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�PAGE � SUMÁRIO 31 INTRODUÇÃO � 42 DESENVOLVIMENTO � 2.1 FORMALIDADES LEGAIS PARA ABERTURA DE CLINICA DE REPOUSO........4 2.1.1 AS EXIGÊNCIAS LEGAIS PARA A ABERTURA DE UMA CLINICA DE REPOUSO....................................................................................................................4 3 IMPACTOS CASADOS PELA PEC 72.....................................................................6 3.1 ANTES E DEPOIS DA PEC...................................................................................7 3.1.1 FORMALIDADES DE CONTRATO DE TRABALHO...........................................8 4 CONCLUSÃO...........................................................................................................9 REFERENCIAS..........................................................................................................10 �� INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo de apresentar e discutir sobre as formalidades legais e suas exigências legais para abertura de um clínica de repouso. Será também demonstrado o impacto causado pela referida PEC, demonstrando os aspectos positivos e negativos destes impactos, assim levantando informações dos atuais direitos trabalhistas dos trabalhadores domésticos e também suas alterações legislativas aprovada. DESENVOLVIMENTO 2.1 FORMALIDADES LEGAIS PARA ABERTURA DE CLINICA DE REPOUSO Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições, considerando: O aumento da População de idosos no Brasil; A associação do processo de envelhecimento a condições sociais e sanitárias que demandam atendimento específico; A necessidade de estabelecerem-se normas para que o atendimento ao idoso em instituições seja realizado dentro de padrões técnicos elevados. Ficam aprovadas as normas e os padrões para o funcionamento de casas de repouso, clínicas geriátricas e outras instituições destinadas ao atendimento de idosos, a serem observados em todo o Território Nacional. O órgão competente da Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde, se articulará com as Secretarias de Saúde, a fim de orientá-las sobre o exato cumprimento e interpretação das normas aprovadas. 2.1.1 AS EXIGÊNCIAS LEGAIS PARA A ABERTURA DE UMA CLINICA DE REPOUSO Consideram-se como instituições específicas para idosos os estabelecimentos, com denominações diversas, correspondentes aos locais físicos equipados para atender pessoas com 60 (sessenta) ou mais anos de idade, sob regime de internato ou não, mediante pagamento ou não, durante um período indeterminado e que dispõem de um quadro de funcionários para atender às necessidades de cuidados com a saúde, alimentação, higiene, repouso e lazer dos usuários e desenvolver outras atividades características da vida institucional. Toda instituição de atenção ao idoso deve ter um estatuto e regulamentos onde estejam explicitados os seus objetivos, a estrutura da sua organização e, também, todo o conjunto de normas básicas que regem a instituição. As Instituições para idosos devem contar com um responsável técnico detentor de título de uma das profissões da área de saúde, que responderá pela instituição junto à autoridade sanitária. As instituições que têm entre as suas finalidades prestar atenção médico-sanitária aos idosos devem contar em seu quadro funcional com um coordenador médico. A designação de especialização e geriatria e gerontologia devem obedecer às normas da Associação Médica Brasileira - ABM. As instituições deverão manter um registro atualizado das pessoas atendidas, constando de nome completo, data de nascimento, sexo, nome e endereço de um familiar ou do responsável, caso o atendimento não se deva à decisão do próprio idoso. Além dos dados acima devem ser anexadas ao registro informações demonstrando a capacidade funcional e o estado de saúde do indivíduo, a fim de adequar os serviços às necessidades da pessoa a ser atendida. Serão anotados neste registro todos os fatos relevantes ocorridos no período de atendimento relacionados à saúde, bem-estar social, direitos previdenciários, alta e/ou óbito. As instituições que se propõem a atender o idoso enfermo devem manter um prontuário de atendimento contendo descrição da evolução dos pacientes, ações propedêuticas e terapêuticas. Relatórios: As instituições deverão produzir e manter arquivado um relatório mensal, que poderá ser exigido a qualquer momento pela autoridade sanitária competente, contendo o nome dos internos, um sumário da situação de cada um no que se refere à saúde e às necessidades sociais, e também informações de caráter administrativo. A área física destinada a atender idosos deve ser planejada levando-se em conta que uma parcela significativa dos usuários apresenta ou pode vir a apresentar dificuldades de locomoção e maior vulnerabilidade a acidentes, o que justifica a criação de um ambiente adequado. Assim sendo, é exigível:- As instituições específicas para idosos deverão funcionar, preferencialmente, em construções horizontais de caráter pavilhonar. Quando dotadas de mais de um plano e não dispuserem de equipamento adequado como rampa ou elevador para a circulação vertical, estas instituições só poderão atender pessoas imobilizadas no leito e com problemas locomotores ou psíquicos, no pavimento térreo.- Os prédios deverão dispor de meios que possibilitem o rápido escoamento, em segurança, dos residentes, em casos de emergência, de acordo com as normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros ou, quando inexistir essa corporação no local, pela Coordenadoria de Defesa Civil do Município. Acessos: Os acessos ao prédio deverão possuir rampa com inclinação máxima de 5% (cinco por cento) largura mínima de 1,50m, dotada de guarda-corpo e corrimão, piso revestido com material não derrapante, que permita o livre rolamento de cadeiras de rodas, inclusive. IMPACTOS CAUSADOS PELA PEC 72 A aplicação imediata da lei teve por objetivo impedir a demissão em massa dos empregados domésticos, posto que a partir de sua vigência, todos, inclusive aqueles que se encontram trabalhando, têm seus novos direitos garantidos. Com a nova legislação e o fortalecimento político, cada vez mais acentuado, do respectivo Sindicato, a tendência é que a Justiça do Trabalho tenha um aumento crescente de ações movidas por empregados domésticos contra seus empregadores, justamente porque muitos destes, ainda hoje, desconhecem ou ignoram os direitos desta categoria. Basta dizer que, segundo informações da Agência Brasil colhidas junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, atualmente há mais de 7 mi de empregados domésticos no País. Todavia, somente um em cada sete possui carteira assinada. O desconhecimento ou a pouca importância dada pelo empregador doméstico à legislação trabalhista é preocupante. Como exemplo clássico podemos citar o hábito praticado por muitos empregadores quanto ao registro de seus empregados pelo valor de um salário mínimo Federal, hoje equivalente a R$ 678,00, mas esquecem-se de que existe no Estado de São Paulo o salário mínimo Estadual, que atualmente é de R$ 755,00. A conscientização da nova legislação é importantíssima para os empregadores. A sua falta certamente acarretará em sérios problemas. De acordo com informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de fevereiro de 2007 – ano em que os dados começaram a ser computados – a fevereiro deste ano, foram contratados em Montes Claros 369 empregados domésticos, sendo que 221 foram demitidos nesse mesmo período. Entre 2012 e 2013, segundo o MTE, apenas 45 domésticas foram registradas e 37 demitidas. Em resumo, as empregadas de todo o País estão com insônia. É como ganhar na loteria e perder o bilhete. Melhor seria se a presidente, ao invés de sancionar a PEC sem alterações, propusesse uma emenda em que as famílias com no máximouma empregada registrada e com todos os direitos trabalhistas, pudessem abater no IR todas as despesas. Assim, as secretárias do lar teriam seus empregos garantidos e formalizados, enquanto as famílias empregadoras poderiam ter um alívio na prestação anual de contas com o Leão. ANTES E DEPOIS DA PEC Antes da edição e aprovação da referida PEC a contratação de um trabalhador era muito simples, bastava o trabalhador ter uma CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) ser matriculado junto a Previdência com o devido N Social NIT, e seus direitos trabalhista eram limitados aos seguintes: *Registro em carteira de trabalho e Previdência Social. *Salário Mínimo Nacional *13 Salário *Aviso Prévio *Auxilio Doença, pago pela previdência social a partir da contatação e comprovação da incapacidade laborativa, mediante pericia medica a cargo do INSS. *Licença Maternidade de 120 dias *Seguro desemprego somente em caso do empregador optar pelo deposito do FGTS. Enfim estes eram os direitos de todos trabalhadores domésticos antes do PEC. Após a aprovação da PEC estes direitos foram sensivelmente estendidos, sendo que alguns ainda dependem de regulamentação, abaixo estarei enumerando os direitos acrescidos e os que ainda carecem de regulamentação. FGTS- Obrigatório – Falta regulamentação Seguro desemprego – Falta de regulamentação Auxilio Creche – Falta Regulamentação Indenização adicional contra demissão involuntária – Falta regulamentação Salário Família a cargo da Previdência Social – Falta regulamentação Seguro contra acidente de trabalho – Falta regulamentação Jornada de trabalho de 44 horas semanais – Vigor Imediato Pagamento de horas extras com pelo menos 50% de acréscimo do valor da hora normal – Vigor Imediato Com isso podemos ver que a PEC praticamente equiparou o trabalhador doméstico ao trabalhador urbano e rural, em seus direitos e deveres. FORMALIDADES DE CONTRATO DE TRABALHO Segue todos os benefícios no qual o trabalhador terá direito: Registro na carteira de trabalho. Proponha a elaboração de um contrato de trabalho. Elabore um contrato entre as duas partes. Combine os horários de trabalho com o empregado. Verifique sempre se o empregado assinou o controle de horário. Pague as horas extras quando o empregado ultrapassar o período definido no contrato. Recolha o FGTS e o INSS do funcionário. De recibo de todos os pagamentos feitos ao empregado. Garanta que o ambiente seja seguro para o trabalhador. CONCLUSÃO Em vista disso, pode-se concluir que, não se pode questionar a necessidade de ampliar os direitos dos trabalhadores domésticos. No entanto, os empregadores não são empresas, e, sim, famílias, é justo esperar que haja um equilíbrio entre reivindicações trabalhistas e capacidade de remuneração. Do contrário, arrisca-se a impor enormes custos à classe média e, portanto, a inviabilizar a contratação desses funcionários. E o Brasil ainda não é um país que pode se dar ao luxo de fechar um mercado de trabalho tão importante quanto o doméstico, o único acessível a uma parcela significativa dos brasileiros. REFERÊNCIAS Pec Garante Novos Direitos para Trabalhadores Domésticos. _______ Diponível em: http://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2013/04/pec-garante-novos-direitos-para-trabalhadores-domesticos.html Acesso em 30 de Maio 2015 Pec das Domesticas é Aprovada_______Disponível em: http://portal.mte.gov.br/imprensa/pec-das-domesticas-e-aprovada.htm Acesso em 30 de Maio 2015 Direitos das Domesticas______ Disponível em: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/07/veja-perguntas-e-respostas-sobre-direitos-das-domesticas.html Acesso em 30 de Maio 2015 Sistema de Ensino Presencial Conectado CIÊNCIAS CONTÁBEIS RITA DE CASSIA GARCIA DE OLIVEIRA PEC DAS DOMÉSTICAS Rolim de moura/RO 2015 RITA DE CASSIA GARCIA DE OLIVEIRA PEC DAS DOMÉSTICAS Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade Empresarial e Trabalhista, Matemática Financeira, Noções de Direito e Metodologia Científica. Orientador: Prof. Alcides Jose da C. Filho, Carla Patricia R. Ramos, Adriane Apª Loper e Reinaldo Benedito Nishikawa. Rolim de Moura/RO 2015
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