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Teste de ELISA
SCHEILA MARIA
Trata-se de um ensaio imunoenzimático para detectar a presença de diversos anticorpos. Existem em dois métodos: direto ou indireto.
Método ELISA direto
No método direto, ocorre a ligação de um anticorpo monoclonal específico nas paredes de um tubo de microtitulação reservado para o teste. Feito isso, uma suspensão de algum fluido, que pode ser por exemplo o sóror, é adicionada ao recipiente de microtitulação. O objetivo é testar a presença de um antígeno complementar. 
Neste ponto do teste podem ocorrer duas situações: na primeira a amostra contém o antígeno complementar e na segunda não há complementaridade. 
Na primeira situação, na qual o antígeno complementar está presente ocorre ligação anticorpo-antígeno com os anticorpos previamente implantados na parede da placa para microtitulação.
No próximo passo ocorre a lavagem das placas com remoção do fluido de teste juntamente com os antígenos que não foram ligados. Os antígenos ligados estão fortemente conectados aos seus anticorpos de forma que não são removidos na placa durante a lavagem. Nas situações que citamos na qual em uma ocorre ligação por complementaridade e outra não, ocorreria remoção por completo dos antígenos na placa onde não houve ligação. Já na placa onde houve ligação ocorre remoção apenas de poucos antígenos remanescentes que não se ligaram aos seus anticorpos. 
No próximo passo, após a lavagem, outra fração de anticorpos é adicionada às amostras. São, agora anticorpos modificados pois carregam uma enzima, a enzima repórter. Tal modificação faz com que o anticorpo produza uma mudança de cor ao reagir com o seu antígeno, aqueles que já estão nas placas ligados aos anticorpos das paredes. 
Nesta próxima etapa ocorre uma nova lavagem das placas removendo agora qualquer anticorpo não ligado. Então os anticorpos removidos em maior quantidade serão aqueles das placas onde não houve ligação com o antígeno pois estes não se ligaram aos anticorpos das paredes portanto foram removidos na primeira lavagem. 
Ao chegar a esse ponto então, temos: uma amostra na qual há anticorpos ligados às paredes, com antígenos ligados a eles e outros anticorpos, os modificados, ligados também a esses antígenos. Já na outra amostra há apenas os primeiros anticorpos, aqueles ligados as paredes.
Finalmente ocorre adição de um substrato e a mudança na coloração indica resultado positivo, ou seja, a presença de anticorpo ligado a enzima com anígenos ligado a este. Logicamente, a ausência de cor indica negativo, não há antígeno no fluido de teste. 
Método ELISA indireto
Nesse método o objetivo é determinar se um anticorpo específico como o anti-HIV se encontra em determinada amostra. Inicialmente insere-se o antígeno nas paredes da placa para microtitulação.
Em seguida adiciona-se a amostra de soro que pode conter anticorpos contra o antígeno. Há agora duas situações: na primeira os anticorpos estão presentes e se ligam aos antígenos injetados nas paredes da placa. Na segunda os anticorpos existentes não são específicos, portanto não se ligam ao angígeno. 
Ocorrido isso ocorre a lavagem dos tubos com remoção de todos os anticorpos que não atacaram antígenos. Logicamente na segunda situação ocorrerá total remoção dos anticorpos. 
Agora ocorre adição de um conjugado anticorpo-enzima nas amostras. São os anticorpos “repórter” que se ligam a imunoglobulinas (normalmente IgG) que foram utilizadas anteriormente. Se na amostra tiver anticorpos humanos, os anti-igG (anti-humanos) são conjugados com enzimas formando o anticorpo “repórter”. 
Se na amostra tiver anticorpos ligado a antígenos (como na situação 1) ocorrerá ligação do conjugado enzima-anticorpo formando um complexo. Ocorre então nova lavagem com remoção dos “repórter” não ligados. 
Por fim o substrato da enzima é adicionado causando mudança na coloração da amostra que contem o complexo: antígeno, anticorpo e anticorpo-enzima indicando que há anticorpos para tal antígeno na amostra estudada.

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