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Fisiopatologia do Hállux Valgo Segundo Lafenêttre (2012), o Hállux Valgo é um transtorno morfoestático, ou seja, está intimamente ligado aos hábitos posturais do paciente. Tem como principais agravantes fatores relacionados com o terreno e com o calçado, como diz Nery (2001). Ainda segundo Nery (2001), a proeminência da cabeça do primeiro metatarso, entrando em contato com o calçado constantemente, leva a reação inflamatória crônica da bolsa serosa, o que é o principal causador de dor no desvio. LAFENÊTTRE, O. et al. Hallux Valgus: definición, fisiopatologia, exploración física y radiográfica, princípios del tratamento. EMC – Podología, 2012. Vol. 14. Pág. 1-11. NERY, C.A.S. Hálux valgo. Rev Bras Ortop, v. 36, n. 6, p. 183-200, 2001. Disponível em <http://www.rbo.org.br/materia.asp?mt=681&idIdioma=1> Acesso em 16 de maio de 2015. Fisiopatologia da GOTA Proveniente do metabolismo das purinas, o ácido úrico é um excretado diariamente, seja através do rim ou do intestino. Quando a saturação desta substância fica em níveis muito elevados no sangue, há risco de cristalização (OLIVEIRA, 2008). De acordo com Terkeltaub, Bushinsky e Becker em 2006, estes cristais tendem a depositar-se nas articulações, principalmente das extremidades, devido a presença de condições favoráveis, como a diminuição da temperatura local ou do pH. Os cristais de ácido úrico possuem características pró-inflamatórias, pois ao serem fagocitados, desencadeiam a produção de citocinas inflamatórias que levam à inflamação crônica. Muitas vezes a inflamação é subclínica, provavelmente por haver equilíbrio entre as citocinas pró-inflamatórias e os seus inibidores. Porém, em situações de sobrecarga, como cirurgias ou uma doença aguda, passar a existir um desequilíbrio, iniciando-se de forma abrupta uma crise aguda de gota (MIGUEL, 2011) MIGUEL, C. Abordagem actual da gota. Acta Médica Portuguesa, 2011. Disponível em: < http://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/download/507/215> Acesso em 16 de maio de 2015. OLIVEIRA E.A.S. Distúrbios do metabolismo das purinas: GOTA. 2008. Disponível em <http://www.easo.com.br/Downloads/Doenca%20Gota.pdf> Acesso em 16 de maio de 2015. TERKELTAUB, R.; BUSHINSKY, D.A.; BECKER, M.A. Recent developments in our understanding of the renal basis of hyperuricemia and the development of novel antihyperuricemic. Arthritis research & therapy, v. 8, n. 1, p. S4, 2006.
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