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AMIANTO Complexos Máfico-Ultramáficos Acamadados (GO) Cana Brava – Minaçu 40 x 11 km amianto Complexo Niquelândia 40 x 15 Km níquel Complexo de Barro Alto 150 x 30 km ouro, níquel, cobre MINAÇU Amianto Fibras Naturais Inorgânicas Amianto (todos os tipos) Sepiolita Wollastonita Atapulgita Orgânicas Celulose, fibras de origem animal (lã, crina...), fibras de origem vegetal (sisal, juta, rami, cânhamo, bagaço de cana, bambu...) Artificiais Inorgânicas Fibras de vidro, lãs minerais, fibras de cerâmicas, óxido de alumínio (alumina), zircônio, aluminosilicatos. .. Orgânicas Poliamidas (nylon), aramidas (Kevlar), poliésteres, derivados de polivinil (fibra acrílica), poliofinas, polipropilenos, poliuretanos, politetrafluoretilen os, álccol polivinílico Amianto Serpentinas Anfibólios Tremolita CaOMgOSiO2 Crocidolita Na2OFe2O3OSiO2 Crocidolita FeOMgOSiO2 Crisotila 3 MgOSiO2H2O Cadeia Produtiva Extração e Beneficiamento de Amianto Crisotila Extração do minério Beneficiamento da fibra Paletes com sacos de 50 kg Exportação Mercado Interno Produção de Soluções para Construção Civil Matérias – primas Preparação da massa Processo mecanizado Estoque e carregamento Mercado Mundial – Amianto Crisotila Canadá 8% SAMA S.A. MINERAÇÕES ASSOCIADAS – 10% Minaçu – Brasil Terceira maior do mundo e única com ISO 14001 Capacidade instalada: 270 mil toneladas/ano Zimbábue - 6%MundialConsumo 2,12004 2,32005 2,32006 Milhões de Toneladas Ano Rússia - 44% Cazaquistão - 9% China - 22% Maiores Produtores Mundiais Amianto Crisotila Amianto Anfibólio Amianto branco Fibras curvas, sedosas e sem ponta Alta concentração de magnésio: 3MgOSiO2H2O Biopersistência*: 2,5 dias Amianto azul ou marrom Fibras duras, retas e pontiagudas Alta concentração de ferro: Na2OFe2O3OSiO2 Biopersistência*: superior a 1 ano *Biopersistência: Tempo que uma partícula inalada permanece no pulmão antes de ser eliminada pelos mecanismos de defesa do organismo. Para provocar dano pulmonar, a fibra precisa ter capacidade de penetração e de durabilidade nos alvéolos. Rocha de serpentinito com fibras de amianto crisotila Tipos de Amianto Crisotila Anfibólio AMIANTO: FONTES E USOS Mineração Produtos de cimento-amianto Materiais de fricção Discos, pastilhas, embreagem Juntas de vedação Papelão Têxteis FUNDACENTRO, DMe/CST BRASIL: POPULAÇÃO EXPOSTA 20.000 na indústria típica 225.000 em oficinas mecânicas lidando com sistemas de freios ??? na construção civil (4.500.000 empregados no setor) FUNDACENTRO Dme/CST SITUAÇÃO ATUAL DA UTILIZAÇÃO DO ASBESTO NO BRASIL Uso de crisotila permitido por lei Limites de tolerância de 2 f/cm3 Anfibólios proibidos Discussões em nível federal Banimentos municipais e estadual Exposição por Ramo Industrial: Construção: fibroamianto (telhas, caixas d’água, canalizações), elementos isolantes Têxtil: roupas ou EPI que utilizam amianto (segurança) Plástica: pisos vinílicos, adesivos, tintas e impermeabilizantes Automotiva: sistemas de freio e embreagem Mineração: extração e transporte de amianto Outras: naval, cloro-solda, vidros, papel e celulose, lavanderias industriais. EXPOSIÇÃO AO AMIANTO Doenças Relacionadas ao Amianto ...a exposição às fibras de amianto ocorre em uma grande número de atividades industriais, expondo trabalhadores, familiares e mesmo a população em geral a liberação de fibras. Doenças relacionadas ao amianto Doenças relacionadas ao amianto Latência Lesões pleurais benignas 15-20a Asbestose >10a Câncer de pulmão >30a Mesoteliomas 30-40a Doenças pleurais benignas Espessamento pleural em placas (pleura parietal): em geral assintomáticas e sem comprometimento funcional Espessamento pleural difuso (pleura parietal e visceral): podem causar distúrbio restritivo e dispnéia Pode ou não haver calcificação pleural Derrame pleural benigno: em geral diagnóstico retrospectivo ...muito freqüentes em trabalhadores expostos ao Asbesto, costumam aparecer após exposição de 10-20 anos, muitas vezes são a única manifestação da exposição. Alterações Pleurais Benignas 1. Tipo de lesão: forma de espessamento pleural em placas, pleural difuso, derrame pleural benigno e atelectasias redondas (imagem pseudo-tumoral). 2. Placas Pleurais: são as mais freqüentes patologias relacionadas ao asbesto. 3. Clínica: em geral não se associam a alterações funcionais importantes. 4. Função Pulmonar: restrição ocasional. 5. Diagnóstico: radiológico e História Ocupacional. 6. Calcificação pleural: são conseqüentes a espessamentos pleurais antigos. 7.Latência: entre 10-20 anos. CALCIFICAÇÕES PLEURAIS ASBESTOSE “fibrose intersticial com presença de corpos asbestóticos ou fibras de asbesto no parênquima pulmonar” NIOSH e ACP, 1982 A asbestose é a pneumoconiose associada ao asbesto ou amianto, sendo uma doença eminentemente ocupacional. A doença, de caráter progressivo e irreversível, tem um período de latência superior a 10 anos, podendo se manifestar alguns anos após cessada a exposição. Definição Corpo asbestótico Corpo asbestótico CÂNCER DE PULMÃO Não há tipo histológico prevalente Longos períodos de latência Pode ser causado por todos os tipos de asbesto Maior prevalência nos casos com asbestose Não há limite de segurança estabelecido Efeito sinérgico com tabagismo MESOTELIOMA MALIGNO Tumor pleural de péssimo prognóstico Associação mais forte com anfibólios Pode ocorrer após exposição indireta, inadvertida ou domiciliar Sobrevida: expectativa de vida de 12 meses para 20% dos portadores Latência: acima de 10 a 20 anos de exposição. http://www.garotasgeeks.com/edica o-de-fahrenheit-451-queimada- para-ser-lida/ O coletivo de designers gráficos Super Terrain desenvolveu uma versão de Fahrenheit 451 em que é preciso colocar fogo no livro para ler. Para que as páginas não sejam queimadas, foi utilizado asbesto, um químico resistente ao calor, que suporta até 1000 °C . https://www.youtube.com/watch?v=toDr3JfSDwo Silicose Definição: Doenças pulmonar causada pela aspiração da poeira sílica (minério). Doença Antiga + ou – 1.250anos. Era conhecida como doença das viúvas, aonde os trabalhadores tinham morte precoce 10 a 15 anos de trabalho. Hospedeiro → Trabalhador Silicose inflamação → cicatrização → fibrose acomete todo o pulmão com endurecimento pulmonar. Silicose Silicose Quadro clínico Inexpressivo podendo ser assintomático durante anos com tosse não produtiva ou pequena secreção pela manhã Dores torácicas não localizadas Episódios de bronquite ou queixas gerais (tontura, fraqueza, sudorese). Silicose Quadro clínico Após + ou – 10 anos, a dispnéia de esforço é o sintoma que marca a silicose, evolui lenta e progressivamente para fibrose pulmonar irreversível. Silicose Fatores pré - disponentes 1. Respiração pela boca 2. Doenças broncopulmonares pré-existentes 3. Tabagismo 4. Idade 5. Susceptibilidade individual Atividades de risco Indústria extrativa de minerais; Beneficiamento de areia e ferro; Jateamento de areia e ferro; Indústria de transformação: cerâmica, louças; Abrasivos: marmoraria, corte e polimento de granitoSilicose Metais De onde vem Efeitos Alumínio Produção de artefatos de alumínio; serralheria; soldagem de medicamentos (antiácidos) e tratamento convencional de água. Anemia por deficiência de ferro; intoxicação crônica Arsênio Metalurgia; manufatura de vidros e fundição. Câncer (seios paranasais) Cádmio Soldas; tabaco; baterias e pilhas. Câncer de pulmões e próstata; lesão nos rins Chumbo Fabricação e reciclagem de baterias de autos; indústria de tintas; pintura em cerâmica; soldagem. Saturnismo (cólicas abdominais, tremores, fraqueza muscular, lesão renal e cerebral) Cobalto Preparo de ferramentas de corte e furadoras. Fibrose pulmonar (endurecimento do pulmão) que pode levar à morte
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