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F´ısica III Sobral EU PENSO, LOGO EXISTO. CAPACITORES E RESISTORES : http://br.groups.yahoo.com/group/rsobral Ruivaldo Sobral 1 F´ısica III Sobral ELETROSTA´TICA Carga ele´trica : A mate´ria e´ constitu´ıda de a´to- mos. Os a´tomos, por sua vez, sa˜o constitu´ıdo de va´rias part´ıculas elementares. As principais sa˜o: Ele´trons, pro´tons e neˆutrons O comportamento t´ıpico dessas part´ıcula sa˜o : (A) Pro´tons em presenc¸a de pro´tons - repelem-se( ← ⊕ ⊕ → ) (B) Ele´trons em presenc¸a de ele´trons - repelem-se( ← → ) (C) Pro´tons em presenc¸a de ele´trons - atraem-se( ⊕ → ← ) (D) Neˆutrons em presenc¸a de neˆutrons - na˜o observa- se nem repulsa˜o nem atrac¸a˜o. Para diferenciar os comportamentos das relac¸o˜es acima, dizemos que os pro´tons e os ele´trons sa˜o portadores de uma propriedade f´ısica especial, que pode ser facil- mente medida, denominada carga ele´trica. Observe que os pro´tons e ele´trons possuem com- portamentos opostos (A, B, C). Portanto fica claro que existe dois tipos distinto de carga ele´trica. Por convenc¸a˜o foi definido que: 1 – Pro´tons possuem carga ele´trica positiva. 2 – Ele´trons possuem carga ele´trica negativa. 3 – Neˆutrons na˜o possuem carga ele´trica. Observac¸o˜es delicada nos informa que a quantidade de carga transportada pelo ele´tron e´ exatamente igual a quantidade de carga transportada pelo pro´ton, dife- renciando-se apenas no tipo de carga, isto e´, os pro´tons possuem carga positiva enquanto os ele´trons pos- suem carga negativa, cujo valor da carga elementar, indicada pela letra e. e = 1, 602 10−19Coulomb = 1, 602 10−19C Coulomb ( C ) e´ a unidade com que se medem as cargas ele´tricas no sistema Internacional de Unidades (SI). Assim, indicaremos por qp as cargas transportadas pelo pro´ton e qe as cargas transportadas pelo ele´tron. qp = +1, 602 10 −19C qe = −1, 602 10−19C Embora, as cargas dos pro´tons e dos ele´trons seja iguais em modulo, as suas massas sa˜o bastantes difer- entes: veja tabela abaixo. Part´ıcula Massa (kg) Carga el’etrica ele´tron m = 9, 108.10−31 - e Pro´ton 1836 m + e neˆutron 1839 m zero Corpo - Um corpo qualquer e´ constitu´ıdo de pro´tons, ele´trons e neˆutrons. Seja np o nu´mero total de pro´tons de um corpo e ne o nu´mero total de ele´trons. Enta˜o dizemos que: (I) se np > ne: O corpo esta´ eletrizado positiva- mente. (II) se np < ne : O corpo esta´ eletrizado negativa- mente. (III) se np = ne : e´ eletricamente neutro. Para finalizar, dizemos que a carga ele´trica total de um corpo Q em modulo e´: Q = n.e Onde n e´ o nu´mero de ele´trons em falta ou excesso no corpo. Ruivaldo Sobral 2 F´ısica III Sobral Conservac¸a˜o das cargas ele´tricas: Chamaremos de sistema isolado aquele que na˜o troca cargas ele´tricas com o meio exterior. Em um sistema eletricamente isolado a soma alge´- brica das cargas positivas e negativas e´ sempre cons- tante. Ex. antes QA = +5; QB = −3 enta˜o QA +QB = +5 − 3 = +2 depois QA = +7; QB = −5 enta˜o QA +QB = +7 − 5 = +2 Condutores e Isolantes Ele´tricos Condutor Ele´trico - E´ todo meio material que permite as part´ıculas eletrizadas se movimentarem com facilidade. Em geral os metais sa˜o bons con- dutores, pois nas camadas mais externa do a´tomo, os ele´trons livres que por estarem fracamente ligados ao nu´cleo atoˆmico, podem passar facilmente de um a´tomo para o outro, formando um verdadeira nuvem eletroˆnica no interior do metal. Ex. em um fio de cobre, ha´ uma quantidade enorme de ele´trons livres, os quais se movimenta de maneira cao´tica (desordenada). Existe condutores ele´tricos nos estados so´lidos, l´ıquidos e gasoso. E´ im- portante saber distinguir quais sa˜o os portadores de carga ele´trica. (A) Nos condutores so´lidos - por exemplo os metais - os portadores de carga ele´trica sa˜o ele´trons. (B) Nos condutores l´ıquidos - soluc¸o˜es ioˆnicas - os portadores de carga ele´trica sa˜o ions ( ca´tions e aˆnions ) (C) Nos gases condutores ou gases ionizados os por- tadores sa˜o ions e ele´trons. Isolante Ele´trico - E´ aquele tipo de material que na˜o apresenta facilidade ao movimento das part´ıculas eletrizadas. Os na˜o metais, vidros, mica, ebonite sa˜o bons isolantes. Isto e´ a quantidade de ele´trons livres sa˜o insuficiente para permitir a passagem das part´ıculas atrave´s de si ( dos a´tomos). ELETRODINAˆMICA Corrente Ele´trica Em um condutor cujos ele´trons livres esta˜o em movi- mento cao´tico. Um dispositivo, no qual possuem duas regio˜es A e B com permanente falta de ele´trons (po´lo posi- tivo) e B com permanente excesso de ele´trons (po´lo negativo) e´ denominado de Gerador Ele´trico. Ex. Pilha, Bateria etc. Quando ligamos o condutor aoGerador Ele´trico os ele´trons livres entram em movimento ordenado ao longo do condutor no sentido de B para A. O movimento ordenado das part´ıculas eletrizadas constitui a corrente ele´trica. Ruivaldo Sobral 3 F´ısica III Sobral Intensidade de Corrente Ele´trica Seja Q a quantidade de carga ele´trica que atravessa a secc¸a˜o S (superf´ıcie transversal do cilindro) em um intervalo de tempo ∆t. Portanto, defini-se intensi- dade me´dia de corrente ele´trica nes-se condutor a relac¸a˜o I = Q ∆t No sistema Internacional de Unidades, a quanti- dade de carga ele´trica Q e´ dada em C (Coulomb) e o tempo em s (segundo), portanto, a unidade de in- tensidade de corrente ele´trica e´ expressa em (C/s) e denomina-se Ampe`re A. 1 A = 1 C 1 s Obs.: e´ comum usar os submutiplos de ampe`re. Tais como: 10−3A = 1mA = miliampe`re 10−6A = 1µA = microampe`re Sendo n o nu´mero de ele´trons que constituem a quan- tidade de carga ele´trica Q e a carga ele´trica elemen- tar, enta˜o: Q = n . e ⇒ i = n . e ∆t Observac¸a˜o: No caso dos condutores ioˆnicos, partici- pam da corrente ele´trica tanto cargas ele´tricas positi- vas (ca´tions) como negativa (aˆnions) o valor absoluto de Q (da quantidade de carga ele´trica que atravessa uma secc¸a˜o transversal de um condutor em um certo intervalo de tempo ∆t, e´ dado pela soma dos valores absolutos das cargas ele´tricas dos ca´tions e aˆnions. Q = Qca´tions +Qaˆnions Resistores: Resistor e´ todo elemento de um circuito cuja func¸a˜o exclusiva e´ efetuar a conversa˜o de energia ele´trica em energia te´rmica. Na pratica, tais elementos sa˜o uti- lizados nos aparelhos que leva a denominac¸a˜o geral de aquecedores. Por ex. ferro ele´trico, foga˜o ele´trico chuveiro ele´trico etc. Quando um Resistor e´ per- corrido por corrente ele´trica, ocorre a transformac¸a˜o de energia ele´trica em energia te´rmica, devido ao choque dos ele´trons livres com os a´tomos do con- dutor. Esse fenoˆmeno e´ denominado efeito te´rmico ou efeito Joule. As cargas ele´trica ao atravessar um condutor, sofrem por parte do condutor, uma forte oposic¸a˜o ao seu movimento. A dificuldade que o condutor oferece a passagem da corrente ele´trica e´ denominada de re- sisteˆncia ele´trica R. Nos circuitos ele´tricos os resis- tores sa˜o representados por um dos s´ımbolos: Primeira Lei de OHM: Seja U = VA − VB a tensa˜o ele´trica aplicada aos terminais de um Resistor e i A intensidade de cor- rente ele´trica que o atravessa. Enta˜o verifica-se que a uma temperatura constante, a tensa˜o e´ diretamente proporcional a corrente ele´trica. Isto e´: U = R i Onde R e´ a resisteˆncia ele´trica do resistor. Os resistores que obedecem a Lei de OHM (U = R i), com R constante, sa˜o denominados resistores oˆhmicos. No sistema internacional, a unidade de resisteˆncia ele´trica e´ o OHM simboliza-do por Ω. Ruivaldo Sobral 4 F´ısica III Sobral Segunda Lei de OHM Resistividade Um resistor R depende das caracter´ısticas geome´- tricas. Assim, seja ` o comprimento de um resistor de secc¸a˜o transversal de a´rea A constante de formaque R = ρ ` A ρ e´ uma caracter´ıstica do material com que e´ feito o fio resistor chamado de resistividade ele´trica. Associac¸a˜o de Resistores: Para atender a fins pra´ticos, os resistores sa˜o as- sociados em se´rie, em paralelo ou em grupos mis- tos. Com isso, visa-se obter um valor espec´ıfico de resisteˆncia, o qual se denomina Resisteˆncia Equiva- lente da associac¸a˜o. Associac¸a˜o em se´rie: Propriedades: (1) Todos os resistores sa˜o percorridos pela mesma corrente. (2) A tensa˜o total (U), na associac¸a˜o, e´ a soma das tenso˜es parciais: U = U1 + U2 + U3 (3) A resisteˆncia equivalente ( Req ) da associac¸a˜o e´ a soma das resisteˆncias parciais. Req = R1 + R2 + R3 . Demonstrac¸a˜o: U = Req.i = (R1 + R2 + R3).i = R1.i+R2.i+R3.i = U1 + U2 + U3 Associac¸a˜o em Paralelo: Propriedades: (1) Todos os resistores associados suportam a mes- ma tensa˜o, pois eles esta˜o ligados aos mesmos fios (A e B). (2) A intensidade de corrente total i da associac¸a˜o e´ a soma das intensidade parciais: i = i1 + i2 + i3 (3) O inverso da resisteˆncia equivalente e´ igual a soma dos inversos das resisteˆncias parciais. i1 = U R1 ; i2 = U R2 ; i3 = U R3 como i = i1 + i2 + i3 temos i = U R1 + U R2 + U R3 = U Req onde 1 Req = 1 R1 + 1 R2 + 1 R3 donde Req = R1 R2 R3 R1 R2 +R1 R3 +R2 R3 ou Req = ∏3 i=1 Ri∑3 i6=j ∏ RiRj Ruivaldo Sobral 5 F´ısica III Sobral generalizando esse resultado para n resitores em par- alelo Req = ∏n i=1 Ri∑n i6=j ∏ RiRj No caso de n resitores iguais, temos: Req = R n Interruptores Interruptores sa˜o dispositivos atrave´s dos quais abrimos ou fechamos um circuito ele´trico. Tipos de interruptores: fus´ıveis, chave, reostatos etc. Curto circuito - curto circuito se estabelece quando ligamos um fio de resisteˆncia ele´trica desprez´ıvel r en- tre dois pontosA e B tornando-se assim a resisteˆncia equivalente nula. Req = R.r r+R = 0 Isto e´, esta resisteˆncia na˜o faz parte do circuito. Fus´ıveis - Os fus´ıveis sa˜o dispositivos que asse- guram protec¸a˜o aos circuitos ele´tricos. Eles devem ser ligados em serie com a parte do circuito ele´trico que deve ser protegida. Os fus´ıveis sa˜o constitu´ıdos de condutores de baixo ponto de fusa˜o, como estanho ou chumbo, que ao serem atravessado por uma cor- rente ele´trica de intensidade maior do que a ma´xima permitida, funde-se, interrompendo o circuito. Reostatos - sa˜o resistores cuja resisteˆncia ele´trica pode ser variada. Existe dois tipos de reostatos. Re- ostato de cursor e reostato de Pontos: E seu s´ımbolo utilizado para representa-lo e´: Amper´ımetro - O amper´ımetro e´ um instru- mento destinado a medir intensidade de corrente ele´trica. Sua resisteˆncia interna e´ muito pequena em relac¸a˜o aos valores a serem medidos. O amper´ımetro ideal e´ aquele cuja resisteˆncia interna e´ considerada nula.. ele deve ser colocado em se´rie com o elemento do cir- cuito cuja corrente se quer medir. E seu s´ımbolo e representado por: Volt´ımetro - O volt´ımetro e´ um instrumento destinado a medir tensa˜o ele´trica entre dois pontos de um circuito. Sua resisteˆncia ele´trica interna deve ser muito grande em relac¸a˜o aos valores das resisteˆncias habituais. Um volt´ımetro ideal e´ aquele cuja re- sisteˆncia interna seja considerada infinita. Ele deve ser colocado em paralelo com o elemento do circuito, cuja tensa˜o queremos medir. E seu s´ımbolo utilizado e´: Galvanoˆmetro - Ale´m do amper´ımetro e do volt´ı- metro, costuma-se tambe´m usar o galvanoˆmetro, um aparelho detetor de corrente de grande sensibilidade. O galvanoˆmetro acusa a presenc¸a de correntes, mesmo que seja de intensidade muito pequenas e seu s´ımbolo e´ o seguinte: Geradores Ele´trico Geradores Ele´trico - Denomina-se gerador ele´tri- co a um elemento capaz de transformar em energia Ele´trica uma outra modalidade de energia. Na re- alidade o gerador na˜o gera energia, como se poderia supor pelo seu nome. Ele apenas transforma energia Ruivaldo Sobral 6 F´ısica III Sobral na˜o ele´trica em energia ele´trica. Portanto a func¸a˜o ba´sica do gerador e´ abastecer energeticamente o cir- cuito ele´trico. Aumentando a energia potencial das cargas que o atravessa.. Um gerador ideal e´ aquele capaz de fornecer as cargas que o atravessa toda en- ergia ele´trica gerada. A tenc¸a˜o ele´trica medida en- tre seus po´los recebe o nome de forc¸a eletromotriz (f.e.m.). A f.e.m do gerador ideal corresponde a quantidade de energia ele´trica que cada unidade de carga recebe ao atravessa-lo. Sendo a F.e.m. uma tensa˜o ele´trica, enta˜o ela e expressa em volt. Assim, quando dizemos que a f.e.m. e´ igual a 1V , significa que para cada quantidade de carga de 1C, o gerador forneceu 1Joule de energia ele´trica. 1 V = 1 J 1 C . O s´ımbolo de um gerador ideal e dado por: Obs.: a corrente ele´trica no interior do gerador na˜o e´ espontaˆnea, mas forc¸ada. Por este motivo ela percorre no sentido do menor para o maior potencial. Assim a tensa˜o (U) entre os po´los A e B do gerador ideal, e´ igual a´ sua f.e.m. (E) ou seja. U = VA − VB = E Gerador Real - Na pratica, os geradores ideais na˜o existe. Quando uma corrente ele´trica atravessa um gerador, ela encontra uma certa resisteˆncia in- terna por parte dos elementos condutores que compo˜em o gerador. Vamos denominar de ( r ) a medida dessa resisteˆncia interna. Assim, a representac¸a˜o simbo´lica do Gerador Real e representado pela seguinte figura: Equac¸a˜o do gerador - E´ evidente que, estando o gerador real em funcionamento. A tensa˜o (U) en- tre os po´los A e B e´ menor que sua f.e.m. devido a´ sua resisteˆncia interna, portanto havera´ uma perda de tensa˜o no seu interior igual ao produto r.i. assim a tensa˜o ( U ) entre os po´los do gerador real sera´: U = E −R.i U = VA − VB < E ⇒ (i 6= 0) Gerador em curto-circuito - Quando os po´los de um gerador estiver ligado por um fio de resisteˆncia ele´trica nula. Este estara´ em curto-circui-to. Nestas condic¸o˜es, a diferenc¸a de potencial (ddp) U entre os po´los A e B do gerador e´ nula, pois o fio tem resisteˆncia zero. A corrente ele´trica que atravessa o gerador e´ dominada corrente de curto-circuito ( icc) e e´ a mis intensa poss´ıvel. Fazendo U = 0 em U = E − r.i, tiramos icc. U = E − r.i = 0 ⇒ icc = E/r Gerador em Circuito Aberto - Um gerador esta´ em circuito aberto quando na˜o alimenta nenhum circuito externo. Nestas condic¸o˜es i = 0 e U = E. Curva Caracter´ıstica de um Gerador Para um gerador ideal, temos U = E (constante) e, neste caso, o gra´fico U em func¸a˜o de i e´ uma reta paralela ao eixo i ( fig. (A) ) (A) (B) Ruivaldo Sobral 7 F´ısica III Sobral No caso de um gerador Real, sendo U = E − r.i, com E e r sa˜o constante do gerador, o gra´fico de U em func¸a˜o de i e´ uma reta inclinada decrescente em relac¸a˜o aos eixos ( fig. (B) ). O ponto A do gra´fico corresponde ao gerador em circuito aberto ( i = 0 e U = E ) o ponto B corresponde ao gerador em curto-circuito ( U = 0 e i = icc ). tg(α) = E/icc ⇒ tg(α) = EE r ou seja tg(α) = r Circuito Simples - circuito simples e´ aquele que oferece um so´ caminho para a circulac¸a˜o da corrente ele´trica. Portanto o circuito mais simples e´ con- stitu´ıdo por um gerador ligado a um resistor. Suas equac¸o˜es: Para o gerador, temos: U = E − r.i e para o resistor, U = R.i substituindo a u´ltima expressa˜o na primeira temos: R.i = E − r.i ⇒ i(r +R) = E enta˜o: i = E r+R Lei de Pouillet Graficamente, temos: O ponto T, intersec¸a˜o das duas retas, e´ denomi- nado ponto de trabalho. Ele indica a tensa˜o comum U aos dois aparelhos e a corrente comum i que os percorre. Efeito Joule - Quando os ele´trons caminham no interiorde um condutor, eles se chocam contra os a´tomos do material de que e´ feito o fio. Nestes choques, parte da energia cine´tica de cada ele´tron se trans- fere ao a´tomo, que comec¸am a vibrar mais intensa- mente. O aumento de vibrac¸a˜o provocam um au- mento de temperatura no material. Esse aqueci- mento provocado pela vibrac¸a˜o dos a´tomos e´ de- nominado de efeito joule. E devido ao efeito joule que a laˆmpada de filamento emitem luz, assim como a existeˆncia do chuveiro ele´trico, do ferro ele´trico, fus´ıveis, etc. A energia ele´trica dissipada (Ed) num condutor oˆhmico, num dado intervalo de tempo e´ diretamente proporcional ao quadrado da intensidade da corrente ele´trica que o percorre(lei de Joule). Ed = R . i 2 . t = R . i . i . t = U . i . t A poteˆncia dissipada (P) P = R . i2 enta˜o Ed t = U . i = P ≡ R i2 CAPACITORES A capacitaˆncia e´ definida como a raza˜o entre a carga ele´trica e a diferenc¸a de potencial. Isto e´ C = Q ∆V onde ∆V = VB − VA = − ∫ B A ~E. ~dS Capacitores depende da geometria. Por Ex. a ca- pacitaˆncia de um corpo esfe´rico. ∆V = −k0 ∫ R 0 Q r2 dr = k0 Q R Assim C = Q k0Q R = R k0 = 4piε0R Para duas placas paralelas o campo ele´trico e´ dado por E = σ ε0 = Q ε0 A Ruivaldo Sobral 8 F´ısica III Sobral onde σ e´ a densidade de carga superficial donde a ddp ∆V = E . d onde d e´ a distaˆncia entre as placas. Assim temos ∆V = Q d ε0 A enta˜o C = Q ∆V = Q Q d ε0 A = ε0 A d Capacitor cil´indrico ∆V = − ∫ b a ~E. ~dS = ∫ a b Er dr = ∫ a b (2k0 λ) dr r = 2k0 λ `n | a b | onde λ e´ a desidade linear de carga (λ = Q/`) ∆V = 2k0 Q ` `n | a b | donde C = Q ∆V = Q 2k0 Q ` `n | a b | = ` 2k0 `n | a b | Obs. Um cabo coaxial possui uma semelhanc¸a com este tipo de capacitor - o qual serve como protec¸a˜o de sinal. Capacitores em Paralelo Quando existe uma combinac¸a˜o de capacitores em um circuito, em geral podemos substituir por um capacitor equivalente. Isto e´ por um u´nico ca- pacitor que tenha a mema capacitaˆncia que a com- binac¸a˜o real dos capacitores, com tal capacitaˆncia podemos simplificar os circuitos e, assim, determi- nar mais facilmente as grandezas desconhecidas do circuito. Quando conectamos, por exemplo, treˆs capacitores em paralelo nos terminais de uma bateria a diferenc¸ade potencial U entre os terminais dos capacitores sa˜o a mesma da bateria. Enta˜o as cargas que cada capac- itor adquirem sa˜o : q1 = C1 U ; q2 = C2 U ; q3 = C3 U de forma que a carga total e´ dada por q = q1 + q2 + q3 = C1 U + C2 U + C3 U = ( C1 + C2 + C3 ) U = Ceq U onde Ceq e´ a capacitaˆncia do circuito Ceq = C1 + C2 + C3 Assim, para uma combinac¸a˜o de n capacitores conec- tados em paralelo a capacitaˆncia equivalente e´ dada por: Ceq = n∑ i=1 Ci Capacitores em Se´rie Quando conectamos um conjunto de capacitores em se´rie em uma Bateria a diferenc¸ade potencial da bateria U se subdivide entre os capacitores de tal forma que a ddp da Bateria passa a ser igual a soma dos potencias de cada capacitor. Por exemplo, seja o mesmo conjunto de treˆs capacitore do ememplo anterior conectados em se´rie, a ddp e´ dada por: U = U1 + U2 + U3 Neste caso, cada capacitor tem a mesma carga q. Isso e´ valido, mesmo que os capacitores possua ca- pacitaˆncia diferentes. Portanto, o potencial em cada capacitor e´ dado por: U1 = q C1 ; U2 = q C2 ; U3 = q C3 Ruivaldo Sobral 9 F´ısica III Sobral de forma que o potencial e´: U = U1 + U2 + U3 = q C1 + q C2 + q C3 = ( 1 C1 + 1 C2 + 1 C3 ) q = q Ceq onde 1 Ceq = ( 1 C1 + 1 C2 + 1 C3 ) donde Ceq = C1 C2 C3 C1 C2 + C1 C3 + C2 C3 ou Ceq = ∏3 i=1 Ci∑3 i6=j ∏ CiCj generalizando esse resultado, para o caso de n capaci- tores conectados em se´rie, a capacitaˆncia equivalente e´ dada por: Ceq = ∏n i=1 Ci∑n i6=j ∏ CiCj para n capacitores iguais. Ceq = C n Energia Acumulada no Capacitor dW = ∆U dq = q C dq ⇒ W = 1 C ∫ Q 0 q dq = Q2 2C Portanto o trablho e´: W = Q2 2C Denominaremos esse trabalho de energia potencial armazenada no capacitor de Ec ou seja Ec = Q2 2C como Q = C ∆U temos: Ec = ( C ∆U )2 2C = C ( ∆U )2 2 Obs. Esse resultado independe da geometria do ca- pacitor. Quando introduzimos um Diele´trico entre as pla- cas de um capacitor, a leitura do voltimetro diminue por um fator kd ou seja: ∆U = ∆U0 kd ⇒ kd > 1 como a carga Q na˜o muda enta˜o conclui-se que: C = Q0 ∆U = Q0 ∆U0 kd = kd Q0 ∆U0 = kd C0 Portanto a capacitaˆncia aumenta de um fator k Por Ex. a capacitaˆncia de um capacitor formado por duas placas paralelas antes e depois de preenche-la com um diele´trico. C0 = ε0 A d ⇒ C = kd ε0 A d onde d e´ a distaˆncia entre as placas e A a a´rea da placa. Carregando Capacitor Quando ligamos um circuito com apenas uma re- sisteˆncia R, a tensa˜o se eleva instantaneamente ao seu valor ma´ximo. Mas quando inserimos um capac- itor neste circuito, a tensa˜o no capacitor demora um certo tempo para assumir seu valor ma´ximo Uo. O circuito da figura seguinte conte´m uma fonte de tensa˜o Uo, um resistor R, e um capacitor C, em se´rie. Inicialmente, o capacitor esta´ descarregado; quando ligamos o circuito, a carga q do capacitor na˜o se es- tabelece de maneira instantaˆnea. Pela lei de Ohm temos que U0 = UR + UC como UR = R i ; i = dq dt ; e UC = q C Ruivaldo Sobral 10 F´ısica III Sobral temos U0 = R dq dt + q C enta˜o: dq dt = U0 R − q RC = 1 RC ( U0 C − q ) donde dq U0 C − q = dt RC ou dq q − U0 C = − dt RC fazendo a integrac¸a˜o∫ Q 0 dq q − U0 C = − 1 RC ∫ t 0 dt `n | q − U0 C |Q0 = − t RC ou `n | Q− U0 C | −`n | −U0 C |= − t RC `n | Q− U0 C−U0 C |= − t RC usando mais uma vez as propriedade dos logar´ıtmos temos: Q− U0 C −U0 C = e − t RC donde Q = C U0 ( 1− et/RC ) = C U0 ( 1− e−t/τ ) Quando τ = R C temos: Q = C U0 ( 1− 1 e ) = 63 % Q0 onde Qo e´ a carga ma´xima do capacitor. A grandezaRC = τ , que tem dimensa˜o de tempo, e´ chamada de constante de tempo capacitiva. Ela representa o tempo necessa´rio para que a carga ou a tensa˜o atinja, no capacitor, um valor igual a 63% do seu valor ma´ximo. O comportamento da tensa˜o U e´ obtido a partir do comportamento de Q, pois UC = Q C = U0 ( 1 − e−t/RC ) Observe que dependendo do valor de R, a tensa˜o demora um tempo infinito para atingir o seu valor ma´ximo. Como i = dq dt podemos escrever a expressa˜o acima em func¸a˜o da corrente. I(t) = I0 e −t/RC DESCARGA DO CAPACITOR: Suponha agora que, o capacitor esta´ carregado e em seguida e´ conectado em se´rie com um resistor R - dessa forma o capacitor vai descarregar simplesmente sobre o resistor R ou seja: UR + UC = 0 substituindo as relac¸o˜es UR e UC temos: R i + q C = 0 ou ainda R dq dt + q C = 0 rearrumando a equac¸a˜o, obtemos: dq q = − dt R C fazendo a integrac¸a˜o obtemos: Q = Q0 e −t/RC Onde Qo e´ a carga inicial ou carga ma´xima no capacitor. Derivando esta expressa˜o com respeito a t tere- mos a corrente I. I = dQ dt = (− Q R C ) e−t/RC O sinal negativo na equac¸a˜o acima representa que o sentido da corrente possui sentido contra´rio ao que nos convencionamos inicialmente. R I = ( −Q0 C )e−t/RC Ruivaldo Sobral 11 F´ısica III Sobral Ou UC = U0 e −t/RC = U0 e−t/τ A equac¸a˜o acima fornece o valor da tensa˜o U da descarga do capacitor em func¸a˜odo tempo. Aplicac¸a˜o Capacitores Carregado seja dois capacitore C1 e C2 carregados a mesma ddp ∆Vi onde C1 > C2 suponhamos que inicial- mente eles estejam desconectados da bateria e enta˜o conectamos os dois capacitores em paralelo, vide figura. ou seja Q1i = C1 ∆V1 = C1 ∆Vi Q2i = C2 ∆V2 = C2 ∆Vi pois ∆V1 = ∆V2 = ∆Vi enta˜o Qt = Q1i +Q2i = ( C1 + C2 ) ∆Vi por outro lado temos Q1f = C1 ∆Vf Q2f = C2 ∆Vf Q1f Q2f = C1 ∆Vf C2 ∆Vf = C1 C2 ⇒ Q1f = C1 C2 Q2f donde Qt = Q1f +Q2f = C1 C2 Q2f +Q2f = C2 + C1 C2 Q2f Qt = C2 + C1 C2 Q2f Assim temos: Q2f = C2 C1 + C2 Qt De forma semelhante encontramos Q1f Q1f = C1 C2 Q2f = C1 C2 C2 C1 + C2 Qt = C1 C1 + C2 Qt enta˜o ∆V1f = Q1f C1 = Qt C1 C1+C2 C1 = Qt C1 + C2 e ∆V2f = Q2f C2 = Qt C2 C1+C2 C2 = Qt C1 + C2 Portanto ∆V1f = ∆V2f = ∆Vf Antes de conectarmos os capacitores em paralelo a energia total armazenada nos capacitores era: Ui = C1 2 ( ∆Vi ) 2 + C2 2 ( ∆Vi ) 2 = C1 + C2 2 ( ∆Vi ) 2 Depois que os capacitores sa˜o conectados em par- alelo a sua energia total final armazenada e´: Uf = C1 2 ( ∆Vf ) 2+ C2 2 ( ∆Vf ) 2 = C1 + C2 2 ( ∆Vf ) 2 como ∆Vf = Qt C1 + C2 temos Uf = C1 + C2 2 ( Qt C1 + C2 )2 = 1 2 Q2t C1 + C2 mas sabemos que Qt = ( C1 − C2 ) ∆Vi enta˜o a energia final e´ Uf = 1 2 Q2t C1 + C2 = 1 2 ( C1 − C2 )2 C1 + C2 ( ∆Vi ) 2 Assim, a raza˜o entre a energia final e inicial e´ Uf Ui = 1 2 ( C1−C2 )2 C1+C2 ( ∆Vi ) 2 C1+C2 2 ( ∆Vi )2 = [ C1 − C2 C1 + C2 ]2 Donde, observamos que a energia final e´ menor que a energia inicial. As perdas e´ devido as radiac¸o˜es eletromagne´tica pois o nosso sistema e´ isolado assim, Ruivaldo Sobral 12 F´ısica III Sobral a transfereˆncia de energia para o exterior deve-se a estas radiac¸o˜es . Exerc´ıcios: (A) Determine a capacitaˆncia equivalente da com- binac¸a˜o de capacitores abaixo. Sabendo-se que C1 = 12, 0µF ; C2 = 5, 3µF ; C3 = 4, 5µF (B) Se aplicarmos uma ddp = 12,5 Volts. Quais as cargas sobre C1 e C2? Soluc¸a˜o : (A) C12 = C1 + C2 e C123 = C12 C3 C12 + C3 = C3 ( C1 + C2 ) C1 + C2 + C3 = 3, 57µ F (B) A carga equivalente e´ dada por: q123 = C123 U = 3, 57 . 12, 5 = 44, 6 µ C Como C12 encontra-se em se´rie com C3, isto quer dizer que a carga em C12 e´ igual a carga em C3 = C123 ou seja: o Potencial em C12 e´ U12 = Q12 C12 = Q123 C12 = 44, 6 17, 3 = 2, 58V como C1 e C2 esta˜o em paralelo a ddp em C1 e´ igual a ddp em C2. Portanto Q1 = C1 U1 = 12, 0µF . 2, 58V = 31, 0µ C e Q2 = C2 U1 = 5, 3µF . 2, 58V = 13, 7µ C (Q156) Um capacitor de 2, 0 µF e´ ligado aos termi- nais de uma bateria de f.e.m. = ε = 6, 0 V e resisteˆncia interna r = 0, 5Ω. Calcule a carga e a energia ele´trica armazenada no capacitor. Sol: Qdo o capacitor esta´ carregado na˜o ha´ movi- mento de carga dq/dt = i = 0. Enta˜o U = � donde Q = C U = 6, 0 .2, 0 µ F.V = 12, 0 µ C Em = Q U/2 = 12, 0 .6, 0µC V/2 = 36 µJ (Q357) Para o circuito abaixo, calcule a carga ele´trica armazenada no capacitor de 3, 0pF . Dados: ε = 30, 0V r = 1, 0Ω R = 4, 0Ω Sol: Aplica-se a lei de Pouillet i = ε r + ∑ R = 30, 0 1 + 9 = 3, 0A Logo a tensa˜o Uab = R . i = 4, 0 . 3, 0 = 12, 0V Por- tanto a carga sera´ de: Q = C Uab = 3, 0pF . 12, 0V = 36pC Obs. para determina Uab desconecta-se o capacitor. (Q361) a carga adquirida pelo capacitor no circuito abaixo e´ de: Dados: ε = 100, 0V R1 = 12Ω R2 = 8, 0Ω R3 = 20, 0Ω C = 500nF ⇒ Ruivaldo Sobral 13 F´ısica III Sobral Como na˜o temos resisteˆncias inernas a corrente e´: i = ε∑ R = 100 40 = 2, 5A logo Uab = 8, 0Ω 2, 5A = 20, 0V Portanto Q = C Uab = 500, 0nF . 20, 0V = 10µC (Q362) Calcule a carga no condensador de 5µF no circuito seguinte. Dados: ε = 10, 0V , R1 = 20, 0Ω R2 = 30, 0Ω Sol: i = ε∑ R = 10 50 = 0, 2A ⇒ Uab = 0, 2 . 30, 0 = 6, 0V Q = 5, 0µF . 6, 0V = 30, 0µC (Q363) Considere o circuito a seguir onde Ca = 0, 2µF e Cb = 0, 1µF onde ε = 90V , R1 = 10, 0Ω, R2 = 10, 0Ω , R3 = 10, 0Ω determine as cargas dos capacitores? Sol. Quando os capacitores esta˜o carregados na˜o ha´ movimento de de cargas nos capacitores, logo de- sconectamos estes e determinamos a corrente no cir- cuito em seguida determinamos o potencial da ca- pacitancia equivalente Cab = Ca + Cb = 0, 3µF ⇒ i = ε∑ R = 90 30 = 3, 0A ⇒ Uab = 3, 0A . 10, 0Ω = 30, 0V Como os capacitores esta˜o em paralelo, o potencial e´ o mesmo para cada capacitor. Assim, temos: Qa = Uab . Ca = 30, 0V . 0, 2µF = 6, 0µC Qb = Uab . Cb = 30, 0V . 0, 1µF = 3, 0µC Qab = Uab . Cab = 30, 0V . 0, 3µF = 9, 0µC Pois Qab = Qa +Qb = 6, 0µC + 3, 0µC = 9, 0µC (Q366) No circuito seguinte determinar as cargas de cada capacitor assim como suas polaridade. Dados ε1 = 6, 0V ε2 = 12, 0V R1 = 5, 0Ω R2 = 5, 0Ω e C1 = 2, 0µF C2 = 2, 0µF ⇒ Sol. Como os capacitores esta˜o em se´rie a carga sera´ a mesma em cada capacitor. i = ε2 − ε1∑ R = 12, 0− 6, 0 10 = 0, 6A Uab = 0, 6A . 5, 0Ω = 3, 0V A capacitancia equivalente e´: C12 = C1 C2 C1 + C2 = 2, 0 . 2, 0 2, 0 + 2, 0 = 1, 0µC Q = C12 Uab = 1, 0µC . 3, 0V = 3, 0µC (Q367) Determinar a carga ma´xima no capacitor do circuito a seguir, sabendo-se que ele inicialmente esta´ descarregado. Dados: ε1 = 20, 0V , R1 = 2, 0Ω R2 = 2, 0Ω , ε2 = 2, 0V , C = 2, 0µF ⇒ Ruivaldo Sobral 14 F´ısica III Sobral Sol.: i = 20 4 = 5, 0A ⇒ Uab = R1 . i = 2, 0 . 5, 0A = 10, 0V O potencial no capacitor e´: Uab = Uc+ε2 enta˜o Uc = Uab−ε2 = 10, 0−2, 0 = 8, 0V . Logo a carga ma´xima no capacitor e´ Q = Uc . C = 8, 0 . 2, 0µF = 16, 0µC (Q368) No circuito seguinte calcular a tensa˜o no ca- pacitor C2 Dados: C1 = 10, 0µF , C2 = 5, 0µF C3 = 1, 0µF , R1 = 1, 0Ω , R2 = 1, 0Ω , R3 = 2, 0Ω , ε = 1, 0V ⇒ R12 = R1 R2 R1 +R2 = 1, 0 . 1, 0 1, 0 + 1, 0 = 0, 5Ω i = ε∑ R = 1, 0 2, 5 = 0, 4A Ucb = 0, 4A . 2, 0Ω = 0, 8V Uab = ε− Ucb = 1, 0V − 0, 8V = 0, 2V Este e´ o potencial que esta submetido ao conjunto de capacitores em se´rie. Enta˜o: C123 = C1 C2 C3 C1 C2 + C1 C3 + C2 C3 = 10, 0 . 5, 0 . 1, 0 10, 0 . 5, 0 + 10, 0 . 1, 0 + 5, 0 . 1, 0 = 10 13 µC Como os capacitores esta˜o em se´rie a carga do ca- pacitor equivalente e´ igual as cargas individuais de cada capacitor ou seja: Q123 = Q1 = Q2 = Q3 ≡ Q Assim temos: Q = C123 . Uab = 10 13 . 0, 2 = 2 13 µC Donde Calculamos o Potencial no capacitor C2 isto e´: UAB ≡ UC2 = Q C2 = 2 13 5, 0 ' 0, 031V (Q370) Calcular a energia armazenada na associac¸a˜o de capacitores indicada no diagrama seguinte. Dados: Uab = 100V, C1 = 2, 5µF, C2 = 7, 0µF, C3 = 3, 0µF Sol. Em = CU 2/2 = Q2/2C (Resp. Em = 1, 1 10 −2J) (Q339) capacitaˆncia equivalente dos circuitos a seg- ruir Valem 3µF Qual o valor de C dados: C1 = 9, 0µF, C2 = C C3 = 2 C, C4 = 9, 0µF Resp. C = 3µF (Q333) Determine a Capacitaˆncia equivalente nos ex- tremos do circuito a seguir: Dados C1 = 3, 0pF C2 = 6, 0pF C3 = 4, 0pF C4 = 4, 0pF C5 = 12, 0pF (Resp. 3, 0pF ) (Q340) Dada a associac¸a˜o de capacitores do diagrama seguinte determine a capacitaˆncia equivalente. Da- dos: C1 = 2, 0µF C2 = 2, 0µF C3 = 4, 0µF C4 = 3, 0µF C5 = 3, 0µF C6 = 3, 0µF Ruivaldo Sobral 15 F´ısica III Sobral (Resp. 6µF ) (Q76) Determine a resistencia equivalente entre os terminais AB do circuito abaixo: Dados R1 = 2, 0Ω R2 = 8, 0Ω R3 = 8, 0Ω R4 = 16, 0Ω R5 = 5, 0Ω R6 = 2, 0Ω R7 = 4, 0Ω R8 = 4, 0Ω Resp (6, 0Ω) Receptor Ele´trico Denomina-se receptor ele´trico a um elemento do cir- cuito que consome energia ele´trica e a transforma em outraforma de energia que na˜o excluisivamente em energia te´rmica. Um motor ele´trico e´ um exemplo de receptor, pois transforma energia ele´trica em energia mecaˆnica e energia termica. Sendo constitu´ıdo de condutores, os receptores apresentam uma certa re- sisteˆncia interna ele´trica r, denominada de resisteˆncia interna do receptor , cuja ddp = r ′ i Quando um gerador ele´trico aplica a um receptor uma ddp igual a U , esta divide-se em duas partes: r ′ i que corresponde a queda de tensa˜o na resistencia interna do receptor, e ε′ denominada de forc¸acontra elemotriz (f.c.e.m.), que corresponde a ddp u´til do receptor. Deste modo, podemos escrever: U = r ′ i+ ε ′ que constitui a equac¸a˜o caracter´ıstica do recep- tor. Nos circuitos ele´tricos, os receptores sa˜o indicados pelo mesmo s´ımbolo dos geradores, diferindo apenas no sentido da corrente ele´trica, que flui do po´lo posi- tivo para o po´lo negativo. Circuito Gerador - Receptor Em um circuito contendo um gerador e um recep- tor, o gerador e´ aquele de maior f.e.m = ε e como tal impo˜e o sentido da corrente. Suponha que no circuito a seguir ε > ε ′. Observe que a ddp nos terminais do gerador e´ a mesma que nos terminais do receptor U . Enta˜o de- vemos ter as seguintes equac¸o˜es : para o gerador - U = ε − r i para o receptor - U = ε ′ + r ′ i Donde ε ′ + r ′ i = ε − r i ⇒ ( r ′ + r ) i = ε − ε ′ ou seja i = ε − ε ′ r ′ + r Considere o seguite circuito Neste caso UAB = UBC + UCD enta˜o: ε−r i = R i+ ε ′ + r ′ i ⇒ ( r ′ + r +R ) i = ε− ε ′ donde i = ε − ε′ r′ + r + R Generalizando esse resultado para o caso de n ger- adores e m receptores com k resistores teremos a seguinte Equac¸a˜o para a intensidade da corrente ele´trica: i = ∑n j=1 εj − ∑m j ε ′ j∑n j r ′ j + ∑m j rj + ∑k j Rj Ruivaldo Sobral 16 F´ısica III Sobral Poteˆncia Ele´trica no Receptor U = ε ′ + r ′ i ⇒ U i = ( ε ′ + r ′ i ) i Pc = Pu+Pd ⇒ Pc = U i , Pu = ε ′ i , Pd = r ′ i2 donde Pc = poteˆncia consumida; Pu = poteˆncia u´til e Pd = poteˆncia dissipada, defini-se de rendimento (η) a relac¸a˜o entre poteeˆncia u´til e a poteˆncia consumida η = Pu Pc = ε ′ i U i = ε ′ U Aplicac¸a˜o : (Q212) Determinar a intensidade da corrente e a ddp entre os pontos x e y do circuito seguinte. Dados: ε = 80, 0V ε ′ = 40, 0V R = 2, 0Ω r = 5, 0Ω r ′ = 1, 0Ω Resp. (i = 5, 0A e Uxy = 45V ) (Q266) Qual a ddp e a intensidade da corrente no re- ceptor do circuito seguinte? Dados : ε = 9, 0V ε ′ = 3, 0V r = 10, 0Ω r ′ = 20, 0Ω Resp.(0, 2A e 7, 0V ) (Q299) Determine a Poteˆncia dissipada pela bate- ria do circuito seguinte. Dados ε = 6, 0V R1 = 1, 0Ω R2 = 4, 0Ω R3 = 8, 0Ω R4 = 8, 0Ω Resp. (P = r i2 = 12, 0W ) (Q301) Determinar a intensidade da corrente em cada resistores e a potencia dissipada por efeito Joule no gerador do circuito seguinte. DadosR1 = 7, 8Ω R2 = 7, 8Ω r = 0, 25Ω ε = 9, 0V Resp. (ir ' 2, 2A , iR ' 1, 1A e Pd = r i 2 =' 1, 2W ) P27-29. Quando a chave s, no circuito seguinte, e´ girada para a esquerda, as placas do capacitor C1, adquirem uma diferenc¸ade potencial U0. Os capac- itores C2 e C3 esta˜o descarregados. A chave em seguida e´ girada para a direita neste caso as cargas fi- nais q1, q2 e q3 sobre os capacitores correspondentes sera´ de? Sol. Quando ligamos a chave para o lado es- querdo o capacitor C1 adquire uma carga ma´xima (q), depois de um certo intervalo de tempo ∆t, dada por: q = C1 U0 . Quando giramos a chave para direita o capacitor C1 (que tinha adquirio uma carga q) e´ enta˜o conec- tado aos dois capacitores em se´ries C2 e C3 (que inicialmente esta˜o descaregado), a carga q vai em- igrar para estes capacitores ate´ atingir o equil´ıbrio. Portanto, a carga resultante em cada capacitor sera´ q = q1+q23 pois q23 sendo a carga equivalente dos ca- pacitores C2 e C3 (que esta˜o em se´rie), tem o mesmo valor. ou seja q23 = q2 = q3. Assim, para deter- minamos os valores das cargas adquiridas por cada capacitor basta encontramos o potencial entre a com- binac¸a˜o dos capacitores. isto e´ o capacitor C1 que adquirio uma carga q esta´ agora, conectado em par- alelo com o capacitor equivalente C23. Portanto, o Ruivaldo Sobral 17 F´ısica III Sobral novo potencial e´ o mesmo para os termiais dos ca- pacitores C1 e C23. Logo pela lei da conservac¸a˜o das cargas: q = q1 + q23 ou seja C1 U0 = ( C1 + C23 ) U donde U = C1 U0 C1 + C23 . Portanto, as cargas sera˜o dadas por: q1 = C1 U = C21 U0 C1 + C23 e q2 = q3 = q23 = C23 U = C23 C1 U0 C1 + C23 substituindo o valor de C23 = C2 C3 C2 + C3 encontramos: q1 = C21 ( C2 + C3 ) U0 C1C2 + C1C3 + C2C3 e q2 = q3 = C1 C2 C3 U0 C1C2 + C1C3 + C2C3 R50. Quando a chave s, no circuito seguinte, e´ conec- tada na posisa˜o b1, o capacitor C1, adquirem uma carga q. Os demais capacitores esta˜o descarregados (C2, C3, C4, C5). Apo´s a estabilizac¸a˜o da corrente giramos a chave para a posic¸a˜o b2. Neste caso, (A) Qual a carga que o capacitor C4 adquirem. (B) qual a ddp no capacitor C5? Dados: ε0 = 10, 0V, C1 = 9, 0µF, C2 = C3 = C5 = 2, 0µF, C4 = 1, 0µF Q51 - Qual a resisteˆncia equivalente entre os ex- tremos AC do circuito seguinte sabendo-se que no galvanoˆmetro na˜o e´ registrado passagem de corrente? Dados: R1 = 5, 0Ω, R2 = 2, 0Ω, R3 = 1, 0Ω, R4 = 2, 0Ω Q52 - Determine a resisteˆncia equivalente do circuito seguinte sabendo-se que RG >> R. Q53 - Qual a intensidade da corrente que atravessa o resitor de 10, 0Ω no circuito seguinte. Q54 - Quais as intensidade das corrente do circuito seguinte. Q55 - Qual o valor da intensidade da corrente que passa pelo resistor R ′ do circuito seguinte. Ruivaldo Sobral 18 F´ısica III Sobral Regra das Malhas:(Kirchhoff) A soma alge´brica das variac¸o˜es de potencial encon- tradas ao longo de uma malha fechada de qualquer circuito deve ser nula. Exemplo: Dado o circuito seguinte calcule as inten- sidade das correntes. Sabendo-se que ε1 = 12V, ε2 = 24V e ε3 = 6v as re- sistencias internas sa˜o r1 = 2Ω, r2 = 3Ω e r3 = 10Ω, com R4 = 4Ω e R5 = 8Ω Soluc¸a˜o : Vamos definir as malhas ABEFA Donde extraimos a seguinte equac¸a˜o ( observe que a corrente percorre o circuito no setido hora´rio): I1 ( r1 +R4 ) + I2r2 = ε1 + ε2 (1) Na malha BCDEB o a corrente percorre o circuito no sentido ante hora´rio Donde obtemos a seguinte relac¸a˜o : I3 ( r3 +R5 )− I2r2 = ε3 − ε2 (2) a terceira equac¸a˜o se obte´m da soma das correntes que se encontra no no´ B. Isto e´ I1 = I2 + I3 (3) somando-se as expresso˜es (1)+(2) termos: I1(r1 +R4) + I3(r3 +R5) = ε1 + ε3 Donde, obtemos I3 em func¸a˜o de I1 I3 = ε1 + ε3 − I1( r1 +R4 ) r3 +R5 (4) De (1) extraimos I2 tambe´m en func¸a˜o de I1 I2 = ε1 + ε2 − I1 ( r1 +R4 ) r2 (5) substituindo as expresso˜es para I2 e I3 em (3) encon- tramos a expressa˜o para I1. I1 = ε1 + ε2 − I1 ( r1 +R4 ) r2 + ε1 + ε3 − I1 ( r1 +R4 ) r3 +R5 (6) Calculando para os valores dado no exercicio temos: I1 = 12 + 24− I1 (2 + 4) 3 + 12 + 6− I1 (2 + 4) 10 + 8 I1 = 36− 6 I1 3 + 18 − 6I1 18 I1 = 12− 2 I1 + 1− I1 3 = 13− 7I1 3 I1 + 7I1 3 = 13 ∴ 10I1 3 = 13 ∴ I1 = 3, 9A Substituindo esse valor em (5) determinamos o valor de I2 I2 = 12 + 24− I1 (2 + 4) 3 = 36− 6 I1 3 = 12− 2I1 (7) I2 = 12− 2 (3, 9) = 12− 7, 8 = 4, 2A (8) logo I3 e´ I3 = I1 − I2 =| (3, 9− 4, 2)A |= 0, 3A (9) Obs. O resultado das correntes devem ser positivo, um resultado negativo implica que tomamos o sen- tido da corrente oposto ao sentido real. Assim, as correntes sa˜o : I1 = 3, 9A , I2 = 4, 2)A e I3 = 0, 3A (10) Ruivaldo Sobral 19 F´ısica III Sobral Resolva o circuito seguinte utilizando a lei das Malhas: Sol: Este circuito possui duas malhas. Para cada malha,estabelecemos uma corrente cujo sentido, ar- bitrado, e´ o sentido hora´rio, conforme mostrado na Figura abaixo. Com relac¸a˜o a primeira malha : O coeficiente da primeira corrente, i1, e´ a soma dos valores das re- sisteˆncias que pertencem a sua malha. Enta˜o, a corrente i1 sera´ multiplicada por (R1 + R3) ja´ que sa˜o estes os valores das resisteˆncias que pertencem a sua malha. O coeficiente das correntes de qual- quer outra malha e´ o negativo da soma dos valores das resisteˆncias comuns a primeira e a malha con- siderada. Assim, a corrente da outra malha, i2, sera´ multiplicada por −R3 pois R3 e´ o valor da resisteˆncia comum as duas malhas. O lado direito da equac¸a˜o e´ formado pela soma alge´brica das fontes de tensa˜o que pertencem a malha. Desta forma, para esta malha, temos a equac¸a˜o : ( R1 +R3 ) i1 −R3 i2 = v1 (11) Com relac¸a˜o a segunda malha : O coeficiente da segunda corrente, i2, e´ a soma dos valores das re- sisteˆncias que pertencem a sua malha. Enta˜o, a corrente i2 sera´ multiplicada por (R2 + R3) ja´ que sa˜o estes os valores das resisteˆncias que pertencem a sua malha. O coeficiente das correntes de qual- quer outra malha e´ o negativo da soma dos valores das resisteˆncias comuns a segunda e a malha con- siderada. Assim, a corrente da outra malha, i1, sera´ multiplicada por −R3 pois R3 e´ o valor da resisteˆncia comum as duas malhas. O lado direito da equac¸a˜o e´ formado pela soma alge´brica das fontes de tensa˜o que pertencem a malha. Assim, para esta malha, temos a equac¸a˜o : −R3 i1 + ( R2 +R3 ) i2 = −v2 (12) Caso existam outras malhas e, consequentemente, outras correntes de malha, repete-se estes procedi- mentos para cada uma delas. Para o circuito apresentado, o sistema de equac¸o˜es escrito na forma matricial e´:[ R1 +R3 −R3 −R3 R2 +R3 ] [ i1 i2 ] = [ v1 −v2 ] Exemplo - Utilizando as equac¸o˜es de malha obti- das para o circuito mostrado na Figura acima, e con- siderando R1 = 2Ω, R2 = 1Ω, R3 = 4Ω, v1 = 2V e v2 = 6V , calcular os valores de i1 e i2.[ 6 −4 −4 5 ] [ i1 i2 ] = [ 2 −6 ] Donde obtemos[ i1 i2 ] = [ −1 −2 ] Exemplo - Obter as equac¸o˜es de malha para o seguinte circuito. R1 +R2 +R3 −R2 −R3−R2 R2 +R4 +R5 −R5 −R3 −R5 R3 +R4 +R6 i1i2 i3 = v1−v2 v2 Exemplo - Obter, usando as equac¸o˜es de malha, as correntes i1 e i2 mostradas no circuito seguinte. Ruivaldo Sobral 20 F´ısica III Sobral [ R1 +R2 −R2 −R2 R2 +R4 ] [ i1 i2 ] = [ v1 − v2 −v2 ] considerando R1 = 1Ω, R2 = 6Ω, R3 = 2Ω, v1 = 5V e v2 = 10V temos[ 7 −6 −6 8 ] [ i1 i2 ] = [ −5 −10 ] Donde [ i1 i2 ] = [ −5 −5 ] Exemplo - Obter, usando as equac¸o˜es de malha, as correntes i1 e i2 mostradas no circuito da Figura seguinte [ R1 +R2 −R2 −R2 R2 +R3 ] [ i1 i2 ] = [ v1 − v2 v2 − v3 ] considerando R1 = 2Ω, R2 = 4Ω, R3 = 6Ω, v1 = 6V, v2 = 4V e v3 = 3V temos[ 6 −4 −4 10 ] [ i1 i2 ] = [ −10 1 ] Donde [ i1 i2 ] = [ −5 −5 ] Princ´ıpio de superposic¸a˜o Dado o circuito abaixo determine a ddp Veb e a cor- rente que atravessa o resistor R3. Dados: ε1 = 25V, ε2 = 12V R1 = 40Ω, R2 = 60Ω, R3 = 20Ω Soluc¸a˜o : Parte (1) vamos retirar a fonte �2 Observe que R2 esta´ em paralelo com R3 e em se´rie com R1 ou seja: R′p = R2R3 R2 +R3 e R′eq = R1 +R ′ p Assim, a ddp equivalente e´ dado por ε′ = ε1 R ′ p R′eq ∴ I ′3 = ε′ R3 Soluc¸a˜o : Parte (2) vamos retirar a fonte �1 Ruivaldo Sobral 21 F´ısica III Sobral Observe que R1 esta´ em paralelo com R3 e em se´rie com R2 ou seja: R′′p = R1R3 R1 +R3 e R′′eq = R2 +R ′′ p ε′′ = ε2 R ′′ p R′′eq ∴ I ′′3 = ε′′ R3 O valor da corrente I3 e´ dado por: I3 = I ′ 3 − I ′′3 pois I ′′3 tem o sentido oposto de I ′ 3. Efetuando os ca´lculos: Parte (1) R′p = 60 . 20 60 + 20 = 60 . 20 80 = 15Ω R′eq = (40 + 15)Ω = 55Ω ε′ = 25 . 15 55 = 75 11 V I ′3 = 75 11 20 = 0, 341A Efetuando os ca´lculos: Parte (2) R′′p = 40 . 20 40 + 20 = 40 . 20 60 = 40 3 Ω R′′eq = 60 + 40 3 = 220 3 Ω ε′′ = 12 .40 3 220 3 = 24 11 V I ′′3 = 24 11 20 = 6 55 A = 0, 109A I3 = I ′ 3 − I ′′3 = ( 0, 341− 0, 109 )A = 0, 232A Veb = R3 I3 = 20 . 0, 232 = 4, 64V Me´todo dos Potenciais ou Corrente. Dado o circuito abaixo determine a ddp Vab e a cor- rente que atravessa o resistor R3. Dados: ε1 = 25V, ε2 = 12V R1 = 40Ω, R2 = 60Ω, R3 = 20Ω Soluc¸a˜o : Veb R3 + Veb − ε1 R1 + Veb + ε2 R2 = 0 ou seja: Veb [ 1 R3 + 1 R1 + 1 R2 ] = ε1 R1 − ε2 R2 substituindo os valores Veb [ 1 20 + 1 40 + 1 60 ] = 25 40 − 12 60 Veb [ 40 . 60 + 20 . 60 + 20 . 40 20 . 40 . 60 ] = 25 . 60− 12 . 40 40 . 60 Veb [ 40 . 60 + 20 . 60 + 20 . 40 20 ] = 25 . 60− 12 . 40 Veb [2 . 60 + 1 . 60 + 1 . 40 ] = 1500− 480 220 Veb = 1020 ∴ Veb = 1020 220 = 51 11 = 4, 64V I3 = 4, 64 20 = 0, 232A Exercicios propostos: (a) Calcule a resisteˆncia equivalente entre os pontos A e B do circuito seguinte. Ruivaldo Sobral 22 F´ısica III Sobral Dados: R1 = 2Ω, R2 = 2Ω, R3 = 3Ω, R4 = 1Ω, R5 = 4Ω, R6 = 4Ω, R7 = 4Ω e R8 = 1Ω (b)Calcule a resisteˆncia equivalente entre os pontos A e B do circuito abaixo. (c) Suponha que esta laˆmpada tenha sido ligada com 120V . A1 — Qual a intensidade da corrente que a percorre? A2 — Qual o gasto mensal de energia, em kWh, supondo que ela fique ligada 4h por dia? (considere um meˆs de 30 dias) A3 — Supondo que o kWh residencial custe R$0,15, qual sera´ o gasto mensal com essa laˆmpada? (d) Determine a Tensa˜o no resistor de 27Ω do cir- cuito sguinte. (e) Qual a poteˆncia dissipada no resistor de 47Ω do circuito acima? (f) Determine a intensidade da corrente no resistor de 10Ω do circuito a seguir. (g) Calcule a resisteˆncia equivalente do circuito seguinte. (g) Calcule a resisteˆncia equivalente do circuito seguinte. (h) No circuito seguinte, sa˜o conhecidos os valores de E1, E3, V1, V2 e V4. Calcule os valores de E2 e V3 para que a Lei de Kirchhoff para as tenso˜es seja valida. ( Obs. As polaridades de V1, V2 e V4. na˜o sa˜o conhecidas. Ruivaldo Sobral 23
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