Buscar

Teste de Chama e Bico de Bunsen

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
103158 – QUIMICA GERAL EXPERIMENTAL – COMPUTAÇÃO
RELATORIO EXPERIMENTAL – Turma: D 
Experimento: Bico de Bunsen e Teste de Chama
Discente: Gustavo Chagas Andrade
Introdução 
 Inventado pelo químico alemão Robert W. Bunsen, o Bico de Bunsen é um queimador de gás de pequeno porte com chama ajustável, utilizado em laboratório como fonte de calor. Neste relatório apresentaremos seu uso para identificar elementos alcalinos, para isso utilizamos sais de elementos diversos e observamos que ao leva-los a chama do Bico de Bunsen ocorre a emissão de luz. Ao coletar as amostras de sais e expolas a uma fonte de energia térmica temos inicialmente a evaporação do solvente, deixando apenas o resíduo sólido, em sequência a evaporação deste solido com a dissociação em seus átomos que inicialmente estão em seu estado fundamental. 
 Para que ocorra a emissão da luz, os elétrons dos íons são promovidos a níveis excitados de energia, quando esses elétrons voltam para os níveis de menor energia e eles liberam radiações eletromagnéticas características de cada íon [1]. Caso o comprimento de onda ( λ ) esteja entre 400 nm e 760 nm, é possível observar a emissão de luz [1], com isso a partir do λ é possível identificar o elemento químico. A radiação liberada pela luz é composta por fótons que transportam essa energia contida nas radiações, um físico chamado Mark Planck após estudo descobriu que a matéria emite ou absorve energia, e com essa analogia é possível calcular a energia de um fóton através da equação de Planck adaptada para calcular a energia através do comprimento de onda [1]:
E=hf onde f = v/ λ, logo : 
E (energia), v=c (velecidade da luz), 
f (frequência), h (constante de Planck: 6,63 x 10 – 34J.s ou 4,14 x 10 – 15 eV.s.).
Para realizar o experimento utilizamos os seguintes materiais: Bico de Bunsen, Béquer, fio metálico, oito sais (LiCl, NaCl, KCl, CaCl₂, SrCl₂, BaCl₂, CuSO₄.5H₂O, CaCO₃) e solução de HCl 1 mol L ⁻¹.
Adicionasse o ácido clorídrico no Béquer e é feito a limpeza do fio metálico por imersão na solução.
Mergulha-se o fio metálico no ácido clorídrico afim de retirar resíduos analíticos anteriores e com o fio pega uma pequena porção das amostras disponíveis para análise, em seguida coloca a amostra na chamar do Bico de Bunsen e observar a cor emitida pela queima da amostra, para cada ensaio é necessário repetir a limpeza do fio metálico e a luz emitida pela chama.
Resultados e Discussão
Os ensaios realizados com cada amostra e a observação da luz emitida então relatados na Tabela 1, a seguir:
Tabela 1. Comprimento de onda emitido pelos sais de cada amostra 
	Sal
	Cor observada
	λ (nm)
	Elemento metálico
	LiCl
	Vermelho
	620-760
	Li
	NaCl
	Amarelo
	570-590
	Na
	KCl
	Violeta
	400-450
	K
	CaCl₂
	Vermelho
	620-760
	Ca
	SrCl₂
	Vermelho
	620-760
	Sr
	BaCl₂
	Verde
	500-570
	Ba
	CuSO₄.5H₂O
	Azul
	450-500
	Cu
	CaCO₃
	Vermelho
	620-760
	Ca
Através dos resultados qualitativos apresentados, podemos notar que a presença dos íons metálicos, que este é responsável pelo espectro de emissão característico do elemento metálico presente [1]. Esse experimento também comprova a as propriedades de cada elemento metálico quando excitado resulta emissão de luz em diferentes comprimentos de ondas. 
Observando também que a energia emitida é inversamente proporcional ao comprimento de onda.
Considerações finais
Após a realização dessa pratica concluímos êxito em sua elaboração, sendo possível observar experimentalmente o resultado das teorias apresentadas em sala de aula. 
Referencias
[1] CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J. da; DONATE, P. M. Fundamentos de química experimental. São Paulo: EdUSP, 2003.

Mais conteúdos dessa disciplina