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FACULDADE SÃO BERNARDO PEDAGOGIA Adriana Ana Lucia Vital de Oliveira Alves Carina Braz Cristo de Souza A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NO CONTEXTO EDUCACIONAL São Bernardo do Campo 2019 Adriana RA: Ana Lucia Vital de Oliveira Alves RA:036667 Carina Braz Cristo de Souza RA:035897 A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NO CONTEXTO EDUCACIONAL Trabalho apresentado como exigência parcial de nota na disciplina: Tecnologia da Comunicação em Educação I.Curso: Pedagogia. Período: Diurno. Série: 3. Turma: A. Sala: 25. Sob orientação da Professora: Adriana Escanho de Oliveira. São Bernardo do Campo 2019 A tecnologia faz parte da realidade de nossa sociedade atual, pois graças a ela em nossas rotinas e tarefas nos mantemos conectados a todos e a tudo por meio da internet que pode ser acessada por aparelhos celulares, computadores, tablets, entre outros. Essa nova era de informações e tecnologia mudou completamente os cenários de nossa realidade e isso inclui a da educação e com todos esses avanços tecnológicos é possível que os educadores ampliem a relação ensino-aprendizagem, fazendo uso de recursos que diminuam as barreiras físicas e temporais, trabalhando além da sala de aula convencional como nos casos de ambientes virtuais e sites colaborativos. Portanto, os avanços da tecnologia não trouxeram mudanças apenas para os professores, mas principalmente para os alunos. Em primeiro momento, a idéia de que as crianças possuem atualmente acesso à internet e às demais ferramentas de comunicação parece soar de forma assustadora, e com razão. As gerações anteriores estavam acostumadas a utilizar somente fontes de informação física, como grandes bibliotecas e materiais, tão logo, os celulares foram encarados como um meio de dispersão da atenção dos estudantes. A internet, por sua vez, foi apontada por diversas vezes como um facilitador no processo de pesquisa, que com o tempo diminuiria a capacidade e o interesse dos alunos em se aprofundar nos estudos. Não é de se negar que uma tecnologia utilizada de forma desregrada pode trazer efeitos negativos no rendimento de um individuo, e não só em crianças dentro das escolas, mas também em pessoas de todas as faixas etárias e de qualquer ambiente. Porém, quando aliada de maneira adequada e relacionada aos estudos, a tecnologia se torna um importante elemento na construção do conhecimento. Pensando nisso, cada vez mais são desenvolvidos jogos educativos e interativos que fazem parte da rotina escolar de muitas instituições, afinal, se os celulares tiram a atenção dos alunos, eis então uma maneira inteligente de fazê-los voltar novamente às aulas, encontrando uma utilidade proveitosa dos aparelhos. O outro exemplo de bom uso das tecnologias em favor da educação foi a criação das plataformas virtuais com as quais os estudantes têm acesso ao conteúdo e ainda interagem ao participar de grupos de discussões e são também uma maneira de despertar a autonomia nas crianças, pois dentro destas plataformas há tarefas e prazos à serem cumpridos. Podemos concluir que é necessário que os educadores estejam preparados para interagir com as novas tecnologias no ambiente escolar e de trabalho, estimular e facilitar a difusão da informática educacional, fornecer subsídios para a elaboração de projetos pedagógicos de acordo com a disciplina e o nível escolar dos alunos, propiciando condições de aprimoramento quanto ao uso da informática no processo de ensino-aprendizagem de todos. O termo “tecnologia” vem do grego tekhne que significa “técnica, arte, ofício”, juntamente com a palavra logos, também grega, que refere-se ao “conjunto dos saberes”. A tecnologia é um objeto de estudo constante da ciência e da engenharia que envolve vários instrumentos, técnicas e métodos que visam a resolução de situações problemáticas. De acordo com o dicionário Michaelis, “tecnologia” é 1. Tratado das artes em geral. 2. Conjunto dos processos especiais relativos a uma determinada arte ou indústria. 3. Linguagem peculiar a um ramo determinado do conhecimento, teórico ou prático. O termo “tecnologia” veio da revolução industrial, no final do Século XVIII, e desde então sem se expandido para diversas outras áreas, mas como bem sabemos é dentro das áreas da engenharia que o termo é mais aplicável. No geral, o termo “tecnologia” tem sido utilizado dentro das atividades que podemos chamar de “atividades meio”, que são as organizacionais, estruturais, de informática, de treinamento, etc. e também em atividades que denominamos “atividades fim”, que são os produtos, o processo, os equipamentos, etc. Historicamente, podemos citar a máquina a vapor como uma importante inovação tecnológica do século XVIII, pois com ela foi possível aumentar a escala de produtividade em diversos quesitos na época. Recentemente, o uso indiscriminado do termo “tecnologia” tem feito a palavra em si perder seu verdadeiro significado, pois estamos associando “tecnologia” somente com o setor de serviços e informática, quando a tecnologia não tem a ver só com informática, celulares de última geração, internet e afins. Conceitos de tecnologia Martino (1983): “Meios para prover os produtos necessários para o sustento e conforto do homem”. Longo (1984): “Tecnologia é o conjunto de conhecimentos científicos ou empíricos empregados na produção e comercialização de bens e serviços”. Blauner (1964) e Fleury (1978): “Se refere ao conjunto de objetos físicos e operações técnicas (mecanizadas ou manuais) empregadas na transformação de produtos em uma indústria”. Abetti (1989) e Steensma (1996): “um corpo de conhecimentos, ferramentas e técnicas, derivados da ciência e da experiência prática, que é usado no desenvolvimento, projeto, produção, e aplicação de produtos, processos, sistemas e serviços”. Kruglianskas (1996): “Conjunto de conhecimentos necessários para se conceber, produzir e distribuir bens e serviços de forma competitiva”. O QUE É A APRENDIZAGEM? Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente. Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem, no cenário escolar prevalecem a resignificação dos sujeitos, novas coreografias, novas formas de comunicação e a construção de novas habilidades, caracterizando competências e atitudes significativas. Nos bastidores da aprendizagem há a participação, mediação e interatividade, porque há um novo ambiente de aprendizagem, remodelação dos papéis dos atores e co-autores do processo, desarticulação de incertezas e novas formas de interação mediadas pela orientação, condução e facilitação dos caminhos a seguir. A Educação como interatividade contempla tempos e espaços novos, diálogo problematização e produção própria dos educandos. O professor exerce a sua habilidade de mediador das construções de aprendizagem. E mediar é intervir para promover mudanças. Como mediador, o docente passa a ser comunicador, colaborador e exerce a criatividade do seu papel de co-autor do processo de aprender dos alunos. Na relação desse novo encontro pedagógico, professores e alunos interagem usando a co-responsabilidade, a confiança, a dialogicidade fazendo a auto-avaliação de suas funções. Isso é fundamental, pois nesse encontro, professor e alunos vão construindo novos modos de se praticar a educação. É necessário que o trabalho escolar seja competente para abdicar a cidadania tutelada,ultrapassar a cidadania assistida, para chegar à cidadania emancipada, que exige sujeitos capazes de fazerem história própria. Saber pensar é uma das estratégias mais decisivas. O ser humano precisa saber fazer e, principalmente, saber fazer-se oportunidade. Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais); domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos). No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não discursiva. A educação vista sobre o prisma da aprendizagem, representa a vez da voz, o resgate da vez e a oportunidade de ser levado em consideração. O conhecimento como cooperação, criatividade e criticidade, fomenta a liberdade e a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna no sujeito ator como protagonista da sua aprendizagem. “ Porque nós estamos na educação formando o sujeito capaz de ter história própria, e não história copiada, reproduzida, na sombra dos outros, parasitária. Uma história que permita ao sujeito participar da sociedade”. * Relação entre tec e aprendizagem O uso da tecnologia como ferramenta no processo ensino-aprendizagem: O uso da tecnologia como ferramenta no processo ensino-aprendizagem PEDAGOGIA Estamos em um momento, na qual a todo instante aparecem dicotômicas e profundas transformações que geram infinitas informações. As informações recebidas são tantas que o ser humano não consegue apreender tudo que lhe é passado e nem guardar todo conhecimento elaborado. Esse fato, gera insegurança, medo, ruptura no saber e torna sua vida fragmentada. A exigência social atualmente é maior, determina que todos saibam caminhar por áreas antes desconhecidas, tal qual a tecnologia nas escolas. O que mostra que o mundo globalizado é intensamente tecnificado e por isso, surge uma competição quase selvagem entre os indivíduos devido à demanda cada vez maior, por pessoas que tenham qualificação cultural e com escolaridade formal. As habilidades estabelecidas são cada vez mais exigidas, uma vez que o desenvolvimento a que se chegou não aceita o trabalhador que não tenha qualificação. O presente artigo tem como premissa abordar as transformações provocadas pelas novas tecnologias digitais aplicadas na educação no inicio terceiro milênio como recurso pedagógico, expondo desafios na apropriação do conhecimento e redefinições do papel dos professores nesse novo contexto. O artigo pretende também mostrar uma nova forma de construir conhecimento dentro da escola. A sociedade atual advém da revolução tecnológica e seu desenvolvimento na produção e na área da informação, gerando predicados passíveis de assegurar à educação uma autonomia ainda inalcançada. Isto se dá à medida que o desenvolvimento das competências cognitivas e culturais determinadas para o pleno desenvolvimento humano passa a se ajustar com o que se espera no âmbito da produção. Consideramos que as transformações provocadas pelo uso do computador como ferramenta para o ensino é um recurso pedagógico muito importante que coloca desafios na apropriação do conhecimento e redefinições do papel dos professores nesse novo contexto. É impossível não aceitar a importância das constantes transformações pelas quais o mundo vem passando. Como educadores e indivíduos temos a necessidade de nos adaptarmos a essas inovações, tentando compreendê-las, incorporá-las, socializando experiências e introduzindo essas transformações, no âmbito educacional de modo a contribuir na melhoria da qualidade dos processos de ensino aprendizagem e práticas docentes. Observamos que um novo modelo pedagógico, portanto, apareceria com a ocorrência dessas transformações pelo qual o discente estaria desenvolvendo suas capacidades as quais anteriormente era posta de lado pelo método tradicional de ensino, sem recursos de aprendizagem que realmente contribuísse no desenvolvimento de autonomia das crianças, sendo que o avanço de capacidade de raciocínio e criatividade provavelmente seria mais forte por meio da intensidade das possibilidades oferecidas pelos recursos tecnológicos. As novas tecnologias digitais – principalmente computadores – têm incomodado muitos professores, pensando que estas poderão vir a substituí-los. Essas chamadas novas tecnologias substituem recursos desde: quadro-negro e giz, até aos professores, sendo que estes continuam inseridos no contexto escolar agora como auxiliadores, mediadores do processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Com todo avanço tecnológico, educadores e educandos que não se integrarem ao contexto da aprendizagem, serão os marginalizados, ressalta-se, nesse contexto, a importância e o objetivo desta problemática, porque o impacto social será inevitável devido ao avanço tecnológico. Por conseguinte, a aprendizagem deve estar aliada a construção de novos conhecimentos e a construção do processo de aprendizagem que ocorre nesta relação, já que o indivíduo ensina e constrói conhecimento. Não é possível negar a importância o uso das tecnologias aplicadas à educação, e que exigem mudanças no processo educativo, e principalmente nas formas de como professores e escolas agem em relação a eles. As novas tecnologias aplicadas à educação vêm influenciando a escola, em conseqüência dessa influência tecnológica é preciso que a mesma assuma o papel inovador transformando-se, para melhor trabalhar com os conhecimentos dos indivíduos que passam por ela. As tecnologias usadas nas escolas devem ser educacionais comunicativas e informativas e não apenas alfabetizadora na qual o indivíduo aprende a linguagem básica do micro e o processo finda-se por si só. É preciso despertar a preocupação em relação à maneira pela qual vem sendo inserida nas instituições educacionais, as novas tecnologias, e como esta vem sendo trabalhada. Aos olhares mais críticos e preocupados com a educação torna-se importante à realização de um estudo em relação aos processos de utilização, construção do conhecimento, a forma, e as consequentes transformações que vêm ocorrendo nas escolas com a inserção das novas tecnologias. Apesar de atualmente muito se fale sobre habilidades do século XXI, ainda é incipiente o conhecimento do assunto, uma vez que as tecnologias (informação, comunicação) se desenvolvem em uma rapidez vertiginosa que não conseguimos acompanhar e vamos de carona buscando resolver novos desafios gerados pelas inovações tecnológicas. Dentre as tecnologias que tentamos acompanhar está a internet que encanta e amedronta a muitos que nos presenteia com milhões de informações, dados, suposições, interações, ligações em redes de comunidades, para muitos é a única família, para outros uma diversão e não são poucos os que a utilizam como meio de ganhar dinheiro. Do mesmo modo, temos o celular com seus aparelhos de tecnologias muito avançadas e que nem sempre conseguimos utilizar além da função telefone e meio de se enviar mensagens. Nesse ponto, nos perguntamos em que patamar fica o nosso conhecimento, a pedagogia, a educação se ainda continuamos em nossa sala de aula em uma concepção conservadora, tradicionalista de dar aulas, mudando apenas de instrumentos. O aluno prefere conversar e ouvir através de chats, blogs, wikis, msns, orkuts, facebook, twitter e tantas outras comunidades, sendo capaz de interagir com os seus e trocar ideias, buscar o que ainda não tem conhecimento sem necessariamente ser apenas o ouvinte, podendo este ser o interlocutor, o mediador e acima de tudo, o que procura conhecimentos. Por isso, muitasvezes nossas aulas são desmotivadoras, cansativas, porque o mundo do aluno é outro, não quer mais um professor em pé à frente da sala de aula com um livro na mão, pedindo atenção. Assim sendo, as habilidades e competências é um fator mercadológico que demonstra a necessidade do indivíduo estar sempre em busca do novo, e as escolas necessitam ir à busca de uma formação continuada no sentido de ter uma didática diferenciada senão está condenada a ser superada por esta tecnologia, pois o professor não indo de encontro com o que está acontecendo a seu redor, ficará obsoleto, será o verdadeiro “professauro”. Nesse contexto, a aprendizagem deve estar aliada a construção de novos conhecimentos, assim, no processo ensino-aprendizagem o aluno não é mais um depositório de informações, muitas vezes difíceis de serem alcançadas em tempos passados, e sim um sujeito ativo e independente na constante busca pelas informações e de sua construção do conhecimento exigidos pelas transformações céleres no mundo. Dessa forma, o papel do professor deve ser não mais o de ensinar, mas o de facilitador/orientador/mediador da aprendizagem, instigando a curiosidade do aluno (MORAN, 2000). Por conseguinte, através destes elementos é possível analisar a introdução da tecnologia na escola de maneira que ele seja mais uma ferramenta, um recurso, isto é, um mediador cultural no ponto de vista em que a aprendizagem se dá na relação entre o sujeito e o conteúdo a ser apreendido através de uma ponte (mediador), entre os quais o professor que pode facilitar ou dificultar tal processo (ALMEIDA, 2000). Entre outros mediadores, temos as novas tecnologias digitais que se apresentam como uma ferramenta que tem formas especiais de permitir a observação, simbolizar e atuar sobre o mundo, podendo permitir níveis de apresentação simbólica ainda não oferecida por outros instrumentos no concernente a habilidade de simular problemas e circunstâncias (realidade virtual na educação – interação com outros recursos como a robótica). Sendo assim, as novas tecnologias digitais como ferramenta podem ser utilizadas como recurso que vai facilitar o processo ensino-aprendizagem, contudo, continua necessitando da presença do professor (TEDESCO, 2004). Porém, não se pode deixar de atribuir às novas tecnologias digitais as importâncias da sua contribuição, justificando sua inserção meramente pela celeridade no mecanismo de transmissão das informações que ele permite sem se prender a uma transformação global de uma nova maneira de apresentar o "fazer pedagógico" de acordo com os meios pedagógicos apropriados (projeto pedagógico). Transformando este "fazer pedagógico" por intermédio da ruptura de paradigmas entre aluno, professor e conhecimento, as novas tecnologias digitais interatuam como uma ferramenta mediadora da cultura com maior competência interativa que permite o aluno recriar, hiper-realizar o mundo empregando apropriada e planejadamente deste diferencial contribuindo em qualidade e quantidade no processo ensino-aprendizagem. Assim como a maioria das pessoas não percebem as mudanças e transformações do mundo, alguns professores insistem em perpetuar um método de ensino antigo, afastando o aluno do processo de construção do conhecimento, contribuindo para a preservação de uma sociedade incapaz de criar, agir construir e reconstruir o conhecimento. Há escola que divide os conhecimentos por assuntos, centrada no professor e na transmissão de conhecimentos, considerando o aluno como uma tabula rasa, perpetuando a submissão castrando a autonomia e criatividade dos alunos depositando o saber no aluno através do professor, "educação bancária", segundo Paulo Freire (1983, p. 68) a educação bancária “[...] a única margem de ação que se oferece aos educando é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los. Margem para ser colecionadores ou fichadores das coisas que arquivam”. Neste contexto, Romão (2001, p. 97) explica que “[...] se temos uma concepção autoritária e ‘bancária’ de educação, [...] forçamos o aluno a se transformar num depositário do ‘tesouro do saber’ [...]”. Seria, portanto, interessante perceber as contribuições que e as novas tecnologias digitais podem propiciar à construção e desenvolvimento das crianças quanto à aprendizagem e conhecimento na escola. Esta é uma questão intrigante, à medida que pode contribuir para que o professor execute melhor seu papel social. Continua válida até nossos dias a afirmação de Papert (1994, p. 35), de que: “A maior parte de tudo o que tem sido feito até hoje sob o nome genético de tecnologia educacional ou Computador em educação, acha se ainda no estágio da composição linear de velhos métodos instrucionais com novas tecnologias". Quando se trabalha sob a ótica da aprendizagem, “[...] a interação que se estabelece entre as ações do aluno e as respostas do computador promove a participação ativa do aluno” (ALMEIDA, 2000, p. 34). Dessa forma, ele passa a ser o autor e condutor do processo ensino-aprendizagem, que pode ser compartilhada com o professor e com os demais colegas. Valente (1993 p. 28) explica, nesse sentido, que: O uso do computador torna evidente o processo de aprender de cada indivíduo, o que possibilita refletir sobre o mesmo a fim de compreendê-lo e depurá-lo. Dessa forma, pode se pensar em uma transformação no processo ensino aprendizagem passando a colocar "ênfase" na aprendizagem, ao invés de colocar no ensino; na construção do conhecimento e não na instrução. Em consonância com as teses de Tedesco (2004, p. 32) as escolas na contemporaneidade devem ter a capacidade de aprender, e, para que isso ocorra é necessário que os professores criem espaços de aprendizagem e possam trabalhar com as linguagens (verbal, imagética, escrita, corporal e outras) e possam propiciar as condições que os alunos convivam entre sujeitos das suas ações. Neste sentido trata-se de formar professores que sejam de modo efetivo capazes de fazer uso das tecnologias criticamente, tendo como ressignificado de sua utilização beneficiando a inclusão dos estudantes nesse mundo tecnológico. Entretanto podemos ver que a presença das tecnologias no ambiente escolar nem sempre provoca alterações nas práticas escolares. Os pilares que alicerçam tais práticas continuam com a concepção e construção dos conhecimentos solidificados na escrita e na oralidade residuais da sociedade e ciência modernas. Enfim, o avanço tecnológico, os processos de capacitação estão se tornando cada vez mais eficientes, já que mostram uma linguagem interativa e processos de multimídia, com equipamentos céleres, com maior confiança e capacidade de em relação ao processamento. Dessa forma, o ensino a distância pode distinguir uma maneira de atuação para a tomada de decisões independentes e para o acesso às informações sistematizadas, além de realizar uma função de aperfeiçoamento de conhecimentos específicos até a formação profissional. Ao abordar a temática informática e educação, se faz necessário contribuir com o processo histórico do uso dessas tecnologias dentro das novas tendências educacionais implementadas nas escolas do país no início do século XXI. Sabendo então que a relação-tecnológica e educação vai além da simples inovação educacional, esbarrando-se na aceitação e uso frequente desta no espaço escolar e fora dele por profissionais e alunos, buscando compreender através do uso de fontes: orais, análise de documentos. Enfim, o uso de novas tecnologia digitais pode incrementar as relações entre educadores e crianças, política e educação, colabora para que se adquira conhecimento como imprescindível fator de melhoria social, propiciando expressões multiculturais e integração universal dos sujeitos. A linguagem padrão e protocolos da Internet possibilitam misturar e manifestar cultural e socialmente os fundamentos da tecnologia de ponta. Assim sendo, a inclusão digital passa a ser ferramenta eficaz para aumentar o letramento dos indivíduos,estimular a auto-estima em relação aos aspectos culturais inerentes às técnicas, tempo, espaço, razão e emoção. * Formatação Conceito de Formatação: Na área da informática, a formatação é conhecida como um processo que permite o correto esvaziamento de um disco rígido para poder reutilizá-lo depois. Ele também pode ser realizado sobre outros elementos informáticos de armazenamento, além de existir basicamente dois tipos de formatação: a lógica (o mais comum) e a física. Normalmente, o processo de formatação é realizado para reverter um sistema de arquivo que por alguma razão se tornou corrompido ou perigoso. Desta forma, a formatação permite limpar os arquivos nocivos e recuperar os úteis, porém isso deve sempre ser realizada antecipadamente. Isto é muito comum quando se fala de computadores ou elementos eletrônicos infetados por vírus que se espalharam por toda parte. A diferença entre a formatação lógica e a física está basicamente no fato de que a primeira é realizada dentro do sistema operacional da máquina, enquanto que a segunda é realizada no espaço físico do disco rígido a recuperar. A formatação física envolve a marcação ou divisão da superfície de um disco, porém esta atividade não é muito comum já que a maioria dos discos possui uma pré-formatação física de fábrica. Entretanto, ela pode ser realizada sobre discos flexíveis também conhecidos como Floppy. Por outro lado, a formatação lógica é realizada com mais frequência e é relativamente mais simples para o usuário. Com a formatação, o sistema operacional passa a ser organizado através de arquivos divididos em setores, perdendo assim a velha organização dos arquivos e devendo ser recuperado previamente o material a ser guardado. Além disso, é importante que após o término da formatação lógica se proceda a uma revisão para comprovar possíveis erros como também o bom funcionamento do novo sistema.