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Química Orgânica II Prof. Diego Lomonaco Introdução a reações de substituição • Reações de substituição envolvem a troca de um grupo funcional por outro: • Em toda reação de substituição sempre haverá um eletrófilo (também chamado de substrato) e um nucleófilo: Introdução a reações de substituição em carbonos saturados • Para que o eletrófilo atue como um substrato, ele deverá possuir um “grupo de saída”, que é um grupo capaz de abandonar o substrato. • Todo grupo de saída deve cumprir duas funções: 1. Remover densidade eletrônica por efeito de indução (+ eletronegativo), deixando o carbono adjacente eletrofílico: Introdução a reações de substituição em carbonos saturados 2. Ser capaz de estabilizar qualquer carga negativa resultante de sua separação do substrato: • Haletos são os grupos de saída mais comumente empregados (Cl, Br e I) • Haletos de alquila são os eletrófilos (substratos) mais utilizados em reações de substituição em carbono saturado. Obs.: relembrar propriedades e nomenclatura dos haletos de aquila! Possíveis mecanismos em reações de substiuição • Existem dois possíveis mecanismos para as reações de substituição: 1. Processo concertado: 2. Processo em etapas: Ataque nucleofílico Abandono do grupo de saída Ataque nucleofílico Abandono do grupo de saída Possíveis mecanismos em reações de substiuição Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Ingold e Hughes na década de 1930, foram os pioneiros no estudo deste tipo de mecanismo. Eles avaliaram aspectos cinéticos e estereoquímicos para proporem um mecanismo concertado. • Aspectos cinéticos: Na maioria das reações que foram estudadas, foi observado que a taxa de reação era influenciada pela concentração de ambos os reagentes, daí a origem do nome “bimolecular”: Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Aspectos cinéticos: Dessa forma, um mecanismo concertado envolvendo em um só passo reacional ambos os reagentes (substrato e nucleófilo) estaria de acordo com as observações cinéticas: Ataque nucleofílico Abandono do grupo de saída Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Aspectos estereoquímicos: Quando o carbono α é um centro estereogênico, observa-se a inversão de configuração: • Para que haja inversão da configuração, o nucleófilo deve atacar o substrato pelo lado de trás, ou seja, oposto ao grupo de saída. Nunca pela frente. • Existem duas explicações para esse mecanismo: Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Aspectos estereoquímicos: 1. Os elétrons livres do grupo de saída criam regiões de alta densidade eletrônica que bloqueiam a aproximação do nucleófilo pela frente da molécula. 2. De acordo com a teoria do orbital molecular (TOM), a densidade eletrônica é transferida do orbital HOMO do nucleófilo para o orbital LUMO do eletrófilo: Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Aspectos estereoquímicos: • Novamente, o processo concertado é consistente com o mecanismo de inversão de configuração. • O ataque do nucleófilo com o abandono simultâneo do grupo de saída faz com que o centro de quiralidade se comporte como um “guarda- chuva sendo invertido no vento”. Diz-se que a reação é estereoespecífica, pois a configuração do produto depende da configuração do reagente: Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Estrutura do Substrato: • Reações do tipo SN2 são bastante sensíveis á natureza do substrato utilizado. Haletos de metila e haletos primários reagem rapidamente via processo concertado, enquanto haletos secundários reagem mais lentamente. Haletos de alquila terciários não são reativos frente a mecanismos do tipo SN2. • O impedimento estérico é fator fundamental na análise do processo concertado. Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Estrutura do Substrato: • Para se compreender a influência do impedimento estérico em processos concertados, é necessário observar o estado de transição de uma reação tipo SN2: A energia de ativação do estado de transição determina a velocidade da reação. Quanto maior a Ea, mais lenta será a reação e vice-versa Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) Estrutura do Substrato: O efeito estérico faz com que a energia do estado de transição seja maior, aumentando assim a Ea. Haleto de metila Haleto primário Haleto secundário O efeito estérico da posição β também pode influenciar a taxa de reação: Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) O estado de transição: Substituições nucleofílicas bimoleculares (SN2) O estado de transição: Substituições nucleofílicas unimoleculares (SN1) • Outra forma através da qual podem ocorrer reações de substituição é o processo em etapas: 1. Primeiro há o abandono do grupo de saída, com eventual formação de um carbocátion intermediário; 2. Em seguida, acontece o ataque do nucleófilo ao recém formado carbocátion. Substituições nucleofílicas unimoleculares (SN1) Aspectos cinéticos: • Considerando a reação a seguir, observa-se que esta é uma reação de primeira ordem, onde somente a concentração de um dos reagentes interfere na taxa de reação: • Nesse caso, o mecanismo possui uma etapa lenta na qual o nucleófilo não participa. Substituições nucleofílicas unimoleculares (SN1) Aspectos cinéticos: A etapa determinante da reação, a etapa mais lenta, é aquela com maior Ea. Esta é a formação do carbocátion intermediário, e depende unicamente da concentração do substrato. Substituições nucleofílicas unimoleculares (SN1) Estrutura do substrato: • Enquanto que no mecanismo SN2 o maior número de substituintes no carbono α dificultava a aproximação do nucleófilo, no mecanismo SN1, que ocorre via formação de carbocátion, esses substituintes irão promover maior estabilidade para o intermediário reacional: Menos reativo Mais reativo Substituições nucleofílicas unimoleculares (SN1) Estrutura do substrato: Carbocátion 2º Carbocátion 3º Substratos primários sofrem reações do tipo SN2. Substratos terciários sofrem reações do tipo SN1. Substratos secundários sofrem reações do tipo SN1 ou SN2. Substituições nucleofílicas unimoleculares (SN1) Aspectos estereoquímicos: • Enquanto que no mecanismo SN2 observa-se a inversão da configuração do carbono estereogênico, no mecanismo SN1, observa-se a formação dos produtos com inversão e retenção de configuração: O carbocátion é planar, e susceptível a sofrer ataque do nucleófilo por ambos os lados Inversão de configuração Retenção de configuração Substituições nucleofílicas unimoleculares (SN1) SN2 vs SN1 • Em reações de substituição é importante saber o mecanismo reacional: • se for um carbono quiral, haverá inversão de configuração ou racemização; • se for formado carbocátion, poderá ocorrer rearranjo. • Quatro fatores irão influenciar o tipo de mecanismo que uma determinada reação irá seguir: • Substrato • Nucleófilo • Grupo de saída • Solvente Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Substrato: • Reações do tipo SN2 serão influenciadas por impedimentos estéricos na formação do estado de transição. Já reações do tipo SN1 serão influenciadas pela estabilidadedo carbocátion a ser formado. • Substratos metílicos e primários favorecem SN2 • Substratos terciários favorecem SN1 • Substratos secundários sofrem tanto SN1 quanto SN2 Taxa Taxa Substratos alílicos e benzílicos: • Substratos alílicos e benzílicos podem sofrer reações do tipo SN2 por serem pouco impedidos estericamente. Porém, também podem sofrer reações do tipo SN1 devido à estabilidade do carbocátion intermediário formado, que tem sua carga estabilizada por ressonância: Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Substratos vinílicos e arílicos: • Substratos arílicos e vinílicos não participam de reações de substituição (SN1 ou SN2). Devido o ataque pelo lado oposto ao grupo de saída ser impedido estericamente, e devido ao carbocátion formado ser instável: Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Substrato: Nucleófilo: • A taxa de um processos do tipo SN2 depende da concentração do nucleófilo (2ª ordem). Sendo assim, este processo também depende da força do nucleófilo: um nucleófilo mais forte irá favorecer a reação. • Em reações do tipo SN1, o nucleófilo não influencia na taxa de reação e, conseqüentemente, não terá grande efeito sobre estes mecanismos. Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) • Nucleófilos fortes favorecem processos do tipo SN2 • Nucleófilos fracos desfavorecem processos do tipo SN2, permitindo que um processo do tipo SN1 ocorra. Nucleófilos mais comuns Fortes Fracos Centros nucleofílicos são espécies capazes de doar (compartilhar) pares de elétrons. A força de um nucleófilo é influenciada pela sua polarizabilidade Nucleófilo: Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Grupo de saída: • Mecanismos do tipo SN1 e SN2 são ambos dependentes da identidade do grupo de saída. No entanto, reações do tipo SN1 são mais sensíveis ao grupo de saída, devido este ser o principal agente da etapa lenta nessas reações: • Apesar da estabilidade do carbocátion ser muito importante para o andamento de um processo do tipo SN1, o grupo de saída também deve ser estável para que a reação aconteça. Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Grupo de saída: • De modo geral, bons grupos de saída são bases conjugadas de ácidos fortes: Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Haletos Sulfonatos Solvente: • A escolha do solvente reacional terá efeito relevante nas taxas de reação SN1 e SN2. • Basicamente, se utilizam solventes polares próticos ou polares apróticos. Solventes polares próticos: • Solventes polares próticos possuem pelo menos um hidrogênio ligado diretamente a um átomo bastante eletronegativo: Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Solventes polares próticos: • Solventes polares próticos conseguem estabilizar tanto cátions quanto ânions. Os cátions são estabilizados pelos elétrons livres do solvente, enquanto que os ânions são estabilizados por ligações de hidrogênio com o solvente: Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Cátions e ânions estão solvatados e envoltos por uma camada de solvente, estabilizando os intermediários da reação Solventes polares apróticos: • Solventes polares apróticos conseguem estabilizar cátions, mas não ânions. Cátions são estabilizados pelos elétrons livres do solvente, enquanto que os ânions não estabilizados pelo solvente: Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Cátions estão solvatados e envoltos por uma camada de solvente. Os ânions (nucleófilos) estão menos estabilizados em solventes apróticos. • Solventes polares próticos favorecem SN1 estabilizando o carbocátion intermediário. • Solventes polares apróticos favorecem SN2 aumentando a energia do nucleófilo e diminuindo a energia de ativação (Ea) Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Ea Ea SN1 SN2 Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Fator SN1 SN2 Substrato Terciário Metílico ou primário Nucleófilo Fraco Forte Grupo de saída Excelente Bom Solvente Polar prótico Polar aprótico Determinando o mecanismo predominante (SN2 vs SN1) Introdução a reações de eliminação • Reações de eliminação envolvem a remoção de um hidrogênio β junto com o abandono de um grupo de saída, produzindo um alceno: • Existem dois possíveis mecanismos para as reações de eliminação: 1. Processo concertado: 2. Processo em etapas: Possíveis mecanismos em reações de eliminação Transferência de próton Abandono do grupo de saída Transferência de próton Abandono do grupo de saída Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Aspectos cinéticos: Semelhantemente às reações de SN2, observa-se que a taxa de reação é influenciada pela concentração de ambos os reagentes (substrato e base), daí a origem do nome “bimolecular”: Transferência de próton Abandono do grupo de saída Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Substrato: Diferentemente das reações de SN2, observa-se que substratos terciários reagem mais rapidamente que secundários e primários. Isso se deve ao impedimento estérico no carbono α não afetar o ataque da base ao hidrogênio β: Substituição Eliminação Hidroxila atuando como nucleófilo Hidroxila atuando como base Substrato terciário é impedido estericamente, o nucleófilo não consegue penetrar e atacar O hidrogênio β pode ser abstraído facilmente, mesmo que com substrato terciário Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Substrato: Durante uma reação de eliminação em um substrato terciário, o estado de transição exibe uma dupla ligação parcial mais substituída, conferindo maior estabilidade: Substituição Eliminação O estado de transição com dupla ligação mais substituída possui menor energia, consequentemente, a Ea será menor. Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Substrato: Durante uma reação de eliminação em um substrato terciário, o estado de transição exibe uma dupla ligação parcial mais substituída, conferindo maior estabilidade: O estado de transição com dupla ligação mais substituídas possui menor energia, consequentemente, a Ea será menor. Reações de eliminação bimoleculares (E2) E2 com substrato primário E2 com substrato secundário E2 com substrato terciário primário secundário terciário Substratos terciários reagem mais rapidamente que secundários, e estes mais rapidamente que substratos primários Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Substrato: Qual a ordem de reatividade e os produtos obtidos via E2? Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Regioseletividade: Em alguns casos, uma reação do tipo E2 pode produzir mais de um produto. Isso se deve à presença de hidrogênios β distintos: Essa preferência pela formação do alceno mais substituído é chamada de Regra de Zaitsev. Em homenagem ao químico russo Alexander Mikhaylovich Zaitsev, que “primeiro” observou esse comportamento em 1875 Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Regioseletividade: Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Estereoseletividade: Quando possível, a formação do produto com estereoquímica do tipo trans será preferível àquele do tipo cis. Substituição Eliminação Diz-se que a reação é estereoseletiva pois apesar de se obter dois produtoscom estereoquímica diversa, um deles é predominante Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Estereoespecificidade: Em reações estereoespecíficas, é obtido somente um estereoisômero, este dependente da estereoquímica do reagente: Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Estereoespecificidade: No estado de transição é formada uma ligação π, que é formada pela sobreposição de dois orbitas p. Sendo assim, o estado de transição deve envolver a formação de orbitais p posicionados de um modo que possa haver a sobreposição dos mesmos: Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Estereoespecificidade: Os quatro átomos devem estar no mesmo plano, H e GS anti entre si: A essa configuração dá-se o nome de anti-periplanar: anti-periplanar syn-periplanar Reações de eliminação bimoleculares (E2) Reações de eliminação bimoleculares (E2) anti-periplanar (alternada) syn-periplanar (eclipsada) syn-periplanar anti-periplanar Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Estereoespecificidade: O estado de transição produzido em conformação eclipsada, com os grupos syn-periplanar, terá maior energia. De forma que os produtos de E2 ocorrerão somente através de conformação alternada, grupos anti-periplanar. anti-periplanar (alternada) Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Estereoespecificidade: Qual o produto de eliminação (E2) do (1S,2S)-1,2-dibromo-1,2-difeniletano? Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Estereoespecificidade: Reações de eliminação no ciclohexano só ocorrem quando o grupo de saída estiver em posição axial: anti-periplanar (alternada) Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Estereoespecificidade: Reações de eliminação no ciclohexano só ocorrem quando o grupo de saída estiver em posição axial: Produto Zaitsev não é observado! Reações de eliminação bimoleculares (E2) • Estereoespecificidade: Reações de eliminação unimoleculares (E1) • Aspectos cinéticos: Semelhantemente às reações de SN1, observa-se que a taxa de reação é influenciada somente pela concentração do substrato, daí a origem do nome “unimolecular”: Transferência de próton Abandono do grupo de saída Reações de eliminação unimoleculares (E1) • Substrato: Analogamente às reações de SN1, observa-se que substratos terciários reagem mais rapidamente que secundários (devido à estabilidade do carbocátion intermediário), enquanto substratos primários não reagem: Reações de eliminação unimoleculares (E1) • Substrato: Por apresentarem um processo de formação de intermediário similar à uma SN1, as reações de E1 são geralmente acompanhadas de competição com reações SN1, gerando uma mistura de produtos de eliminação e substituição: Abandono do grupo de saída Reações de eliminação unimoleculares (E1) • Substrato: • Regioseletividade: Reações do tipo E1 seguem a Regra de Zaitsev, gerando como produtos alcenos mais substituídos: Reações de eliminação unimoleculares (E1) • Regioseletividade: Reações de eliminação unimoleculares (E1) • Estereoseletividade: Reações do tipo E1 não são estereoespecíficas, no entanto, na possibilidade da formação de produto cis ou trans, será observada a obtenção de produtos do tipo trans majoritariamente, ou seja, são estereoseletivas: Reações de eliminação unimoleculares (E1) • Estereoseletividade: Reações de eliminação unimoleculares (E1) • Rearranjo: Reações do tipo E1 envolvem a formação de carbocátions, dessa forma, estão susceptíveis à ocorrência de rearranjos, formando um intermediário mais estável: Reações de eliminação unimoleculares (E1) Abandono do grupo de saída Transferência de próton • Rearranjo: Reações de eliminação unimoleculares (E1) • Aspectos que devem ser observados na determinação de um mecanismo: 1. Reagente: nucleofilicidade x basicidade • Polarizabilidade • Estabilidade da base conjugada Substitução vs Eliminação Nucleófilo (somente) Base (somente) Nucleófilo forte / Base forte Nucleófilo fraco/ Base fraca • Aspectos que devem ser observados na determinação de um mecanismo: 2. Substrato: • Primário (E2 ou SN2) • Secundário (SN2 ou E2) • Terciário (SN1, E1 ou E2) Substitução vs Eliminação Substitução vs Eliminação Sofre basicamente SN2, exceto na presença de bases fortes e impedidas estericamente, ex.: (CH3)3CO-, reagindo via E2. Sofre basicamente SN2 com bases fracas (I-, CN-, RCO2-), e via E2 na presença de bases fortes (RO-). Não sofre reações do tipo SN2. Pode sofrer reações SN1 ou E1 na presença de solventes nucleofílicos e próticos. Com uso de bases fortes (RO-) pode sofrer E2. Substitução vs Eliminação Nucleófilo (somente) Substrato Substitução vs Eliminação Base (somente) Substrato Substitução vs Eliminação Base e nucleófilo forte Substrato Substitução vs Eliminação Base e nucleófilo fraco Substrato
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