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Relatório Final de Estágio Administração EAD

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS EAD PARÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
ÍTALO HÉBER SILVA RUFINO
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Belém
2018
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO – PROJETO DE TCC
SEMESTRE 2017.4
INFORMAÇÕES GERAIS
1. INTRODUÇÃO
Este relatório descreve as atividades por mim desenvolvidas no Parque Regional de Manutenção/8,Organização Militar do Exército Brasileiro, situada em Belém-PA, com a finalidade de apresentar a implantação do conhecimento teórico, abordado durante o curso de Administração, na prática, por intermédio do desenvolvimento da disciplina de Estágio Supervisionado em Administração.
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A 15 de maio de 1946, pelo Decreto Reservado Nr 21134-A, era criado o 8º Pelotão de Recuperação Automóvel, com sede em Belém, o qual instalou-se nas dependências do Quartel General da 8ª Região Militar (8ª RM), iniciando-se assim a história das organizações militares de manutenção do Exército Brasileiro na Amazônia Oriental.
Segundo o Aviso Ministerial Nr 901, de 22 Ago 47, a Oficina Regional de Material Bélico, que pertencia ao Serviço Regional de Material Bélico, foi desmembrada do Comando da 8ª RM, passando a denominar-se Parque Regional de Material Bélico, permanecendo instalado nas dependências do Quartel General.
	Em janeiro de 1952, o Parque Regional de Material Bélico recebeu a denominação deParque Regional de Armamento/8 e, em 1977, mudou-se para a área pertencente ao Exército situada à Avenida Pedro Álvares Cabral (Belém-PA).
	A 1º de janeiro de 1963, o 8º Pelotão de Recuperação Automóvel passou a denominar-se 8º Pelotão de Apoio de Material Bélico, vindo a também ocupar o aquartelamento da Avenida Pedro Álvares Cabral, em 31 de dezembro de 1973.
	O crescimento contínuo das necessidades e a evolução da doutrina de apoio logístico do Exército levaram à divisão das missões das Unidades deapoio por atividades especializadas, criando-se os Parques Regionais de Manutenção, de acordo com o Decreto Nr 82813, de 06 Dez 78. Pelas Portarias Ministeriais Nr 1203 e 1204, de 18 Nov 81, foram extintos o 8º Pelotão Apoio Material Bélico e o Parque Regional de Armamento/8, cujos efetivos, instalações e acervos formaram o Parque Regional de Manutenção/8, implantado em 1º de janeiro de 1982, nomenclatura que permanece até hoje.
3. PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES
O Parque Regional de Manutenção/8 é umaOrganização Militar (OM) responsável pelas atividades de manutenção corretiva dos Meios de Emprego Militar (Armamentos, Viaturas, Embarcações, Geradores, Rádios, Motores de Popa e equipamentos diversos) de uso do Exército Brasileiro, especificamente das Organizações Militares subordinadas à 8ª Região Militar (que contempla os estados do Pará, Amapá e Maranhão).
Exerço a função de Auxiliar da Divisão de Produção, seção responsável pela gerência da ATIVIDADE FIM da minha organização, ou seja, pela gestão dasOficinas que executam os serviços de manutenção dos diversos tipos de materiais, como por exemplo: Seção de Armamento, Seção de Manutenção de Viaturas, Seção de Materiais de Engenharia, Seção de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos, Seção de Correaria, Seção de Serralheria, Seção de Lanternagem e Pintura, Seção de Carpintaria, dentre outras.
Especificamente, sou responsável pela gerência da carteira de Manutenção de Viaturas, com atribuições tais como: acompanhamento dos serviços que estão sendo executados pela Seção de Manutenção de Viaturas; fiscalização dos prazos para término dos serviços; contato com fornecedores para aquisição de insumos e agendamentos de serviços com prestadores contratados; envio de relatórios ao Comando da 8ª Região Militar relativos a produção em determinado período, dentre outras informações; auxiliar a Seção de Licitações na confecção de Processo Licitatórios relativos a aquisição de insumos para aplicação nos veículos e contratação de prestadores de serviços; contato com as demais Organizações Militares apoiadas pelos nossos serviços, tanto para dar ofeedbackdo que está sendo feito em seus veículos, quanto para colher informações sobre futuras demandas; fiscalização de Contratos Administrativos com empresas privadas contratadas por minha OM para execução de obras de infraestrutura relacionadas à manutenção de viaturas; coordenar a preparação de cursos e estágios para militares das diversas unidades que operam veículos militares, conforme previsto no calendário anual de atividades de minha OM, visando difundir conhecimento técnico sobre a manutenção e correta operação dos veículos da frota do Exército Brasileiro, de modo a diminuir a incidência de panes e a consequente necessidade de manutenções corretivas; dentre outras atribuições.
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A atividade que mais demanda tempo, dentre todas as atividades listadas no item anterior, é o controle da manutenção dos veículos, ou seja, a atividade fim propriamente dita, a qual apresentarei, abaixo, como se desenvolve.
As Organizações Militares usuárias dos serviços de manutenção informam ao Comando da 8ª Região Militar sua necessidade na realização de reparos em determinado(s) veículo(s) de sua frota. Por sua vez, o Comando da 8ª Região Militar emite ordem para queo Parque Regional de Manutenção/8 execute o referido serviço.
	
	O Diretor do Parque Regional de Manutenção/8, ao receber a referida ordem, a transmite ao Chefe da Divisão de Produção e este a encaminha para a carteira de Manutenção de Viaturas. Como responsável por tal carteira, dou início ao processo propriamente dito de manutenção, conforme fluxo abaixo:
	Faço contato com a OM apoiada, solicitando informações precisas sobre o veículo, agendando o dia em que a OM detentora do material deverá trazer a viatura;
	No dia do recebimento, realizo a conferência do estado físico e de funcionamento do veículo, emito um recibo com as condições encontradas, entregando uma via para a OM detentora e arquivo outra via para controle. A partir deste momento a viatura considera-se recebida;
	Após recebimento, informo o fato ao Comando da 8ª Região Militar e realizo a entrega do veículo ao Encarregado da Seção de Manutenção de Viaturas, informando uma prévia das panes apresentadas e os serviços a serem realizados;
	Apósinspeção inicial, o Encarregado da Seção de Manutenção de Viaturas me retorna com a real situação encontrada e a relação de insumos e serviços necessários para reparo das panes;
	Dou início ao processo de aquisição do suprimento, fazendo contato com fornecedores e solicitando os insumos necessários;
	Ao receber as peças pelos fornecedores, entrego ao Encarregado da Seção de Manutenção de Viaturas, estipulando o prazo de conclusão;
	Concluído o serviço, recebo o veículo do Encarregado da Seção de Manutençãode Viaturas e faço contato com a OM detentora do material, agendando o recolhimento;
	Realizo a devolução do veículo à OM detentora e informo tal procedimento ao Comando da 8ª Região Militar, ato que formaliza o encerramento do processo.
5. PROJETO DE PESQUISA APLICADA
5.1. Tema delimitado
Os impactos da imprevisibilidade de demanda de aquisição de insumos para a manutenção corretiva de veículos da frota dos órgão públicos, com enfoque no tempo de indisponibilidade dos veículos em virtude dos processosburocráticos.
5.2. Contextualização do problema
Um dos grandes desafios dos gestores de frotas de organizações é, sem dúvida, o de manter elevados os índices de disponibilidade de seus veículos, através do planejamento para realização de serviços e substituição de peças dentro dos prazos previstos nos manuais dos fabricantes e, desta forma, maximizar a capacidade operacional de sua empresa. 
O gestor deve atentar para a correta execução damanutenção preventiva, ou seja, aquela em que o serviço épreviamente estipulado nos manuais (previsível) e visa manter o bom funcionamento do carro antesque haja a interrupção de uso decorrente da quebra de algum componente. Compete ao gestor de frotas, ainda, nos casos em que há a interrupção de uso por vícioou quebra de algum componente, a execução damanutenção corretiva, ou seja, aquela que visa sanar uma pane causada por vício ou quebra de algum item que comprometa o uso do veículo e que sua incidência foge da capacidade de antecipação do gestor (imprevisível).
	Nesta segunda hipótese, cabe ressaltar a necessidade do gestor possuir processos ágeis de diagnóstico do problema e aquisição de insumos necessários para sua solução, tendo em vista a falta de preparação anterior ao fato ou, caso contrário, estarádiante de um problema que possa comprometer por vários dias a possibilidade de uso do veículo. Diferente das organizações privadas, os Órgãos Públicos não possuem a possibilidade de descentralização de recursos financeiros em espécie para uma aquisição rápida de insumos ou contratação de prestadores de serviços, pois devem cumprir uma série de ritos previstos em lei específica sempre que necessitam realizar a aquisição de bens e serviços: a Licitação. Tais exigências garantem a eficiente fiscalização do usodo dinheiro público, porém, denotam um processo que requer tempo para o cumprimento de todas as suas etapas.
	Diante do conceito demanutenção corretiva, abordado anteriormente, é possível perceber que não há possibilidade de previsão das panes que possam incidir sobre os veículos neste nível de manutenção. Considerando ainda a infinidade de componentes que existem em veículos automóveis, torna-se inviável sequer a existência de um estoque que garanta a disponibilidade de insumos para a reparação das maisdiversas panes possíveis, já que numa frota podem existir diversas marcas e modelos diferentes, inviabilizando financeiramente a compra de insumos em escala em virtude da escassez de recursos. Assim sendo, o gestor público precisará indisponibilizar o veículo de sua frota por tempo suficiente ao cumprimento das exigências da lei, o que representa um dos principais gargalos do processo pois há de se considerar o tempo necessário para cada procedimento administrativo da licitação (empenho de recursos, envioformal da Nota de Empenho, prazo de entrega legal previsto em edital, etc).
	Neste contexto, o presente projeto de pesquisa visa fazer uma apresentação inicial do tema a ser abordado no Trabalho de Conclusão de Curso, no qual serão identificadas as dificuldades vividas pela administração pública no que tange aos processos da manutenção corretiva dos veículos de sua frota bem como analisadas possíveis soluções.
5.3. O Problema
	O estudo tem como questão fundamental a ser resolvida:
	-Quais as dificuldades encontradas pela Administração Pública na aquisição de insumos para manutenção corretiva nos veículos de sua frota, com enfoque nas exigências da Lei 8.666/93, e suas possíveis soluções?
5.4. Objetivos
5.4.1. Geral
-Identificar as dificuldades dosgestores de frotas públicas na busca pelo cumprimento da Lei de Licitações, sugerindo possíveis soluções.
5.4.2. Específicos
-Conhecer o conceito e os tipos de manutenção;
-Conhecer o funcionamento da atividade logística de manutenção mediante a apresentação de caso prático em órgão público (Exército Brasileiro);
-Identificar as problemáticas encontradas pela Administração Pública na busca pelo cumprimento das exigências da Lei de Licitações; e
-Analisar possíveis soluções, sem prejuízo aos princípiosdo Art. 37 da Constituição Federal.
5.5. Referencial teórico
5.5.1. Administração Pública
A administração pública se refere ao aparelho estatal, ou seja, ao conjunto formado por um governo e seus agentes administrativos, regulado por um ordenamentojurídico (BRESSER PEREIRA, 1995), que consisteno conjunto das normas, leis e funções existentes para organizar a administração do Estado em todas as suas instâncias e tem como principal objetivo o interesse público, seguindo os princípios constitucionaisda legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (BRASIL, 2015, art. 37).
5.5.2. Licitação
	
A finalidade da licitação deve ser sempre atender o interesse público, buscar a proposta mais vantajosa, existindo igualdade de condições, bemcomo os demais princípios resguardados pela constituição. Seu conceito, finalidades e princípios estão descritos nos termos da Lei nº 8.666/93.
Celso Antônio Bandeira de Mello (2009, p. 517) conceitua a licitação como “um certame que as entidadesgovernamentais devem promover e no qual abrem disputa entre os interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo patrimonial, para escolher a proposta mais vantajosa às conveniências públicas”.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2001, p. 350)expressa a licitação como sendo “o procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularempropostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato”.
Hely Lopes Meirelles (2002, p. 260) classifica a licitação como “um procedimento administrativo mediante o qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse”.
5.5.3. Tipos de Manutenção
Segundo Gusmão (2001):
Manutenções Preventivas “são as intervenções realizadas sistematicamente,a intervalos fixos de tempo, independentemente da condição do equipamento, eportanto passíveis de programação/planejamento com grande antecedência”.
Manutenções Corretivas são “as intervenções de caráter aleatório, realizadas em resposta a falhas consumadas ou iminentes do equipamento, e portanto, sempre em regime de urgência, que não propicia o tempo hábil para a adequada programação/planejamento da intervenção”.
Manutenções Preditivas são aquelas “determinadas pelo monitoramento preditivo do equipamento, capaz de propiciar - entre a detecção do defeito e a ocorrência estimadada falha - o tempo hábil para uma adequada programação/planejamento da intervenção”.
5.6. Metodologia
5.7. Bibliografia
BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil. 48. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2015.
BRESSERPEREIRA, L. C.Estado, aparelho do Estado e sociedade civil.Brasília: ENAP, 1995.
BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, com alterações resultantes da Lei 8.883, de 08 de junho de 1994 e da Lei 9.648, de 27 de maio de 1998.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2001.MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo, 2ª edição. São Paulo. Editora Saraiva, 2012.
MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e contrato administrativo. 14. ed. São Paulo: Malheiros, 2007.
GUSMÃO, Carlos Alberto de. (2001) – Índices de Desempenho da Manutenção: Um Enfoque Prático - Revista Manutenção y Qualidade, Edição N.º 37 – Sessão Técnica – Ano 8.
6. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO
	O objetivo do presente Projeto de Pesquisa é realizar uma introdução do tema a serdesdobradono Trabalho de Conclusão de Curso em semestre posterior. Tentarei abordar os diversos conceitos envolvidos no assunto proposto, tentando trazer a análise de casos práticos vividos pelos órgãos públicos, buscando espaços para sugestão de oportunidades de melhoria dos processos sem que tais soluções denotem prejuízos aos princípios que regem a administração pública.

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