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* Vias de Administração de Medicamentos * Vias de Administração de Medicamentos Via dérmica Ação epidérmica Ação endodérmica Ação diadérmica Via bucal Absorção sublingual Absorção mucosa boca Via Gastrointestinal Retal Nasal Ocular Auricular * Vias de Administração de Medicamentos Via Traqueo-pulmonar Via Parenteral Via intradérmica Via subcutânea Via intramuscular Via endovenosa Via intrarterial Via intraraquideana Via intraperitoneal e intrapleural Via Genito-urinária Uretra Bexiga Vagina Útero * Via Dérmica Superfície da pele: induto gorduroso (20% colesterol) ácidos gordurosos livres e glicerídeos diversos pH cutâneo: 5 a 5,5 – 7,0 Barreira gordurosa: descontínua (canais sudoríparos e folículos pilosos) Papel película lipídica: proteção contra agentes físicos exteriores e infecções. Um medicamento para penetrar na pele terá que passar por 2 barreiras: camada córnea e barreiras da epiderme. Qualquer substância que vença o sebo – derme Lipossolubilidade: condição para penetração cutânea * Via Dérmica Outros fatores: 1) Hidratação do tegumento cutâneo: Queratina da camada córnea: hidroscópica Extrato córneo da pele: 20% água Penetração pode ser influenciado: fórmula, veículo ou excipiente Excipientes: animal, vegetal ou mineral??? Hidrossolúveis: associar detergentes 2) Zona corpórea de aplicação 3) Número de glândulas sebáceas e sudoríparas 4) Fricções e massagens * Via Dérmica Classificação: 1) Quanto a penetração: Epidérmica Endodérmica Diadérmica 2) Quanto ao tipo de excipiente: Diadérmicos: lanolina, banha, DMSO, excipiente de emulsões O/A Endodérmicos: óleos vegetais, emulsões O/A (óleos minerais), emusões A/O (drogas animais ou vegetais) Epidérmicos: emulsões O/A (óleos minerais), silicones,celuloses, pectina, ágar-ágar, etc. * Via Dérmica Adesivos e implantes subdérmicos Fornecem liberação sustentada dos ativos ao longo do tempo e fluxo constante do medicamento diminuindo o risco de efeitos colaterais, pois mantém o nível do princípio ativo no sangue constante. * Via Bucal Absorção sublingual São colocados debaixo da língua para serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sangüíneos. A velocidade e taxa de absorção são influenciados: natureza do fármaco e propriedades do excipiente. A via sublingual é especialmente boa para a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina (dor no peito), porque a absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral, sem passar através da parede intestinal e pelo fígado. A maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a absorção é, em geral, incompleta e errática. * Via Bucal Mucosa da boca|: Aplicação exclusivamente tópica. Formas farmacêuticas: gargarejos e colutórios Veículos: glicerina, propilenoglicol, sorbitol 70% Formas farmacêuticas: pastilhas e comprimidos Excipientes: gomas, metilcelulose, gelatina, manitol Ações: antissépticos, desinfetantes, anestésicos locais * Via Gastro-Intestinal Administração Enteral (oral) - a ingestão é o método mais comum de prescrição de um fármaco. Vantagens: mais seguro, mais conveniente, mais econômico. Desvantagens: irritação da mucosa gástrica; interferência na digestão; dificuldade de deglutir; Inativação de medicamentos. * Via Gastro-Intestinal As mucosas do esôfago e estômago: mucosas de passagem Mucosa do intestino delgado: maior probabilidade de absorção medicamentosa (elevada vascularização). A curta permanência dos fármacos no estômago é desejável para evitar sua inativação pela acidez e enzimas gástricas. Esvaziamento gástrico: Tamanho partículas, Viscosidade, Pressão osmótica gorduras * Via Gastro-Intestinal Zona do intestino delgado mais propícia a absorção é a porção duodeno-jejunal. Facilidade de dissolução: rapidez de absorção (coeficiente de solubilidade aumenta – temperatura) Fármaco atinge concentração plasmática máxima de 30 min. a 1h 30’ após ingestão * Via Retal Veias hemorroidais: Superiores – veia hepática Médias – veia cava inferior Inferiores – veia cava A administração de drogas via retal, por supositórios, tem como objetivo deixar o fármaco livre do metabolismo de primeira passagem, no fígado, pois a droga entra em vasos que a levam direto à veia cava inferior. Entretanto, muitas vezes, o supositório penetra um pouco mais, situando-se em uma região drenada por veias que drenam ao fígado e, dessa forma, não evitam o efeito de primeira passagem. * Via Retal Vantagens: Medicamento não sofre ação sucos digestivos; É utilizada quando a ingestão não é possível por causa de vômitos, irritação, mau cherio ou sabor, ou para pacientes inconscientes; Facilidade de administração em pediatria e geriatria; Substituição da via parenteral Formas farmacêuticas: supositórios e enemas * Via Retal Excipientes: Fármaco solúvel - Gorduroso hidrófobo – lenta absorção e rápida ação sistêmica; Fármaco insolúvel – excip. gorduroso hidrófobo – absorção mais lenta; A absorção de fármacos incorporados em excip. hidrossolúveis – mais lenta; Agentes tensoativos – pode acelerar ou retardar a absorção Aplicação tópica: laxativo (ação irritante) e anti-inflamatórios, adstringentes, analgésicos, anestésicos * Via Nasal Ação tópica: antiinfecciosos, vasoconstritores, anticongestivos, anti-histamínicos). Formas farmacêuticas: Soluções aquosas (gotas) Soluções oleosas pomadas Uso de tensoativos (LSS e cloreto benzalcônio) aumentam a absorção * Via Ocular Ação tópica: antiinflamatórios, mióticos, midriáticos, anestésicos locais, vasoconstritores, vasodilatadores, antiinfecciosos. Formas farmacêuticas: estéril, pH neutro, isotônicos Soluções aquosas (gotas) Soluções oleosas Pomadas suspensões * Via Auricular Ação tópica: acúmulo de cerumem (Deficiência auditiva, dores, vertigens, etc.) Remoção: soluções de carbonato de potássio e glicerina, água oxigenada 5 e 10V, óleos amêndoas Infecções: umidade, traumatismos e alcalinidade Cloranfenicol, tetraciclinas, polimixinas, neomicina Antiinflamatórios - corticóides Anestésicos (procaína, xilocaína) * Via Pulmonar Aparelho respiratório: vias aéreas e parênquima pulmonar. os fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e absorvidos através do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. As vantagens são a quase instantânea absorção para o sangue, ausência de perda hepática de primeira passagem e, no caso das doenças pulmonares, a aplicação local do fármaco no ponto de ação desejado. * Via Genito-urinária Administração através da uretra, bexiga, vagina e útero. Uso tópico (mas pode ocorrer absorção sem passar pelo fígado). F. farmacêutica: óvulos * Administração parenteral: Via Intradérmica Local mais apropriado: face anterior do antebraço Pobre em pelos Possui pouca pigmentação Possui pouca vascularização Ter fácil acesso a leitura * Via Subcutânea * Via Subcutânea A medicação é introduzida na tela subcutânea / hipoderme Absorção lenta (colágeno rico em ácido hialurônico), através de capilares, ocorre de forma contínua e segura O volume não deve ultrapassar 3 mL (ideal 0,3 a 1mL) Usada para administração Vacinas (rábica e sarampo) Anticoagulante (heparina) Hipoglicemiantes (insulina) * Via Subcutânea O local de aplicação deve ser revezado, quando utilizado por período indeterminado Ângulo da agulha 90 °C – agulhas hipodérmicas e pacientes gordos 45°C – Agulhas normais e pacientes magros * Via Subcutânea Complicações Infecções inespecíficas ou abscessos Formação de tecido fibrótico Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensões Lesão de nervos Úlceras ou necrose de tecidos * Via Intramuscular * Via Intramuscular Via muito utilizada, devido a absorção rápida Músculo escolhido Deve ser bem desenvolvido Ter fácil acesso Não possuir grande calibre e nem nervos Volume injetado Região deltóide – de 2 a 3 mililitros Região glútea – de 4 a 5 mililitros Músculo da coxa (vasto lateral)– de 3 a 4 mililitros * Via Intramuscular Quando não devemos utilizar a região glútea? Crianças < 2 anos Pctes com atrofia da musculatura Paralisia de membros inferiores Complicações Deve-se evitar o nervo ciático Injeções intravasculares: embolias Infecções e abscessos * * Via Endovenosa Via muito utilizada, com introdução de medicação diretamente na veia Local apropriado Melhor local: face anterior do antebraço (lado esquerdo) Membros superiores Evitar articulações Indicações Necessidade imediata de ação Grandes volumes – hidratação Coleta de sangue para exames * Via Endovenosa Tipos de medicamentos injetados na veia Soluções solúveis na veia Líquidos hiper, iso ou hipotônicos Sais orgânicos Eletrólitos medicamentos Não oleosos Não deve conter cristais visíveis em suspensão * Outras vias Via Intra-arterial: é raramente empregada, quer seja pelas dificuldades técnicas em aplicá-la, quer seja pelos riscos que oferece. A justificativa de uso tem sido obter altas concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer sua diluição por toda circulação. Uma variante dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi substituída pela punção de grandes vasos venosos para administrar fármacos em reanimação cardio-respiratória. * Via Intratecal: empregada quando se deseja efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do SNC. Os fármacos algumas vezes são injetados diretamente no espaço subaracnóideo espinhal. * Via Intraperitoneal: por essa via, os fármacos penetram rapidamente na circulação através da veia porta. A injeção intraperitoneal é um procedimento laboratorial comum, embora raramente seja empregado na prática clínica.
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