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Manovich resumido

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PUC /SP | Comunicação e Semiótica | Professora Dra. Lucrécia Ferrara 
Lev Manovich 
Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
Estrutura do livro The Language of New Media (2001):
1º capítulo: O que é a nova mídia?
2º capítulo: A interface – A interface das novas mídias, sua linguagem, seu papel na sociedade da informação. 
3º capítulo: As operações
4º capítulo: As ilusões 
5º capítulo: As formas
6º capítulo: O que é cinema?
Sobre o livro | A linguagem dos novos meios de comunicação
Reflexão acerca da eclosão da tecnologia digital em 2001.
Análise das novas mídias derivadas de componentes da informática em comparação com linguagens tradicionais como o cinema e a palavra impressa.
PUC /SP | Comunicação e Semiótica | Professora Dra. Lucrécia Ferrara 
Introdução | A visão sombria, decadente e “pós-moderna” de Blade Runner
Marco na história da interface dos computadores. (MS DOS) 
O filme Blade Runner (1982) é antítese da utopia, combina o futuro e a decadência, a tecnologia informática e o fetichismo, o estilo retrô e o urbanismo de Los Angeles e Tóquio.
Definiu um padrão de linguagem estética que foi repetido em inúmeros outros filmes, videogames, novelas e objetos culturais.
Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
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Introdução | A influência da estética tecnológica dos anos oitenta
Blade Runner X A interface gráfica do usuário, popularizada por Macintosh.
Em 1984, Ridley Scott cria o anúncio do novo computador Macintosh da Apple, revivendo cenas do filme “1984”.
Valores de claridade e funcionalidade próprios da modernidade em contraponto.
Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
Introdução | A interface do Macintosh em 1984
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Computador pessoal fabricado e comercializados pela Apple.
O primeiro computador pessoal a ter o uso de janelas e ícones de fácil compreensão - “metáfora do escritório”
Entusiasmo e resistência do mercado consumidor.
Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
Introdução | A interface do Macintosh em 1984
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Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
Introdução | Diferentes visões de futuro
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Blade Runner: decadência, percepção negativa quanto à criação tecnológica
Macintosh: visão positiva em relação ao (suposto) controle da criação tecnológica pelo homem
As duas estéticas influenciaram a interface gráfica do usuário e outros ambientes da cultura. 
Manovich posteriormente critica o termo Ciberespaço e Cibercultura: 
“Nos anos 90, só se falava de virtual, ciberespaço e cibercultura. Éramos fascinados pelas possibilidades que os espaços digitais ofereciam. O virtual, que existe à parte do real, dominou a década. Agora, a web é uma realidade para milhões, e a dose diária de ciberespaço é tão grande na vida de uma pessoa que o termo não faz mais muito sentido. O mundo alternativo tão falado na ficção cyberpunk, nos anos 80, foi perdido. O virtual agora é doméstico. Controlado por grandes marcas, tornou-se inofensivo. Nossas vidas online e offline são hoje a mesma coisa. Para os acadêmicos que ainda usam o termo cibercultura para falar da atualidade, eu recomendo que acordem e olhem para o que existe em volta deles”.
(Manovich, 2009, Estadão).
Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
Introdução | Sociedade industrial x Sociedade da informação
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O lenhador, Millet, 1856
Jardineiro, Aníbal Mattos, 1915
The Piano Tuner, Frederick Daniel Hardy, 1881
Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
Introdução | Sociedade industrial x Sociedade da informação
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Convergência de interfaces no ócio e no trabalho
Podemos trabalhar e/ou nos divertir em qualquer espaço e a qualquer momento
O sujeito da Sociedade da Informação realiza muito mais atividades ao longo de um dia
Inúmeras atividades com os mesmos recursos: uma tela de computador, um mouse, um navegador de Internet, um buscador e os comandos de cortar, colar, copiar, apagar e pesquisar
Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
As interfaces culturais do mundo digital = computador e seus derivados
No futuro, os dispositivos físicos de input e output (monitor, teclado, mouse) se ampliarão
** hoje, novos dispositivos que vão além do monitor, teclado e mouse: touch, sensores, por ex.
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Computadores não servem somente ao trabalho
Os computadores nos apresentam e nos permitem interagir com todo tipo de informação cultural 
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Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
As interfaces culturais | A interface do usuário 
LINGUAGEM DAS INTERFACES CULTURAIS :: palavra impressa e cinema como interfaces
Liberação das mídias em relação aos seus suportes e/ou meios físicos tradicionais 
(papel, filme, vidro, pedra etc)
Mesclar páginas e câmeras virtuais, trabalhar com zoom e outras metáforas de modos de navegação por conteúdos, modos de acesso e de armazenagem de informações etc
= acionar botões e outros tradicionais comandos da interface homem-computador 
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As interfaces culturais | A palavra impressa 
Hyperlinks
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As interfaces culturais | O cinema 
Tendência
A sociedade moderna apresenta cada vez mais informações no formato de sequências audiovisuais de imagens em movimento, em detrimento do texto
Sociedade imagética
Maneira cinemática de ver o mundo, estruturar o tempo, narrar etc.
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O que o cinema criou e que foi aproveitado pelos computadores???
Tom, Tom, The Piper’s son (1905) - No início simultaneidade em um único quadro
Em Pré-cinemas e Pós-cinemas (MACHADO, p.98):
“O espectador dos primórdios fazia uma leitura topológica (Noel Burh) do quadro primitivo (...) uma leitura paratática, livre de desinências ou de índices de hierarquização, isolamento ou linearidade”
A não-percepção do quadro, relatada por Mc Luhan em A galáxia de Gutemberg
Conforme o público letrado passa a frequentar os cinemas, a necessidade de um conferencista se torna efetiva
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As interfaces culturais | O cinema 
The great train Robbery (1903)
Para facilitar ainda mais a compreensão do público letrado (da cultura da tela linear), recorre-se ao enquadramento (mobilidade da moldura) para estruturar a narrativa
Ao lado temos diferentes enquadramentos (do geral ao close) para facilitar a distinção entre o bandido e a polícia e trazer a melhor compreensão da história
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As interfaces culturais | O cinema 
Forest Gump (1994)
http://mais.uol.com.br/view/5v3d87f4pgyo/a-peninha-do-forrest-gump-04024D1B3168D4912326?types=A
Câmera móvel a partir de movimento de câmera como pan, zoom, grua etc
A interface gráfica do computador se beneficiou de todas as invenções do cinema
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Os games também aprenderam com o cinema!
Games
Se aproxima da imersão propiciada pelo cinema
Avatares
de games = personagens de cinema
Alternância de pontos de vista
 
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EXEMPLO: Em Heavy Rain, as ações realizadas ou não afetarão cenas no jogo adiante. Por exemplo, é possível que um personagem morra ou seja preso, e não esteja presente em uma cena mais tarde. Não há "game over" em Heavy Rain. O jogo irá progredir para uma série de finais diferentes, dependendo do desempenho do jogador, mesmo se todos os personagens se tornarem incapacitados de alguma maneira. No entanto, quando o jogo estiver completo, o jogador pode retornar a cenas anteriores e reproduzi-las, possivelmente alterando os fatos. 
As interfaces culturais | O cinema 
Novos games e arte contemporânea
Participação do corpo inteiro, não mais mediado por dispositivos físicos visíveis ou acoplados ao usuário (uso de sensores ou similares) extrapolam a tela;
Narrativas diferentes para cada usuário
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As interfaces culturais | O cinema 
“Os primeiros videogames usavam o que eu chamo de “interatividade fechada”, na qual os usuários podem acessar alguns dados e outros não. A partir dos anos 90, vários artistas mudaram para uma forma diferente, a “interatividade aberta”, em que o software ou site responde diretamente às ações dos jogadores. Em jogos em 3D, por exemplo, o jogador é livre para se mover em qualquer direção no seu mundo 3D. Eles foram extremamente bem sucedidos e dominaram a indústria na década passada. Cada jogo é único.”
(Manovich, 2009, Estadão)
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Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
O autor chega a uma importante conclusão!
“SOCIEDADE DA TELA"
Junto ao computador, a tela tornou-se o principal meio pelo qual se acessa todo e qualquer tipo de informação, sejam imagens fixas, em movimento, texto etc. 
PUC /SP | Comunicação e Semiótica | Professora Dra. Lucrécia Ferrara 
TELA :: 	tela clássica
A tela e o usuário | Genealogia da tela
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TELA :: 	tela dinâmica
A tela e o usuário | Genealogia da tela
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TELA :: 	tela do tempo real
A tela e o usuário | Genealogia da tela
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Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
ATUALMENTE :: TELA
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Tatiana – Regina - Marcelo | São Paulo | 02. 2012
ATUALMENTE :: TELA
A tecnologia mais importante desde o Smart Phone chega dezembro 2012 – Leap Motion
E o FUTURO???
nomads.usp
[26.02.2007]
Pesquisa / Research : Ana Paula Nogueira de Carvalho
Edifícios com aplicação de displays de baixa resolução integrados em suas fachadas;
Edifícios display / displays de baixa resolução / fachada display/mídia.
Buildings whith low resolution displays integrated on their façades;
display buildings | low resolution computer display | media/display facades.
1. BIX [communicative display skin for the Kunthaus Graz, Austria] <http://www.bix.at>
Graz, Áustria. 2001|2003
[projeto] realities:united <http://www.realities-united.de>
 
 
[descrição]
_ cerca de 1100 vidros acrílicos translúcidos;
_ 930 lâmpadas fluorescentes convencionais, com 40W de potência e 40 cm de diâmetro;
_ display de baixa resolução|18 frames/seg.
[BIX TOOLS]
_BIX Director: permite compor e programar um evento a ser exibido
_BIX Simulator: permite visualizar a composição artística em 3D.
_plataforma de programação: MAX|MSP & JITTER
2. SPOTS
<http://spots-berlin.de/>
<http://www.youtube.com/watch?v=qCryIw5UFEo&feature=related>
Potsdamer Platz, 10. Berlim, Alemanha. 2005
[projeto] realities:united <http://www.realities-united.de>
 
[descrição]
_ 1774 lâmpadas fluorescentes, das quais 1014 são circulares e 460 são filiformes;
_ área da instalação: aproximadamente 1.350m!;
_ luminosidade máxima [output]: 67.920W;
_ 20 intensidades luminosas/segundo;
_ tempo de instalação: aproximadamente 8 semanas.
3. TWIST AND TURNS <http://www.youtube.com/watch?v=BGNwjO2beFM>
Uniqa Insurance Company Tower <http://tower.uniqa.at/>
Viena, Áustria. 2006|2007
[arquitetura] Neumman & Partners
[lightning design] lichtkunstlicht <http://www.lichtkunstlicht.de/>
[LEDs blocks] Barco <http://www.barco.com>
// conceito . concept
descrição . description
desenvolvimento . development
// imagens . images
fotos . pictures
desenhos . sketches
// pesquisa . research
referências . references
tecnologia . techonology
links . links
// pessoas . people
equipe . crew
[pix.references] http://www.nomads.usp.br/pesquisas/design/dos/pix/ref.html
1 of 4 12/26/09 10:10 PM

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