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Avaliando aprendizado - Direito Consumidor

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07/04/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=1266993&user_matr=201601283954 1/5
CCJ0023_A5_201601283954_V1
 
O fornecimento de serviços e de produtos é atividade desenvolvida nas mais diversas modalidades, como ocorre nos
serviços de crédito e financiamento, regidos pela norma especial consumerista, que atribuiu disciplina específica para a
temática. A respeito do crédito ao consumidor, nos estritos termos do Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção
correta.
DIREITO DO CONSUMIDOR
 CCJ0023_A5_201601283954_V1 
Lupa Calc.
 
 
PPT
 
MP3
 
Aluno: DAIANE MOREIRA SILVA DA CONCEIÇÃO Matrícula: 201601283954
Disc.: DIR.CONSUMIDOR 2019.1 (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
A pena moratória decorrente do inadimplemento da obrigação deve respeitar teto do valor da prestação inadimplida,
não se podendo exigir do consumidor que suporte cumulativamente a incidência dos juros de mora.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
A informação prévia ao consumidor, a respeito de taxa efetiva de juros, é obrigatória, facultando-se a discriminação
dos acréscimos legais, como os tributos e taxas de expediente.
As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em
moeda corrente nacional.
A liquidação antecipada do débito financiado comporta a devolução ou a redução proporcional de encargos, mas só
terá cabimento se assim optar o consumidor no momento da contratação do serviço.
 
 
 
Explicação:
Item: Letra C.As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente,
apresentadas em moeda corrente nacional.
Explicação: 
PRINCÍPIO DA VERACIDADE DA PUBLICIDADE
Aqui, (art. 37 § 1º), o legislador preocupou-se em coibir a publicidade
enganosa, que pode ser apresentada de duas formas: por comissão ou por
omissão. Na publicidade enganosa por comissão, o fornecedor afirma alguma
coisa capaz de induzir o consumidor a erro, dizendo alguma coisa que não é
verdadeira. Na forma omissiva o patrocinador deixa de afirmar o que é
relevante, também induzindo o consumidor a erro.
Possível, também, que quanto á sua extensão a publicidade seja parcialmente
enganosa, ou seja, contendo algumas informações falsas e outras verdadeiras,
o que não a descaracteriza como publicidade enganosa. Quanto ao seu
aspecto subjetivo não se exige por parte do anunciante a intenção (dolo ou
07/04/2019 EPS
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Considere que o cartão de crédito de Tânia tenha sido furtado no dia 5 de dezembro pela manhã e que, em razão de
congestionamento da linha telefônica, somente à noite ela tenha conseguido comunicar a ocorrência do furto à operadora
do cartão de crédito. Considere, ainda, que, posteriormente, tenham sido constatadas várias compras com a utilização do
cartão furtado.
Uma mensagem publicitária considera-se abusiva quando
culpa), sendo irrelevante a sua boa ou má-fé. Portanto, sempre que o anúncio
for capaz de induzir o consumidor a erro, independentemente da vontade do
fornecedor, está caracterizada a enganosidade da publicidade, o que justifica-
se porque o objetivo é a proteção do consumidor, e não a repressão do
comportamento enganoso do fornecedor.
 
 
 
 
2.
Nessa situação, a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com
seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito é válida, pois inexiste no caso relação
de consumo.
O fato de Tânia não ter comunicado a tempo o ocorrido a Administradora impõe o dever legal ressarcir os danos
causados.
Nessa situação, é nula a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas
com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito.
Nessa situação, a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras realizadas com
seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito é válida.
Trata-se de culpa concorrente, ficando o valor dos prejuízos compensados entre as partes, para evitar enriquecimento
ilícito.
 
 
 
Explicação:
Item B- Nessa situação, é nula a cláusula contratual que imponha a Tânia a integral responsabilidade pelas compras
realizadas com seu cartão até o momento da comunicação à operadora de cartões de crédito.
Explicação - Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O
consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e,
consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista.
 
 
 
 
3.
d) for patrocinada pelo Poder Público.
e) desrespeitar valores ambientais.
b) induzir em erro o consumidor.
a) tiver finalidade ideológica ou política.
c) deixar de informar o consumidor sobre dado essencial do produto ou serviço.
 
 
 
Explicação:
Item E - desrespeitar valores ambientais
Explicação: O legislador, entretanto, tratou de legislar de forma negativa o conceito de publicidade, haja vista que determinou
definições legais sobre o que seja publicidade enganosa e abusiva (art. 37, §§§ 1°, 2° e 3°, CDC), fazendo entender que os
anúncios que não se coadunem com estes dispositivos possam ser vistos como legais, por inexistência de proibição específica.
Artigo 37 CDC - É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou,
por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características,
qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
§ 2º É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou
a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja
capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
§ 3º Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do
produto ou serviço.
 
 
 
07/04/2019 EPS
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Em relação à proteção contratual nas relações de consumo, assinale aquele que não configura cláusula abusiva
O artigo 6 do Código de Defesa do consumidor estabelece direitos básicos que devem ser observados em toda relação de
consumo, aponte a opção que não indica um destes direitos:
Assinale a alternativa Incorreta. O direito à informação, como um direito básico do consumidor está justificado devido a
(ao):
 
4.
Cobrança pela emissão de boletos bancários;
Possibilidade de arrependimento ou desistência pelo consumidor;
Exclusão da inversão do ônus da prova;
Autorização para que o fornecedor cancele o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao
consumidor
Alteração de foro de eleição prejudicial ao consumidor;
 
 
 
Explicação:
Quem nunca se arrependeu de comprar alguma coisa por impulso? A situação é frequente, mas poucos sabem que podem
desistir da aquisição e receber seu dinheiro de volta se a compra foi pela internet ou telefone. É o chamado direito de
arrependimento, previsto no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, ecada vez mais garantido pelos tribunais
brasileiros.
Pelo dispositivo, ¿o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de sete dias [...] sempre que a contratação de
fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio¿.
Pelo parágrafo único do artigo, ¿se o consumidor exercitar o direito de arrependimento [...] os valores eventualmente pagos
[...] serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados¿.
Em caso de desistência da compra, quem arca com a despesa de entrega e devolução do produto é o comerciante. A 2ª
Turma do Superior Tribunal de Justiça, inclusive, tem jurisprudência nesse sentido.
De acordo com o acórdão proferido pela turma no Recurso Especial 1.340.604, ¿eventuais prejuízos enfrentados pelo
fornecedor nesse tipo de contratação são inerentes à modalidade de venda agressiva fora do estabelecimento comercial¿.
Além disso, ¿aceitar o contrário é criar limitação ao direito de arrependimento, legalmente não previsto, além de desestimular
tal tipo de comércio, tão comum nos dias atuais¿.
 
 
 
 
 
 
5.
a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e
serviços considerados perigosos ou nocivos;
a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral
a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,
quando, a critério das partes, for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias do processo;
o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e
morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a
igualdade nas contratações;
 
 
 
Explicação:
Questão que possuí fundamento na própria leitura do artigo 6, VIII do CDC, nos moldes de questões de concurso que exigem
certo conhecimento de artigos importantes. 
 Todas as opções são reproduções fieis dos incisos do referido artigo, com a modificação apenas do inciso VIII, onde a questão
aponta que o critério de hipossuficiência for das partes, quando na verdade é a critério do juízo da causa.
Artigo 6, VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo
civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;
 
 
 
 
6.
Dever legal do fornecedor de prestar esclarecimentos, informações e até educação ao consumidor.
Opção do legislador brasileiro em proteger a parte mais fraca da relação em alguns ramos do direito, como também
ocorre no Direito do Trabalho.
07/04/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=1266993&user_matr=201601283954 4/5
Nair precisa comprar um remédio receitado pelo seu médico. Foi a uma farmácia e pediu tal medicação. O farmacêutico
disse que tal produto tinha preço de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), mas que estavam com uma promoção naquele dia. Se
ela levasse a medicação e mais três sabonetes, cujo valor unitário era de R$ 3,00 (três reais), pagaria por tudo, R$ 30,00
(trinta reais).
Diante dessa situação, é certo afirmar que:
CONSIDERANDO OS ARTIGOS 43 E 44 DA LEI 8.078/90, CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, QUE TRATAM DOS
BANCOS DE DADOS E CADASTROS DE CONSUMIDORES, É CORRETO AFIRMAR QUE:
Hipossuficiência do consumidor que consiste nas suas carências mentais e econômicas frente ao fornecedor.
Intervencionismo estatal adotado pelo legislador pátrio nas obrigações oriundas das relações de consumo.
Fato do povo brasileiro não ter um nível mínimo de educação comparado ao dos países desenvolvidos.
 
 
 
Explicação:
O direito à informação é um direito básico do consumidor, conforme inciso III, do artigo 6°, do CDC. É um direito de obter
informação adequada, clara, sem ser dúbia, por parte do fornecedor, sobre os diferentes produtos e serviços colocados no
mercado de consumo.
 
 
 
 
7.
incorreu a farmácia em infração ao princípio da liberdade de escolha de Nair, sendo caracterizada pela recusa no
atendimento às demandas dos consumidores.
não há qualquer prática abusiva na conduta da farmácia, pois o produto que Nair precisa pode ser comprado
separadamente.
só será prática abusiva de venda casada se Nair efetivamente adquirir os produtos oferecidos de forma conjunta.
a atitude da farmácia configura prática de venda casada.
a farmácia incorre na prática abusiva de elevar injustificadamente o valor dos preços.
 
 
 
Explicação:
GABARITO: não há qualquer prática abusiva na conduta da farmácia, pois o produto que Nair precisa pode ser
comprado separadamente.
 Não caracteriza venda casada, pois há a livre opção da consumidora em adquirir apenas o produto desejado, independente
da aquisição de outros produtos.
CDC: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº
8.884, de 11.6.1994)
 I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como,
sem justa causa, a limites quantitativos.
 
 
 
 
8.
A orientação sumular do Superior Tribunal de Justiça - STJ prevê que a anotação irregular do nome do consumidor no
cadastro de proteção ao crédito por erro do fornecedor gera indenização por dano moral, independente de haver
inscrição preexistente;
É dever do estabelecimento comercial credor a notificação pessoal do consumidor devedor, por meio de carta de
comunicação com aviso de recebimento, antes de proceder å inscrição de seu nome no cadastro de proteção ao
crédito.
Os Bancos de Dados podem reter as informações referentes aos dados dos consumidores por tratar-se de um direito
ligado á personalidade do consumidor.
O Sistema Nacional de Informações e Defesa do Consumidor - SINDEC é o cadastro nacional que integra em rede as
ações e informações da defesa do consumidor. Ele representa o trabalho do Sistema Nacional de Defesa do
Consumidor e dos PROCONs, e estabelece a base tecnológica necessária para a elaboração do Cadastro Nacional de
Reclamações Fundamentadas que indica se as reclamações dos consumidores foram atendidas, ou não, pelos
fornecedores. Aplicam-se ao SINDEC, no que couberem, as mesmas regras impostas aos cadastros de consumidores;
Os bancos de dados sobre endividamento dos consumidores têm caráter privado de auxiliar do comércio e devem ser
mantidos por entidades privadas que têm seu funcionamento autorizado e controlado pelo Banco Central - BACEN;
 
 
 
Explicação:
Item B - O Sistema Nacional de Informações e Defesa do Consumidor - SINDEC é o cadastro nacional que integra em rede as
ações e informações da defesa do consumidor. Ele representa o trabalho do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e dos
PROCONs, e estabelece a base tecnológica necessária para a elaboração do Cadastro Nacional de Reclamações
07/04/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=1266993&user_matr=201601283954 5/5
Fundamentadas que indica se as reclamações dos consumidores foram atendidas, ou não, pelos fornecedores. Aplicam-se ao
SINDEC, no que couberem, as mesmas regras impostas aos cadastros de consumidores;
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.
Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra
fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi
atendida ou não pelo fornecedor.
§ 1º É facultado o acesso às informações lá constantes para orientação e consulta por qualquer interessado.
§ 2º Aplicam-se a este artigo, no que couber, asmesmas regras enunciadas no artigo anterior e as do parágrafo único do art.
22 deste código.
 
 
 
 
 
 
 
Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada
 
 
Exercício inciado em 07/04/2019 19:31:18.

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