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24/02/2019 1 DIAGRAMAS • Todo diagrama é visualmente o resultado de um conjunto operatório simplificado de linhas, traços, manchas etc. O entendimento mais comum (e não-problemático) do diagrama é como um dispositivo abstrato: a imposição de uma redução formal. • ‘sistema redutor’ que comprime e torna legível uma certa quantidade de informações. 24/02/2019 2 resultado de um procedimento analítico que permite captar, para além da mera aparência, uma estrutura que é parte da essência da realidade. possibilidades gerativas múltiplas associações de idéias ‘desmonte’ de realidades e significações dadas, desvelar conjunturas inesperadas. 24/02/2019 3 Harry Beck em 1931 para o metrô londrino. EXEMPLO o diagrama pode ser considerado como parte integrante do processo de concepção e apresentação do projeto arquitetônico. por exemplo: diagramas que estabelecem hierarquia espacial ou que definem padrões de fluxo e circulação são marcantes na abordagem dita “funcionalista” da arquitetura. NA ARQUITETURA 24/02/2019 4 diagramas — discurso visual que condensa informação projetual Síntese de idéias 24/02/2019 5 24/02/2019 6 24/02/2019 7 Apesar de suas características um tanto simplistas, o ‘diagrama’, em alguns casos, pode servir como um procedimento ‘anti-tipológico’ possibilitando ao projetista engendrar alternativas originais aos esquemas formais que prevalecem como ‘solução’ convencional para uma determinada situação. Estratégias de projeto 24/02/2019 8 24/02/2019 9 Distribuição de usos Funen Blok – K - Amsterdã NL Architects 24/02/2019 10 24/02/2019 11 24/02/2019 12 De uma forma geral, pode-se afirmar que a arquitetura como procedimento informacional, muito além do gesto e das convenções, ultrapassa limitações e restrições do processo de projeto calcado nas representações geométricas de “objetos”. Neste sentido, o diagrama torna-se instrumento metodológico coerente com as dimensões da arquitetura contemporânea. 24/02/2019 13 Livro: Do diagrama às experiências, rumo a uma arquitetura de ação Josep Maria Montaner FERRAMENTAS O diagrama como estrutura: linhas de força e carga Antoni Gaudi (1852-1926) – maquete funicular 24/02/2019 14 Dárcy Thompson (1860-1949) “É a energia em suas diversas formas, conhecidas ou desconhecidas, que atua sobre a matéria (...) A forma de um objeto é um ‘diagrama de força’, pelo menos no sentido de que a partir dele podemos julgar ou deduzir as formas que estão atuando ou atuaram sobre ele.” Frei Otto (1925-2015) “A partir da sua visão organicista, a forma surge de dentro, de uma pulsão interna, e representa a materialização de diagramas de equilivrios de forças inspirados na natureza” 24/02/2019 15 Paulo Mendes da Rocha (1928) “ Podemos considerar seus desenhos programáticos, em geral cortes bastante sintéticos, e suas maquetes de papel, baseadas nas gemetrias essenciais, como sendo autênticos digramas. Nelas, não só esta indicada a forma arquitipica (o cubo, o cilindro, o prisma, o pórtico etc.), como são identificadas também a matéria, as forças e as estruturas, e são previstos os programas, os funcionamentos, as escalas, os epsços, as vistas e a presença de luz natural” 24/02/2019 16 Não executado O renascer dos diagramas conceituais na arquitetura holandesa Pragmatismo – padrões geométricos intercambiáveis – espécie de modulação 24/02/2019 17 Diagramas como estruturas básicas: os patterns de Christopher Alexander “importante não são os objetos, e sim as relações entre eles” Diagramas próximos as notações musicais e da dança Linha experimental – digramas em movimento – espacialização da musica 24/02/2019 18 “ Daniel libeskind (1946) também utilizou diagramas, especialmente em seu primeiros experimentos, onde as formas, desconstruídas e flutuantes (...)” “(...) a estrela de Davi fraturada representa um sentimento de revolta quanto à barbárie sofrida pelos judeus” Fonte: A estrela de Davi estilhaçada: uma leitura do Museu Judaico de Berlim de Daniel Libeskind. Autora: Silvia de Toledo Gomes Portal vitruvius 24/02/2019 19 REPERTÓRIO DE DIAGRAMAS Bernard Tschumi (1944) “(...) usou o movimento extraído de sequencias de fotografias para desenvolver coleções de desenhos diagramáticos perceptuais, explorando a relação entre acontecimento e espaço arquitetônico urbano. (...) não há arquitetura sem ação (...)” BERNARD TSCHUMI ARCHITECTS 24/02/2019 20
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