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ANALISE FILME 12 HOMENS E UMA SENTENÇA

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Notou-se no filme aparentemente que a postura do juiz ao falar em tom passivo não demonstrava efeito em sua fala; aparentemente nenhum dos onze dos jurados na sala parecia preocupado com o caso em questão, mas sim com a própria vida e seus interesses e afazeres pessoais, votando como se estivessem realizando qualquer futilidade; exceção então é a do jurado número oito que traz a história triste de vida do acusado que passou dezoito anos de infelicidade, perdido a mãe aos nove anos, pai preso, vivendo em orfanato até aos treze anos, um passado de abandono, carência, medos e traumas, e então revoltado. Os onze jurados projetavam nele vivências pessoais como preconceito de alguém vindo de classe pobre, ensejando nas afirmações de condutas graves sobre o acusado. Os onze homens que colocam falas prontas e aprendidas em vivências pessoais por suas percepções pessoais, deixando de lado a característica de questionadores neutros e analisadores dos fatos dados; por sua vez o jurado número oito apresenta empatia e neutralidade, analisando o contexto, e assim questionou a credibilidade das duas únicas testemunhas ouvidas, pois pessoas, e pessoas cometem erros, ensejando na dúvida razoável. Quando a votação chega a seis a seis (empate), se comenta que fatos são distorcíveis, contestado por um jurado que diz “esses detalhizinhos não significam nada” e seria a regra a mentira; conclui-se então que, com a argumentação e o poder de fundamentar, chega-se a uma unanimidade na decisão absolutória, demonstrando que, apesar de se ter opiniões inicialmente divergentes, se submete uma opinião que até mesmo fosse boa, por uma outra excelente e muito melhor fundamentada.

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