque a alternativa correta: 
I. As sentenças estrangeiras não poderão ser cumpridas 
no Brasil, se inexistir acordo de reciprocidade com o 
país de origem. 
II. As sentenças estrangeiras de separação judicial não 
podem ser homologadas no Brasil. 
III. Só terão eficácia no Brasil as sentenças estrangeiras 
que forem homologadas pelo STJ. 
IV. As sentenças estrangeiras não produzirão efeitos no 
Brasil enquanto o Congresso Nacional não ratificá-las. 
(A) I e II são verdadeiras e III e IV são falsas; 
(B) Todas são falsas; 
(C) I, II e IV são verdadeiras e III é falsa; 
(D) III é verdadeira. 
 
22. (OAB-RJ/1997) - Quanto às cartas rogatórias, é 
correto afirmar que: 
(A) Tem como finalidade precípua dar eficácia 
jurídica a medidas executórias proferidas no 
exterior; 
(B) Somente pode ser cumprida após autorização 
prévia do STJ, momento em que será enviada ao 
juiz federal para efetivá-la; 
(C) Um Estado, mesmo no exercício de sua soberania, 
não pode negar o seu cumprimento; 
(D) Todas as afirmativas acima estão corretas. 
 
23. (FGV-OAB/2012) – Um jato privado, pertencente 
a uma empresa norte-americana, se envolve em um 
incidente que resulta na queda de uma aeronave 
comercial brasileira em território brasileiro, 
provocando dezenas de mortes. A família de uma das 
vítimas brasileiras inicia uma ação no Brasil contra a 
empresa norte-americana, pedindo danos materiais e 
morais. A empresa norte-americana alega que a 
competência para julgar o caso é da justiça americana. 
Segundo o direito brasileiro, o juiz brasileiro 
(A) tem competência concorrente porque o acidente 
ocorreu em território brasileiro. 
(B) não tem competência concorrente porque o réu é 
empresa estrangeira que não opera no Brasil. 
(C) não tem competência, absoluta ou relativa, e 
deverá remeter o caso, por carta rogatória, à 
justiça americana. 
(D) tem competência concorrente porque a vítima 
tinha nacionalidade brasileira. 
 
24. (FGV-OAB/2010) – Jogador de futebol de um 
importante time espanhol e titular da seleção brasileira 
é filmado por um celular em uma casa noturna na 
Espanha, em avançado estado de embriaguez. O vídeo 
é veiculado na internet e tem grande repercussão no 
Brasil. Temeroso de ser cortado da seleção brasileira, o 
jogador ajuíza uma ação no Brasil contra o portal de 
vídeos, cuja sede é na Califórnia, Estados Unidos. O 
juiz brasileiro: 
(A) Não é competente, porque o réu é pessoa jurídica 
estrangeira. 
(B) Terá competência, porque os danos à imagem 
ocorreram no Brasil. 
(C) Deverá remeter o caso, por carta rogatória, à 
justiça norte-americana. 
(D) Terá competência, porque o autor tem nacionalidade 
brasileira. 
 
25. (FGV-OAB/2011) – A embaixada de um estado 
estrangeiro localizada no Brasil contratou um 
empregado brasileiro para os serviços gerais. No final 
do ano, não pagou o 13º salário, por entender que, em 
seu país, este não era devido. O empregado, 
insatisfeito, recorreu à Justiça do Trabalho. A ação foi 
julgada procedente, mas a embaixada não cumpriu a 
sentença. Por isso, o reclamante solicitou a penhora de 
um carro da embaixada. Com base no relatado acima, 
o Juiz do Trabalho decidiu 
(A) deferir a penhora, pois a Constituição atribui 
competência à justiça brasileira para ações de 
execução contra Estados estrangeiros. 
(B) indeferir a penhora, pois o Estado estrangeiro, no 
que diz respeito à execução, possui imunidade, e 
seus bens são invioláveis. 
(C) extinguir o feito sem julgamento do mérito por 
entender que o Estado estrangeiro tem imunidade 
de jurisdição. 
(D) deferir a penhora, pois o Estado estrangeiro não 
goza de nenhuma imunidade quando se tratar de 
ações trabalhistas. 
 
26. (OAB-PE/2002) – São considerados pelas 
correntes doutrinárias como objeto do Direito 
Internacional Privado todos os indicados nas 
alternativas, com exceção de: 
(A) Reconhecimento de direitos adquiridos no 
estrangeiro; 
(B) Conflitos de leis no espaço; 
(C) Situação jurídica do estrangeiro; 
(D) Criação de um direito internacional. 
https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/prova/fgv-2014-oab-exame-de-ordem-unificado-xiv-primeira-fase
5 
 
 
27. (FGV-OAB/2021) - Carlyle Schneider, engenheiro 
suíço, morava em Madison, Wisconsin, Estados Unidos 
da América, há 12 anos. 
Em meados de 2015, participou da construção de dois 
edifícios em Florianópolis, Brasil, dos quais se 
afeiçoou de tal modo, que decidiu adquirir uma 
unidade residencial em cada prédio. Portanto, apesar de 
bem estabelecido em Madison, era o Sr. Schneider 
proprietário de dois imóveis no Brasil. 
Em 10/12/2017, viajou à Alemanha e, ao visitar um 
antigo casarão a ser restaurado, foi surpreendido pelo 
desabamento da construção sobre si, falecendo logo em 
seguida. Carlyle Schneider deixou 3 (três) filhos, que 
moravam na Suíça. 
A respeito dos limites da jurisdição nacional e da 
cooperação internacional, com base nas normas 
constantes do Código de Processo Civil, assinale a 
afirmativa correta: 
(A) Em matéria de sucessão hereditária, compete 
exclusivamente à autoridade judiciária da Suíça, 
país de nacionalidade do autor da herança e de 
nacionalidade e residência dos herdeiros 
legítimos, proceder à partilha dos dois bens 
imóveis situados no Brasil. 
(B) Em matéria de sucessão hereditária, compete 
concorrentemente à autoridade judiciária da 
Alemanha, local de óbito do autor da herança, 
proceder à partilha dos dois bens imóveis situados 
no Brasil. 
(C) Em matéria de sucessão hereditária, compete 
exclusivamente ao Estado brasileiro, local de 
situação dos imóveis, proceder ao inventário e à 
partilha dos dois bens imóveis. 
(D) Em matéria de sucessão hereditária, compete 
concorrentemente à autoridade judiciária dos 
Estados Unidos da América, país de residência do 
autor da herança, proceder à partilha dos dois 
bens imóveis situados no Brasil 
 
28. (FGV-OAB/2016) - Lúcia, brasileira, casou-se com 
Mauro, argentino, há 10 anos, em elegante cerimônia 
realizada no Nordeste brasileiro. O casal vive 
atualmente em Buenos Aires com seus três filhos 
menores. Por diferenças inconciliáveis, Lúcia pretende 
se divorciar de Mauro, ajuizando, para tanto, a 
competente ação de divórcio, a fim de partilhar os bens 
do casal: um apartamento em Buenos Aires/Argentina 
e uma casa de praia em Trancoso/Bahia. Mauro não se 
opõe à ação. 
Com relação à ação de divórcio, assinale a afirmativa 
correta. 
(A) Ação de divórcio só poderá ser ajuizada no Brasil, 
eis que o casamento foi realizado em território 
brasileiro. 
(B) Caso Lúcia ingresse com a ação perante a Justiça 
argentina, não poderá partilhar a casa de praia. 
(C) Eventual sentença argentina de divórcio, para 
produzir efeitos no Brasil, deverá ser 
primeiramente homologada pelo Superior 
Tribunal de Justiça. 
(D) Ação de divórcio, se consensual, poderá ser 
ajuizada tanto no Brasil quanto na Argentina, 
sendo ambos os países competentes para decidir 
acerca da guarda das crianças e da partilha dos 
bens. 
 
29. (FGV-OAB/2016) - Em 2013,uma empresa de 
consultoria brasileira assina, na cidade de Londres, 
Reino Unido, contrato de prestação de serviços com 
uma empresa local. As contratantes elegem o foro da 
comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais 
dúvidas, com a exclusão de qualquer outro. Dois anos 
depois, as partes se desentendem quanto aos critérios 
técnicos previstos no contrato e não conseguem chegar 
a uma solução amigável. A empresa de consultoria 
brasileira decide, então, ajuizar uma ação no Tribunal 
de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para rescindir o 
contrato. Com relação ao caso narrado acima, assinale 
a afirmativa correta. 
(A) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, 
mas deverá basear sua decisão na legislação 
brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser 
obrigado a aplicar leis estrangeiras. 
(B) O Poder Judiciário brasileiro não é competente 
para conhecer e julgar a lide, pois o foro para 
dirimir questões em matéria contratual é 
necessariamente o do local em que o contrato foi 
assinado. 
(C) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, 
mas deverá basear sua decisão na legislação do 
Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei 
do local de sua assinatura. 
(D) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, 
mas deverá se basear na legislação brasileira, 
pois, a litígios envolvendo brasileiros e 
estrangeiros, aplica-se a lex fori. 
 
30. Com relação ao objeto do Direito Internacional 
Privado, assinale a opção correta. 
(A) O Direito Internacional Privado é ramo do direito 
privado, por tratar de questões civis como 
casamento e herança. 
(B) O principal sujeito do Direito Internacional 
Privado é o Estado. 
(C) O Direito Internacional Privado é 
primordialmente estruturado por normas de 
sobredireito, que estabelecem regras de conexão 
para a escolha de uma entre as leis em conflito. 
(D) A disciplina da homologação de sentença 
estrangeira não se inclui no Direito Internacional 
Privado por ser norma processual. 
 
31. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa 
correta. 
Acerca da competência internacional do Poder 
Judiciário Brasileiro, podemos afirmar que algumas 
causas, ainda que passíveis de apreciação por 
magistrados brasileiros, também podem ser 
validamente submetidas à esfera de atribuições 
jurisdicionais de tribunais estrangeiros. 
I. Algumas hipóteses legais admitem o concurso de 
jurisdição entre magistrados estrangeiros e brasileiros. 
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II. A norma legal que admite competência concorrente 
permite, nas suas hipóteses, a livre opção por litigar 
perante magistrados brasileiros ou perante tribunais 
estrangeiros. 
III. Entre os elementos definidores da competência da 
autoridade judiciária brasileira, ressalta-se o fato de o 
réu ser domiciliado no Brasil e de aqui dever ser 
cumprida a obrigação, não sendo relevante que a ação 
se origine de fato ocorrido no Brasil. 
IV. A circunstância de o réu, em processo instaurado 
perante tribunal estrangeiro, ser brasileiro e 
eventualmente domiciliado no Brasil não atua, por si 
só, como fator de exclusão da competência 
jurisdicional da autoridade alienígena. 
V. Em face da legislação brasileira, é legítimo 
entender-se, quanto aos casos de competência 
concorrente, ou seja, aquela que pode ser afastada pela 
vontade das partes, que valerá a sentença decorrente do 
primeiro litígio instaurado. 
(A) Estão corretas apenas as assertivas I e II. 
(B) Estão corretas apenas as assertivas I, II e IV. 
(C) Estão corretas apenas as assertivas III, IV e V. 
(D) Estão corretas apenas as assertivas I, II, IV e V. 
 
32. Sobre jurisdição, competência e cooperação 
internacional, à luz do Novo Código de Processo 
Civil (NCPC), assinale a alternativa correta. 
(A) Cabe auxílio direto quando a medida decorrer 
diretamente de decisão de autoridade jurisdicional 
estrangeira a ser submetida a juízo de delibação 
no Brasil. 
(B) O ato de apreciar pedido de auxílio direto passivo 
que demande prestação de atividade jurisdicional 
compete ao juízo estadual do lugar em que deva 
ser executada a medida. 
(C) Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a 
autoridade central o encaminhará à parte 
interessada na medida, que a requererá em juízo. 
Neste sentido, o NCPC veda a atribuição ao 
Ministério Público do status de autoridade central, 
para fins de auxílio direto. 
(D) Quando houver cláusula de eleição de foro 
exclusivo estrangeiro em contrato internacional, 
arguida pelo réu na contestação, o processamento 
e o julgamento da ação não competem à 
autoridade judiciária brasileira. Todavia, tal 
restrição à jurisdição nacional não se aplica aos 
casos de competência internacional exclusiva, 
como nos casos relativos a imóveis situados no 
território da República Federativa do Brasil 
 
33. De acordo com o Código de Processo Civil, no 
que concerne ao julgamento de ação reivindicatória 
da propriedade de bem imóvel localizado em 
território nacional, a competência internacional da 
justiça brasileira e a competência territorial do foro 
do local do imóvel são consideradas, 
respectivamente, como 
(A) Exclusiva e absoluta. 
(B) Exclusiva e relativa. 
(C) Concorrente e absoluta. 
(D) Concorrente e relativa 
34. O aforismo par in parem non habet judicium dá 
fundamento à norma de direito internacional que 
dispõe acerca de: 
(A) Imunidade de jurisdição estatal 
(B) Desenvolvimento sustentável 
(C) Liberdade dos mares 
(D) Efetividade 
 
35. Pedro, cidadão brasileiro, presta serviços como 
cozinheiro na embaixada do Estado X no Brasil. 
Após constatar que vários dos direitos trabalhistas 
previstos na Consolidação das Leis do Trabalho 
estavam sendo desrespeitados, Pedro decidiu 
ajuizar ação na justiça do trabalho brasileira. Com 
base nessa situação hipotética, assinale a opção 
correta. 
(A) Deve ser seguido o procedimento descrito na 
Convenção das Nações Unidas sobre Imunidades 
de Jurisdição e Execução do Estado. 
(B) Em matéria trabalhista, não há imunidade de 
jurisdição do Estado estrangeiro no Brasil. 
(C) A imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro é 
absoluta por força de uma norma jus cogens. 
(D) Em matéria trabalhista, não há imunidade de 
execução do Estado estrangeiro no Brasil. 
 
36. O Brasil acaba de firmar relações diplomáticas 
com um país que comprou uma casa no Lago Sul, 
em Brasília, para servir de residência oficial para 
seu Embaixador. A casa estava precisando de 
reparos. Como as obras eram urgentes, o 
embaixador tomou R$ 10 mil emprestados em um 
Banco comercial de Brasília para fazer face às 
despesas iniciais da obra. O empréstimo não é pago, 
e o Banco pretende cobrar judicialmente a dívida. 
Nesse caso, o Banco: 
(A) Não poderá executar o contrato, porque o país 
estrangeiro goza de imunidade de jurisdição e de 
execução. 
(B) Não poderá cobrar a dívida, por falta de 
competência da justiça brasileira quando o réu é 
pessoa jurídica de direito público externo ou seu 
representante oficial. 
(C) Poderá cobrar em juízo a dívida, porque não há 
imunidade de jurisdição para atos ius gestionis. 
(D) Poderá penhorar a casa, porque não há imunidade 
de jurisdição para atos ius gestionis. 
 
37. No regime da Convenção de Viena de 1961, é 
INCORRETO afirmar que: 
(A) Exceto no caso de renúncia expressa, é 
inadmissível a instauração de processo de 
execução em face do Estado estrangeiro. 
(B) A renúncia à imunidade de jurisdição no tocante 
às ações civis ou administrativas não implica 
renúncia à imunidade quanto às medidas de 
execução de sentença, para as quais nova renúncia 
é necessária. 
(C) Os locais da missão diplomática gozam do 
privilégio da inviolabilidade e o Estado acreditado 
tem o dever de protegê-los de qualquer 
perturbação. 
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7 
 
(D) O Estado acreditante pode renunciarà imunidade 
de jurisdição dos seus agentes diplomáticos. 
 
38. Durante a 2ª Guerra Mundial, um submarino 
alemão (U-199) bombardeou uma embarcação 
pesqueira no litoral brasileiro de Cabo Frio − 
RJ, ocasionando a morte de uma pessoa, cujos 
herdeiros propuseram no Brasil ação em face da 
República Federal da Alemanha, por ato de 
guerra, visando o ressarcimento de danos. A 
responsabilização da República Federal da 
Alemanha por ato de guerra, de acordo com a 
atual jurisprudência do Supremo Tribunal 
Federal, 
(A) Não é possível, por se tratar de ato tipicamente de 
império. 
(B) É possível, pois os atos ilícitos praticados por 
Estados estrangeiros em violação a direitos 
humanos não gozam de imunidade de jurisdição. 
(C) Não é possível, por ser inadmissível qualquer 
hipótese de julgamento de Estado estrangeiro pelo 
Poder Judiciário nacional. 
(D) É possível, por se tratar de ato tipicamente de 
gestão, excluindo-se a imunidade de jurisdição. 
 
39. Em ação de indenização por perdas e danos, 
movida por pessoa física domiciliada no Brasil e em 
razão de fato aqui ocorrido, a demanda foi 
contestada e, após trâmite regular, transitou em 
julgado acórdão do Tribunal Regional Federal. Em 
cumprimento de sentença, foi requerida a penhora de 
bens em uma embaixada estrangeira (cujo titular fora 
autor do ilícito). Neste caso, o Juiz deve: 
(A) Encaminhar os autos ao Supremo Tribunal 
Federal; 
(B) Deferir a penhora, pois não se trata de hipótese 
coberta por imunidade da representação 
diplomática; 
(C) Indeferir a penhora, em razão da imunidade de 
jurisdição do Estado estrangeiro e extinguir o 
processo; 
(D) Solicitar ao Estado estrangeiro o cumprimento da 
sentença, pela via diplomática. 
 
40. Dois ex-empregados da missão diplomática do 
Estado X situada no Estado Y ajuizaram contra 
aquele Estado reclamação na justiça trabalhista 
deste Estado, alegando que alguns de seus salários 
não haviam sido pagos. Tendo julgado procedente a 
reclamação, a justiça trabalhista do 
Estado Y determinou, a fim de satisfazer os créditos 
dos ex-empregados, a penhora de bens, incluído o 
próprio prédio da referida missão diplomática. Com 
relação a essa situação hipotética, assinale a opção 
correta. 
(A) Caso o Estado Y fosse o Brasil, a justiça 
trabalhista não poderia, de acordo com a 
jurisprudência do STF, determinar a penhora de 
bens do Estado X, por gozar o Estado estrangeiro 
de imunidade de execução. 
(B) A justiça trabalhista do Estado Y não deveria ter 
conhecido da ação, pois a Convenção de Viena 
sobre Relações Diplomáticas estabelece a 
imunidade de jurisdição do Estado estrangeiro em 
matéria trabalhista. 
(C) A justiça trabalhista do Estado Y não deveria ter 
conhecido da ação, pois casos que envolvam 
imunidade de jurisdição e execução somente 
podem ser julgados por tribunais internacionais. 
(D) Caso a penhora recaísse sobre a residência oficial 
do embaixador, ela seria considerada lícita 
perante o direito internacional. 
 
41. Sobre a imunidade de jurisdição e de execução 
do Estado estrangeiro e de seus bens e de 
organismos internacionais, marque a alternativa 
correta: 
(A) Não há imunidade de execução de bens de Estado 
estrangeiro para cumprimento de dívidas 
trabalhistas. 
(B) A imunidade absoluta de jurisdição de Estado 
estrangeiro em matéria trabalhista vigorou no 
Brasil até a promulgação da Constituição de 1988, 
sendo flexibilizada somente pelo Art. 114, que 
estabeleceu a competência da Justiça do Trabalho 
para ações trabalhistas envolvendo entes de 
direito público externo. 
(C) A imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro 
em matéria trabalhista foi flexibilizada no Brasil 
em função da evolução do costume internacional 
sobre a matéria. 
(D) Organismos internacionais gozam de imunidade 
de jurisdição em igualdade de condições com 
Estados estrangeiros. 
 
42. Sobre a imunidade de jurisdição das pessoas 
jurídicas de direito público externo perante o 
judiciário brasileiro, é correto afirmar: 
(A) Os Estados estrangeiros gozam de imunidade 
absoluta de jurisdição no Brasil, assim como suas 
Missões Diplomáticas sediadas em território 
brasileiro. 
(B) Derivada do costume internacional, a imunidade 
de jurisdição dos Estados estrangeiros tem sido 
atenuada no Brasil, permitindo, por exemplo, o 
trâmite de reclamações trabalhistas movidas por 
empregados de Missões Diplomáticas sediadas 
em território brasileiro. 
(C) As Organizações Internacionais 
Intergovernamentais, em especial, a Organização 
das Nações Unidas (ONU), gozam das mesmas 
imunidades concedidas às Missões Diplomáticas 
e, por isso, podem figurar como Reclamadas em 
processo trabalhista, mesmo contra sua vontade 
expressa. 
(D) Os funcionários das Repartições Consulares 
estrangeiras situadas em território brasileiro não 
gozam de imunidade de jurisdição, 
diferentemente dos das Missões Diplomáticas. 
 
43. Quanto à imunidade de jurisdição dos Estados e 
seus órgãos de relação e representação 
internacional, é correto afirmar: 
8 
 
(A) A imunidade de jurisdição do Estado deve ser 
sempre alegada em contestação, sob pena de 
preclusão. 
(B) A execução de sentença condenatória contra 
embaixada ou consulado estrangeiro no Brasil 
deve ser precedida de decisão formal do Supremo 
Tribunal Federal. 
(C) A renúncia à imunidade de jurisdição civil ou 
administrativa por um Estado não implica na 
possibilidade de execução de sentença 
condenatória. 
(D) A inviolabilidade do local da missão diplomática 
impede a execução de sentença condenatória 
contra a residência de membros do pessoal da 
missão. 
 
44. Acerca da imunidade de jurisdição estatal, 
assinale a opção correta. 
(A) No Brasil, a imunidade de jurisdição, assim como 
a imunidade de execução, é absoluta para todas as 
matérias. 
(B) O STF tem competência para julgar, em única e 
última instância, casos que envolvam a aplicação 
desse tipo de imunidade. 
(C) A Convenção das Nações Unidas sobre 
Imunidades Jurisdicionais dos Estados e de sua 
Propriedade não está em vigor, pois ainda não foi 
ratificada por, no mínimo, trinta Estados. 
(D) A aplicação do princípio par in parem no habet 
judicium, hoje aplicado a Estados, iniciou-se na 
prática das organizações internacionais. 
 
45. Assinale a opção correta, em relação à 
classificação e à eficácia das leis no tempo e no 
espaço. 
(A) Quanto à eficácia da lei no espaço, no Brasil se 
adota o princípio da territorialidade moderada, 
que permite, em alguns casos, que lei estrangeira 
seja aplicada dentro de território brasileiro. 
(B) De acordo com a Lei de Introdução às Normas do 
Direito Brasileiro (LINDB), em regra, a lei 
revogada é restaurada quando a lei revogadora 
perde a vigência. 
(C) Por ser o direito civil ramo do direito privado, 
impera o princípio da autonomia de vontade, de 
forma que as partes podem, de comum acordo, 
afastar a imperatividade das leis denominadas 
cogentes. 
(D) A lei entra em vigor somente depois de 
transcorrido o prazo da vacatio legis, e não com 
sua publicação em órgão oficial.

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