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aula teórica de carboidratos 2016.1

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Universidade Federal do Ceará
Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem 
 Departamento Análises Clínicas e Toxicológicas
Disciplina de Bioquímica Clínica Aplicada
METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS
Maria Goretti Rodrigues de Queiroz
Fortaleza - CE
Podem ser estruturas monoméricas ou associações dessas.
GLICOSE
GLICOSE
Açúcares simples
(glicose, frutose e galactose)
União de 2 monossacarídeos
Maltose = glicose + glicose
Lactose = glicose + galactose
Sacarose = glicose + frutose
Ligação de múltiplas unidades monossacarídicas
(ex: glicogênio)
MONO, DI E POLISSACARÍDEOS
Ligações O-glicosídicas ou N-glicosídicas
CARBOIDRATOS
Açúcares simples
(glicose, frutose e galactose)
União de 2 monossacarídeos (ligação 0-glicosídica)
Maltose = glicose + glicose
Lactose = glicose + galactose
Sacarose = glicose + frutose
Ligação de múltiplas unidades monossacarídicas
(ex: glicogênio)
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE GLICOSE
APÓS ABSORÇÃO DE GLICOSE
Ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa (ATP)
CICLO DE KREBS
MECANISMOS IMPORTANTES DE REGULAÇÃO DA GLICOSE
Quebra do glicogênio 
Glicose → glicogênio
(fígado e músculo)
Período de jejum
(AA,lactato, glicerol como precursores)
Excesso de 
carboidrato → lipídeos
GLICOSE
Estoques de glicogênio:
12h de jejum
...
Aumentam a glicose sanguínea
Alvos: 
fígado, 
m. esquelético 
t. adiposo
ProporcionamTRANSPORTADORES DE GLICOSE
 a captação de glicose pelas células
Os principais...
BALANÇO DAS AÇÕES DA INSULINA
HORMÔNIOS CONTRA-REGULADORES
 DIABETES MELLITUS
Classificação etiológica
do DM
DM1
Autoimune
Idiopático
DM2
Outros tipos específicos de DM
DM gestacional
Pode progredir para DM 2
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À INTOLERÂNCIA À GLICOSE
DIABETES MELLITUS TIPO 1
DIABETES MELLITUS TIPO 2
Diminuição da resposta biológica às concentrações normais de insulina circulante
FATORES DE RISCO PARA DIABETES GESTACIONAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DO DM
Realizado mediante demonstração da hiperglicemia
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
Acetona
β-hidroxibutirato
Acetoacetato
CETOACIDOSE DIABÉTICA
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Acetona
β-hidroxibutirato
Acetoacetato
COMPLICAÇÕES TARDIAS 
O controle glicêmico retarda o início e diminui a velocidade de progressão das complicações tardias.
Via dos polióis (neuropatia, nefropatia, retinopatia)
MECANISMO COMUM ENVOLVIDO NAS COMPLICAÇÕES TARDIAS
Lesão tecidual 
(renal, ocular, cristalino)
↑[sorbitol]: alteração da osmorregulação - aumento de influxo de líquido, alterações na permeabilidade da membrana e subseqüente início da patologia celular. 
Osmoticamente ativo
Via dos polióis
MECANISMO COMUM ENVOLVIDO NAS COMPLICAÇÕES TARDIAS
RETINOPATIA DIABÉTICA
É a lesão à retina causada pelas complicações do diabetes mellitus.
Captação de glicose pela retina é independente de insulina.
 
É causa importante de cegueira.
NEUROPATIA DIABÉTICA
Comprometimento dos nervos devido a glicemia elevada, que levam a alterações de sensibilidade, afetando principalmente pernas, pés e mãos.
O sintoma mais freqüente é a sensação de formigamento 
ou queimação nas pernas.
PÉ DIABÉTICO
Principal complicação da neuropatia periférica
Maior responsável pela amputações de membros
A alteração na condução dos impulsos nervosos: choque, formigamento, pontada, agulhada.
NEFROPATIA DIABÉTICA
É uma manifestação de doença renal no paciente diabético, de caráter progressivo, tendo início com manifestações mínimas, mas que pode progredir com perda de proteínas na urina, insuficiência renal e, em alguns casos, necessidade de diálise.
MECANISMOS DE LESÃO RENAL INDUZIDOS POR HIPERGLICEMIA
Glicosilação não-enzimática
Expansão mesangial e oclusão glomerular
ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS DA NEFROPATIA DIABÉTICA 
As células mesangiais expostas a altas concentrações de glicose sintetizam menos sulfato de heparan, reduzindo a eletronegatividade da parede capilar glomerular.
HIPOGLICEMIA
DETERMINAÇÃO DE GLICOSE
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
(VALORES DE REFERÊNCIA)
TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE
(NÃO - GRÁVIDAS)
Após 2 horas
Adultos: 75g/300mL (5 min.)
Crianças: 1,75g/kg (até 12 anos)
Desejável <140mg/dL 
Tolerância à glicose diminuída: 
140-200mg/dL
Diabetes > 200mg/dL
Por que fazer?
COMPORTAMENTO DA GLICOSE APÓS SOBRECARGA
TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (GESTANTES)
(Quando fazer??)
TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE
(GESTANTES)
Glicemia de jejum
Pré-teste
Sobrecarga de glicose (50g)
APÓS 1 HORA
Desejável < 140mg/dL
Teste Completo (140 –200mg/dL)
D. Gestacional ≥200mg/dL
Teste completo
Sobrecarga de glicose (75g ou 100g)
1 hora* 
(<180 mg/dL)
2 hora *
 (< 155 mg/dL)
3 hora *(100g) 
(< 140 mg/dL)
* Diagnóstico quando 2 dos limites forem atingidos ou ultrapassados
Teste de O´Sullivan
Glicemia de jejum inapropriada/alterada 
X
Tolerância à glicose diminuída
GLICOSÍMETRO
(Auto monitorização)
Lavar bem as mãos
Perfurar o dedo usando a lanceta
Colocar uma gota de sangue na tira reagente
Obtenção do valor da glicemia
POR QUE NÃO SE DIAGNOSTICA DIABETES COM GLICEMIA CAPILAR?
Fontes de erros:
HEMOGLOBINA GLICADA
HEMOGLOBINA GLICADA
Periodicidade da realização do exame:
VANTAGENS DA DETERMINAÇÃO DE HEMOGLOBINA GLICADA
SITUAÇÕES ONDE NÃO SE DEVE DOSAR HEMOGLOBINA GLICADA
Exemplo:
Anemia por deficiência de ferro 
Aumenta os níveis de HbG
Elevado percentual de eritrócitos velhos
O QUE FAZER NESSAS SITUAÇÕES???
FRUTOSAMINA
FRUTOSAMINA
Nome genérico dado à todas as proteínas glicadas (glicoproteínas) que não a hemoglobina
FRUTOSAMINA
glicose
albumina
Base de schiff
IRREVERSÍVEL
Cetoaminas estáveis 
(FRUTOSAMINA)
REVERSÍVEL
MICROALBUMINÚRIA
MICROALBUMINÚRIA
Valores de referência
OBRIGADA!!!

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