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Slides de Farmacotécnica 1 - Prof. Luengo.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Prof. Antonio Luengo Garcia
2015
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Farmacotécnica
1) Definição:
São medicamentos adminis-
trados por via auricular 
destinados a exercer um 
efeito tópico. 
Usados para tratamento de 
otites externas e médias.
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Farmacotécnica
2) Anatomia e fisiologia do ouvido externo:
Meato auditivo. (1) Pavilhão auricular (2) conduto auditivo, (3) tímpano, 
(4) ouvido médio, (5) canais semicirculares, (6) nervo auditivo, (7) trompa 
de Eustáquio e (8) cóclea. 
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Farmacotécnica
3) Infecções auriculares:
Obstrução do meato acústico
Causa: cerumem, insetos
Provoca: surdez, pressão, dor, tontura
Tratamento: emolientes do cerumem, óleos, 
 H2O2 5 a 10V
Ex.: 
Carbonato de Na ou K................ 2,0 g
Glicerina.....................................10,0 mL
Água destilada...........................10,0 mL
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Farmacotécnica
b) Otites externas
Causa: umidade, traumatismos, alcalinidade
Podem ser:
Eczematosas
Tratamento: soluções de nitrato de prata 5%, 
corticóides/antibióticos
Piogênicas
Causa: Pseudomonas aeruginosa, Staphilococcus
Streptococcus
Tratamento: sulfas, nitrofurazona, neomicina, 		 polimixina B, rifamicina, etc.
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Farmacotécnica
c) Otites médias
Aguda
Hipóteses: membrana tímpano está íntegra ou 		 perfurada
Provoca: diminuição audição, febre
Causa: Proteus, Pseudomonas
Tratamento: Penicilina, eritromicina, terramicina
calor úmido e descongestionantes nasais
Crônica
Causa: Otite média aguda supurada não tratada
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Farmacotécnica
4) Usos:
Removedores do cerumem
Antiinfecciosos
antiinflamatórios
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Farmacotécnica
5) Formas farmacêuticas:
Soluções
Suspensões
Pós, Aerossóis
Pomadas, Otocones
cataplasmas
Volume: 10 a 25 mL
pH: 5 a 7,8
Veículos: glicerina, propilenoglicol, óleos, álcool
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Prof. Antonio Luengo Garcia
2015
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Introdução:
Medicamentos líquidos que se destinam a tratar
as várias afecções do globo ocular (pálpebras, 
conjuntiva e córnea).
Forma farmacêutica: soluções ou suspensões
Ação: 
Anestésica, 
Antiinfecciosa, 
Midriática, 
Miótica
Farmacotécnica
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Farmacotécnica
2) Requisitos:
Precisão de composição; 
Apresentarem-se límpidos e transparentes;
Serem isotônicos;
Possuírem pH compatível com líquido lacrimal
Serem estéreis;
Serem quimicamente estáveis;
Não serem irritantes;
Terem ótima atividade terapêutica.
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Farmacotécnica
Isotonia:
O globo ocular tolera uma pequena quantida-
 de de solução que não seja isotônica: 0,6 a 
	1,5%
Todo medicamento aplicado repetidamente, há a necessidade de torná-lo isotônico;
Fórmula de Lumiere-Chavrotier:
		
			X = 0,52 – Δ1 
				
 
Δ2
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Farmacotécnica
3) Solventes:
Água destilada esterilizada 
Adjuvantes de solubilização (poliálcoois):
Glicerina
Propilenoglicol
Tampões:
Tampão fosfato
Tampão borato de sódio + ácido bórico
Tampão acetato de sódio + ácido bórico
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Farmacotécnica
4) Adjuvantes:
a) Adjuvantes que aumentam atividade terapêutica (tensoativos) 
Efeitos:
Aumento solubilidade de certas substâncias;
Aumento da penetração do medicamento na córnea e outros tecidos globo ocular;
Maior permanência da substância medicamentosa no saco lacrimal;
Estabilização das suspensões.
 Ex.: Cloreto de benzalcônio
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Farmacotécnica
4) Adjuvantes:
b) Adjuvantes que prolongam a ação terapêutica 
Pode-se prolongar a ação terapêutica dos colí-
rios aumentando a sua viscosidade ou promo-
vendo a formação de complexos entre os fárma-
cos e certos adjuvantes.
Ex.: Metilcelulose, propilenolicol, PVP, CMC, 
 álcool polivinílico
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Farmacotécnica
4) Adjuvantes:
c) Adjuvantes que favorecem a conservação 
Antioxidantes
 Ex.: Sulfito de sódio anidro 0,1g%, bissulfitos, sulfitos, metabissulfitos, ácido ascórbico 
Conservantes 
 Ex.: Fenóis (clorocresol), ésteres do ácido para-hidróxido benzóico, clorobutanol, cloreto de benzalcônio.
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Farmacotécnica
4) Adjuvantes:
Conservantes 
Requisitos:
Largo espectro de ação;
Continuidade de ação;
Ação rápida;
Ação não alérgica e nem sensibilizante;
Atoxicidade;
Compatibilidade;
Estabilidade;
Solubilidade.
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Farmacotécnica
5) Preparação:
FASES: 
Dissolução dos princípios ativos e adjuvantes
Filtração
Acondicionamento em recipientes apropriados
Esterilização
Controle da preparação
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Farmacotécnica
6) Ensaios:
Dosagem e identificação do princípio ativo
pH
Isotonia
Esterilidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Prof. Antonio Luengo Garcia
 2015
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Farmacotécnica
1) Introdução:
A mucosa nasal é usada para aplicação tópica de medicamentos destinados a exercerem sobre ela uma ação descongestionante e desinfetante, visando uma reconstituição das alterações sofri-das por estímulos irritantes de várias naturezas. 
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Farmacotécnica
2) Histologia e Fisiologia Conduto Nasal:
Fossas nasais mucosa 
 abertura exterior
	 glândulas sebáceas e pelos
		 Zona de transição
	Mucosa nasal respiratória (pituitária)
			 Nasofaringe
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Farmacotécnica
2) Histologia e Fisiologia Conduto Nasal:
Mucosa nasal: 
Muco: água, sais e mucina 
Reage a estímulos externos:
Aumento notável da vascularização por vaso-dilatação – obstrução nasal;
Aumento permeabilidade capilar – exsudação;
Aumento da temperatura local – hipersecreção
 
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Farmacotécnica
2) Histologia e Fisiologia Conduto Nasal:
Mucosa nasal: 
Muco: viscosidade 
Modificada: 
Condições climáticas(temperatura, umidade, poeiras, invasões por vírus)
Medicamentos (atropina);
Acidentais
 
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Farmacotécnica
2) Histologia e Fisiologia Conduto Nasal:
Mucosa nasal: 
Muco - pH: 6,4 a 6,8 
Ar frio : alcalinização
Ar quente: acidificação
As variações de pH se devem a fraca capacidade 
tampão do muco nasal.
Função: proteger mucosa de agressões externas
 
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Farmacotécnica
3) Absorção:
Devido a extensa vascularização da mucosa e a 
fácil administração medicamentosa, esta é uma 
via utilizada para absorção de alguns fármacos. 
Ex.: Iodeto de K e salicilato de Na são identifica-
dos na urina cerca de 20’ após administração.
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Farmacotécnica
4) Ação tópica:
Ação: descongestivas, vasoconstritoras, desinfe-
 tantes 
F.Farmacêutica: soluções (gotas) e aerossóis
Ex.:
Efedrina, neo-sinefrina
Dexametasona, prednisolona
Antiinfecciosos (NaCl hipertônico, neomicina)
Antissépticos (cloreto de benzalcônio) 
Anti-histamínicos (rinite alérgica)
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Farmacotécnica
5) Efeitos de vários fármacos sobre os cílios:
Cloreto de sódio
0,2 a 0,3% = paralisação do movimento ciliar
O,9% = bem tolerado
4,0 a 4,5% = paralisação
Agentes quelantes de cálcio
EDTA, tartaratos, citratos e oxalatos = parali-sação
Proteinatos de prata = diminuição movimento
Nitrato de prata 0,5% = destruição
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Farmacotécnica
5) Efeitos de vários fármacos sobre os cílios:
Sulfato de zinco 0,5% = destruição
Cocaína > 2,5% = paralisação
Efedrina 0,5 a 1% = bem tolerado
Cânfora, eucaliptol, mentol < 0,1% = bem tolerado
Timol > 0,1% = paralisação
Penicilina 500 UI/mL= diminuição movimento
Sulfatiazol 5% = destruição
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Farmacotécnica
5) Efeitos de vários fármacos sobre os cílios:
Cloreto benzalcônio 1:1000 = bem tolerado
Tensoativos aniônicos e não iônicos = bem tolerado
Anti-histamínicos = bem tolerado
Óleos = pela viscosidade, interfere no movimento ciliar
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Farmacotécnica
6) Veículos:
Um veículo para medicamento nasal deve:
Possuir um pH entre 6,5 a 8,3;
Ter uma certa capacidade tampão;
Ter uma tonicidade que não interfira com a motilidade dos cílios;
Não modificar a viscosidade normal do muco;
Ser compatível com a atividade dos cílios;
Ser compatível com os medicamentos;
Estabilidade;
Ser estéril
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Farmacotécnica
7) Acondicionamento:
Frascos de vidro (conta-gotas)
Frascos nebulizadores
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Farmacotécnica
8) Ensaios:
Dosagem e identificação princípios ativos
Inocuidade para atividade ciliar
Traquéia de cobaia – microscópio de Köfler – o 
movimento ciliar se mantém por 20 minutos.
Esterilidade
Não deve conter qualquer microorg. patogênico
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